sábado, 11 de outubro de 2014

Geração de emprego é 25 vezes maior com PT do que com PSDB Secretário da CUT alerta contra retrocesso e lembra período “difícil” para trabalhadores durante gestão tucana

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João Felício conta que tudo mudou com a posse de Lula: “parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”.

política econômica mantida pelos governos do Partido dos Trabalhadores na Presidência da República interferiu diretamente na geração de empregos no País. Entre 2003 e 2014, durante as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil criou 20 milhões novos postos de trabalho formais, segundo dados da Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego.
O número é 25 vezes maior na comparação ao do governo do ex-presidente e padrinho político de Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em oito anos de comando tucano, o Brasil gerou apenas 800 mil empregos formais. “Vivenciei pessoalmente aquele período, que foi muito ruim. Foi uma das fases mais difíceis da história de luta dos trabalhadores”, conta o secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício.
Ele lembra que não havia diálogo entre a classe trabalhadora e o governo. “Os tucanos têm muita dificuldade em entender a importância da negociação coletiva”, diz Felício, que foi presidente da central sindical durante a gestão de FHC.
Crise mundial – Mesmo com a grave crise econômica internacional, que fechou mais de 60 milhões de vagas em todo o mundo, o Brasil continuou no caminho de geração de mais empregos. Em apenas quatro anos, o governo Dilma criou 5,5 milhões de novas vagas. Neste período, a criação de empregos no País foi sete vezes maior que no governo de FHC.
Como consequência da falta de políticas voltadas para ampliação de vagas de empregos e valorização do trabalhador, o Brasil saltou para o segundo lugarentre os países com mais desempregados em 2002. Naquela época, a taxa de desemprego ficava em torno de 12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2014, o índice caiu para 5%.
Felício explica que as mudanças para os trabalhadores já começaram a surgir com a posse do ex-presidente Lula. “Parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”, destaca. “Não quero retornar a aquele passado extremamente difícil. Não queremos retrocesso”, garante o secretário da CUT.
Valorização – De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo teve alta de 262% nos últimos 12 anos. O crescimento real, descontada a inflação, foi de mais de 72%.
Entre 2002 e 2014, o rendimento do trabalhador brasileiro passou de R$ 200 para R$ 724. Atualmente, 60% dos trabalhadores no Brasil têm carteira assinada, com garantia de direitos trabalhistas como seguro-desemprego, 13º salário e férias.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias

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