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A
TRAGÉDIA CHAMADA BOLSONARO
Bolsonaro
em visita ao Chile, sábado passado, fez mais uma afirmação, desta feita
elogiando o Ditador, assassino Augusto Pinochet.
Em
Itaipu elogiou o ditador, estuprador de criança Stroesner do Paraguai.
Aqui
no Brasil elogiou o torturador, assassino Carlos Brilhante Ulstra.
Se
for à Alemanha fará elogios ao Hitler?
No
Chile...
As
torcidas organizadas do Universidad de Chile e do Colo-Colo, realizaram uma
passeata conjunta, sábado, em Santiago contra o que chamam de visitante
indesejado.
“Bolsonaro
não é bem-vindo”, dizem os chilenos.
A
chamada Frente Ampla de políticos chilenos entregou ao presidente Piñera uma
petição solicitando que Bolsonaro seja declarado persona non grata.
No Brasil...
A
recomendação de Jair Bolsonaro de comemorar os 55 anos do golpe, no próximo fim
de semana, foi repudiada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão
(PFDC), do Ministério Público Federal.
Para
o órgão, a decisão tem "enorme gravidade constitucional", pois configura
desrespeito ao Estado democrático de direito, na medida em que celebra um
regime ditatorial, caracterizado por violações aos direitos humanos e crimes
internacionais.
"O
golpe de Estado de 1964, sem nenhuma possibilidade de dúvida ou de revisionismo
histórico, foi um rompimento violento e antidemocrático da ordem
constitucional", afirma a PFDC, em nota pública.
"festejar
a ditadura é festejar um regime inconstitucional e responsável por graves
crimes de violação aos direitos humanos".
Durante
a ditadura, os órgãos de repressão "assassinaram ou desapareceram"
com 434 suspeitos de dissidência política e com mais de 8 mil indígenas.
"Estima-se
que entre 30 e 50 mil pessoas foram presas ilicitamente e torturadas."
"O
relatório final da Comissão Nacional da Verdade confirmou que o Estado
ditatorial brasileiro praticou graves violações aos direitos humanos que se
qualificam como crimes contra a humanidade.”
"Esses
crimes bárbaros – execução sumária, desaparecimento forçado de pessoas,
extermínio de povos indígenas, torturas e violações sexuais – foram perpetrados
de modo sistemático e como meio de perseguição social.
Não
foram excessos ou abusos cometidos por alguns insubordinados, mas sim uma
política de governo, decidida nos mais altos escalões militares, inclusive com
a participação dos presidentes da República.”
Nota
pública da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério
Público Federal.
por José Gilbert Arruda Martins
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