quinta-feira, 9 de junho de 2016

Cadê os batedores de panelas? (cadê os batedores de panelas do Maranhão?)

por José Gilbert Arruda Martins

Cansamos de falar aos mentecaptos, que esbravejavam nas redes sociais que o governo Dilma tinha que ser derrubado por causa da corrupção, que os golpistas não tinham nenhuma intenção de acabar com a corrupção no Brasil o que eles desejavam e conseguiram em parte, era derrubar um governo legítimo e acabar com os Programas Sociais.



Esta aí mais que provado.

Cadê os imbecis que me xingavam nas redes sociais?

Cadê os cabeças de parafusos que não conseguem pensar o que dizem e não sabem de que lado realmente estão?

As gravações de Jucá e Sarney mostram aos idiotas que essa elite chefiada pela Fiesp quer.

O que eles desejam é voltar ao poder no Maranhão e governar por mais meio século e terminar de destruir nosso Estado.

O que eles querem é perpetuar a corrupção em todas as esferas de governo.

O que eles querem é entregar o pré sal e ajoelhar o Brasil para o capital estrangeiro liderado pelas grandes corporações estadunidenses.

Acorda trouxa, acorda antes que não sobre nada desse imenso país.

Cadê os batedores de panelas?

Cadê os defensores do Sarney?

Defensores de Cunha, Temer, Aécio...?




sábado, 4 de junho de 2016

Reage Meu Povo, o Golpe é Contra Você

por José Gilbert Arruda Martins

Os golpistas FHC, Temer, Aécio, Cunha, Serra, Jucá, Sarney, Alckmin...são apenas os testas de ferro, quem concretamente está por trás normalmente nunca aparece.




Depois de mais de um ano tentando, os conspiradores conseguiram derrubar o governo legítimo de Dilma Roussef, ficarão para a História como golpistas, serão marcados com a pecha de golpistas até as próximas cem gerações.
Mas quem realmente deu esse golpe?

Os golpistas FHC, Temer, Aécio, Cunha, Serra, Jucá, Sarney, Alckmin...são apenas os testas de ferro, quem concretamente está por trás normalmente nunca aparece.

A Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - que agrega um dos grupos de empresários mais ricos da América Latina, é a grande patrocinadora e quem mais ganha com o golpe.

Alguém pode retrucar dizendo, mas o judiciário, a velha mídia...não são os verdadeiros golpistas e beneficiários?

A Rede Globo de Televisão é golpista, a revista Veja, IstoÉ, Estadão, Folha, grande parte do judiciário...são todos golpistas, não restam dúvidas, inclusive ganham muito dinheiro e são beneficiados, mas não passam de testas de ferro.

Empresários estrangeiros, principalmente no ramo do petróleo também ganham com o golpe, a Chevron, a Esso, a Ipiranga...são grandes empresas petrolíferas que podem ganhar muito, imagina, o governo usurpador mudando a lei e entregando de bandeja a Petrobrás e o Pré-Sal aos gringos?

Quem perde com o golpe?

O Brasil e todo o seu povo.

Os trabalhadores e trabalhadoras.

Os Movimentos Sociais.

Os negros e negras, os indígenas...

Veja as primeiras medidas do governo golpista, quase todas elas foram para retirar direitos. Fim dos Programas Sociais - Minha Casa Minha Vida; Bolsa Família, Fies, Prouni, Ciência Sem Fronteiras.

Mas não é só isso.

Assista o fim do SUS - Sistema Único de Saúde, o maior e mais importante programa governamental Universal do mundo na área de saúde pública.

Reage meu povo.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Dilma a Presidenta Eleita do Brasil na UnB

por José Gilbert Arruda Martins

Ontem 30/05 na Universidade Nacional de Brasília (UnB), a presidenta do Brasil participou do Ato de Lançamento do Livro "A Resistência ao Golpe de 2016". O "Beijódromo" ficou completamente lotado com milhares de militantes e pessoas do povo querendo falar e ver a presidenta.


Ontem 30/05 na Universidade Nacional de Brasília (UnB), a presidenta do Brasil participou do Ato de Lançamento do Livro "A Resistência ao Golpe de 2016". O "Beijódromo" ficou completamente lotado com milhares de militantes e pessoas do povo querendo falar e ver a presidenta.


O livro é um documento real e concreto do golpe político/midiático/jurídico que derrubou um governo legítimo no Brasil.

O livro é um documento para a história do golpe e de toda a resistência da militância e da sociedade que não aceita nem o golpe e nem o governo usurpador.

Você viu na globo golpista? Não, não viu. Por isso vamos mostrar cada ato dos trabalhadores e trabalhadoras contra esse golpe que manchou e mancha a história do país hoje e para sempre.

O livro trás detalhes da conspiração com nomes documentos e datas.

Vamos espalhar.

Vamos marcar a ferro em brasa na testa do seu Aécio, FHC, Serra, Gilmar Mendes, Michel Temer, Eduardo Cunha, Sarney (que não morre nunca), Cristóvam, Reguffe, Fraga...a palavra GOLPISTA PARA SEMPRE.

Marcha Contra a Cultura do estupro em Brasília

por José Gilbert Arruda Martins

No domingo 29/5, cerca de 5 mil pessoas, na maioria mulheres, participaram de um dos Atos políticos mais interessantes dos últimos anos na capital da "República de Bananas".



A Marcha Contra a Cultura do Estupro concentrou no museu da República e, as 11 horas desceu para o Supremo Tribunal Federal.

Para quem não sabe, como a casa do usurpador Temer em São Paulo, o STF está cercado por grades com 1,5 metros de altura.

A Marcha tinha a intenção de depositar flores e milhares de calcinhas manchadas de tinta vermelha na estátua da "justiça", mas as grades não permitiram.

A mulherada então, gritando "Fora Temer", "Fora Gilmar" e "Volta Dilma", derrubaram as grades e, só não invadiram o supremo por que não era o objetivo.

Você viu isso na globo golpista? Não, não viu, a globo golpistas engana o povo, esconde os fatos, não mostra nada sobre a reação do povo contra o golpe.

domingo, 29 de maio de 2016

Frida na Caixa Cultural até 5/6

por José Gilbert Arruda Martins

Após passar pelo Rio de Janeiro onde ficou em exposição de 30 de janeiro a 27 de março, a exposição "Conexões entre mulheres surrealistas no México" desembarcou em Brasília e fica no Centro Cultural Caixa aqui em Brasília até dia 5 de junho.

Auto-retrato Frida Kahlo

Em um tempo onde a "cultura do estupro" faz parte da vida de uma parcela da sociedade mais ou menos como o oxigênio faz parte de nossas vidas ir a uma exposição de Frida Kahlo pode ajudar a abrir mentes, mesmo as mais tapadas que teimam em defender e seguir uma cultura violenta e colonial como a do estupro no Brasil.

Ontem estivemos, eu e minha família no Centro Cultural da Caixa, foi uma viagem pela maravilhosa tendo como veículo imaginário a exposição "Conexões entre mulheres surrealistas no México" que reúne 30 obras da artista mexicana. Além dos trabalhos de Frida Kahlo - 20 óleos sobre tela e 10 obras em papel, entre desenhos, colagens e litografias - há cerca de cem obras de outras 14 artistas, mulheres nascidas ou radicadas no México: Maria Izquierdo, Remédios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bravo, Alice Rahon, Kati Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordélia Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein.


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Não é para sentir "vergonhazinha" é para SENTIR VERGONHA PRA CARALHO!!!

por José Gilbert Arruda Martins

O que os "cabeças de parafusos" agora "trouxinhas" forçam a gente a fazer hem? Mas vamos lá. O jornal francês Le Monde Diplomatique, que passa quilômetros da visão dos midiotas, desenhou para eles o GOLPE no Brasil.




Problema vai ser se tivermos que, a partir de agora, desenhar tudo.

Dois anos atrás dissemos: a AP 470 da maneira que está sendo conduzida pelo Joaquim Barbosa e seus pares no STF não trará ajuda nenhuma à democracia e à estrutura política brasileira.

É um circo para destruir um partido, um líder político popular e um governo.

Os antigos "coxinhas" agora "trouxinhas" e amanhã, "escondidinhos", com seu ódio ao PT não enxergaram e deu no que deu, o golpe está dentro do Supremo.

E JB é parte disso, apesar de sair criticando hoje em dia o golpe.

Quando há dois anos surgiu o anti juiz Moro e sua "Vaza a Jato", afirmamos - Trouxinhas, os caras não estão preocupados com corrupção, o foco é seguir tentando destruir um partido, um líder popular e um governo. Os caras, para variar, xingaram gente.

Continuaram "papagaios de telejornal" da rede Golpe de televisão.

Continuaram leitores assíduos da capa do "esgoto" Veja na fila do supermercado Pão de Açúcar.

Continuaram seguindo o grande líder e filósofo deles o Gentilli, o Bolsonaro, o Malafaia...

Divulgamos aqui mesmo neste espaço uma lista de blogs progressistas, pergunta se os caras se preocuparam em lê?

São seguidores das capas dos jornais Estadão, Folha, Correio Braziliense, do esgoto IstoÉ...todos flagrantemente GOLPISTAS.

Com a divulgação das conversas dos golpistas Jucá/Sarney e Cia. A vergonha bateu, será que ainda têm algum escrúpulo?  acho que não.

Valeu Le Monde!!!

Como a velha e golpista mídia tupiniquim não divulga, não debate, não questiona, temos que nos valer da blogosfera, da TVT e da imprensa internacional para tentar mostrar o óbvio aos cabeças ocas dos filhos da mídia golpista no Brasil.

Uma geração que, se não tivermos o cuidado adequado, elegerá neonazistas como Bolsonaro que terá como ministros pessoas da estatura moral de um Gentilli ou de um Frota.

É brincadeira???

terça-feira, 24 de maio de 2016

Maradona é melhor que Pelé, Ronaldo e Neymar

por José Gilbert Arruda Martins

O que explica o comportamento político dos jogadores do Brasil ao lado de representantes da Casa Grande e os da Argentina ao lado de políticos e celebridades progressistas?


Será a grande quantidade de bibliotecas no país? 

“O Brasil tem apenas uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes. São hoje 5.796 bibliotecas públicas cadastradas ou em processo de implantação. Na Argentina, a média é de uma biblioteca para cada 17 mil pessoas.”

Será que os livros/leitura influencia de alguma forma?

Nossos jogadores são analfabetos políticos?

Sócrates teria sido um ponto fora da curva?

Nossos Hermanos argentinos, além de darem ao mundo o prêmio Nobel da paz Adolfo Pérez Esquivel, tem ainda o Papa Francisco e o herói da Revolução Cubana o médico Che Guevara.

Dizem as “más línguas” que Buenos Aires tem mais bibliotecas que o Brasil.

Essas são razões que  explicariam Maradona ser melhor que Pelé, Neymar e Ronaldo?

Pelo menos na política parece que Dom Diego dá um baile.

O craque argentino encontrou-se por diversas oportunidades com Fidel Castro na Ilha de Cuba, com o falecido Hugo Chaves, ex-presidente da Venezuela.

Quantas vezes os “craques” brasileiros já leram um livro sobre as questões sociais, históricas e políticas do Brasil?

Acredito que nunca.

São “novos-ricos” que deram as costas ao seu povo. Que negam suas origens, que não sabem mais de onde vieram, e quem não sabe de onde veio só pode apoiar os reacionários da política.

Enquanto Messi e Maradona desfilam com camisetas com a estampa de Che Guevara, Ronaldo usa a de Aécio.

Diego Armando Maradona recentemente em sua página no faceboock estampou camiseta contra o golpe no Brasil.

Foi além, defendeu Lula da Silva e Dilma.

Maradona nisso, com certeza, é melhor que Pelé.

Não é de hoje envolvimento em questões políticas do ex-craque argentino.

Pelé – um craque incontestável -, mas quando se envolveu com política foi para defender os corruptos da CBF ou da elite dirigente do futebol mundial.

Pelé, em questões de raça negra, por exemplo, nunca disse a que veio, nunca se envolveu com nada que dissesse respeito às questões da violência contra jovens negros da periferia de São Paulo assassinados pela PM do PSDB.

O Brasil forma todos os anos, grande leva de jogadores de futebol, o mundo inteiro conhece e paga muito bem.

A Argentina idem, só que no país irmão, os jogadores aparentam serem craques também na cidadania política, no envolvimento com as questões sociais.

FONTES

http://www.cspb.org.br/news/print.php?2009/03/16/brasil-tem-uma-biblioteca-para-cada-33-mil-habitantes-pa-s-n-o-l.phtml?2009/03/16/brasil-tem-uma-biblioteca-para-cada-33-mil-habitantes-pa-s-n-o-l.html

Fundação Cultural Palmares, Quilombo Urbano

por José Gilbert Arruda Martins

“Não existe Brasil sem África e, portanto, não existe identidade nacional sem a cultura afro-brasileira” (RATTS; DAMASCENO, 2006, p. 180)


O presente texto tem como objetivo apresentar aos estudantes do Brasil e do exterior, um pouco da Fundação Cultural Palmares (FCP) e seu trabalho de reconhecer e desenvolver ações com vistas a garantir a reprodução física, social, econômica e cultural das comunidades negras urbanas e quilombolas.

Constam no Plano Nacional de Cultura (Lei 12.343/2010, artigo 2°), os objetivos de ‘reconhecer e valorizar a diversidade cultural, étnica e regional brasileira; estimular o pensamento crítico reflexivo em torno dos valores simbólicos; qualificar a gestão na área cultural, nos setores público e privado’.
A FCP tem como missão garantir que esses e outros objetivos do PNC, bem como toda a política cultural, por meio de suas secretarias e órgãos vinculados, contemplem as especificidades dos agentes culturais afro-brasileiros.

O conceito de quilombo atravessa o tempo e designa os territórios onde se organizavam negros africanos que, trazidos com a colonização portuguesa, insurgiam contra a situação de escravidão.
No Brasil Colonial (século XVI ao XVIII) existia mais de uma centena de quilombos no país. Palmares era o mais populoso e mais conhecido.

Constituir um quilombo, então, tornou-se um imperativo de sobrevivência, visto que a Lei Áurea os deixou abandonados à própria sorte.

Desprovidos de qualquer patrimônio, vivendo na mais absoluta miséria, os negros recusaram-se a conviver no mesmo espaço com aqueles que os considera inferiores e não os respeitava na sua humanidade. Além disso, enfrentaram resistências e preconceitos de uma sociedade que desprezava sua cultura e sua visão de mundo.

Muitas comunidades permanecem agregadas até os dias de hoje, algumas, inclusive,  guardando resquícios arqueológicos.

O seu reconhecimento não se materializa mais pelo isolamento geográfico. É possível afirmar que a ligação com o passado reside na manutenção de práticas de resistência e reprodução do seu modo de vida num determinado local, onde prevalece a coletivização dos bens materiais e imateriais.

Hoje são territórios de resistência cultural e deles são remanescentes os grupos éticos raciais que assim se identificam.

As comunidades remanescentes de quilombos são grupos sociais cuja identidade étnica os distingue do restante da sociedade.

A identidade étnica de um grupo é a base para sua organização, sua relação com os demais grupos e sua ação política.

A maneira pela qual os grupos sociais definem a própria identidade é resultado de uma confluência de fatores, escolhidos por eles mesmos: de uma ancestralidade comum, formas de organização política e social, elementos linguísticos e religiosos.

Até o advento da Constituição de 1988, o País não havia debatido nada sobre a questão quilombola.
“Marco histórico contemporâneo de extrema relevância, o processo constituinte de 1988 propiciou uma ampla mobilização da sociedade civil brasileira. No cerne desta  mobilização estavam entidades do Movimento Negro urbano, buscando incluir dentre os princípios constitucionais a luta quilombola pelo direito à terra e ampliando o debate no campo das políticas públicas acerca da realidade da população negra.”

O decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, regulamentou em todo território nacional os procedimentos para identificação, delimitação, reconhecimento e titulação das terras ocupadas por comunidades quilombolas.

Portanto, as comunidades remanescentes de quilombos já são reconhecidas e amparadas pela lei brasileira.

Este mesmo decreto transferiu para o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) a função de delimitar as terras das comunidades quilombolas remanescentes.

“A interpretação conjunta e harmônica destes dispositivos constitucionais cria uma nova realidade jurídica: as terras quilombolas devem ser consideradas como ‘Território Cultural Afro-Brasileiro’ (art. 6° Portaria n° 6, de 1° de março de 2004 da Fundação Cultural Palmares)”

O Governo federal assumiu as responsabilidades do Estado Brasileiro com o cumprimento dos preceitos constitucionais.

Desta forma, em 21 de março, por meio da Medida Provisória n° 111 – convertida na Lei n° 10.678, de 23 de maio de 2003 - , foi criada a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com a tarefa institucional de coordenar e articular a formulação, coordenação e avaliação das políticas públicas afirmativas de promoção da igualdade racial e de combate à discriminação racial e étnica.

Hoje são mais de 2.800 comunidades quilombolas certificadas pelo Governo Federal de 2004 a 2016.
A Fundação Cultural Palmares (FCP), criada em 1988, para mim, é uma espécie de quilombo na cidade, um ponto importante de resistência institucional.

A Fundação Cultural Palmares é uma entidade pública brasileira vinculada ao Ministério da Cultura instituída pela Lei Federal nº 7.668, de 22 de agosto de 1988.

A entidade teve seu Estatuto aprovado pelo Decreto nº 418, de 10 de janeiro de 1992, e tem como missão os preceitos constitucionais de reforços à cidadania à identidade, à ação e à memória dos segmentos étnicos dos grupos formadores da sociedade brasileira, além de fomentar o direito de acesso à cultura e à indispensável ação do Estado na preservação das manifestações afro-brasileiras. No artigo 1º, da Lei que a instituiu, lê-se:

"(...) promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira."

A FCP tem sua sede em Brasília no Setor Comercial Sul quadra 2 bloco C n° 256 edifício Toufic além de representações nos Estados da Bahia, em Salvador; Alagoas, em Maceió; Maranhão, em São Luis; Rio de Janeiro, na cidade do Rio; e Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
·         Revista Programa Brasil Quilombola. Brasília, 2005
·         Revista Palmares – Cultura afro-brasileira. Ano X Ed. 08, novembro de 2014.
·         Reis, Alexandro Anunciação. Cartilha comunidades quilombolas no processo de licenciamento ambiental. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2014.

·         http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/quilombos/

domingo, 22 de maio de 2016

Temer: "Sem Estado Democrático de Direito, sem voto popular e sem vergonha."

por José Gilbert Arruda Martins

"E veio o golpe, UM GOVERNO ILEGÍTIMO, em menos de 24 horas, TOMA DE ASSALTO muitas de nossas conquistas, fim do Ministério da Cultura, do Ministério das Mulheres e da Igualdade Racial... quem tem medo da liberdade, detesta a Democracia"




Como a invasão/usurpação o governo interino/golpista de Temer nas primeiras 24 horas adotou várias medidas arbitrárias e antipovo para chocar e causar paralisia na sociedade; não funcionou, faltou acertar com os Movimentos Sociais Organizados que foram à luta e estão, aos poucos, barrando o golpe.

Só que enquanto saímos às ruas cantando e bradando "Não, não golpe não, quem não teve voto, tem que respeitar...", o governo usurpador de Temer criava, na escuridão do planalto central, ações arbitrárias por meio de Medidas Provisórias e Decretos, para tentar dá ao "novo" regime uma fachada aparentemente "legal".

Entre essas medidas uma se destaca, a Medida Provisória - "MP n° 727 publicada no nefasto 12/5 em edição extra do Diário Oficial da União, criando o Programa de Parcerias de Investimentos – PPI."

"Se a MP 726, da reforma ministerial, concretizou a intenção dos articuladores do golpe de extirpar da estrutura de governo representações e interesses de minorias (e só secundariamente cortar despesas), a MP 727, por sua vez, materializa o que há de mais estratégico e ideológico no projeto político-econômico que está por trás do golpe."

Nós que lutamos contra o golpe todos os dias e, principalmente a sociedade em geral, não percebeu e dificilmente enxergará que o núcleo duro do golpe, liderado por Cunha, Serra, FHC, Aécio e cia, preparam a entrega do patrimônio público brasileiro ao grande capital internacional através dessa MP 727.

Para isso instalaram nos ministérios estratégicos homens "preparados" para fazer a entrega, entre eles o sr. José Serra (PSDB-SP).

Com a MP 727 "Retoma-se o processo de desestatização da economia conduzido por Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), entregando para a iniciativa privada as empresas estatais que interessarem ao capital privado."

FHC, Serra e o PSDB só não entregaram tudo que é público ao grande capital na década de 1990, quando governaram por oito anos, porque não deu tempo.

Agora, com a usurpação do governo, usando o ventríloquo sr. Michel Temer, a Fiesp, a direita brasileira e o EUA têm a "faca e o queijo" na mão para retirar direitos dos trabalhadores e do povo e privatizar sem limites.

Nos últimos 13 anos, nos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e aliados de esquerda como o PCdoB por exemplo, o Estado se voltou a um Projeto Popular com a criação de Políticas Públicas de garantia e defesa de Direitos à sociedade como em nenhum outro momento da história brasileira.

Mas, com a usurpação do poder, a intenção dos golpistas é mudar radicalmente o caráter do Estado brasileiro reimplantando o velho e autoritário Neoliberalismo que não deu certo em nenhum país por onde passou.

"Está clara, no texto da MP 727, a recepção integral da Lei  N° 9.494 de 1997, que instituiu o Programa Nacional de Desestatização. A Lei de 1997, que garantiu a privatização criminosa da Companhia Vale do Rio Doce, Eletropaulo e Telebrás, por exemplo, assumiu como propósito principal “reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo à iniciativa privada atividades indevidamente exploradas pelo setor público”. Depois de ficar por 13 anos sem uso, durante os governos do PT, ela foi reencarnada no novo corpo: o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)."

O "Outras Palavras" trás um texto de Alessandra Cardoso - Governo Temer: o plano oculto, que explica de forma clara o tema da MP 727. 

REFERÊNCIAS:

http://outraspalavras.net/brasil/governo-temer-o-plano-oculto/








Temer financiou candidatos em 2014 com doações de empresas da Lava Jato

no Blog Amigos do Presidente Lula
Recibo de doação da Andrade Gutierrez para o então candidato a vice-presidente Michel Temer

A campanha de Michel Temer para a Vice-Presidência na chapa de Dilma Rousseff em 2014 doou R$ 4,7 milhões a candidatos e a diretórios de partidos com recursos recebidos de duas empreiteiras envolvidas no escândalo da Operação Lava Jato -- OAS e Andrade Gutierrez.

Ao todo, a campanha do vice-presidente repassou R$ 16,5 milhões a 76 candidatos a vários cargos e a oito diretórios regionais do PMDB.

As doações declaradas de empresas para campanhas não são ilegais. Mas a chapa Dilma/Temer é alvo de quatro processos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pedem a cassação do mandato por crimes eleitorais. Movidas pelo PSDB, as ações citam, entre os argumentos, as doações das empreiteiras envolvidas na Lava Jato como "abuso de poder econômico".

Os advogados de Temer, porém, pedem a separação das contas e alegam que o vice-presidente geriu os próprios recursos na campanha.

Além das doações por meio da conta aberta para a campanha, Temer fez outras duas doações com recursos próprios no valor de R$ 50 mil cada uma. Por essas doações, foi condenado, em segunda instância, no último dia 3 de maio, e pode se tornar inelegível por oito anos. Também terá de pagar multa de R$ 80 mil.

Ele ainda pode recorrer da decisão. A condenação ocorreu porque as doações excederam 10% de seu patrimônio declarado na eleição de 2014, que foi de R$ 839.924,46.

As prestações de contas separadas dos recursos próprios de Temer e os de campanha existem porque, pela lei eleitoral, é obrigatória a abertura de uma conta específica para movimentações financeiras de campanha diferente da conta pessoal.

Doações

Em 2014, a campanha de Temer repassou R$ 11,9 milhões a 76 candidatos diferentes de cinco partidos: PT, PSD, PMDB, PCdoB e PDT. Desse total, R$ 3,3 milhões foram doados pela OAS.

As maiores doações a candidatos foram R$ 1,2 milhão para Roberto Requião (candidato derrotado ao governo do Paraná), R$ 1,1 milhão a Iris Rezende (postulante derrotado ao governo de Goiás) e R$ 900 mil a Confucio Moura (candidato eleito no governo de Rondônia). Os três são do PMDB.

Entre os cargos legislativos, R$ 900 mil foram para José Maranhão (eleito senador pela Paraíba) e R$ 814 mil para Dario Berger (eleito senador por Santa Catarina). Há também doações à campanha a deputado federal do Rio Grande do Sul de Osmar Terra (R$ 300 mil), que foi nomeado ministro do Desenvolvimento. Todos também são peemedebistas.

Para comitês e diretórios estaduais, Temer doou R$ 4,6 milhões, sendo que R$ 1,3 milhão teve a OAS como origem do dinheiro e R$ 100 mil vieram da Andrade Gutierrez. Os maiores beneficiários foram os comitês estaduais do PMDB do Pará (R$ 1,1 milhão), do Rio Grande do Norte (R$ 1 milhão), de Sergipe (R$ 1 milhão) e de São Paulo (R$ 960 mil).

Gastos próprios

Na prestação de contas dos gastos de Temer em campanha --feita em conjunto com a prestação de Dilma--, aparecem doações feitas à campanha dele pelo Diretório Nacional do PMDB no valor de R$ 9,6 milhões. Desses, a Andrade Gutierrez aparece como doadora de R$ 1 milhão.

O valor teria sido usado para pagar despesas de campanha como viagens, hospedagens, alimentação, prestação de serviços e produção de material de divulgação.

Para advogado, pode haver abuso de poder econômico

Para o advogado e jurista Márlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, o fato de Temer ter recebido uma alta quantia de empresas envolvidas na Operação Lava Jato pode ser um fator complicador em um eventual julgamento no TSE.

"Trata-se de um fato grave, que deve ser apurado dentro da lógica própria da Justiça Eleitoral. Ainda que não se comprove a prática de crime, é possível o reconhecimento do abuso do poder econômico", analisou.

Reis diz que quatro processos atribuem à chapa Dilma-Temer o uso de recursos ilícitos para financiamento da campanha em 2014.

"São alegações gravíssimas que estão relacionadas a desvios descobertos no contexto da Operação Lava Jato. O Brasil aguarda ansiosamente pelo julgamento desses processos, já que se vão quase dois anos desde que foram ajuizados", afirmou.Informações da Uol

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Caminhos do golpe:Paraguai, Honduras, Brasil...

por José Gilbert Arruda Martins

O golpe nos juntou a três importantes, mas pequenos e famélicos países da América Latina no que se refere ao atraso secular que sofreremos com a quebra das instituições “quase” democráticas.




Não que Honduras e Paraguai não mereçam todo nosso respeito e consideração, mas as elites rentistas e as locais daqueles dois países esqueceram as leis e a Constituição e, como aqui, derrubaram governos eleitos pelo voto popular.

A imprensa do mundo – The New York Times, The Guardian, El País, Le Monde Diplomatique…jornais da Alemanha etc. estão diariamente criticando e debatendo o golpe absurdo no Brasil.

Somos a “chacota da vez”, a piada de apresentadores, diplomatas, povo do cafezinho nas padarias e bares do mundo.

Destituímos uma presidenta que não cometeu crime algum com um parlamento recheado de ladrões e corruptos.

Todo o mundo sabe o ladrão não é apenas Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esse senhor foi apenas o “capitão” do golpe, por trás, na escuridão do chiqueiro malcheiroso, temos José Serra (PSDB-SP), um dos orquestrados do golpe, o conhecido entreguista que assumiu ontem o Ministério das Relações Exteriores, pasta estratégica para alguém que deseja de forma rápida, silenciosa e sorrateira, entregar a Caixa, o BB, os Correios e o que ele não conseguiu entregar da Petrobrás na década de 1990.

A imprensa tupiniquim fala, inclusive, do retorno do Brasil ao FMI, ao Banco Mundial, ao Clube de Paris, será um triste fim da trajetória de uma política externa construída ao longo dos últimos 13 anos baseada na altivez e na construção de alternativas como por exemplo, os BRICS.

Mas, o pior de tudo, o lado mais sombrio dessa farra golpista é o sofrimento concreto que essa gente causará ao nosso povo mais pobre.

Os “novos” ministros – sete deles envolvidos até o pescoço com corrupção e crimes outros -, têm alardeado aos quatro ventos que os programas sociais precisam ser revistos. O Bolsa Família, segundo informações veiculadas nas redes sociais, sofrerá uma redução importante; o Minha Casa Minha Vida idem...até o SUS está ameaçado em desaparecer ou diminuir, são os novos ventos do autoritarismo vindo exatamente de encontro aos interesses e necessidades dos mais frágeis da sociedade.

Há! Não poderíamos deixar de citar outros famosos golpistas: Aécio Neves, Agripino Maia, Paulo da Força Sindical, Cristovam Buarque, Reguffy, Hélio José, Izalci, Alberto Fraga, Geraldo Alckmin, FHC sendo que esse último marcou sua já deteriorada biografia como um dos mais importantes golpistas, foi aquele que, junto a Serra e outros, esquematizaram o golpe nas sombras...

Uma saída para o contragolpe talvez, seja unir o povo de Honduras, Paraguai e Brasil nas ruas e lutar, fazer o contraponto desse circo absurdo criado pelas elites e pela velha mídia.





terça-feira, 17 de maio de 2016

Retratos do golpe no Brasil (12 de maio de 2016)

por José Gilbert Arruda Martins

O Brasil não tem tradição democrática, em pouco mais de 100 anos sofremos nada menos que cinco golpes de Estado – 1889, 1930, 1937, 1964, 2016 – que desmantelaram as nossas já precárias instituições.


Sendo que, com exceção do de 1964 – que derrubou um governo trabalhista de João Goular – e o atual, 2016 – que apeou um governo popular de Dilma Roussef -, todos os outros foram rearranjos da própria burguesia.

O Brasil tem atualmente cerca de 36 partidos políticos e mais 54 em processo de criação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desses apenas quatro podem ser denominados de esquerda ou progressistas - PT, PCdoB, PDT, PSOL e PCO -,  o golpe foi articulado e efetivado dentro das outras 32 agremiações políticas.

Você pode perguntar: E o PSTU? Não é de esquerda? Me recuso a citar esse partido e colocá-lo ao lado da esquerda progressista no Brasil, o PSTU é um dos apoiadores do golpe.

Foi essa arquitetura parlamentar atrasada, ultra conservadora, apegada a Igrejas Evangélicas, que rasgaram a Constituição e as leis dia 12 de maio de 2016.

O Congresso brasileiro hoje é dominado pela Bíblia, pela Bala e pelo latifúndio – “Bíblia” é uma referência aos parlamentares eleitos e apoiados por igrejas, principalmente as evangélicas neopentecostais; a  “bala” é uma referência aos parlamentares ligados ao setor militar, defensores da máxima “bandido bom é bandido morto” e do extermínio das populações negras periféricas;  “latifúndios” referência ao agronegócio nacional e internacional que domina o campo no país expulsando, invadindo terras de pequenos agricultores e assassinando lideranças camponesas.

Esse acima é um pequeno retrato da atual composição do Congresso que deu o golpe no governo eleito com mais de 54 milhões de votos.

Diversos fatores motivaram e criaram o cenário e  as condições políticas e jurídicas para o golpe, dois deles se destacam, o primeiro é a questão do petróleo, o Brasil em 2006 descobriu “um mar de óleo” uma quantidade imensa de petróleo de primeira qualidade nas entranhas da bacia atlântica, o governo Lula da Silva, para resguardar a soberania e os interesses do país, resolveu criar uma nova empresa estatal para cuidar da questão e mais criou um sistema que deu à Petrobrás o controle sobre a exploração, esse fato jogou as empresas multinacionais do petróleo para cima do governo; o outro ponto, não menos importante, é a questão dos Programas Sociais – Certificação de terras aos quilombolas – de 2004 a março de 2016 foram entregues mais de 2.800 certificações de terras quilombolas -, Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Fies, Mais Médicos, Pronatec, para citar apenas alguns, que retiraram da pobreza extrema milhares de brasileiros antes completamente esquecidos pelas elites.

São esses dois projetos, o pré-sal e o Projeto Popular de resgate da cidadania perdida, que motivaram os golpistas.

O governo de Dilma Roussef foi usurpado, não porque ela cometeu erros, mas por ter acertado, por dá continuidade aos projetos de autonomia do país e do povo.

Projeto Popular que a chamada “Casa Grande” – referência ao poder dos Senhores de Engenho do Brasil Colonial -, não aceitou e, como não conseguem vencer no voto, resolveram, com a ajuda da velha e carcomida mídia, com uma estrutura judiciária atrasada e cheia de mandonismo , autoritarismo e vícios seculares, rasgar a Constituição e apear um governo eleito democraticamente.

O Brasil tem uma estrutura oligopolizada de mídia completamente antidemocrático e autoritário.

Foi esse monopólio midiático que, durante os últimos treze anos, de forma ininterrupta e diuturnamente, veio atacando a esquerda, os movimentos sociais e o governo, preparando o cenário para o desfecho golpista do dia 12 de maio.

Sem o apoio da mídia – a verdadeira oposição política do Brasil, liderada pela Rede Globo de Televisão  -, o golpe dificilmente teria tido sucesso.


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Dados sobre a Economia brasileira um dia antes do golpe

por José Gilbert Arruda Martins

Quando a direita, tendo à frente o PSDB governou o País, durante dois mandatos do Príncipe da Privataria FHC, o Brasil vivia de joelhos, éramos conhecidos pelo mundo afora como o "quintal" dos Estados Unidos da América, e mais, éramos também conhecidos como os "pidões" de pires na mão, onde encontrássemos o Clube de Paris, o BIRD, o FMI.



O Príncipe da Privataria, FHC, quando era sociólogo e estava fingindo ser um exilado político no Chile, chegou a lançar um livro onde, descaradamente, defende a dependência brasileira e Latino Americana ao centro do capitalismo global.

Pois bem, os golpistas, que não conseguem ganhar eleição nas urnas e por isso usurparam o poder nos envergonhando perante o planeta, deixaram o País na década de 1990 na miséria e em uma situação patrimonial de total ou quase total entrega aos estrangeiros.

Quando FHC deixou o governo em dezembro de 2002 tinha uma aceitação do povo de menos de 7%, o País em uma crise financeira, econômica violenta e devendo bilhões de dólares ao FMI.

Com a usurpação do poder, retornamos há 14 anos, voltamos ao status quo de "pedintes" de joelhos, voltamos a ser "quintal" dos EUA. Os midiotas conseguem enxergar?

Quem, baseado nas Políticas Públicas que foram criadas e implementadas, quem, baseado na Política Externa Independe e Autônoma, quer mais o bem do Brasil e do Povo?

Olha ao redor. Enxerga.