segunda-feira, 1 de abril de 2019

EM SP, MILHARES REPUDIAM A DITADURA (1.4.19)






EM SP, MILHARES REPUDIAM A DITADURA

Entidades querem acionar a ONU contra governo
"Não vamos sucumbir", dizia o arquiteto Ricardo Ohtake diante do monumento – que ele projetou – em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos, no Ibirapuera, em São Paulo, no encerramento de ato que reuniu milhares contra a ditadura e em repúdio ao governo, que mandou celebrá-la.
O ex-secretário de Direitos Humanos Rogério Sottili, atual diretor do Instituto Vladimir Herzog, disse que a intenção é acionar o Ministério Público Federal (MPF) contra Jair Bolsonaro.
O relator das Nações Unidas para a Promoção da Verdade, Justiça e Reparação, Fabián Salvioli, também será procurado.
Milhares de pessoas se concentraram desde as 15h do domingo (31) no Parque do Ibirapuera, na zona sul paulistana, em ato que começou com apresentações musicais e, ao entardecer, teve uma passeata silenciosa em memória das vítimas da violência do Estado – de ontem e de hoje.
Terminou já depois das 20h, com a cantora Fabiana Cozza interpretando o Canto das Três Raças (Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro), seguida pela multidão.
Ao final, flores, velas e fotografias foram postas no monumento, enquanto muitos choravam e se abraçavam.
Nenhum discurso foi feito.
A passeata saiu do interior do parque às 18h15, com os manifestantes em silêncio e segurando velas.
A maioria vestia roupas pretas, conforme pedido dos organizadores.
O vídeo que o Planalto soltou hoje é de uma atrocidade, de uma provocação desmedida", afirmou, referindo-se a vídeo divulgado nas redes sociais em defesa do golpe de 1964. É justamente esse material que será usado contra o governo, lembrou o ex-secretário de Direitos Humanos.
Na nota, o IVH e os familiares afirmam que o presidente da República "quebrou seu juramento à Constituição" ao determinar às Forças Armadas e ao Ministério da Defesa que tomassem providências para celebrar o golpe.
A divulgação do vídeo representou "um retrocesso inaceitável" e "uma ofensa contra as vítimas que ainda não foram reparadas".
 

domingo, 31 de março de 2019

DITADURA NUNCA MAIS - A história real de Paulo Coelho (31.3.19)





DITADURA NUNCA MAIS
Hoje, mais precisamente, entre hoje dia 31.3 e amanhã dia 1.4 o golpe militar que inaugurou uma das mais violentas ditaduras militares do planeta  completa exatos 55 anos.
Sinto-me na obrigação de, como professor de História, tentar passar ao máximo os acontecimentos, os porquês do golpe que inaugurou uma das mais violentas Ditaduras Militares do mundo.
Desde ontem nosso canal já vem divulgando vídeos para ajudar no conhecimento e debate sobre a Ditadura Militar no Brasil.
A Ditadura Militar Brasileira é um dos fatos históricos mais bem divulgado nos últimos 10 anos no país mas, parece que quanto mais falamos mais tem alguns que teimam em não enxergar.
São os imbecilizados do sistema, aqueles e aquelas que não percebem que estão fazendo o papel de bobos para as elites e seus interesses.
No vídeo de hoje gostaria de contar uma história real...
Ouçam até o final... e saibam de quem a história se refere...
28 de maio de 1974: um grupo de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.
Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.
No caminho, o táxi é fechado por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel diante de mim e penso: “não posso morrer tão cedo.” Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque um capuz.
O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.
Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.
Entendo que, além das pancadas que não sei de onde vêm (e portanto não posso nem sequer contrair o corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.
No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem, confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da “geladeira” (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.
Quando acordo estou de novo na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo e não falava.
Já não sou mais interrogado. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala. Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não sei em que parte do Rio.
Vou para a casa de meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde ao meus telefonemas. Estou só: se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um preso. Saí da prisão mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se recuperaram.
Decadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado.
E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.

PAULO COELHO

sábado, 30 de março de 2019

BOLSONARO NÃO PODE COMEMORAR GOLPE 64 (30.3.19)





JUÍZA PROIBE GOVERNO BOLSONARO DE COMEMORAR GOLPE DE 1964
De Fábio Fabrini, na Folha.
A juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília, proibiu nesta sexta (29) o governo de Jair Bolsonaro de comemorar o aniversário de 55 anos do golpe de 1964 no próximo domingo (31).
Ela atendeu a um pedido de liminar apresentado pela Defensoria Pública da União, que alegou risco de afronta à memória e à verdade, além do emprego irregular de recursos públicos nos eventos.
“Defiro o pedido de tutela de urgência para determinar à União que se abstenha da ordem do dia alusiva ao 31 de março de 1964, prevista pelo ministro da Defesa e comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica”, decidiu a magistrada.
Ela determinou que a Defesa seja intimada da ordem. No início da semana, Bolsonaro havia determinado à pasta que o golpe fosse comemorado nos quartéis.
Na prática, várias unidades militares anteciparam as celebrações ao movimento golpista para ontem esta sexta (29), já que o aniversário cairá no domingo.


sexta-feira, 29 de março de 2019

OLAVO DE CARVALHO CONFUNDE O BRASIL COM UM PENICO (29.3.19)






OLAVO DE CARVALHO CONFUNDE O BRASIL COM UM PENICO
Em um de seus livros mais famosos, o brilhante e bem-humorado neurologista britânico Oliver Sacks narra com texto acessível para leigos casos de pacientes que têm deficiências cerebrais.
“O homem que confundiu sua mulher com um chapéu” serviu para que Sacks contasse casos de várias dessas condições neurológicas raras.
Sacks morreu de câncer aos 82 anos, em 2015, sem tempo de examinar o incrível caso do astrólogo que se convenceu e a outros que era um grande filósofo.
O estado complexo de Olavo de Carvalho tem se agravado desde que um de seus discípulos, um medíocre capitão da reserva e deputado de extrema-direita conseguiu, numa perversa conjuntura política, tornar-se presidente do Brasil.
Num dos episódios mais recentes, e que mede bem o grau de deslocamento da realidade, ele agrediu de forma chula o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Cada vez mais com palavrões de baixo calão e uma pré-diagnosticada fixação anal.
Nesse sentido o general Carlos Alberto, ministro da Secretaria de governo, não precisou fazer cursinho na Cruz Vermelha para identificar Olavo de Carvalho como “desequilibrado”.
 “Por suas últimas colocações na mídia, com linguajar chulo, com palavrões, inconsequente, o desequilíbrio fica evidente”.
Olavo já chamou o vice-presidente, general Hamilton Mourão, de “idiota”.
Vejam bem o tipo de cara que aconselha o Bolsonaro.
Frases do desequilibrado Olavo de Carvalho:
„Newton não espalhou só o ateísmo pela cultura ocidental: espalhou o vírus de uma burrice formidável.“
Este [o povo brasileiro] é o povo mais covarde, imbecil e subserviente do universo.“
Dizer que uma Marilena Chauí, um Leandro Konder sejam filósofos é um ultraje à filosofia. A primeira é uma professora de ginásio, o segundo é um propagandista barato.“
Quando se trata de Brasil, quando ouço falar em cultura, eu saco meu rolo de papel higiênico.“
„Ou a hegemonia americana, ou a barbárie.“


PUBLICADO NO BLOG DO GILBERTO PÃO DOCE


quinta-feira, 28 de março de 2019

PROCURA SE UM PRESIDENTE (28.3.19)



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PROCURA-SE UM PRESIDENTE
Procura-se um presidente que respeito as leis e a Constituição.
Procura-se um presidente que respeito o povo e a nação.
Procura-se um presidente que não engradeça torturador...
Que não comemore a morte...
Que reconheça que a Ditadura Militar Brasileira perseguiu, prendeu, torturou e assassinou milhares de pessoas.
Procura-se um presidente...
Prisão, tortura, desterro, estupro, aborto e morte: a lista de violências é tão longa quanto chocante.
Na década de 70, no auge da repressão no Brasil, as crianças não estiveram imunes à violência do regime militar.
Fosse por obra direta do terrorismo de Estado, como no caso de crianças presas e torturadas, ou por conivência do regime com figuras influentes, como nos escândalos de pedofilia que acabaram abafados em 1973, esses episódios deixaram uma memória traumática na história do país — e um legado de impunidade que se estende até os dias atuais. 
Alguns dos crimes mais famosos ocorridos durante o período ditatorial.
"Prisão e exílio dos irmãos Nascimento 
Suas fotografias 3x4, marcadas com o carimbo do DOPS, atestam sua condição de prisioneiros políticos.
Irmãos de criação, Samuel Dias de Oliveira, Luis Carlos Max do Nascimento, Zuleide Aparecida do Nascimento e Ernesto Carlos Dias do Nascimento estiveram entre os mais jovens detidos pela ditadura: tinham idades entre 2 e 9 anos de idade no momento da prisão.
Não foram as únicas crianças presas durante o período militar, mas se tornaram um caso famoso devido ao seu banimento do país. 
Casos Ana Lídia e Araceli
A menina Ana Lídia Braga tinha 7 anos de idade quando foi sequestrada, torturada, estuprada e morta em Brasília, em setembro de 1973. Foi encontrada enterrada, nua, nas proximidades da UnB. A investigação do caso foi rapidamente abafada quando começaram a vir à tona suspeitas de que o filho do então Ministro da Justiça, Alfredo Buzaid, estaria envolvido no crime.
Era a segunda vez naquele ano que um crime de tal natureza redundava em impunidade após surgir uma suposta conexão com nomes influentes. Em maio de 1973, a menina Araceli Crespo, de 8 anos, havia sido morta e desfigurada com ácido seis dias após o seu desaparecimento. As investigações indicaram que Araceli havia sido mantida em cárcere privado por pelo menos dois dias, durante os quais foi repetidamente estuprada. 
Os principais suspeitos do crime eram Paulo Constanteen Helal e Dante de Barros Michelini (Dantinho), filho do latifundiário Dante de Brito Michelini, que gozava de grande influência junto ao governo militar. A denúncia da época mostrava que Michelini pai havia usado as suas ligações para dificultar as investigações policiais. Embora tenham sido condenados em um primeiro momento, os acusados sairiam impunes após a sentença ser anulada nas instâncias superiores.
"Operação Camanducaia 
Em outubro de 1974, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo prendeu e torturou 93 meninos com idades entre 11 e 17 anos.
"Carlos Alexandre Azevedo 
Ele é considerado o prisioneiro político mais jovem a ter sofrido tortura física durante a ditadura no Brasil. Carlos Alexandre Azevedo tinha apenas 1 ano e 8 meses quando foi trancafiado na sede do Departamento Estadual de Ordem Pública e Social (DEOPS), em São Paulo. Lá, foi torturado com choques elétricos. "
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/6-crimes-hediondos-cometidos-contra-criancas-durante-a-ditadura-militar-50sx6odlxx04sngz56ridwdmm/
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por José Gilbert Arruda Martins

quarta-feira, 27 de março de 2019

A TRAGÉDIA CHAMADA BOLSONARO (27.3.19)



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A TRAGÉDIA CHAMADA BOLSONARO
Bolsonaro em visita ao Chile, sábado passado, fez mais uma afirmação, desta feita elogiando o Ditador, assassino Augusto Pinochet.
Em Itaipu elogiou o ditador, estuprador de criança Stroesner do Paraguai.
Aqui no Brasil elogiou o torturador, assassino Carlos Brilhante Ulstra.
Se for à Alemanha fará elogios ao Hitler?
No Chile...
As torcidas organizadas do Universidad de Chile e do Colo-Colo, realizaram uma passeata conjunta, sábado, em Santiago contra o que chamam de visitante indesejado.
“Bolsonaro não é bem-vindo”, dizem os chilenos.
A chamada Frente Ampla de políticos chilenos entregou ao presidente Piñera uma petição solicitando que Bolsonaro seja declarado persona non grata.
 No Brasil...
A recomendação de Jair Bolsonaro de comemorar os 55 anos do golpe, no próximo fim de semana, foi repudiada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal.
Para o órgão, a decisão tem "enorme gravidade constitucional", pois configura desrespeito ao Estado democrático de direito, na medida em que celebra um regime ditatorial, caracterizado por violações aos direitos humanos e crimes internacionais.
"O golpe de Estado de 1964, sem nenhuma possibilidade de dúvida ou de revisionismo histórico, foi um rompimento violento e antidemocrático da ordem constitucional", afirma a PFDC, em nota pública.
"festejar a ditadura é festejar um regime inconstitucional e responsável por graves crimes de violação aos direitos humanos".
Durante a ditadura, os órgãos de repressão "assassinaram ou desapareceram" com 434 suspeitos de dissidência política e com mais de 8 mil indígenas.
"Estima-se que entre 30 e 50 mil pessoas foram presas ilicitamente e torturadas."
"O relatório final da Comissão Nacional da Verdade confirmou que o Estado ditatorial brasileiro praticou graves violações aos direitos humanos que se qualificam como crimes contra a humanidade.”
"Esses crimes bárbaros – execução sumária, desaparecimento forçado de pessoas, extermínio de povos indígenas, torturas e violações sexuais – foram perpetrados de modo sistemático e como meio de perseguição social.
Não foram excessos ou abusos cometidos por alguns insubordinados, mas sim uma política de governo, decidida nos mais altos escalões militares, inclusive com a participação dos presidentes da República.”
Nota pública da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal.


por José Gilbert Arruda Martins

terça-feira, 26 de março de 2019

MORO DERROTADO. TEMER FORA DA CADEIA (26.3.19)





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MORO DERROTADO. TEMER FORA DA CADEIA

Desembargador do TRF2 manda soltar Michel Temer
O desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) Antonio Ivan Athié concedeu habeas corpus determinando a soltura do ex-presidente Michel Temer (MDB).
A prisão foi pedida pelo juiz da 7ª Vara Federal do Rio Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no estado, por suspeita de chefiar um esquema bilionário de propinas há mais de 40 anos.
Relator do habeas corpus de Temer, Athié concedeu a liminar para que o ex-presidente e o ex-ministro Moreira Franco aguardem a tramitação do processo em liberdade.
Por que Temer foi solto?
Por que a prisão, como disse aqui, era ilegal e serviu para tentar salvar Moro, Dalagnol e a Lava Jato...
"A prisão de Temer era flagrantemente ilegal. Não podemos bater palmas para o arbítrio. Defendemos o devido processo legal e o Estado de Direito, inclusive, para nossos adversários políticos", afirmou a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) por meio de sua conta no Twitter.
Na mesma rede social se manifestou o ator José de Abreu. "Tava na cara que a prisão era para dar uma sobrevida à moribunda Lava Jato", escreveu, referindo-se ao fracasso dos procuradores federais em Curitiba na criação de uma fundação privada, com participação deles, para gerir R$ 2,5 bilhões referentes a multas da Petrobras.
A questão importante é...
As ilegalidades contra Michel foram reparadas com a soltura...
E as ilegalidades, arbitrariedades e violências de toda ordem contra Lula serão reparadas quando?
Por que Lula continua preso mesmo depois de juristas mostrarem as fragilidades e ilegalidades da ação contra o ex presidente?
Lula foi preso por que ganharia as eleições e aprofundaria a democracia e a participação do povo.
Lula está preso por que o atual governo  e as reformas contra o povo e o Brasil, não aguentariam 30 minutos de oposição de Lula nas ruas do país.
Lula é uma ameaça concreta ao projeto das elites financeiras na busca incessante de fazer a Reforma da Previdência para abocanhar o suado dinheiro dos trabalhadores e trabalhadoras.


por José Gilbert Arruda Martins

segunda-feira, 25 de março de 2019

DILMA DO MAB É ASSASSINADA, É LUTA DE CLASSE (25.3.19)





Você sabe o que é luta de classe?
Esse vídeo vai falar um pouco sobre isso.
Vai expor aqui resultados muito ruins dessa luta de classe para a classe dos trabalhadores e trabalhadoras...
Desde 2014, ao menos outros 24 líderes comunitários, ativistas e militantes políticos foram evidentemente executados em diferentes regiões do Brasil.
Paulo Sérgio Almeida Nascimento, líder comunitário no Pará – 12.mar.2018. Nascimento era um dos líderes da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama).
George de Andrade Lima Rodrigues, líder comunitário em Recife – 23.fev.2018. Rodrigues foi encontrado com marcas de tiros e um arame enrolado no pescoço, após três dias de buscas.
Carlos Antônio dos Santos, o “Carlão”, líder comunitário no Mato Grosso – 07.fev.2018. Carlão era um dos líderes do Assentamento PDS Rio Jatobá, em Paranatinga, no Mato Grosso, e foi morto a tiros, por homens em uma motocicleta, em frente à prefeitura da cidade.
Leandro Altenir Ribeiro Ribas, líder comunitário em Porto Alegre – 28.jan.2018. Ribas era líder comunitário na Vila São Luís, ocupação da zona norte da capital gaúcha.
Márcio Oliveira Matos, liderança do MST na Bahia – 24.jan.2018. Matos era um dos integrantes mais novos da direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e morava no Assentamento Boa Sorte. Aos 33 anos, foi morto em casa, com três tiros, na frente de seu filho.
Valdemir Resplandes, líder do MST no Pará – 9.jan.2018. Conhecido como 'Muleta', Resplandes foi executado na cidade de Anapu, no Pará.
Jefferson Marcelo do Nascimento, líder comunitário no Rio – 04.jan.2018. Nascimento era líder comunitário em Madureira e foi encontrado com sinais de enforcamento um dia após desaparecer.
Clodoaldo do Santos, líder sindical em Sergipe – 14.dez.2017. Santos era líder do Movimento SOS-Emprego de Sergipe e foi baleado na cabeça por dois homens que foram à sua casa com a desculpa de entregar um currículo.
Jair Cleber dos Santos, líder de acampamento no Pará – 22.set.2017. Santos foi alvo de um ataque a tiros na companhia de outros quatro trabalhadores rurais.
Fabio Gabriel Pacifico dos Santos, o “Binho dos Palmares”, líder quilombola na Bahia – 18.set.2017. Binho, como era conhecido, era líder do quilombo Pitanga dos Palmares, na cidade de Simões Filho, Bahia.
José Raimundo da Mota de Souza Júnior, líder do Movimento dos Pequenos Agricultures (MPA) na Bahia – 13.jul.2017 . O quilombola Souza Júnior era defensor da agroecologia e educador popular.
Rosenildo Pereira de Almeida, o “Negão”, líder comunitário da ocupação na Fazenda Santa Lúcia, no Pará – 8.jul.2017 - O líder camponês, ligado ao MST, foi morto na cidade de Rio Marias, próxima à fazenda.
Eraldo Lima Costa e Silva, líder do MST no Recife – 20.jun.2017. Costa e Silva, de 57 anos, estava em casa, em uma ocupação na zona norte do Recife.
Valdenir Juventino Izidoro, o “Lobó”, líder camponês de Rondônia – 4.jun.2017. Lobó foi morto com um tiro a queima roupa em um acampamento em Rondominas, Rondônia.
Luís César Santiago da Silva, o “Cabeça do Povo”, líder sindical do Ceará – 15.abr.2017. Silva tinha 39 anos quando foi executado em uma estrada no município de Brejo Santo (CE).
Waldomiro Costa Pereira, líder do MST no Pará – 20.mar.2017. Pereira, que era servidor público e atuante no MST, foi morto dentro do Hospital Geral de Parauapebas, no Pará.
João Natalício Xukuru-Kariri, líder indígena em Alagoas – 11.out.2016. Liderança história dos povos indígenas do nordeste, Xukuru-Kariri foi morto a facadas na porta de casa, em uma aldeia indígena em Alagoas.
Almir Silva dos Santos, líder comunitário no Maranhão – 8.jul.2016. Santos era líder comunitário da Vila Funil, em São Luiz, e foi executado dentro de casa com tiros na cabeça e nas costas, na frente da mulher, da filha e de vizinhos.
José Bernardo da Silva, líder do MST em Pernambuco – 26.abr.2016. Silva, de 48 anos, era líder do MST em Pernambuco e estava caminhando com a esposa e uma filha às margens da BR-336 quando uma caminhonete se aproximou.
José Conceição Pereira, líder comunitário no Maranhão – 14.abr.2016. Pereira tinha 58 anos quando foi morto com um tiro na nuca dentro de casa na capital maranhense.
Edmilson Alves da Silva, líder comunitário em Alagoas – 22.fev.2016. Presidente do asssentamento Irmã Daniela, Silva foi morto a tiros dentro do local. Ele era líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST).
Nilce de Souza Magalhães, a “Nicinha”, líder comunitária e membro do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) em Rondônia – 7.jan.2016. Nicinha era pescadora e participou de diversas audiências para denunciar a situação de seus vizinhos e danos ambientais.
Simeão Vilhalva Cristiano Navarro, líder indígena do Mato Grosso – 1.ago. 2015.  assassinato de Navarro aconteceu durante uma reocupação de terras indígenas por parte dos Guarani-Kaiowá.
Paulo Sérgio Santos, líder quilombola na Bahia - 6.jul. 2014. Santos era líder quilombola e foi assassinado dentro do acampamento Nelson Mandela, em Helvécia (BA).
Coordenadora regional do MAB, Dilma Ferreira Silva é assassinada em Tucuruí (PA).
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) informou nesta sexta-feira (22) o assassinato de Dilma Ferreira Silva, coordenadora regional do movimento em Tucuruí (PA). Segundo informações preliminares divulgadas pela assessoria de comunicação, a liderança do MAB no Pará teria sido morta junto ao marido e outros familiares.
Quantas lideranças mais serão assassinadas para os trabalhadores e trabalhadoras entenderem de que lado precisão estar?
No Brasil de Fato e DCM

domingo, 24 de março de 2019

O BRASIL NÃO TEM PRESIDENTE! (24.3.19)






BOLSONARO CAIU. O BRASIL NÃO TEM PRESIDENTE!
Caiu porque nunca ascendeu verdadeiramente ao cargo de presidente com a honradez exigida para o cargo.
O cara não reúne as qualificações e requisitos de um presidente da República.
Não apenas por que continua em campanha, mas, fundamentalmente, por pura e absurda falta de condição de ser presidente.
Na realidade é um entreguista de quinta categoria...
Um anti patriota...
Um beija mão do imperialismo estadunidense.
Um twiteiro...
Acha que pode governar um país da complexidade que tem o Brasil via redes sociais.
Em fala recente, num jantar na casa do “Grande Irmão do Norte”, afirmou que irá desconstruir as Políticas Públicas de inclusão social construídas por Lula e Dilma.
Não são suposições...
Não são convicções apenas...
A atuação medíocre do que deveria ser o mandatário do país é mais que uma prova disso que estamos debatendo.
Portanto, quando trabalhadores e trabalhadoras enxergarem essa situação concretamente, verão que temos outras alternativas em relação à atual conjuntura...
Podemos pedir “Fora Bolsonaro?”
Podemos pedir “Novas Eleições?”
Bolsonaro ou Mourão?
Quem é menos pior para a Classe Trabalhadora?
Para o país?
O Brasil aguenta quatro anos nessa toada?
O ex-Senador Roberto Saturnino Braga no Conversa Afiada disse:
“O Presidente foi, sorridente, com o Moro, sem nenhum pejo, visitar a CIA, agradecer o golpe e a eleição.
Francamente!
Nunca nenhum presidente fez esta visita.
É a confissão pública da ilegitimidade!
Seu primeiro ato de governo foi beijar os pés do seu patrão e entregar o que podia.
Não tem a menor ideia da grandeza do Brasil!
Não pode ser presidente do nosso grande País!”
O Brasil não tem presidente pessoal!
Beijar os pés do Trump foi confissão de ilegitimidade!



por José Gilbert Arruda Martins

1 MINUTO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA #04 (24.3.19)







Olá, tudo bem?
Sou o Gilbert Martins aqui no canal Resistência Contemporânea.
Estamos iniciando uma série longa de micro vídeos com pontos importantes sobre a Reforma da previdência.
Com o objetivo de debater essa reforma que quer destruir a Previdência Pública brasileira.
Uma primeira questão...
Essa reforma da previdência, que o governo quer vender como “nova previdência” é boa para quem?
Já parou para pensar nisso trabalhador e trabalhadora?
Leia o projeto básico e destaque um ponto positivo para os trabalhadores e trabalhadoras.
Essa é uma reforma para os bancos e para o grande capital tomar de conta do orçamento público brasileiro.

BOM PARA OS BANCOS
Estudo da OIT mostra que privatização da Previdência fracassa no mundo
Entre 1981 e 2014, 30 países privatizaram total ou parcialmente seus sistemas de Previdência Social, sendo que 18 depois fizeram alterações no modelo. Para OIT, apenas bancos ganham com a privatização.
por Marize Muniz, da CUT na Rede Brasil Atual

A privatização da Previdência fracassou na maioria dos países que adotou o sistema de capitalização previdenciária que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer implantar no Brasil. Os impactos sociais e econômicos foram tão negativos que a solução foi voltar atrás e reestatizar total ou parcialmente a Previdência.
A conclusão é do estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), “Revertendo as Privatizações da Previdência – Reconstruindo os sistemas públicos na Europa Oriental e América Latina”, divulgado nesta segunda-feira (11).

Uma das faces mais cruéis dessa tentativa de destruição da Previdência Pública e Solidária é a capitalização defendida por Paulo Guedes e Bolsonaro.
A capitalização exige que o trabalhador abra uma poupança pessoal onde terá de depositar todo mês para conseguir se aposentar.
A conta é administrada por bancos, que cobram taxas e ainda podem utilizar parte do dinheiro para especular no mercado financeiro.
Uma das conclusões do estudo da OIT, que demorou três anos para ficar pronto, é que os bancos são os únicos que ganham com a privatização.

Estamos fazendo uma série com vários vídeos contra a Reforma da Previdência a partir de um estudo divulgado no site da Rede Brasil Atual.
O estudo da OIT mostra que sistemas como esse, que Bolsonaro está tentando impor, aumentaram a desigualdade de gênero e de renda, que os custos de transição criaram pressões fiscais enormes, os custos administrativos são altos, os rendimentos e os valores das aposentadorias são baixos e quem se beneficiou com as poupanças dos trabalhadores e trabalhadoras foi o sistema financeiro, entre outros problemas.

De acordo com o estudo da OIT que estamos debatendo aqui, de 1981 a 2014, trinta países privatizaram total ou parcialmente seus sistemas de previdência social.
Quatorze deles são da América Latina: no Chile (primeiro a privatizar, em 1981), idosos estão morrendo na miséria; Peru (1993), Argentina e Colômbia (1994), Uruguai (1996), Bolívia, México e Venezuela (1997), El Salvador (1998), Nicarágua (2000), Costa Rica e Equador (2001), República Dominicana (2003) e Panamá (2008).

A grande maioria desistiu da privatização após a crise financeira global de 2008, que escancarou as falhas do sistema de previdência privada. Até 2018, dezoito países fizeram alterações no modelo, ou seja, reverteram total ou parcialmente a privatização da Previdência Social: Venezuela (2000), Equador (2002), Nicarágua (2005), Bulgária (2007), Argentina (2008), Eslováquia (2008), Estônia, Letônia e Lituânia (2009), Bolívia (2009), Hungria (2010), Croácia e Macedônia (2011), Polônia (2011), Rússia (2012), Cazaquistão (2013), República Tcheca (2016) e Romênia (2017).
Para os técnicos da OIT, o que melhora a sustentabilidade financeira dos sistemas de Previdência e o nível de prestações garantidas, permitindo às pessoas usufruir de uma melhor vida na aposentadoria, não é acabar e, sim, reforçar o seguro social público, associado a regimes solidários não contributivos, conforme recomendado pelas normas da entidade.
Estamos fazendo uma série com vários vídeos contra a Reforma da Previdência a partir de um estudo divulgado no site da Rede Brasil Atual.
De acordo com a OIT, o que garante a segurança de renda na idade avançada é o fortalecimento de sistemas públicos de previdência, ou seja, ao invés de acabar com a Previdência Social pública e solidária – modelo em que quem está no mercado sustenta a aposentadoria daqueles que já contribuíram ao longo de toda a vida –, os governos têm de reforçar o sistema.


por Rede Brasil Atual

sábado, 23 de março de 2019

BOLSONARO: A GRANDE DERROTA (23.3.19)



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BOLSONARO: A GRANDE DERROTA
O país foi às ruas contra a Reforma da previdência.
"Vai ser a primeira grande derrota desse governo", disse o presidente da CUT em ato com milhares na Avenida Paulista.
Trabalhadoras e trabalhadores de todos os lugares deram uma grande e importante demonstração de força e organização no dia de ontem.
As manifestações contra a destruição da Previdência aconteceram praticamente em todo o país.
Essa reação do povo pode sim derrotar mais esta tentativa das elites de destruir a previdência e empobrecer ainda mais a Classe Trabalhadora e o povo.
A ideia agora é organizar, mobilizar para a greve geral.
A avenida paulista recebeu mais de 70 mil pessoas num ato que mostra ao Brasil, ao governo e, fundamentalmente às elites financeiras que não vai sair barato, o povo e a sociedade em geral está reagindo ao desmonte do Estado de Bem Estar brasileiro.
"Se for votar a reforma da Previdência, vamos fazer a maior greve geral da história deste país", disse Vagner, que chegou a falar em 70 mil pessoas presentes na Paulista.
"Os trabalhadores já entenderam que o Bolsonaro quer vender a aposentadoria para os bancos." O presidente da CUT informou ainda que, de forma inédita, o 1º de Maio deste ano reunirá todas as centrais.
Bolsonaro e Paulo Guedes, os lacaios de plantão, prometeram um desmonte para que o sistema financeiro possa oferecer planos de saúde privados.
"Por que não faz reforma cobrando a dívida das grandes empresas para o INSS, acabando com as desonerações fiscais, taxando grandes fortunas, fazendo o andar de cima pagar a conta?", questionou Boulos.
"A juventude do Brasil vai enterrar a reforma dos banqueiros", disse o secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio.
É uma reforma dos bancos para os bancos...
Ela não combate privilégios, tira dos mais pobres para entregar aos ricos.
Uma pergunta: Por que não combater a sonegação e fazer uma reforma tributária pra cobrar de quem não paga.
Lute, não permita!

por José Gilbert Arruda Martins

sexta-feira, 22 de março de 2019

PRISÃO DE TEMER É ILEGAL (22.3.19)





PRISÃO DE TEMER É ILEGAL
“Dilma estava em Madri quando foi avisada por um assessor sobre a prisão de Michel Temer. “Ela não comemorou. Quis saber em que estava baseada a decisão do juiz. Ela pediu para ver a decisão”, disse o assessor ao BuzzFeed News.
O juiz Bretas da Lava Jato do RJ mandou prender o ex presidente Temer.
São dezenas de acusações, ele responde a nove inquéritos.
Lembrando que os jornalistas chegaram em frente da casa de Temer em São Paulo antes da PF...
Para variar, a Lava jato seguiu o mesmo script, prisão com alarde midiático para tentar apoio da população...
Todo mundo sabe...
Temer é um canalha, um picareta, traidor, chefe de quadrilha.
É uma figura desprezível...
Fez muito mal ao país.
Não resta dúvida, a prisão de Temer é muito bem vinda.
Mas, não sejamos tolos, não é por que é o Temer que iremos aplaudir a ilegalidade, a inconstitucionalidade, a afronta à lei.
O Estado de Direito não combina com esse circo que aconteceu.
Não podemos aplaudir mais uma ilegalidade por que nosso adversário foi preso.
O que parece existir é uma disputa entre grupos dentro do país, um grupo quer diminuir a influência da Lava Jato outro deseja fortalece-la.
Dois lacaios da burguesia nacional e internacional podem estar protagonizando esta disputa, Moro de um lado, Rodrigo Maia de outro.
Além do que, agora em abril, o STF irá julgar a prisão em segunda instância.
Na realidade, a prisão pode ser mais uma utilização política do poder judiciário, é uma tentativa de salvar a lava jato.
Temer não serve mais, as elites usaram e abusaram dele como político...
Temer não serve mais, pode ser agora completamente descartado pelos interesses do grande capital principalmente de São Paulo.
É o poder financeiro mandando, controlando o poder político lacaio.
A prisão é ilegal é política.
Moro e a Lava Jato está tentando sobreviver...


por José Gilbert Arruda Martins

quinta-feira, 21 de março de 2019

BOLSONARO DERRETE 15 PONTOS (21.3.19)



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Por que Bolsonaro derrete?
Por que Bolsonaro é um lacaio das elites, veio para ferrar com o povo e os trabalhadores e trabalhadoras.
Quando a Classe Trabalhadora adquirir a consciência de classe verá esse fato com maior nitidez.
Parte de seus eleitores, 3 de 10, já percebeu o tiro no pé que deu.
Bolsonaro derrete por que caiu de para quedas no governo de um dos mais importantes países do planeta.
Derrete por que as pessoas comuns começam a enxergar o erro que foi apoiar um cara que se diz novo com 30 anos de parlamento.
Se diz novo fazendo as mesmas e mais profundas trocas de favores para tentar aprovar a Reforma que irá empobrecer ainda mais o povo que é a Reforma da Previdência.
Derrete por que ajudou a aprovar a Reforma Trabalhista, a PEC do Teto, a Terceirização Irrestrita...
Prometeu combater a corrupção e está envolvido até o último fio de cabelo com falcatruas envolvendo não apenas ele mais toda a família...
Bolsonaro derrete por que fez da carreira política uma caminhada com a violência dos milicianos que são assassinos de aluguel...
Faz uma conta de padaria, como um homem mediano, que, mesmo como parlamentar por tanto tempo teria condições financeiras e renda de ter os bens imóveis que possui?
Bolsonaro derrete por que não tem projeto de país.
Está desmontando o Ensino Público superior...
Impedindo que os filhos e filhas do trabalhador entre na universidade...
Bolsonaro derrete...
Elegeu-se com discurso de patriota e mostra a seus eleitores a verdade que é, um entreguista, um anti patriota.
Foi aos EUA de calças arriadas entregar o país ao país que não respeita ninguém, que sempre usou da extrema violência para defender seus próprios interesses.
Bolsonaro derrete, em fim, por que não tem projeto de país.
Os trabalhadores e trabalhadoras querem emprego, comida na mesa, educação e saúde...
Nada disso é proposto...
Ou pensado...
Ao contrário...
A visita aos EUA ferrou o país, cedeu tudo em troca de nada...
Por isso Bolsonaro derrete...


por José Gilbert Arruda Martins