quinta-feira, 28 de março de 2019

PROCURA SE UM PRESIDENTE (28.3.19)



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PROCURA-SE UM PRESIDENTE
Procura-se um presidente que respeito as leis e a Constituição.
Procura-se um presidente que respeito o povo e a nação.
Procura-se um presidente que não engradeça torturador...
Que não comemore a morte...
Que reconheça que a Ditadura Militar Brasileira perseguiu, prendeu, torturou e assassinou milhares de pessoas.
Procura-se um presidente...
Prisão, tortura, desterro, estupro, aborto e morte: a lista de violências é tão longa quanto chocante.
Na década de 70, no auge da repressão no Brasil, as crianças não estiveram imunes à violência do regime militar.
Fosse por obra direta do terrorismo de Estado, como no caso de crianças presas e torturadas, ou por conivência do regime com figuras influentes, como nos escândalos de pedofilia que acabaram abafados em 1973, esses episódios deixaram uma memória traumática na história do país — e um legado de impunidade que se estende até os dias atuais. 
Alguns dos crimes mais famosos ocorridos durante o período ditatorial.
"Prisão e exílio dos irmãos Nascimento 
Suas fotografias 3x4, marcadas com o carimbo do DOPS, atestam sua condição de prisioneiros políticos.
Irmãos de criação, Samuel Dias de Oliveira, Luis Carlos Max do Nascimento, Zuleide Aparecida do Nascimento e Ernesto Carlos Dias do Nascimento estiveram entre os mais jovens detidos pela ditadura: tinham idades entre 2 e 9 anos de idade no momento da prisão.
Não foram as únicas crianças presas durante o período militar, mas se tornaram um caso famoso devido ao seu banimento do país. 
Casos Ana Lídia e Araceli
A menina Ana Lídia Braga tinha 7 anos de idade quando foi sequestrada, torturada, estuprada e morta em Brasília, em setembro de 1973. Foi encontrada enterrada, nua, nas proximidades da UnB. A investigação do caso foi rapidamente abafada quando começaram a vir à tona suspeitas de que o filho do então Ministro da Justiça, Alfredo Buzaid, estaria envolvido no crime.
Era a segunda vez naquele ano que um crime de tal natureza redundava em impunidade após surgir uma suposta conexão com nomes influentes. Em maio de 1973, a menina Araceli Crespo, de 8 anos, havia sido morta e desfigurada com ácido seis dias após o seu desaparecimento. As investigações indicaram que Araceli havia sido mantida em cárcere privado por pelo menos dois dias, durante os quais foi repetidamente estuprada. 
Os principais suspeitos do crime eram Paulo Constanteen Helal e Dante de Barros Michelini (Dantinho), filho do latifundiário Dante de Brito Michelini, que gozava de grande influência junto ao governo militar. A denúncia da época mostrava que Michelini pai havia usado as suas ligações para dificultar as investigações policiais. Embora tenham sido condenados em um primeiro momento, os acusados sairiam impunes após a sentença ser anulada nas instâncias superiores.
"Operação Camanducaia 
Em outubro de 1974, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo prendeu e torturou 93 meninos com idades entre 11 e 17 anos.
"Carlos Alexandre Azevedo 
Ele é considerado o prisioneiro político mais jovem a ter sofrido tortura física durante a ditadura no Brasil. Carlos Alexandre Azevedo tinha apenas 1 ano e 8 meses quando foi trancafiado na sede do Departamento Estadual de Ordem Pública e Social (DEOPS), em São Paulo. Lá, foi torturado com choques elétricos. "
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/6-crimes-hediondos-cometidos-contra-criancas-durante-a-ditadura-militar-50sx6odlxx04sngz56ridwdmm/
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por José Gilbert Arruda Martins

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