Qual
Nossa Tarefa para 2019?
Por
José Gilbert Arruda Martins
Em
uma série de aulas sobre Nova República chegamos a afirmar que um país só terá
de fato democracia se a sua gente, o seu povo, fundamentalmente os mais
vulneráveis, tiverem acesso à saúde pública de qualidade, à educação pública de
qualidade em todos os níveis: fundamental, médio e superior, bons empregos, a
salários dignos, acesso a instrumentos de cultura e de diversão e, também, poder
escolher seus governantes por meio de eleição livre, justa e democrática.
Nesse
sentido, podemos considerar que o Brasil está muito distante de um regime
democrático. Claro que se separarmos a democracia em fatias ou parte –
democracia eleitoral, social, política... -, poderíamos, sem sombras de dúvida
asseverar que no quesito das eleições, mesmo que partidos e candidatos não
tenham chances iguais de disputa, somos uma democracia mas, paramos por aí.
Por
que nos outros quesitos ou partes, a democracia andou muito devagar. Quase parando
mesmo.
Ao
longo dos seus mais de 100 anos de República, com raríssimos momentos, nosso
país e seu povo experimentou concretamente a democracia social, econômica e de
oportunidades.
Podemos,
também sem medo de errar, dizer que com Getúlio Vargas nos idos anos 1930 o
país passou por um início da montagem de estruturas legais que podemos chamar
de democráticas, por exemplo a criação da Consolidação das leis Trabalhistas
(CLT), a criação do Ministério do Trabalho entre outros.
Mas
apesar desses avanços a Classe Trabalhadora e o povão somente a partir de 2003
com os governos Lula e Dilma do Partido dos Trabalhadores conseguiu de fato ser
incluído na vida social e econômica da nação. Pobres, índios, negros... o país
experimentou um momento de inclusão social nunca antes visto.
Com
o golpe de 2016 – um rompimento patrocinado pelo grande capital daqui e de
fora. Chega ao fim um período que, com erros e acertos, conseguiu unir a
sociedade em torno de objetivos mais solidários e de construção de um país para
a maioria de sua gente.
Agora,
com a chegada ao poder da extrema direita brasileira, além da destruição da CLT
e de quase todos os programas de ascensão social, corremos o risco de vermos
privatizações de toda ordem, bancos públicos, Petrobrás, previdência social e,
num futuro bem próximo, escolas e universidades públicas.
Outro
ponto importante, a prisão do maior e mais importante presidente do país preso
desde abril de 2018, Lula da Silva, não mancha a imagem do país apenas
internamente, a nível internacional, a prisão de Lula deixa a todo o mundo
pasmo. No exterior, as pessoas se perguntam: “O que está acontecendo com o
Brasil?”
Lula
levou o nome e a importância do Brasil a todo o planeta. Países e líderes do
mundo todo reverenciam nosso país por que nossa imagem está associada à imagem
de Lula da Silva.
O
Mercosul, os Brics, o G20... faltou apenas o assento no Conselho de Segurança
das Nações Unidas que estávamos quase chegando lá.
Lula
conseguiu virar nosso rosto e, consequentemente nosso comércio internacional
para outras regiões e países do mundo. África, Ásia, Países Árabes, China,
Índia, Rússia além dos EUA.
Por
isso precisamos de Lula.
O
“Lula Livre” não é apenas um slogan, é a esperança do povo em dias melhores.
“Lula
Livre” é pacificar o país.
“Lula
Livre” é ter de volta o respeito internacional.
Em
fim, ter Lula livre é termos a certeza de oposição firme, inteligente e
arrebanhadora de gente pra luta pela reconquista do Estado de Direito no país.
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