domingo, 6 de janeiro de 2019

Bolsonaro Quer Aprofundar o Entreguismo Vira Lata de FHC




Por José Gilbert Arruda Martins
Ministro da Infraestrutura (Tarcísio Gomes de Freitas) confirma privatização ampla, geral e irrestrita.
Desmonte do Brasil vai começar por aeroportos e pré-sal!
Tudo que puder será privatizado, diz ministro da Infraestrutura.
O Estado deve ser mínimo ou máximo?
O Estado, para muitos especialistas, deveria ser do tamanho das necessidades da maioria do povo.
O que o governo Bolsonaro, através do Paulo Guedes pretende é implantar é aprofundar o que FHC fez na década de 1990, uma política de entregue do patrimônio brasileiro a preço de banana.
É uma política falida, não deu certo em nenhum lugar onde foi implantada, pelo menos para a Classe Trabalhadora...
De acordo com estudo dos professores Frederico Lustosa da Costa, da Universidade Federal Fluminense, e Vítor Yoshihara Miano, do Instituto Federal Fluminense, entre 1995 e 2003, apesar da receita extra de US$ 93,4 bilhões obtidos com as privatizações, a dívida líquida do setor público cresceu de 27,98% para 52,36% do PIB.
Em valores brutos, a dívida pública passou de US$ 70 bilhões para US$ 400 bilhões. Principalmente devido à elevada taxa real de juros, todo o valor amealhado com a entrega de estatais de setores chaves - como telecomunicações, energia e siderurgia – serviu apenas para cobrir parte dos serviços da dívida pública.
O economista Guilherme Delgado destaca que a proposta privatizante de Bolsonaro revisita um passado de insucesso. “Esse filme é um filme velho e já visto. No Plano Real, os argumentos eram os mesmos. Nas privatizações daquela época, estava escrito lá no papel a mesma coisa. E se fez um programa de privatização muito grande na área de infraestrutura principalmente, mas a dívida pública na verdade explodiu nesse período”, afirma.
Essa história de Estado Mínimo é para enrolar o trabalhador.

Na verdade, a grande burguesia nacional e internacional sempre mamou nas tetas do Estado e faz você acreditar que o setor privado não tem nada a ver com o Estado com o público.

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