Outro
ladrão no Planalto?
Sumiço
de assessor aumenta cheiro de queimado na “famiglia” Bolsonaro
O
Conversa Afiada publica com restrições apenas estilísticas artigo sereno
(sempre!) de seu colUnista exclusivo, Joaquim Xavier:
Fabrício
Queiroz é amigo pessoal de Jair Bolsonaro há 34 anos. Quase um irmão. Tanto é
assim que sempre ocupou postos destacados na decolagem da turma do capitão.
Queiroz
foi pilhado em operações incompatíveis com seus vencimentos. Sempre vinculadas
a rendimentos ligados a pagamentos destinados a servidores dos diversos
gabinetes parlamentares da “famiglia”. A documentação é farta, e inclui até um
cheque para a futura “primeira-dama”.
Nesta
quarta-feira (19/12), após duas semanas do estouro do escândalo, estava
programado o depoimento do personagem. O sujeito não apareceu. Segundo a
defesa, teve “uma crise inesperada de saúde”. Qualquer semelhança com as
sucessivas ausências na Justiça do coronel “laranja” Lima, operador de Michel
Temer, sempre alegando doenças, não parece ser coincidência, concorda?
As
justificativas da “famiglia” Bolsonaro diante do escândalo nem merecem ser
comentadas. Por um motivo simples: não existem. O capitão da turma diz que não
tem nada a ver com isso. Os três filhos patetas, idem. Preferem mudar de assunto.
Ocorre
que o tema faz parte do tripé sobre o qual Jair Bolsonaro se apoiou para
fraudar as eleições. Combate à corrupção, retrocesso nos costumes e segurança
pública. Não se conhece um tripé que se apoie em duas pernas. Ainda mais quando
as outras duas também não param em pé.
Todos
os indícios apontam para uma situação incontestável: a famiglia prestes a
ocupar o Planalto não passa de um grupo de (...), de (...) do dinheiro público.
Só não (...) mais é porque não havia mais o que (...) na condição de parlamentares
medíocres que sempre foram. No Planalto, porém, o (...) é bem maior. É fácil
imaginar os planos da (...).
Chega
a ser impressionante a subserviência da mídia gorda diante de tudo isso. Trata
a posse da “famiglia” como algo normal. Esconde que o eleito é produto de um
pleito comprovadamente fraudado, fato, aliás, documentado por veículos dessa
própria mídia. Deixa em segundo plano a estratégia de liquidação em regra da
economia brasileira, direitos do povo e soberania nacional, orquestrada por um astrólogo
e pelo especulador Paulo Guedes, ele mesmo acusado de se apossar de dinheiro
público em suas transações privadas.
Serão
tempos difíceis. Mas o jogo não está jogado. O povo tem chances de vitória, se
a oposição algum dia decidir entrar em campo.
Joaquim
Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário