acervo Click Humano - Prof. Gilbert, Profa. Márcia, Diretora Amélia e o colaborador Raimundo
acervo Click Humano - Prof. Gilbert, Profa. Márcia, Diretora Amélia e o colaborador Raimundo
Estivemos na segunda-feira
dia 28/07, na Escola Meninos e Meninas do Parque (EMMP) para uma reunião com a
direção da instituição no sentido de retomarmos a parceria EMMP e o Projeto
Click Humano.
Aproveitamos a reunião para
marcarmos a 1ª. visita de nossos alunos à escola que será dia 29/08/14, numa
sexta-feira. Aproveitamos também para discutirmos a participação da EMMP no
projeto da Revista Click Humano, ficou acertado que a Direção da EMMP irá
conversar e, se for tomado a decisão de participação, indicar alunos para serem
treinados para vender a revista e gerar renda aos próprios alunos da
instituição. Vamos aguardar.
Por José Gilbert Arruda
Martins (Professor)
Público prioritário da
instituição são crianças e jovens em situação de rua
BRASÍLIA
(27/7/14) – Fundada em 1992, a Escola
Meninos e Meninas do Parque (EMMP) atende hoje 97 alunos, a maioria composta
por crianças e jovens em situação de rua ou que moram em abrigos do Distrito
Federal.
"Nós buscamos fazer mais
que a escolarização deles. Muitos estão fora de uma sala de aula há anos, e,
quando chegam aqui, não tem como trabalhar apenas o conteúdo programático com
eles. A gente precisa acolher essas pessoas para que elas se sintam à vontade e
fiquem", explicou a coordenadora pedagógica, Ivete Aguiar, à Agência
Brasília.
De acordo com a professora, a
escola atende os estudantes no período da tarde. Pela manhã, aqueles que moram
na rua são encaminhados aos Centros de Referência Especializados para População
em Situação de Rua (Centro Pop) ou ao programa Cidade Acolhedora, da Secretaria
de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), para que façam o
asseio pessoal e se alimentem. Às 12h, eles chegam à EMMP, almoçam e, na
sequência, seguem para as salas de aula.
"Nosso principal
objetivo é formar o cidadão. A qualquer época do ano, a pessoa pode vir se
matricular. A gente procura facilitar na questão de documentação para que não
percamos o estudante e ele não perca a oportunidade de ser reinserido na
sociedade", destacou a coordenadora.
Ela lembra que a instituição
pública acolhe hoje praticamente meninos e meninas fora da série adequada para
suas idades. Assim, existem dois projetos: Educação de Jovens e Adultos e
Correção de Idade e Série.
Apesar das parcerias com os
órgãos da Sedest, a instituição educacional é composta por funcionários da
Secretaria de Educação e é uma das principais escolas na capital do país
voltadas exclusivamente para atender esse público.
Após mais de 20 anos de
existência, a EMMP comemora alguns resultados positivos. Um de seus ex-alunos
foi aprovado no vestibular da Universidade de Brasília, e outros ingressaram em
instituições particulares. Alguns foram inseridos diretamente no mercado de
trabalho, e grande parte saiu das ruas. "Eles normalmente não voltam para
suas famílias, mas constituem uma nova família", finalizou a coordenadora
pedagógica.
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