“Em entrevista
ao site do Valor, o colombiano nega que houve um golpe e uma ditadura no Brasil
e afirma que haverá uma mudança progressiva nos livros didáticos sobre os
eventos reconhecidos e condenados no mundo inteiro.”
IMAGEM: El País
O cenário político
brasileiro sempre teve aloprados e irresponsáveis de toda ordem.
Mesmo porque as elites
brasileiras usam esses caras como seus serviçais o tempo todo, foi assim e será
assim.
As elites, apesar desse
tipo de gente esculhambar com o país, não se importam, lucro não tem pátria,
como já destacamos.
A diferença importante
nos tempos atuais é que os irresponsáveis chegaram ao governo.
Uma tropa de
aduladores decidida que chegou com um só objetivo, desmontar os poucos avanços
civilizatórios que conquistamos com muita luta nas últimas décadas,
fundamentalmente, após a Constituição de 1988.
Nesse contexto, dentro
dos eventos que lembraram os 55 anos do golpe de 1964, o ministro da educação
Vélez-Rodriguez, colombiano de origem, resolveu irresponsavelmente,
descaradamente, desrespeitar mais uma vez o povo brasileiro e a dor profunda
das famílias dos desaparecidos, presos, torturados e assassinados pela
Ditadura.
O ministro,
desesperado para se manter no posto, afirmou que mandará fazer uma revisão
histórica da ditadura militar brasileira nos livros didáticos da educação
básica.
Nossa análise é que
Vélez, além de desejar manter-se no cargo, quer também formar uma espécie de
“juventude bolsonariana”.
Quem conhece a
história sabe que Adolfo Hitler fez a mesma coisa na Alemanha nazista.
Hitler e seus asseclas
criaram uma máquina de matar pessoas.
A juventude hitlerista
espalhou-se por todo o país.
Os jovens eram usados
para, entre outros absurdos, perseguir nas ruas das cidades alemãs, senhoras
judias que eram humilhadas e agredidas com paus e pedras, muitas vezes até a
morte.
Como destacamos, Vélez
é desprezível.
Precisa ser retirado
do cargo urgentemente e convidado a retornar à Colômbia.
Na “Coluna
Painel, a jornalista Daniela Lima, da Folha de S. Paulo, informa que ex-membros
da equipe de Ricardo Vélez-Rodriguez no Ministério da Educação classificaram o
anúncio do revisionismo histórico da Ditadura nos livros didáticos como uma
tentativa desesperada do ministro para se manter no posto.”
Vamos
pensar e debater, a educação do povo está seriamente ameaçada.
Por José
Gilbert Arruda Martins
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