Vamos
falar um pouco mais sobre as declarações do atual governo sobre a instalação de
bases militares dos EUA no Brasil.
Os
EUA não são modelo para nada.
Historicamente
fizeram da violência seu modo de ser.
Foi
assim com a matança quase total dos indígenas quando da expansão para o Oeste.
Enriqueceu
com a Segunda Guerra Mundial.
Saiu
como a maior potencia mundial após o conflito.
A
partir disso montou uma estrutura de bases militares por todo o planeta.
Impôs
ao mundo sua “democracia” a ferro e fogo durante a Guerra Fria.
O
mundo e a América Latina sofreram guerras localizadas, genocídios, assassinatos,
derrubadas de governos progressistas ou que não interessavam ás elites ricas do
Tio Sam na base de muito sangue.
A
América Latina foi ocupada como Quintal, uma verdadeira neocolonização.
A
partir dos anos 1990 e, fundamentalmente a partir dos anos 2000 as coisas
mudaram e, principalmente a América do Sul conseguiu sair do “guarda chuva” de “proteção”
dos EUA.
Toda
a região e seu povo ganharam com esse afastamento estratégico.
Agora
o Brasil vem com essa absurda e inoportuna aproximação com um país em
decadência.
Se
não fosse seu poder bélico, os EUA seriam hoje um país que antes denominávamos de
terceiro mundo. Tem praticamente todas as características.
“A possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial
para instalação no país de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária
e inoportuna na opinião de três generais e três oficiais superiores, segundo a
revista Veja.”
“Admitida
em entrevista ao SBT pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo chanceler Ernesto
Araújo como uma questão a ser estudada no futuro, a ideia não se afina com a
política nacional de Defesa.”
“Na
prática, a iniciativa pode ser um fator complicador nas delicadas discussões
bilaterais para uso do Centro de Lançamento de Alcântara, da Força Aérea, no
Maranhão.”
“Hoje
não há bases militares dos Estados Unidos ativas na América do Sul. A última
foi desativada em 2009 no porto equatoriano de Manta, depois da negativa do
então presidente Rafael Correa de renovar o seu uso.”
“No
Brasil, a base em Natal que serviu aos americanos na Segunda Guerra Mundial
deixou de ser usada pelos americanos em 1945. Durante os anos finais da Segunda
Guerra Mundial, a aviação dos Aliados, liderada pelos Estados Unidos em larga
proporção, negociou a construção em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, de uma
gigantesca base aérea. Duas pistas, 700 prédios, 4.600 combatentes e tráfego
diário de 400 a 600 aeronaves para lançar ataques contra objetivos no norte da
África e sul da Europa.”
FONTE:
portal Vermelho
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