terça-feira, 16 de julho de 2019

JUSTI$$A BLOQUEIA PAULO HENRIQUE



Paulo Henrique dos Santos Amorim,
Também conhecido pela sigla PHA, foi um jornalista, blogueiro, empresário e apresentador de televisão brasileiro.
Paulo Henrique Amorim atuou no ramo de jornalismo desde 1961.
PHA inventou o Conversa Afiada...
Inventou?
Sim, a lógica do Conversa Afiada é uma invenção...
Por que o Conversa Afiada do PHA era uma verdadeira invenção?
Ao mesmo tempo que informava... divertia...indignava...provocava...
Transgredia... conscientizava...
Por isso afiada...
Mas, liberdade de imprensa custa caro...
Como ele mesmo disse...
Os poderosos que gozam todos os dias do povo...
Que enche cada dia mais suas contas bancárias...
Explorando o trabalho de milhões de trabalhadores e trabalhadoras...
Não deu sossego ao jornalista...
Muitos dizem que PHA foi mais uma vítima do Low Fare...
Da perseguição política...
PHA e sua afiada forma de mostrar as mazelas do Brasil foram vítimas de dezenas de processos na justiça...
Uma tentativa dos lacaios dos 1% calarem PHA...
A injustiça bloqueia PHA no dia de sua morte
Decisão é favorável ao ministro Gilmar Mendes.
No dia 10/VII/2019, às 19h14, na 12ª Vara Cível de Brasília, a juíza Priscila Faria da Silva decidiu bloquear as contas da empresa PHA Comunicação.
A certidão de bloqueio foi emitida no mesmo dia em que o jornalista Paulo Henrique Amorim morreu.
Às 19h14 do dia 10/VII/2019, familiares e amigos se preparavam para o velório de Paulo Henrique.
A equipe do Conversa Afiada continua a defender a imprensa livre e a liberdade de expressão.


por José Gilbert Arruda Martins

segunda-feira, 15 de julho de 2019

BOLSONARO INCENTIVA O DESMATAMENTO E INVASÃO DE TERRAS INDÍGENAS



Quando uma autoridade fala que terras indígenas não são de uso exclusivo dos indígenas...
Tal autoridade está agindo contra a lei maior do país.
A CF de 1988 em seu artigo 231 defende que as terras indígenas são sim de usufruto exclusivo dos povos indígenas brasileiros...
O discurso de Bolsonaro e sua equipe de governo, fundamentalmente o ministro latifundiário do Meio Ambiente, Ricardo Salles, incentiva a violência no campo...
As notícias dão conta de que...
Desmatamento invade assentamentos, parques e terras indígenas
Os desmatadores apostam na redução dos limites ou até mesmo extinção dessas áreas e na consequente regularização para agricultura e pastagem.
A destruição da cobertura vegetal da Amazônia não tem limites.
A devastação em áreas privadas para instalação de pastos ou da monocultura de soja ou cana se repete também em áreas que, a princípio, deveriam estar sob proteção: assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas estão entre as áreas mais desmatadas na região, segundo o boletim do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) publicado esta semana pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Conforme o boletim, com dados referentes a junho, os estados do Amazonas e do Pará lideram o ranking do desmatamento, com 30% e 26% do total desmatado, respectivamente, seguido por Rondônia (19%), Mato Grosso (17%), Acre (5%), Roraima (1%), Tocantins (1%) e Amapá (1%).
Em sua maioria (56%), a derrubada de floresta nativa foi feita em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse – áreas ainda sem destinação pelo Estado. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (26%), Unidades de Conservação (13%) e Terras Indígenas (5%).
“Quem realiza o desmatamento dentro de áreas protegidas (UC e TI) tem a expectativa de que essas áreas sofram processo de redução dos seus limites ou até mesmo a extinção, e consequentemente a regularização futura dessas áreas para uso agrícola e pecuária.”
O padrão do desmatamento observado nos últimos meses reflete grandes áreas sendo desmatadas, que variam entre 10 e 20 hectares.
Certamente...

“Política indigenista de Bolsonaro remonta ao “período do horror e da barbárie” de 40 anos atrás.”

REFERÊNCIAS:


LULA AVISOU: A MÁSCARA VAI CAIR



Como todos vocês acompanharam...
A Folha e The Intercept divulgaram e o Resistência Contemporânea também...
Deltan Dallagnol, o procurador da republiqueta de bananas enriqueceu com a Lava Jato... (ou tentou)
Ele, a família e os procuradores...
Lula, preso político no Brasil, disse mais de uma vez:
O Moro é mentiroso..
O Deltan Dallagnol é mentiroso...
O delegado da PF é mentiroso...
A máscara dos caras vai cair...
E Caiu...
Falta o quê para que Moro, Dallagnol e os procuradores da Lava Jato seja, afastados e paguem por seus crimes?
Falta todos e todas nós irmos para as ruas.
Só a luta do povo nas ruas poderá reverter esta situação.
Povo nas ruas em massa, com as bandeiras do Lula Livre e contra as reformas...
O povo precisa lembrar que tem força...
Somos muitos, se ficarmos e agirmos juntos somos fortes...
Quem produz a riqueza com trabalho e suor somos nós...
Portanto vamos reagir...
Vamos retirar Lula do cárcere e reverter a situação...
Lula livre é a grande esperança para este país...
Os caras...
Moro, Dallagnol e deputados e deputadas que aprovaram a reforma da previdência, que aprovaram a reforma trabalhista, a terceirização irrestrita, a PEC dos investimentos sociais...
São lacaios que precisam ser derrotados..
Vejam a imoralidade e ilegalidade do Dallanol que tentou enriquecer às custas da Lava Jato.
Repito, Lula falou:
A máscara deles vai cair. Se juntar todos no liquidificador não são mais honestos do que eu.

Em tempo: em entrevista ao Washington Post, o jornalista Glenn Greewald, do Intercept, garantiu que as revelações da "Vaza Jato" irão continuar, mesmo que moristas e bolsonários o joguem na prisão!
Acabou Deltan...
Acabou Moro...

Por José Gilbert Arruda Martins

IMAGEM: Original: José Cruz/Agência Brasil

domingo, 14 de julho de 2019

O “PRÍNCIPE” EDUARDO BOZO NOS EUA



O Itamaraty, apesar de servir, historicamente, a um país que foi por muito tempo, quintal dos EUA, teve seu momento de glória...
Hoje, envergonha o Brasil, seu povo e mundo civilizado...
O Brasil, historicamente, ao contrário, por exemplo, dos EUA, e, com exceção da atuação do Barão do Rio Branco na invasão da Bolívia no início do século XX, sempre defendeu uma política externa de paz...
Política externa que defendia o respeito à soberania dos povos e nações...
Repito, com exceção do caso do hoje estado do Acre...
E, claro...
Com exceção da Guerra Genocida do Paraguai..
Onde o Brasil liderado pelo assassino de guerra Duque de Caxias, juntou-se ao Uruguai e Argentina, numa guerra genocida contra nossos irmãos e irmãs paraguaias...
Vamos retornar ao caso específico da escolha/indicação completamente absurda do “príncipe” Eduardo Bolsonaro...
Pois bem...
Um cara, chamado José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco...
O cara que tomou em 1903 o Acre da Bolívia...
Deve estar atônito com esta escolha do papai Bozo...
Como disse o ministro Marco Aurélio do STF:
“Minha impressão é péssima, só pode ser péssima, porque contrária a indicação (Constitucional)”
Importante lembrar que Lula não nomeou nenhum político como embaixador...
"Nem sequer, digamos, ditaduras que tenham verniz se permitem a esse tipo de nomeação" reagiu o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Amorim destaca outro aspecto, o fato de Eduardo Bolsonaro ter demonstrado um comprometimento político explícito com o atual mandatário norte-americano.
“Também uma coisa que surpreende é que ele é uma pessoa que usou o boné (de Trump).”
“Daqui a um ano tem eleição nos Estados Unidos. Como será?”,
Ninguém pode esquecer que Bozo pai bateu continência à bandeira dos EUA...
Imagine, o cara foi escolhido por que sabe fazer sanduiche e por ser amigo dos filhos de Trump...

por José Gilbert Arruda Martins

REFERÊNCIAS:


DELTAN, O PILANTRA ENRIQUECEU COM A LAVA JATO


Deltan Dallagnol lucrou com fama da Lava Jato.
Deltan fez da prisão de Lula uma escada para ficar rico.
O mais sério é que esse projeto de enriquecimento e projeto de poder...
Como consequência, levou às Reformas que empobreceram ainda mais o povo.
Reformas que atingiram e atingem em cheio os mais pobres.
Em contrapartida, o “homem de deus”, Deltan Dallagnol, enriqueceu...
Que deus hem?
O que está acontecendo é um assalto dos ricos contra os pobres.
Mensagens divulgadas neste domingo em reportagem conjunta do jornal Folha de S. Paulo com o site The Intercept Brasil mostram que o procurador da República e coordenador da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol montou um plano de negócios que envolvia eventos e palestras para poder lucrar financeiramente com a fama obtida por meio da operação.
De acordo com a reportagem, a ideia de criar uma empresa que pudesse aproveitar a notoriedade obtida com a Lava Jato foi explicitada por Deltan em dezembro de 2018 em diálogo com sua mulher.
Ainda no mesmo mês, ele e outro integrante da força-tarefa, o procurador Roberson Pozzobon, criaram um grupo de mensagens destinado a discutir o tema, com a participação de suas esposas.
“Antes de darmos passos para abrir empresa, teríamos que ter um plano de negócios e ter claras as expectativas em relação a cada um.”
“Para ter plano de negócios, seria bom ver os últimos eventos e preço”, disse Deltan Dallagnol no grupo.
Pozzobon respondeu: “Temos que ver se o evento que vale mais a pena é: i) Mais gente, mais barato ii) Menos gente, mais caro. E um formato não exclui o outro”.
Em um diálogo com sua mulher, Deltan evidenciou seus objetivos. “Vamos organizar congressos e eventos e lucrar, ok?”
“É um bom jeito de aproveitar nosso networking e visibilidade”, escreveu.
“Se fizéssemos algo sem fins lucrativos e pagássemos valores altos de palestras pra nós, escaparíamos das críticas, mas teria que ver o quanto perderíamos em termos monetários”, comentou ainda o procurador.
Em 14 de fevereiro de 2019 Deltan propôs que a empresa fosse aberta em nome de suas mulheres, com a organização dos eventos ficando sob responsabilidade de Fernanda Cunha, dona da firma Star Palestras e Eventos.
A legislação proíbe que procuradores gerenciem empresas, permitindo somente que sejam sócios ou acionistas de companhias.
 As mensagens indicam também que Deltan utilizou os serviços de duas funcionárias da Procuradoria em Curitiba para organizar atividade pessoal de palestrante no curso da Lava Jato.
“Embora uma ‘cambalhota’ flexibilize a proibição de outras atividades a juízes e promotores, admitindo a participação ‘esporádica’ remunerada em palestras, não é disso que se trata. São os planos de montagem de uma estrutura profissional – e semi-clandestina, porque formalmente em nome de suas mulheres – para ganhar uma bolada de dinheiro explorando o prestígio alcançado com a Operação, isto é, com o exercício de suas funções”, aponta Fernando Brito, do site Tijolaço.
“O que Deltan Dallagnol JAMAIS poderia imaginar era que o castelo de areia que eles ergueram (baseados em mitos como o da seriedade, da honestidade e da retidão moral dos procuradores) seria desmanchado tão facilmente pela onda avassaladora da #VazaJato.
O período dos grampos vai de 2015 a 2019, imagine a quantidade de sujeira que o The Intercept e outros veículos, poderão divulgar...
REFERÊNCIAS:
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2019/07/vazajato-deltan-queria-lucrar-com-fama-da-lava-jato/

sábado, 13 de julho de 2019

MORO OUVIU CONVERSAS DE ADVOGADOS DE LULA EM TEMPO REAL



Suspeição de Moro é suficiente para anular todo o processo.
Cristiano Zanin, advogado de Lula, deu entrevista ao jornal El País..
Vamos destacar aqui no Resistência Contemporânea alguns trechos ...
Cristiano Zanin: “A Lava Jato ouviu em tempo real as nossas conversas. É uma violência ao direito de defesa”
El País: A estratégia da defesa vai mudar após as mensagens vazadas pelo The Intercept?
Cristiano Zanin: Esse material do The Intercept, que também está sendo divulgado por outros veículos, reforça uma situação que foi por nós colocada desde o início dos processos do ex-presidente Lula, que é a suspeição do então juiz Sergio Moro e também dos procuradores da Lava Jato.
Em 2016, nós apresentamos, tanto a suspeição de Moro, quanto dos procuradores.
E esses incidentes foram sendo processados ao longo do tempo e agora chegou ao Supremo Tribunal Federal.
El País: Quais elementos foram usados para comprovar a suspeição que vocês apresentaram?
Cristiano Zanin: São vários fatos que apontam claramente para a suspeição, de acordo com o que diz a lei brasileira e os tratados internacionais que o Brasil se obrigou a cumprir.
Primeiro, as diversas medidas tomadas em relação ao ex-presidente Lula antes da fase processual que indicavam uma predisposição do ex-juiz Moro para condenar o ex-presidente.
Houve a condução coercitiva, incompatível com a Constituição como reconheceu o próprio Supremo, buscas e apreensões diversas na casa do ex-presidente, dos seus filhos e colaboradores, interceptações telefônicas em larga escala, inclusive com a divulgação de parte das conversas interceptadas, que foi aquela entre Lula e Dilma, coletada após o exaurimento da autorização.
Houve também interceptações no nosso escritório para acompanhar a estratégia de defesa.
Ou seja, houve o acompanhamento em tempo real de conversas entre advogados que estavam tratando da defesa do ex-presidente Lula.
Não é tão somente o fato de ter ocorrido uma interceptação, mas sim uma interceptação que foi acompanhada em tempo real, por 25 dias, quando policiais, procuradores e o juiz Moro sabiam de tudo o que era conversado pelos advogados e possivelmente tomavam medidas para inviabilizar a estratégia da defesa.
Teve também a participação de Moro em inúmeros eventos claramente de natureza política e sempre marcados por ser de oposição política ao ex-presidente Lula.
Ainda a questão bastante relevante que foi a interferência direta de Moro durante a eleição, sobretudo com a divulgação de uma parte da delação de Palocci.
Outro argumento que integra o nosso habeas corpus é o fato dele ter deixado o cargo de juiz que conduzia os processos contra o ex-presidente Lula, que inviabilizou a sua candidatura, para assumir um dos principais cargos no governo que se elegeu a partir do momento em que Lula foi impedido de ser candidato.
Esse quadro, totalmente documentado e comprovado, é mais do que suficiente para configurar a suspeição do ex-juiz Moro e consequentemente para que seja anulado todo o processo.
El País: O processo inteiro?
Cristiano Zanin: Todo o processo. É o que diz a lei: uma vez reconhecida a suspeição, todos os atos são anulados e o processo deve ser reiniciado na presidência de um juiz imparcial independente.
Esse é um direito que vale para qualquer cidadão, mas que para o ex-presidente não valeu.
 (Foto por Ricardo Stuckert, em dezembro de 2016)
FONTE:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/11/politica/1562871221_209921.html
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/zanin-lava-jato-ouviu-em-tempo-real-as-conversas-da-defesa-de-lula

MORO, DALLAGNOL E GEBRAN, AMIGOS ÍNTIMOS



Novos diálogos, divulgados em parceria com o The Intercept Brasil, pela revista Veja desta semana mostram que o procurador Deltan Dallagnol manteve “encontros fortuitos” com o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que fica em Porto Alegre.
 “Falei com ele (Gebran) umas duas vezes, em encontros fortuitos, e ele mostrou preocupação em relação à prova de autoria sobre Assad…”, diz Dallagnol ao procurador Carlos Augusto da Silva Cazarré, que atua junto ao TRF4, solicitando a ele que “sondasse” o desembargador sobre o acusado Adir Assad, tido como “operador de propinas” na Petrobras, preso pela Lava Jato e condenado em 2015.
Os diálogos ocorreram em julho de 2017, pouco mais de um mês antes de Assad fechar acordo de delação premiada com os procuradores da Lava Jato.
A defesa de Lula inclusive chegou a pedir que Gebran fosse impedido de julgar o ex presidente.
Moro e Gebran são amigos íntimos.
Moro e Gebran são cunhados.
Gebran faz apresentação de livro de Moro.
É importante tentar entender que esses canalhas construíram num projeto de poder.
Eleger Bolsonaro ou alguém do PSDB...
Moro ir para o STF ou a um ministério...
Moro chegou a defender vaga a Gebran no STF...
(...)


sexta-feira, 12 de julho de 2019

SENADO APROVARÁ PREVIDÊNCIA EM 45 DIAS



Após ser submetida por uma nova aprovação no plenário da Câmara dos Deputados, o que deve acontecer ainda nesta semana, a reforma da Previdência irá para a análise no Senado, em agosto, depois do recesso parlamentar.
Diferentemente da Câmara, onde a Proposta de Emenda Constitucional foi analisada e debatida em duas comissões, antes de ir à plenário, na segunda casa o pacote será analisado apenas na Comissão de Constituição e Justiça, antes de ser votada por todos os senadores, também em dois turnos.
Segundo informações da Rádio Senado, na matéria de Hérica Christian, o presidente da segunda casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) estipula um prazo de até 45 dias para os senadores votarem a reforma da Previdência.
A razão, é porque, segundo o parlamentar, a discussão já estaria bem amadurecida entre os senadores.
No Senado, o relator da Proposta de Emenda à Constituição já foi escolhido, é Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Ele adiantou que mudanças na versão recebida da Câmara dos Deputados serão inseridas em uma proposta paralela, entre elas a inclusão de Estados e Municípios na reforma, para atingir também os servidores dessas regiões.
Dessa forma, Jereissati pretende garantir o andamento do trâmite da PEC da reforma na Casa, iniciando pela votação do que é consenso entre os senadores, e deixando para uma “PEC paralela” os pontos controversos.
“Existe uma tendência de inclusão de Estados e Municípios. Estamos trabalhando com a hipótese de fazer uma espécie de PEC paralela, para que não atrase a aprovação do coração do projeto, e incluir Estados e Municípios para que a reforma fique realmente completa”.

FONTE:
https://jornalggn.com.br/politica/davi-alcolumbre-estima-45-dias-para-aprovar-previdencia-no-senado/

quinta-feira, 11 de julho de 2019

PHA



O Conversa Afiada do Paulo Henrique Amorim é minha inspiração diária...
Gosto muito da maneira que PHA fala sobre tudo, principalmente sobre o PIG e a política...
Fiquei sabendo da morte do PHA quando entrava em sala de aula hoje...
A revista Fórum do Rovai é que me deu a triste notícia...
No 247 do Attuch confirmei a triste notícia...
Quando informei os professores indígenas, meus alunos e alunas no curso, fui maravilhosamente surpreendido... todos e todas lamentaram a perda irreparável...
Escrevi o nome do PHA e do Conversa Afiada no quadro ...
E fomos conversar sobre o buraco enorme que PHA deixaria no jornalismo brasileiro...
Comentei com meus professores/alunos...
Cara!
É uma imensa e profunda tristeza...
É um sentimento de perda enorme...
Senti imensa tristeza, cara como pode?
 Logo agora, que precisamos tanto de jornalistas combativos, guerreiros, o cara resolve nos deixar...
Sai da sala para enxugar as lágrimas no banheiro da escola...
No DCM li que PH sofreu um infarto ...
No GGN que ele era amigo de longa data do Mino Carta...
Na Carta Capital li a frase do Mino: “PHA era um irmão”

No Conversa Afiada do PHA li...
PHA, jornalista e tricolor (1943-2019)
PHA, jamais te calarão...
Nossa voz será a tua voz...
Vamos continuar na luta por liberdade, justiça, democracia...


APROVADO DESMONTE DA PREVIDÊNCIA




Por 379 votos a 131, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira o texto base da reforma da Previdência, segundo relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

O projeto vai a votação em segundo turno e depois segue para o Senado.
Em discurso na tribuna, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) saudou o “protagonismo” do Legislativo e afirmou que as reformas do Estado têm o “intuito de reduzir desigualdades”.
Basicamente, o texto aprovado exige idades mínimas para se requerer a aposentadoria de 65 anos para homens e 62, para mulheres.
Também altera o cálculo do valor da aposentadoria a ser recebida: o piso do benefício será de 60% da média de todas as contribuições feitas pelo trabalhador.
Para se aposentar com o valor integral, será preciso ter acumulado 40 anos de contribuições.
Ainda não há números consolidados a respeito de quanto o governo Jair Bolsonaro está “disponibilizando” para “convencer” os deputados a votar a favor da reforma da Previdência.
O Planalto liberou R$ 1,13 bilhão em emendas parlamentares relacionadas à área da saúde, o que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) na noite desta terça-feira. 
Deputados da oposição apontam ilegalidade e falta de condições orçamentárias para o governo cumprir o prometido.
“Ou seja, o governo autorizou o empenho de mais de R$ 444 milhões sem autorização legislativa”, relata o partido. O caso configura crime de responsabilidade, de acordo com o Psol.
A ofensiva do governo contradiz tudo que Bolsonaro afirmou sobre “nova” e “velha” política, desde a eleição até o período inicial de sua gestão.
Sem a prática do chamado “toma lá, dá cá”, o Planalto não conseguiria aprovar a reforma, com a exigência constitucional de 3/5 dos deputados da Câmara, ou 308 votos.
O PT e o Psol vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a liberação de R$ 1 bilhão em emendas aos parlamentares.
Segundo Valente, o “convencimento” envolve de “30 a 40 cargos para apadrinhados do Centrão nos últimos dias”.
O parlamentar acrescenta que emendas parlamentares, isenção a ruralistas e redução fiscais para igrejas “compõem a vergonhosa compra de votos para a reforma”.
Paulo Ramos (PDT-RJ), também no Plenário, comentou: “Cada um vai votar recebendo milhões em emendas para enganar os eleitores. A reforma representa um crime para os menos favorecidos”.
Durante a tarde, deputados da chamada “bancada da bala” obtiveram acordo com o governo abrandando as regras para policiais federais, rodoviários federais e policiais legislativos.
Francamente favorável à reforma, o mercado reage positivamente à aprovação no texto base do governo no Congresso.
Nesta quarta-feira, o dólar fechou em queda de 1,3%, a R$ 3,759, o menor valor desde o final de fevereiro.

BRASIL INDUSTRIALIZAÇÃO OU MORTE




A redescoberta da nação

A grande crise que começou em 2013 dura até hoje.
No plano econômico, ela é estrutural; decorre do fato de desde os anos 1980 tanto o Estado quanto o setor privado terem perdido capacidade de investir; no plano político, ela começa com as grandes manifestações de junho de 2013 que marcaram o rompimento da classe média brasileira com o pacto democrático-popular das Diretas-Já.
O rompimento da classe média decorreu da incapacidade dos governos, tenham sido eles de centro-direita ou de centro-esquerda, de retomar o desenvolvimento econômico interrompido em 1980.
A partir de 1990, no quadro da democracia, com a preferência pelo consumo imediato, os interesses financeiros prevaleceram sobre o componente desenvolvimentista do pacto, e a classe média se viu espremida entre uma classe alta, financeiro-rentista, que se beneficiava dos juros e do câmbio apreciado, enquanto os pobres eram beneficiados pelas políticas sociais e pelo aumento do salário mínimo.
O rompimento da classe média ocorreu em 2013, quando essa classe deu uma grande guinada para a direita e se submeteu ao neoliberalismo.
Quando, em 2014, o PT ganhou as eleições por pequena margem, não obstante haver perdido o apoio das elites econômicas, esse partido e seu líder foram transformados em “inimigos públicos”, aprofundando a crise política.
O desencadeamento de uma crise financeira e fiscal nesse mesmo ano de 2014, cuja culpa foi atribuída ao governo Dilma Rousseff, agravou essa guinada.
Ocorre, então, uma sequência de conluios que aproveitam da hegemonia neoliberal.
Primeiro, o vice-presidente Michel Temer, para obter o apoio das elites e da classe média e lograr o impeachment, encomendou a economistas neoliberais o documento “Uma Ponte Para o Futuro”; ao mesmo tempo, para se legitimar as violências contra o Estado de Direito da Operação Lava Jato, o então juiz Sergio Moro e seus procuradores escolheram o PT e Lula como seus alvos; finalmente, e segundo a mesma lógica, o candidato Bolsonaro escolheu um economista radicalmente ortodoxo, Paulo Guedes, para alcançar a Presidência.
Esses três conluios não foram apenas contra a esquerda, foram contra o Brasil.
Os governos que deles resultaram colocaram todas as suas fichas em uma incompetente política fiscal procíclica de corte dos investimentos públicos, mostrando-se, assim, incapazes de adotar as políticas necessárias para a retomada do desenvolvimento econômico, enquanto procuravam vender as empresas públicas monopolistas a estrangeiros.
Hoje, o fracasso desse conservadorismo e dessa dependência radical aos Estados Unidos está minando a hegemonia neoliberal.
E vemos, de repente, ressurgir a ideia da nação brasileira.
Vemos intelectuais e políticos tanto na centro-esquerda quanto na centro-direita, que haviam “esquecido” o nacionalismo econômico, voltarem-se para ele —voltarem-se para uma nação que, não obstante as lutas inerentes à sociedade civil, seja capaz de unir os brasileiros em torno de um projeto nacionalista e desenvolvimentista.
Não basta para um país a competitividade técnica (a produtividade); é preciso que o país tenha também competitividade monetária, ou seja, uma taxa de câmbio competitiva que assegure às empresas brasileiras igualdade de condições na concorrência com as empresas de outros países.
Não basta ser contra a venda dos móveis da família. É preciso que a família brasileira abandone a não-política de um regime econômico voltado para o consumo e o substitua por um regime de política econômica voltado para a produção e a competitividade.
O nacionalismo econômico só faz sentido quando o país, além de rejeitar a dependência, abandona a preferência pelo consumo imediato e se dispõe a competir no nível internacional.

Do professor Luiz Carlos Bresser-Pereira: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/07/a-redescoberta-da-nacao.shtml

quarta-feira, 10 de julho de 2019

INTERCEPT DIVULGA PRIMEIRO ÁUDIO



De Leandro Demori, Alexandre de Santi, Rafael Moro Martins, Amanda Audi, Tatiana Dias e Bruna de Lara, no Intercept Brasil:

HÁ UM MÊS, o Intercept iniciou uma série de reportagens que mudaram para sempre a história da operação Lava Jato, de seus procuradores e do ex-juiz e atual ministro de Jair Bolsonaro, Sergio Moro.
Antes vistos como heróis intocáveis, os monopolistas do combate à corrupção (que tentavam silenciar qualquer voz que se levantasse para expor seus erros, abusos e ilegalidades) hoje são vistos de outra maneira pela população: 58% dos brasileiros acreditam que as conversas de Moro com procuradores são inadequadas.
A desconfiança é ainda maior entre os jovens: na faixa etária de 16 a 24 anos, 73% não querem um país guiado pelo espírito justiceiro de Moro.
Em seus primeiros capítulos, as histórias dos arquivos secretos da Vaza Jato mostraram Moro atuando como chefe de fato dos procuradores, o que é ilegal;
Expuseram o coordenador da força-tarefa Deltan Dallagnol apresentando uma denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da qual ele próprio duvidava;
E revelaram os procuradores da Lava Jato (incluindo Deltan) operando secretamente para evitar que Lula desse uma entrevista durante a campanha eleitoral por medo que pudesse ajudar a “eleger o Haddad”.
INTERCEPT DIVULGA PRIMEIRO ÁUDIO
É a voz do Dallagnol
Hipócrita celebra a decisão de Fux que calou a imprensa.
A comemoração de Dallagnol expõe mais uma vez sua hipocrisia e sua motivação política: antes de serem alvos de vazamentos, os procuradores da força-tarefa enfatizavam – em chats privados com seus colegas – a importância de uma imprensa livre, o direito de jornalistas de publicar materiais obtidos por vias ilegais e que a publicação desses materiais fortalece a democracia.

FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/politica/intercept-divulga-o-primeiro-audio-e-a-voz-do-dalainho

MORTE POLÍTICA DE MORO




(Carta Capital artigo de Marcos Coimbra)

A morte política de Moro

Em si, Sérgio Moro não tem mais importância na política brasileira.
Todos os verbos que se referem a ele estão no passado.
Chegou a ser uma hipótese de figura de primeira grandeza, quando surgiu para a opinião pública nacional como o juiz ferrabrás de uma tal Lava Jato.
A maioria não o conhecia e somente os mais interessados no dia a dia do Judiciário sabiam quem era.
Às vezes, acende-se uma pequena luz no quadro da política.
Pode ser um prefeito que chama a atenção, um procurador inovador, um ministro que se destaca, um empresário com boas ideias.
Ser governador de estado aumenta a chance de ser visto. A luz se acende, mas costuma apagar-se. É preciso mais que a oportunidade para criar um personagem relevante. No mínimo, é necessário ter carisma e substância.
Tome-se o caso de alguém cujo conceito original se enraizava em lugar semelhante ao de Moro no imaginário da sociedade.
A luz de Fernando Collor faiscou em 1987, quando assumiu o governo de um dos menores estados do País com a bandeira da “Guerra aos Marajás”.
Recebeu toda a ajuda que teve (e não foi pouca), mas só virou presidente porque a matéria-prima de sua imagem era forte, várias vezes mais forte que a do ex-juiz.
O nome de Moro chegou a ser incluído em algumas pesquisas na última eleição. Em uma do Datafolha de setembro de 2017, não alcançava 10%, apesar de ser conhecido por quase 80% dos entrevistados (Collor, em condições semelhantes, a onze meses da eleição e entre quem o conhecia, passava de 40%).
Números decepcionantes para alguém com tantas pretensões, que devem tê-lo ajudado a desistir da aventura.
Percebendo que seu cacife era pequeno, Moro provavelmente avaliou que o melhor caminho seria tornar-se um “grande eleitor”, assumir o governo com o vitorioso e, a partir daí, garantir uma poltrona na primeira fila da política nacional.
A esse projeto se dedicou desde o começo de 2018, esperando, pelo menos, o prêmio de consolação de uma cadeira no Supremo.
Cumpriu o combinado com Bolsonaro e o antipetismo, correndo para tirar Lula da eleição, custasse o que custasse, passando por cima das normas mais básicas do Direito.
Graças ao The Intercept Brasil, temos agora uma ideia de como ele e sua turma agiram para interferir na eleição.
Nada, porém, que surpreenda quem se lembra de suas fotos debochadas com Michel Temer e os amigos tucanos.
As revelações até agora publicadas do Intercept (e deve haver outras) bastam para colocar uma pá de cal nas ambições de Moro.
Bolsonaro e o bolsonarismo erram, contudo (como é regra), ao rir-se das desventuras de Moro e de seus patéticos esforços de se agarrar a eles para não afundar.
Destituído de futuro, sem um presente que possa ser defendido, resta como símbolo de um passado, em que era ampla a sustentação da Lava Jato e da hipotética renovação que representaria.
Os que permanecem presos a essa ilusão não podem admitir a morte de Moro.
Quem o patrocinou lá atrás, como o sistema Globo, um pedaço da cúpula do Judiciário e do Exército, só o jogará fora se não houver jeito.
É o único herói da “revolução gloriosa” que fabricaram, a luta para acabar com Lula e o PT a pretexto de erradicar a corrupção.
Sem Moro, a imagem do projeto que arquitetaram é o constrangedor retrato do zoológico bolsonarista.
Para todos, bem como para Bolsonaro e seu governo de figuras ridículas e inexpressivas, a morte política de Moro é um revés.
Há outra hipótese, de Moro ser capaz de resolver seu problema e Bolsonaro mostrar-se um presidente competente na solução de crises, mas podemos descartá-la. Os próximos meses serão piores para o capitão.

Carta Capital artigo de Marcos Coimbra: https://www.cartacapital.com.br/opiniao/revelacoes-do-intercept-colocam-pa-de-cal-nos-planos-de-sergio-moro/