quinta-feira, 18 de abril de 2019

MORO, O APRENDIZ DE DITADOR (18.4.19)





MORO, O APRENDIZ DE DITADOR (18.4.19)
Quando Sérgio Moro, o imparcial de Curitiba, era juiz, exorbitou do cargo e da função transformando-se no único magistrado do país.
Como juiz de primeira instância, já falamos aqui por mais de uma vez, foi muito além de suas prerrogativas.
Abusou da lei.
Atropelou o direito, a própria justiça e o  STF.
Agora como ministro, cargo que ganhou porque tirou Lula da disputa eleitoral, resolve botar as “mangas de fora”.
Autoritário como juiz...
Autoritário Como ministro...
O ex juizeco, impôs ao país a Portaria 441/2019, convocando a Força Nacional de Segurança para impedir manifestações do povo na Esplanada dos Ministérios.
“A decisão visa conter as manifestações na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios, a fim de “garantir a preservação da integridade física das pessoas, do patrimônio público e dos prédios da União.”
O prazo para validade da medida é de 33 dias, a contar a partir de ontem, quarta feira.
Nesse contexto, o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), apresentou, nesta quarta-feira (17), na Câmara dos Deputados, um Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos da Portaria 441/2019.
 “É um desses absurdos que precisam ser combatidos e explicados”, afirmou Jerry.”
“Vou requerer à Comissão de Direitos Humanos e Minorias a convocação do ministro para que ele explique a questão”.
“O ministro exorbita do poder, ao pretender estabelecer um estado de defesa e intervenção federal na Esplanada dos Ministério, quando a Constituição, no art. 49, IV, está dito que essa é uma competência exclusiva do Congresso Nacional.”
Os gregos há mais de 2 mil anos reuniam-se em praça pública para decidirem suas vidas.
No Brasil, como se já não bastasse o golpe de 2016 que derrubou uma governante legítima, um aprendiz de ditador, do alto da sua arrogância, decide que a praça, em pleno século XXI...
Não é do povo.
A capenga, estuprada democracia brasileira está sendo definitivamente, defenestrada.

por José Gilbert Arruda Martins 

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