quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

BOLSONARO, O DECRETO DA INSANIDADE




O decreto que facilita a posse de armas pela população.

"(...) O decreto é de duvidosa constitucionalidade e empurra o Brasil mais um degrau abaixo do processo civilizatório".

Quando chamo aqui o cara de psicopata é por esse tipo de coisa...

Sabe que vai morrer com a liberação de armas no Brasil?

Em 2016, 2.339 mulheres foram mortas por arma de fogo no Brasil, o que significa, em média, metade dos homicídios de pessoas do sexo feminino naquele ano. (sistema Datasus, do Ministério da Saúde).

De todas as mulheres mortas por arma de fogo, 560 foram assassinadas dentro de casa.

A posse de armas no Brasil é mais um fator de risco para as mulheres.

A arma é elemento de risco, não de segurança.

Os números mostram o seguinte ranking, considerando a porcentagem de mortes femininas envolvendo armas entre o total de homicídios de mulheres por estado: Rio Grande do Norte (75.8%), Alagoas (71%), Sergipe (64,4%), Ceará (64,1%), Rio Grande do Sul (61,7%), Pará (60,1%), Paraíba (59,8%); Bahia (59,4%), Goiás (54,9%). Espírito Santo (53,5%) e Maranhão (52,5%).

"Isto mergulhará o país num caos, numa espécie de faroeste onde aqueles que têm dinheiro poderão adquirir grandes quantidades de armas e munição, e as pessoas de menor poder aquisitivo serão vítimas não só de grupos armados, mas também de grupos econômicos".

“Era melhor ter armado a população com carteira de trabalho e livros”, frase de Lula da Silva ontem após a divulgação do decreto que libera as armas no país.

Em São Luís do Maranhão, ano passado, dois amigos beberam durante algumas horas juntos, após uma pequena e banal discussão um atirou e matou o outro...
Reação...

Deputados federais do campo progressista fizeram, na tarde de hoje (15), duras críticas ao decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que facilita a posse de armas pela população.
O jornal O Globo anotou: "Difícil desmentir a relação entre mais armas e mais mortes".

Na opinião de Valente (Psol-RJ), a intenção, com a flexibilização, é " substituir o papel do Estado na segurança pública"

“Armas na mão dos chamados cidadãos de bem são roubadas e acabam na mão do criminoso."

"Bolsonaro vai transformar o País em um sangrento faroeste".

"O Estatuto do Desarmamento, ao entrar em vigor em 2004, estancou o ritmo de crescimento de homicídios — de 8,1% ao ano entre 1980 e 2003, para 2,2% de 2004 a 2014.”

"Qualquer pessoa que tenha noção básica sobre segurança pública, em qualquer lugar do mundo, sabe que isso não tem por objetivo atender ao justo sentimento da sociedade por paz, tranquilidade e segurança, mas atender o lobby da indústria de armas", declarou Paulo Pimenta (PT-RS).”

FONTES:

Conversa Afiada – texto de Cleide Carvalho.

Rede Brasil Atual – texto de Eduardo Maretti.




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