quarta-feira, 17 de abril de 2019

ASSANGE, LULA E GRAMSCI PRESOS POLÍTICOS (17.4.19)





ASSANGE, LULA E GRAMSCI (17.4.19).
Como você trabalhador e trabalhadora viram, Julian Assange foi preso na embaixada do Equador em Londres.
Acusado pelos Estados Unidos de traição por divulgar documentos militares secretos.
O fundador do WikiLeaks estava na representação diplomática desde 2012.
Julian Assange foi preso e, talvez seja deportado para os EUA porque divulgou a verdade do imperialismo norte americano.
Um imperialismo assassino.
A política externa dos EUA não respeita leis, soberanias, acordos, ONU, absolutamente nada.
Alguns exemplos: A derrubada de João Goular. Quando o Brasil descobriu o pré sal, o governo brasileiros e a Petrobrás foram grampeados.
Dentro desse cenário, o linguista Chomsky comparou prisão de Assange à de Lula e Antonio Gramsci.
Antonio Gramsci foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.
Em entrevista ao canal Democracy Now, o linguista Noam Chomsky situou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um contexto global e comparou sua situação à do criador do WikiLeaks, Julian Assange. Historicamente, ele vê a prisão de ambos como similar à do fundador e secretário-geral do Partido Comunista Italiano Antonio Gramsci (1891-1937).
"Alguns podem se lembrar quando o governo fascista de Mussolini colocou Antonio Gramsci na prisão. O promotor disse: 'Temos que silenciar essa voz por 20 anos. Não podemos deixá-lo falar.' Isso é o Assange. Isso é o Lula. Isso é um escândalo."
Chomsky voltou a dizer que Lula “é o prisioneiro político mais importante do mundo”. Ele acrescentou na entrevista: “Você ouve alguma coisa na imprensa sobre isso? Bem, Assange é um caso similar: ‘Temos que silenciar essa voz’”.
De acordo com o pensador, “sob o governo Lula, no início deste milênio, o Brasil foi um dos mais – talvez o país mais respeitado do mundo. Foi a voz do Sul global sob a liderança de Lula da Silva”.


por José Gilbert Arruda Martins

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