Antes
de falarmos sobre o novo ministro, vamos pensar um pouco o tamanho da educação
pública brasileira.
Outro
ponto importante a educação pública atende aos filhos e filhas da Classe
Trabalhadora.
Foto Veja.Abril
Ela,
portanto, tem que ser pensada levando em conta, antes de qualquer coisa, esse
ponto fundamental.
Uma
brevíssima radiografia da educação pública brasileira.
No
ano de 2018, foram realizadas 39,4 milhões de matrículas na Rede Pública de
Ensino, apenas na Educação Básica.
Olha
o tamanho dessa demanda...
Olha
onde o mercado pode está colocando seu olho gordo.
Mesmo
com um número espetacular desses, o país ainda tem 2 milhões de estudantes
entre 4 e 17 anos que não frequentam a escola.
Outro
dado importante:
Apenas
15% dos brasileiros têm ensino superior completo e 52% das pessoas com idade
entre 25 e 64 anos não concluíram o ensino médio.
Um
pouco da infraestrutura na rede pública
39%
- Das escolas que oferecem o Ensino Fundamental tem quadras de esportes.
12%
- Das escolas que oferecem Ensino Fundamental possuem laboratório de ciências.
60%
- Das creches possuem banheiros adequados à educação infantil.
82%
- Das escolas que oferecem Ensino Médio contam com laboratórios de informática.
Pois
bem...
Esse
é um pedacinho do cenário que o novo ministro irá encontrar além claro da
grande diversidade humana, tem jovens de todas as cores e sonhos...
Que
olhar o ministro vai ter para esse caldo de culturas, de desejos, de escolhas,
de jeitos e trejeitos?
Todas
e todos que é são do povo precisam acompanhar de perto...
O
governo demitiu um obscurantista e colocou um pior, o economista Abraham
Weintraub.
De
acordo com o jornalista Kennedy Alencar, o novo ministro da Educação, "é
um obscurantista com retórica mais agressiva do que a do antecessor, Ricardo
Vélez";
"O
presidente Bolsonaro mostrou, novamente, incapacidade para escolher alguém que
possa colocar a educação no caminho correto. Optou por uma trilha
desastrosa".
"Com
um discurso de posse beligerante, como será possível para o novo ministro da
Educação acalmar os ânimos na pasta, selar a paz nos conflitos internos e dar
um rumo à área?", questiona o jornalista Kennedy Alencar.
"O
novo ministro da Educação é admirador do escritor e ativista de extrema-direita
Olavo de Carvalho.”
Contou
com apoio de familiares de Bolsonaro para trocar o cargo de secretário-geral da
Casa Civil pelo de ministro da Educação e Cultura.
No
passado recente, disse que seria preciso “vencer o marxismo cultural nas
universidades”.
“O
novo ministro da Educação é um economista e tem passagem longa pela
administração privada e uma especialização na área previdenciária.”
Apesar
de ter sido professor universitário, Weintraub não tem experiência em questões
educacionais".
Com
discurso agressivo e beligerante “Weintraub começou mal, o que é péssima
notícia para a educação".
E
você trabalhadora e trabalhador que tem filhas e filhos na idade de estudar, o
que pensa?
LINK
DO EDUCAÇÃO PÚBLICA”EU APOIO”: http://educacaoeuapoio.com.br/numeros/
por José Gilbert Arruda Martins
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