Olá,
tudo bem?
Sou
o Gilbert Martins aqui no canal Resistência Contemporânea.
Estamos
iniciando uma série longa de micro vídeos com pontos importantes sobre a
Reforma da previdência.
Com
o objetivo de debater essa reforma que quer destruir a Previdência Pública
brasileira.
Uma
primeira questão...
Essa
reforma da previdência, que o governo quer vender como “nova previdência” é boa
para quem?
Já
parou para pensar nisso trabalhador e trabalhadora?
Leia
o projeto básico e destaque um ponto positivo para os trabalhadores e
trabalhadoras.
Essa
é uma reforma para os bancos e para o grande capital tomar de conta do orçamento
público brasileiro.
BOM
PARA OS BANCOS
Estudo
da OIT mostra que privatização da Previdência fracassa no mundo
Entre
1981 e 2014, 30 países privatizaram total ou parcialmente seus sistemas de
Previdência Social, sendo que 18 depois fizeram alterações no modelo. Para OIT,
apenas bancos ganham com a privatização.
por
Marize Muniz, da CUT na Rede Brasil Atual
A
privatização da Previdência fracassou na maioria dos países que adotou o
sistema de capitalização previdenciária que o governo de Jair Bolsonaro (PSL)
quer implantar no Brasil. Os impactos sociais e econômicos foram tão negativos
que a solução foi voltar atrás e reestatizar total ou parcialmente a
Previdência.
A
conclusão é do estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
“Revertendo as Privatizações da Previdência – Reconstruindo os sistemas
públicos na Europa Oriental e América Latina”, divulgado nesta segunda-feira
(11).
Uma
das faces mais cruéis dessa tentativa de destruição da Previdência Pública e
Solidária é a capitalização defendida por Paulo Guedes e Bolsonaro.
A
capitalização exige que o trabalhador abra uma poupança pessoal onde terá de
depositar todo mês para conseguir se aposentar.
A
conta é administrada por bancos, que cobram taxas e ainda podem utilizar parte
do dinheiro para especular no mercado financeiro.
Uma
das conclusões do estudo da OIT, que demorou três anos para ficar pronto, é que
os bancos são os únicos que ganham com a privatização.
Estamos
fazendo uma série com vários vídeos contra a Reforma da Previdência a partir de
um estudo divulgado no site da Rede Brasil Atual.
O
estudo da OIT mostra que sistemas como esse, que Bolsonaro está tentando impor,
aumentaram a desigualdade de gênero e de renda, que os custos de transição
criaram pressões fiscais enormes, os custos administrativos são altos, os
rendimentos e os valores das aposentadorias são baixos e quem se beneficiou com
as poupanças dos trabalhadores e trabalhadoras foi o sistema financeiro, entre
outros problemas.
De
acordo com o estudo da OIT que estamos debatendo aqui, de 1981 a 2014, trinta
países privatizaram total ou parcialmente seus sistemas de previdência social.
Quatorze
deles são da América Latina: no Chile (primeiro a privatizar, em 1981), idosos
estão morrendo na miséria; Peru (1993), Argentina e Colômbia (1994), Uruguai
(1996), Bolívia, México e Venezuela (1997), El Salvador (1998), Nicarágua
(2000), Costa Rica e Equador (2001), República Dominicana (2003) e Panamá
(2008).
A
grande maioria desistiu da privatização após a crise financeira global de 2008,
que escancarou as falhas do sistema de previdência privada. Até 2018, dezoito
países fizeram alterações no modelo, ou seja, reverteram total ou parcialmente
a privatização da Previdência Social: Venezuela (2000), Equador (2002),
Nicarágua (2005), Bulgária (2007), Argentina (2008), Eslováquia (2008),
Estônia, Letônia e Lituânia (2009), Bolívia (2009), Hungria (2010), Croácia e
Macedônia (2011), Polônia (2011), Rússia (2012), Cazaquistão (2013), República
Tcheca (2016) e Romênia (2017).
Para
os técnicos da OIT, o que melhora a sustentabilidade financeira dos sistemas de
Previdência e o nível de prestações garantidas, permitindo às pessoas usufruir
de uma melhor vida na aposentadoria, não é acabar e, sim, reforçar o seguro
social público, associado a regimes solidários não contributivos, conforme
recomendado pelas normas da entidade.
Estamos
fazendo uma série com vários vídeos contra a Reforma da Previdência a partir de
um estudo divulgado no site da Rede Brasil Atual.
De
acordo com a OIT, o que garante a segurança de renda na idade avançada é o
fortalecimento de sistemas públicos de previdência, ou seja, ao invés de acabar
com a Previdência Social pública e solidária – modelo em que quem está no
mercado sustenta a aposentadoria daqueles que já contribuíram ao longo de toda
a vida –, os governos têm de reforçar o sistema.
por Rede Brasil Atual
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