Explicar, analisar...para quem?
Esse é mais um dos tumores que embalam milhares cabeças de parafusos
desse país.
Vamos continuar tentando...
Análises...explicações...comentários...
Triste por que os caras nem se dão o “trabalho” de ler...
O sistema não é notado por muitos...principalmente quem não se preocupa
em ler nada...como entender se apenas leio a veja e assisto a globo?
Vamos continuar tentando...lendo mais, muito mais, assistindo menos
muito menos...e pensando...temos que conviver com caras como o apresentador
Luciano Hulk...faustinho...é dose...
Por José Gilbert Arruda Martins (professor)
Adilson Filho: Luciano Huck, o retrato do consórcio Globo-CBF
Fonte: blog Viomundo
por Adilson Filho, especial para o Viomundo
Eu
gostaria de falar só uma coisa aqui e essa é exclusiva pra quem já chutou, pelo
menos, ‘uma laranja de fim de feira’ num golzinho de rua. Sete a um foi um
placar mentiroso, isso mesmo, fictício, um sete um, pra inglês ver.
O
jogo de ontem, se fosse levado ao “pé da chuteira” pelos alemães – que foram
sim piedosos conosco – , teria um placar de 10, 11 a 0 (pelo menos).
Dos
35 min do primeiro tempo pra cima, o que aconteceu não foi um jogo de futebol
de Copa do Mundo, mas uma concessão de um time de marmanjos a outro time ‘café
com leite’ que até um 1 golzinho foi dado de lambuja.
HUMILHAÇÃO
ABSOLUTA DO MAIS ALTO NÍVEL jamais vista!
Esse
é um ponto, alguns outros:
1. Eu
tenho análises sobre o trabalho de Felipão, desde 2001, quando assumiu e fez a
pior preparação da história da seleção, inclusive de 2002, quando, numa Copa
fácil pra gente, fez de tudo, mas de tudo, para que perdêssemos.
2. O
vexame incomensurável do futebol brasileiro numa Copa do Mundo não se deu
ontem, não. Para refrescar a nossa memória, isso aconteceu no baile do Zidane
em 2006, naquele trem da alegria fajuto de Ronaldinho Gaúcho & cia,
cheio de gente obesa, arrogante, de brinquinho, bandana, comandadas pelo maior
engodo do futebol nacional: Carlos Alberto Parreira.
3. Em
2006, Dunga, um homem honrado, líder, capitão do tetracampeonato, um atleta
nato, sério e honesto, chegou para dar uma cara ao que havia sobrado do nosso
futebol…
Reuniu
o que pode de uma geração acabada melancolicamente na birita, na lasanha e no
sebo da vaidade , deu um padrão a equipe (goste-se ou não os saudosistas) e
ganhou TUDO o que viu pela frente, espancando as grandes seleções como Portugal
(6 a 2), Inglaterra, Itália duas vezes, Argentina toda hora e de goleada,
Uruguai lá dentro depois de 30 anos.
Ainda
ganhou ainda Copa América de forma inquestionável, Confederações idem, teve a
melhor campanha do Brasil em eliminatórias com duas rodadas de antecedência (!)
e que perdeu, sim (pois perder é do futebol), por um gol, num jogo para a
seleção holandesa onde ainda abrimos o placar. Seleção essa que hoje
tá aí mostrando sua força e que venderia o título mundial pra Espanha caríssimo
e no ‘último minuto’ da prorrogação…
4. Pois Dunga, por
ter cometido o ‘pecado’ de barrar os privilégios daquela emissora do Jardim
Botânico, foi tratado como um pária da nação, um lixo humano, tendo sua cabeça
inclusive enterrada numa lixeira da Comlurb, ironicamente, na capa de um jornal
imundo.
5. Pois
bem, no dia seguinte à sua retirada a CBF vai ao “Bem amigos” (Ricardo
Teixeira, que ainda podia circular livre por aí, na época), de corpo presente,
e devolve a seleção brasileira para Rede Globo de Televisão.
Abreviando
muito, o resultado está aí. Volta Parreira (aquele do vexame de 2006).
Volta Felipão, essa mesma mentalidade atrasada e bronca, mas alinhada ao
consórcio Globo-CBF, onde Luciano Huck tem mais acesso com seu helicóptero aos
jogadores da seleção do que jornalistas esportivos de outras emissoras e isso é
inaceitabilíssimo!
6. Não
custa lembrar que foi o menino dourado da Vênus Platinada — o organizador
efusivo da campanha de Aécio Neves no Rio de Janeiro — que, durante a Copa do
Mundo, incentivou as mulheres brasileiras a “se darem bem” e arranjarem seu
gringo por aí.
Pois
são essas e outras pessoas de mesmo naipe que obtiveram novamente os
privilégios outrora negado quando Dunga era treinador.
7. Hoje,
no meio a disso tudo que tá aí que já nem sei mais o nome, eu honro e louvo
aqui o nome desses dois atletas dignos demonizados pela nação. Barbosa, nosso
goleiro de 50, um sujeito simples que morreu quase literalmente de desgosto e
injustiçado , e Dunga que nos deu um título mundial, que na Copa seguinte, em
98, foi lá e bateu de novo aquele pênalti, e que fez um trabalho digno e bem
avaliado (por quem entende pelo menos) como treinador.
Ao
mesmo tempo, eu mando, sim, para o quinto dos infernos toda essa corja sem
vergonha, arrogante e perversa de cartolas corruptos, jornalistas indecentes e
treinadores medíocres/prepotentes, que destruíram de forma muito competente, ao
longo dos anos o futebol brasileiro, até chegar ao dia mais escroto (não tenho
outra palavra) da história desse esporte que dificilmente será superado por
outra seleção.
Vocês
conseguiram esse feito inédito, mas pela linha torta que vocês escreveram o
nome do nosso futebol na história, no dia de ontem, dois homens tiveram a sua
honra lavada — um ainda está vivo, e volta a ter o seu lugar na galeria dos
grandes, o outro já morreu, mas pode descansar a paz dos justos, que pra vocês,
poderosos senhores da vaidade, nunca importou nada mesmo.
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