Por José
Gilbert Arruda Martins
Ministro
da Infraestrutura (Tarcísio Gomes de Freitas) confirma privatização ampla,
geral e irrestrita.
Desmonte
do Brasil vai começar por aeroportos e pré-sal!
Tudo
que puder será privatizado, diz ministro da Infraestrutura.
O
Estado deve ser mínimo ou máximo?
O
Estado, para muitos especialistas, deveria ser do tamanho das necessidades da
maioria do povo.
O
que o governo Bolsonaro, através do Paulo Guedes pretende é implantar é
aprofundar o que FHC fez na década de 1990, uma política de entregue do
patrimônio brasileiro a preço de banana.
É
uma política falida, não deu certo em nenhum lugar onde foi implantada, pelo
menos para a Classe Trabalhadora...
De
acordo com estudo dos professores Frederico Lustosa da Costa, da Universidade
Federal Fluminense, e Vítor Yoshihara Miano, do Instituto Federal Fluminense,
entre 1995 e 2003, apesar da receita extra de US$ 93,4 bilhões obtidos com as
privatizações, a dívida líquida do setor público cresceu de 27,98% para 52,36%
do PIB.
Em
valores brutos, a dívida pública passou de US$ 70 bilhões para US$ 400 bilhões.
Principalmente devido à elevada taxa real de juros, todo o valor amealhado com
a entrega de estatais de setores chaves - como telecomunicações, energia e
siderurgia – serviu apenas para cobrir parte dos serviços da dívida pública.
O
economista Guilherme Delgado destaca que a proposta privatizante de Bolsonaro
revisita um passado de insucesso. “Esse filme é um filme velho e já visto. No
Plano Real, os argumentos eram os mesmos. Nas privatizações daquela época,
estava escrito lá no papel a mesma coisa. E se fez um programa de privatização
muito grande na área de infraestrutura principalmente, mas a dívida pública na
verdade explodiu nesse período”, afirma.
Essa
história de Estado Mínimo é para enrolar o trabalhador.
Na
verdade, a grande burguesia nacional e internacional sempre mamou nas tetas do
Estado e faz você acreditar que o setor privado não tem nada a ver com o Estado
com o público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário