quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ariano Suassuna


Ariano Suassuna
Por que caras desse tipo não são imortais?
Quando o Brasil perde um cara como Ariano, ficamos meio órfãos, mais pobres, mais tristes...mais perdidos.
O Brasil perdeu, a cultura brasileira perdeu...
Ariano, um brasileiro nordestino, que amava viver e falar do seu país do seu Povo...
Quem é mais brasileiro que Ariano Suassuna? Não sei...
Dom Hélder Câmara...que o Brasil perdeu, também era um brasileiro.
Ariano...
As palavras somem...as palavras não saem...cara que solidão...
“Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita com os elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras.
Dos seus textos narrativos, o mais marcante foi O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, publicado em 1971. Inspirado em um episódio ocorrido no século 19, no interior de Pernambuco, o livro acompanha Quaderna, personagem que é preso na cidade de Taperoá por subversão.
Ele faz a própria defesa diante do corregedor e, para tanto, relata a história de sua família, escrita na prisão. Declara-se descendente de legítimos reis brasileiros, castanhos e “cabras” da Pedra do Reino – sem relação com os “imperadores estrangeiros e falsificados da Casa de Bragança” – e conta o seu envolvimento com as lutas e as desavenças políticas, literárias e filosóficas no seu reino.
Um “romance-memorial-poema-folhetim”, como definiu Carlos Drummond de Andrade, o livro é considerado um monumento literário à cultura caboclo-sertaneja nordestina, marcada pelas tradições do mundo ibérico.”

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)


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