domingo, 14 de abril de 2019

WEINTRAUB: BOLSONARO ERRA (DE NOVO)


Antes de falarmos sobre o novo ministro, vamos pensar um pouco o tamanho da educação pública brasileira.
Outro ponto importante a educação pública atende aos filhos e filhas da Classe Trabalhadora.

Foto Veja.Abril

Ela, portanto, tem que ser pensada levando em conta, antes de qualquer coisa, esse ponto fundamental.
Uma brevíssima radiografia da educação pública brasileira.
No ano de 2018, foram realizadas 39,4 milhões de matrículas na Rede Pública de Ensino, apenas na Educação Básica.
Olha o tamanho dessa demanda...
Olha onde o mercado pode está colocando seu olho gordo.
Mesmo com um número espetacular desses, o país ainda tem 2 milhões de estudantes entre 4 e 17 anos que não frequentam a escola.
Outro dado importante:
Apenas 15% dos brasileiros têm ensino superior completo e 52% das pessoas com idade entre 25 e 64 anos não concluíram o ensino médio.
Um pouco da infraestrutura na rede pública
39% - Das escolas que oferecem o Ensino Fundamental tem quadras de esportes.
12% - Das escolas que oferecem Ensino Fundamental possuem laboratório de ciências.
60% - Das creches possuem banheiros adequados à educação infantil.
82% - Das escolas que oferecem Ensino Médio contam com laboratórios de informática.
Pois bem...
Esse é um pedacinho do cenário que o novo ministro irá encontrar além claro da grande diversidade humana, tem jovens de todas as cores e sonhos...
Que olhar o ministro vai ter para esse caldo de culturas, de desejos, de escolhas, de jeitos e trejeitos?
Todas e todos que é são do povo precisam acompanhar de perto...
O governo demitiu um obscurantista e colocou um pior, o economista Abraham Weintraub.
De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, o novo ministro da Educação, "é um obscurantista com retórica mais agressiva do que a do antecessor, Ricardo Vélez";
"O presidente Bolsonaro mostrou, novamente, incapacidade para escolher alguém que possa colocar a educação no caminho correto. Optou por uma trilha desastrosa".
"Com um discurso de posse beligerante, como será possível para o novo ministro da Educação acalmar os ânimos na pasta, selar a paz nos conflitos internos e dar um rumo à área?", questiona o jornalista Kennedy Alencar.
"O novo ministro da Educação é admirador do escritor e ativista de extrema-direita Olavo de Carvalho.”
Contou com apoio de familiares de Bolsonaro para trocar o cargo de secretário-geral da Casa Civil pelo de ministro da Educação e Cultura.
No passado recente, disse que seria preciso “vencer o marxismo cultural nas universidades”.
“O novo ministro da Educação é um economista e tem passagem longa pela administração privada e uma especialização na área previdenciária.”
Apesar de ter sido professor universitário, Weintraub não tem experiência em questões educacionais".
Com discurso agressivo e beligerante “Weintraub começou mal, o que é péssima notícia para a educação".
E você trabalhadora e trabalhador que tem filhas e filhos na idade de estudar, o que pensa?

LINK DO EDUCAÇÃO PÚBLICA”EU APOIO”: http://educacaoeuapoio.com.br/numeros/


por José Gilbert Arruda Martins

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