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VALE: REESTATIZAR A
VALE?
A privatização da Vale
do Rio Doce foi um crime...
Essa trágica história criminosa
começa na década de 1990...
A empresa foi vendida
por R$ 3,3 Bi. Só de reservas acumuladas existiam mais de R$ 100 Bi. As
privatizações do FHC tinham o objetivo de diminuir déficit e a dívida pública.
O dinheiro da venda da Vale equivaleu ao pagamento de 4 dias de juros da
dívida.” Lindberg Farias...no twiter...
Cadê o FHC?
Será que está no
apartamento de 11 milhões de euros na avenida Foch em Paris...?
“O maior desastre
ambiental na área de mineração do mundo aconteceu no município de Mariana,
Minas Gerais, em 5 de novembro de 2015.” (El País).
“A barragem que se
rompeu provocou uma enxurrada de lama tóxica, que dizimou o distrito de Bento
Rodrigues e deixou 19 mortos, além de devastar a bacia hidrográfica do Rio
Doce, matar a vida aquática e acabar com o turismo e subsistência de milhares
de pessoas.” (El País).
“A Vale conseguiu a
façanha de destruir um rio, que nem a mineração na região, onde está localizada
Ouro Preto, foi capaz ao longo de 300 anos de exploração do ouro.” (El País).
O rompimento da
barragem do Fundão em 2015 em Mariana foi um crime até hoje impune...
Inclusive o prefeito
atual da cidade afirmou: Prefeito de Mariana Duarte Júnior (PPS): “Nós somos
enrolados pela Vale”...
O prefeito ainda critica
morosidade da mineradora em pagar compensações acordadas para a população...
Foram 20 vidas jogadas
literalmente na lama pela Vale e ninguém até hoje foi responsabilizado...
Em qualquer outro país
sério do mundo esse presidente da empresa já estaria na cadeia...
Agora, chegou a vez de
Brumadinho...
Mais vidas jogadas na
lama... até aqui são mais de 40 mortes... com dezenas de desaparecidos...
“Todas as barragens da
Vale estão em risco e podem se romper a qualquer momento. A empresa não quer
gastar o dinheiro necessário para recuperar o meio ambiente”. A afirmação é de
um dos mais solicitados engenheiros ambientais do Brasil e que já prestou, por
um longo período, consultoria à Vale. Por questões óbvias, ele não quer se
identificar. Não é preciso, porém, ser perito para acreditar na veracidade
desse testemunho. A repetição da tragédia demonstra que a empresa é, no mínimo,
negligente.
Para encerrar...
Não seria a hora de
pensar em reestatização?
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