sexta-feira, 5 de abril de 2019

MINISTRO VÉLEZ-RODRIGUEZ, O DESESPERADO


“Em entrevista ao site do Valor, o colombiano nega que houve um golpe e uma ditadura no Brasil e afirma que haverá uma mudança progressiva nos livros didáticos sobre os eventos reconhecidos e condenados no mundo inteiro.”
IMAGEM: El País

O cenário político brasileiro sempre teve aloprados e irresponsáveis de toda ordem.
Mesmo porque as elites brasileiras usam esses caras como seus serviçais o tempo todo, foi assim e será assim.
As elites, apesar desse tipo de gente esculhambar com o país, não se importam, lucro não tem pátria, como já destacamos.
A diferença importante nos tempos atuais é que os irresponsáveis chegaram ao governo.
Uma tropa de aduladores decidida que chegou com um só objetivo, desmontar os poucos avanços civilizatórios que conquistamos com muita luta nas últimas décadas, fundamentalmente, após a Constituição de 1988.
Nesse contexto, dentro dos eventos que lembraram os 55 anos do golpe de 1964, o ministro da educação Vélez-Rodriguez, colombiano de origem, resolveu irresponsavelmente, descaradamente, desrespeitar mais uma vez o povo brasileiro e a dor profunda das famílias dos desaparecidos, presos, torturados e assassinados pela Ditadura.
O ministro, desesperado para se manter no posto, afirmou que mandará fazer uma revisão histórica da ditadura militar brasileira nos livros didáticos da educação básica.
Nossa análise é que Vélez, além de desejar manter-se no cargo, quer também formar uma espécie de “juventude bolsonariana”.
Quem conhece a história sabe que Adolfo Hitler fez a mesma coisa na Alemanha nazista.
Hitler e seus asseclas criaram uma máquina de matar pessoas.
A juventude hitlerista espalhou-se por todo o país.
Os jovens eram usados para, entre outros absurdos, perseguir nas ruas das cidades alemãs, senhoras judias que eram humilhadas e agredidas com paus e pedras, muitas vezes até a morte.
Como destacamos, Vélez é desprezível.
Precisa ser retirado do cargo urgentemente e convidado a retornar à Colômbia.
Na “Coluna Painel, a jornalista Daniela Lima, da Folha de S. Paulo, informa que ex-membros da equipe de Ricardo Vélez-Rodriguez no Ministério da Educação classificaram o anúncio do revisionismo histórico da Ditadura nos livros didáticos como uma tentativa desesperada do ministro para se manter no posto.”
Vamos pensar e debater, a educação do povo está seriamente ameaçada.
Por José Gilbert Arruda Martins



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