quarta-feira, 27 de março de 2019

A TRAGÉDIA CHAMADA BOLSONARO (27.3.19)



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A TRAGÉDIA CHAMADA BOLSONARO
Bolsonaro em visita ao Chile, sábado passado, fez mais uma afirmação, desta feita elogiando o Ditador, assassino Augusto Pinochet.
Em Itaipu elogiou o ditador, estuprador de criança Stroesner do Paraguai.
Aqui no Brasil elogiou o torturador, assassino Carlos Brilhante Ulstra.
Se for à Alemanha fará elogios ao Hitler?
No Chile...
As torcidas organizadas do Universidad de Chile e do Colo-Colo, realizaram uma passeata conjunta, sábado, em Santiago contra o que chamam de visitante indesejado.
“Bolsonaro não é bem-vindo”, dizem os chilenos.
A chamada Frente Ampla de políticos chilenos entregou ao presidente Piñera uma petição solicitando que Bolsonaro seja declarado persona non grata.
 No Brasil...
A recomendação de Jair Bolsonaro de comemorar os 55 anos do golpe, no próximo fim de semana, foi repudiada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal.
Para o órgão, a decisão tem "enorme gravidade constitucional", pois configura desrespeito ao Estado democrático de direito, na medida em que celebra um regime ditatorial, caracterizado por violações aos direitos humanos e crimes internacionais.
"O golpe de Estado de 1964, sem nenhuma possibilidade de dúvida ou de revisionismo histórico, foi um rompimento violento e antidemocrático da ordem constitucional", afirma a PFDC, em nota pública.
"festejar a ditadura é festejar um regime inconstitucional e responsável por graves crimes de violação aos direitos humanos".
Durante a ditadura, os órgãos de repressão "assassinaram ou desapareceram" com 434 suspeitos de dissidência política e com mais de 8 mil indígenas.
"Estima-se que entre 30 e 50 mil pessoas foram presas ilicitamente e torturadas."
"O relatório final da Comissão Nacional da Verdade confirmou que o Estado ditatorial brasileiro praticou graves violações aos direitos humanos que se qualificam como crimes contra a humanidade.”
"Esses crimes bárbaros – execução sumária, desaparecimento forçado de pessoas, extermínio de povos indígenas, torturas e violações sexuais – foram perpetrados de modo sistemático e como meio de perseguição social.
Não foram excessos ou abusos cometidos por alguns insubordinados, mas sim uma política de governo, decidida nos mais altos escalões militares, inclusive com a participação dos presidentes da República.”
Nota pública da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal.


por José Gilbert Arruda Martins

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