terça-feira, 25 de junho de 2019

LULA E O STF ACOVARDADO



Olga, grávida de 7 meses, deixou o Brasil em setembro de 1936, a bordo do cargueiro La Coruña rumo a Hamburgo. Transportada como coisa. Já perdera sua condição de pessoa. Ela e seu nascituro haviam sido expulsos para a Alemanha, onde o regime de Hitler e sua Gestapo os aguardavam. Olga foi enviada para a prisão de Barnimstraße em Berlim, onde, em novembro de 1936, nasceu sua filha Anita Leocádia.
O STF tem história, não uma história que dignifique a instituição mas como essa que destacamos acima.
Ontem, mais uma vez, a corte maior do país, deu mais uma rasteira na frágil e cambaleante democracia brasileira.
Logo o Supremo que deveria protege-la.
A Corte antes e após o golpe de 2016, mostrou sua cara...
Aliás, desde a deportação de Olga, mostra sua cara elitista, distante do povo.
O STF teve a chance de se mostrar independente...
Retirar a imagem que boa parte da população tem que é de um órgão dominado ou pelos interesses do grande capital ou controlado pelos generais entreguistas...
O que aconteceu ontem com o Habeas Corpus de Lula...
“É mais uma manipulação de pauta, e mais um atentado ao ordenamento jurídico brasileiro. O habeas corpus é uma ação que está no rol daquilo que a doutrina chama de ‘remédio heroico’. Tem que ser apreciado com precedência em relação a qualquer outro processo.”
Defende Wadih Damous.
O ministro Gilmar Mendes, que havia pedido vista do processo, decidiu retirar o caso da pauta nesta terça (24).
“É mais uma uma atitude política de quem deveria estar julgando de acordo com a lei. A ministra Cármen Lúcia já havia feito a mesma coisa quando estava na presidência da corte”, diz Damous.
Por que o STF age dessa forma?
A quem ele realmente defende?
De quem tem tanto medo?
Que segredos guardam os ministros acovardados?
Existe algum tipo de chantagem de cunho sexual com algum deles?
Por exemplo, com a Carmem Lúcia?

Por José Gilbert Arruda Martins


segunda-feira, 24 de junho de 2019

CARMEM LÚCIA ADIA LIBERDADE DE LULA



Gritante parcialidade de Moro impõe a libertação de Lula
Advogados provam a perseguição judicial
Só há justiça com a certeza da imparcialidade
Artigo de Cristiano Zanin e Valeska Martins, advogados de Lula:
Está na pauta do Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira (25), o habeas corpus que impetramos em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 5 de novembro de 2018.
Se o Estado de Direito prevalecer, Lula deverá ter sua liberdade plena restabelecida nessa data e os processos devem voltar ao início, presididos por juiz natural, independente e imparcial, o que nunca foi o caso do atual ministro da Justiça, Sergio Moro, em relação ao ex-presidente.
A Constituição Federal e a legislação não permitem a condução do processo e sua conclusão por juiz que tenha —ou aparente ter— interesse no seu desfecho.
A mera dúvida sobre a isenção do magistrado é suficiente para que seja reconhecida sua suspeição.
O que se busca proteger, além do direito fundamental do cidadão, é a imagem e a confiança na própria Justiça, essencial à democracia.
Não há qualquer controvérsia quanto ao fato de que, em 2016, Moro autorizou ilegalmente, por 23 dias, a interceptação do principal ramal do nosso escritório e monitorou, com procuradores e policiais, as conversas que mantínhamos sobre a estratégia jurídica de defesa do ex-presidente Lula.
Vale dizer: nosso trabalho foi escandalosamente monitorado quando Moro e os procuradores disputavam o caso Lula com outras jurisdições.
É exatamente isso o que se verifica no processo que resultou na condenação do ex-presidente, pois, além do monitoramento da defesa, ocorreram inúmeros outros atos, igualmente incontroversos, que afastam Moro da condição de juiz imparcial.
É possível citar:
(a) as decisões proferidas antes mesmo da instauração da ação penal (como a condução coercitiva sem base legal), que já deixavam clara a predisposição do atual ministro de condenar Lula; (b) a força-tarefa liderada por Moro para impedir o cumprimento da ordem de soltura emitida por desembargador federal do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em julho de 2018;
(c) o levantamento, de ofício, do sigilo de material às vésperas das últimas eleições presidenciais e, ainda,
(d) a guinada de Moro para o cargo de ministro de Estado em um governo para cuja eleição foi decisivo o impedimento de Lula, com base na condenação imposta pelo ex-juiz —contrariando até mesmo decisões da ONU.
As recentes reportagens do site “The Intercept” trazem à tona novos e chocantes elementos para comprovar a verdade histórica sobre a perseguição judicial a Lula (“lawfare”) e terão muita importância para a análise futura do processo de erosão da democracia no país.
Independentemente desse episódio, os fatos que embasaram o habeas corpus são mais do que suficientes para determinar a nulidade dos processos contra Lula e a imediata libertação do ex-presidente.

domingo, 23 de junho de 2019

INTERCEPT E FOLHA EMPAREDAM MORO



Intercept se associa à Folha e ferra (mais) o Moro
Adesão do PiG é um tiro no peito da Vaza Jato
Lava Jato articulou apoio a Moro diante de tensão com STF, mostram mensagens. Segundo o Conversa Afiada do PH.
Procuradores na linha de frente da Operação Lava Jato se articularam para proteger Sergio Moro e evitar que tensões entre ele e o Supremo Tribunal Federal paralisassem as investigações num momento crítico para a força-tarefa em 2016.
O episódio deixou Moro contrariado por criar novo foco de atrito com o Supremo, um dia depois de ele ser repreendido pelo tribunal por causa da divulgação das escutas telefônicas que tiveram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como alvo naquele ano.
As mensagens indicam que os procuradores e o então juiz temiam que o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, desmembrasse os inquéritos que estavam sob controle de Moro em Curitiba.
Assim que soube, no dia seguinte, Moro escreveu ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, para reclamar da polícia e avisar que acabara de impor sigilo aos papéis.
"Tremenda bola nas costas da Pf", disse. "E vai parecer afronta", acrescentou, referindo-se à reação que esperava do Supremo.
Moro avisou que teria de enviar ao tribunal pelo menos um dos inquéritos em andamento em Curitiba, que tinha o marqueteiro petista João Santana como alvo. Deltan disse ter contatado a Procuradoria-Geral da República e sugeriu que o juiz enviasse outro inquérito, com foco na Odebrecht.
Horas depois, o procurador escreveu novamente a Moro para discutir a situação e sugeriu que não tinha havido má-fé na divulgação dos papéis pela PF. "Continua sendo lambança", respondeu o juiz, no Telegram. "Não pode cometer esse tipo de erro agora."
Deltan procurou então encorajar Moro e lhe prometeu apoio incondicional. "Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações", escreveu.
Moro disse que temia pressões para que sua atuação fosse examinada pelo Conselho Nacional de Justiça.
Deltan prometeu ao juiz que falaria com o representante do Ministério Público Federal no CNJ e sugeriu que tentaria apressar uma das denúncias que a força-tarefa estava preparando.
O vazamento das mensagens expôs a proximidade entre Moro e a força-tarefa e pôs em dúvida sua imparcialidade como juiz na condução dos processos da Lava Jato.
Segundo a legislação, juízes devem se manter imparciais diante da acusação e da defesa. Se estiverem de alguma forma comprometidos com uma das partes, devem se considerar suspeitos e, assim, ficam impedidos de julgar a ação. Quando isso ocorre, o caso é enviado para outro magistrado.
As mensagens mostram também que procuradores e policiais se mobilizaram em diversos momentos para manter o juiz como um aliado da força-tarefa.
Moro pediu a Deltan que ajudasse a conter o grupo antipetista MBL (Movimento Brasil Livre), após um protesto em frente ao apartamento do ministro Teori Zavascki em Porto Alegre, em que militantes estenderam faixas que o chamavam de "traidor" e "pelego do PT" e pediam que deixasse "Moro trabalhar".
"Não sei se vcs tem algum contato mas alguns tontos daquele movimento brasil livre foram fazer protesto na frente do condominio.do ministro", digitou Moro no Telegram, no fim da noite. "Isso não ajuda evidentemente."
Ricardo Balthazar e Flavio Ferreira, da Folha; Rafael Moro Martins e Amanda Audi, do The Intercept Brasil

REFERÊNCIAS:

https://www.conversaafiada.com.br/politica/intercept-se-associa-a-folha-e-ferra-mais-o-moro


por José Gilbert Arruda Martins

sábado, 22 de junho de 2019

PARADA GAY TERÁ BLOCO LULA LIVRE



‘A gente sente o que é ser julgado de forma leviana’
23ª edição da Parada LGBT no domingo deve ser marcada por protestos contra os retrocessos que marcam o governo Bolsonaro
Sempre marcada por alegria e protestos, a 23ª Parada do Orgulho LGBT (sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e outras identidades de gênero) vai ter um bloco exigindo a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente do trio elétrico de abertura do evento, às 10h.
“O Lula foi o primeiro presidente a falar dessa população como uma população que tem direitos. Foi o primeiro presidente a construir uma política pra nós, que foi o Brasil sem Homofobia.
A gente sabe o que é ser cotidianamente julgada e condenada só por ser quem somos”, explicou a presidenta do Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Symmy Larrat, em entrevista à Rádio Brasil Atual.
Comentando a situação do país, Symmy destacou que a ideia do bloco Lula Livre é dialogar com toda comunidade LGBT.
“A gente sente a injustiça que é Lula estar preso. A gente sente o que é ser julgado de forma leviana. A gente sente na pele isso. A empatia com a situação do Lula é muito fácil para nós LGBT”, afirmou.
A Parada ocorre neste domingo (23), na Avenida Paulista, região central da capital.
São esperadas 3 milhões de pessoas.
Ontem ocorreu a Marcha do Orgulho Trans, no Largo do Arouche, e hoje tem a Caminhada Lésbica. “São acontecimentos que fazem parte da Parada do Orgulho LGBT, dessa pauta feminina da LGBTs”, explicou Symmy.
A presidenta da ABLGT lembrou que a Parada do Orgulho LGBT é a maneira festiva e alegre que a população LGBT tem de se manifestar.
“Não tem como dizer que a parada não é uma manifestação política. Ainda mais pelo cenário que a gente está vivendo, de tanto retrocesso, de tanta agressão, um momento que o Estado brasileiro está apregoando contra a nossa vida.
A gente está no alvo, deliberadamente e declaradamente do Estado brasileiro contra nossos corpos, contra nossa vida.
Na conversa com a apresentadora Marilu Cabañas, Symmy também lembrou da revolta de Stonewall, evento que deu origem à parada do orgulho LGBT, há 50 anos, e comemorou a criminalização da homofobia, em julgamento ocorrido no Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 13.

DODGE: PARECER CONTRA LULA



PGR afirma ser contra anulação da sentença de Lula no caso tríplex.
Por que o parecer contrário se o tríplex não é do ex presidente?
Se as revelações do The Intercept Brasil mostram um juiz parcial?
O povo trabalhador viu nas revelações do The Intercept Brasil que Moro fraudou as eleições e que o processo contra Lula deve ser anulado.
Viu também que Moro na CCJ no Senado não conseguiu responder de forma clara nenhuma das perguntas dos Senadores.
Moro mentiu ao Brasil.
Mesmo com todos esses crimes, a PGR se colocou contra a anulação da sentença de Lula.
Pois bem...
Se as eleições foram uma fraude para tirar Lula do pleito.
Se a prisão foi ilegal.
O que resta à justiça brasileira?
A meu ver, anular a sentença e libertar Lula..
Não tem outra alternativa.
Agora, por que não fazem isso?
Ai entra o povo...
E por que o povo precisa entrar no jogo da libertação do Lula?
Por que nossas instituições foram todas cooptadas...
A fragilidade institucional e jurídica no Brasil é profunda...
O STF, que poderia solucionar essa situação com rapidez, está sobre o domínio dos militares, não tem outra explicação...
Dodge é parte da trama...
Não podemos esquecer quem a escolheu..
Michel Temer, o usurpador é quem pariu a Dodge...
Portanto, não podemos esperar outra coisa que não seja contra a liberdade de Lula.
A direita brasileira que está desmontando o país morre de medo de Lula Livre!




sexta-feira, 21 de junho de 2019

CONDENAÇÃO DE LULA É NULA!



Se há lei, condenação de Lula é nula!
Reinaldo Azevedo revelou patranha entre Moro, DalL e o notório Santos Lima.
Percebe, como o país vive um cenário de caos? De profunda fragilidade jurídica?
Caos econômico, financeiro e institucional.
O STF acovardou-se
A mais alta corte da justiça brasileira não a coragem de reagir ao processo ilegal contra Lula.
Os críticos e analistas desse absurdo não estão apenas na esquerda, aliás, Reinaldo Azevedo nunca foi de esquerda, passa muito longe disso...
“Não reconheço a legitimidade do “DPPL”: o “Direito Penal Para Lula”. Reconheço a ordem democrática, de que faz parte o devido processo legal. A lei evidencia a nulidade do processo que resultou na condenação do ex-presidente. E caberá ao STF dizer se a Lava Jato está subordinada a essa ordem democrática e legal ou se também o tribunal se subordina à Lava Jato.”
“O ministro Sérgio Moro, da Justiça, inventou uma nova categoria discursiva para tentar justificar as agressões à ordem legal que cometeu quando juiz da Lava Jato: trata-se da “fala quântica”, aquela que é e que não é, que existe e não existe, que é verdadeira e falsa. Tudo ao mesmo tempo. A trapaça retórica só engana os convertidos.”
“E qual é a verdade? Quando juiz, o doutor incidiu no inciso IV do artigo 254 do Código de Processo Penal, a saber: “O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes [...] se tiver aconselhado qualquer das partes”.
“No que diz respeito ao ex-presidente Lula ao menos, as conversas entre Moro e Deltan Dallagnol, reveladas pelo site The Intercept Brasil, vão muito além do aconselhamento: trata-se de múltiplas ações concertadas entre o juiz e os procuradores.”
“Não só isso. Moro violou uma penca de artigos do Código de Ética da Magistratura, em particular o 8º: “O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”.
“As coisas podem piorar. Aos senadores Moro sustentou que sua crítica ao desempenho da procuradora Laura Tessler foi inócua. Falso como nota de R$ 3.”
“Ora, se o devido processo legal não existe, então tudo é permitido. Já não é suficiente que aquilo a que chamo “Papol” (Partido da Polícia) disponha de uma lei como a 12.850, que permite ao Ministério Público fazer gato e sapato do investigado, transformando delatores em verdadeiras armas contra alvos previamente selecionados?”
“Estamos diante de uma escolha —e essa arbitragem será feita pelo STF: trata-se de decidir se, em nome do combate à corrupção.”

BOLSONARO “ARMINHA PARA JESUS”



Bolsonaro participou da “Marcha para Jesus” e pousou fazendo arminha.
O Jesus histórico deve ter pensado: “Que merda, um dilúvio só foi pouco”.
Após fazer “arminha” foi ovacionado por parte dos presentes.
Será que no meio da daquele povo, só tinha fanático?
Todo mundo ali, apoiou a presença do cara que ajudou a desempregar cerca de 13,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras?
Apoiaram a “arminha” do presidente?
No meio dos seguidores de Jesus, não tinha ninguém que perdeu o filho ou a filha brutalmente assassinado pela polícia?
Como escreveu Fernando Brito no seu Tijolaço...
“Não vejo, pessoalmente, nada de errado em um governante comparecer a uma festa ou celebração religiosa.”
“Mas “o desejo descontrolado e nocivo” – para usar a expressão da exortação de Paulo a Timóteo, na Bíblia    de servir-se disso é uma desnaturação completa, da ideia de respeito à religião, ainda mais quando isso se expressa em gestos de intolerância que, em última análise, pregam o extermínio do diferente.”
“Arminha” com Jesus, como fez ontem Jair Bolsonaro na marcha evangélica,  é o fim da picada.
“Mas ainda pior foi usar o palanque para defender a própria reeleição, antecipando um clima de eleição e querendo fazer crer que os evangélicos são seu “rebanho” cativo.”
“Não descreiam a lucidez do povo, usar o nome de Jesus na camiseta não opera o milagre de transformar Bolsonaro em Deus.”
“Não é à toa que a “arminha” já está quase apontando para o próprio pé.”
Os evangélicos sérios, os evangélicos progressistas desse país precisam reagir.
Não é aceitável ver um presidente que apoia a tortura e a morte à frente de um dos mais importantes eventos neopentecostais do país.
As lideranças evangélicas que enxergam os reais interesses do país e do povo, precisam reagir, dizer alguma coisa, fazer alguma coisa.
Fico matutando aqui com meus botões...
O Jesus histórico, aquele cara da paz, o defensor dos pobres e oprimidos, das prostitutas e enfermos...
O que pensa em momentos como esse?

REFERÊNCIAS:
http://www.tijolaco.net/blog/a-arminha-do-armador/

#MOROMENTIU AOS SENADORES



Moro mentiu em audiência no Senado, aponta nova revelação do ‘The Intercept Brasil’
Quando Moro disse a verdade nesse processo todo?
Ele nunca desmentiu suas ligações com o Departamento de Justiça dos EUA, por exemplo.
O país sabe, em 2008 AJUFE (Associação dos Juízes Federais), organizou em Curitiba a 1ª. Conferência Executiva de Segurança Pública para a América do Sul, financiada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
De 4 a 9 de outubro de 2009, foi montado seminário similar no Rio de Janeiro.
Nos EUA, Moro fez visita à CIA.
O ex juiz, como é de conhecimento público, foi cooptado pelos EUA.
Agora, mentiu em Audiência no Senado Federal,
Mentiu aos parlamentares com o objetivo de se manter no cargo...
“Novas conversas entre os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernandes dos Santos, pelo aplicativo Telegram, foram divulgadas nesta quinta-feira (20) pelo jornalista Reinaldo Azevedo, na BandnewsFM.”
“O conteúdo da conversa foi compartilhado pelo The Intercept Brasil.”
“Segundo a troca de mensagens, Moro e Deltan mexeram na escala de procuradores para o depoimento do Lula, de 10 de maio de 2017.”
“Substituíram a procuradora Laura Tessler, que teve o desempenho criticado por Moro. Sua substituição foi sugerida pelo então juiz, atuando no caso em conluio com os acusadores.”
A revelação desmente a afirmação feita por Sergio Moro ontem, em audiência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Questionado pelo senador Nelsinho Tradd (PSD-MS) se teria alguma influência na atuação dos procuradores da força-tarefa, o ministro negou, portanto, mentiu ao dizer que seu “comentário” contra a procuradora Laura Tessler (revelado na primeira série de reportagens do Intercept) não teve consequências.
Na verdade, Dallagnol pediu que Laura fosse sacada da equipe que participou da audiência com Lula.
Moro mentiu e precisa ser punido.

REFERÊNCIAS:


quinta-feira, 20 de junho de 2019

MORO É DESMONTADO NO SENADO



Uma pergunta para iniciarmos: após o que foi visto nas conversas entre Moro e os procuradores da Lava Jato, existe alguma dúvida de que era um conluio? (trama)
Moro diz que não.
Moro zomba da cara do brasileiro e da brasileira.
Para ele somos todos uns otários, imbecis que não sabem pensar, refletir a realidade.
Para valer, o país respira e respira muito mal um verdadeiro estado policial.
“Como em todo regime de exceção, o direito é sempre a primeira vítima, ao subverter o direito, desmorona a democracia.”
Em audiência que ouviu Moro...
O senador da REDE do ES citou três documentos, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que diz que todas as pessoas no mundo têm direito a uma justiça imparcial, o Código de Processo Penal, que estabelece o princípio da isonomia processual, ou seja a paridade entre as partes, e, finalmente, o Código de Ética da Magistratura, que exige um comportamento equidistante do magistrado.
Justiça imparcial, isonomia processual (igualdade de direitos para todas as partes no processo) comportamento equidistante do magistrado.
Onde Moro agiu como um juiz?
Quando vazou para a globo conversas íntimas da família do ex presidente Lula?
Quando grampeou Lula, seus advogados?
Quando num grampo escutou conversas da então presidenta Dilma Roussef?
Quando Moro agiu como um verdadeiro juiz?
O juiz está para o processo judicial como o delegado está para o inquérito policial.
“Se houver alguma irregularidade da minha parte, eu saio.”
Palavras do ex juiz durante a oitiva no senado.
A questão é: amanhã, quando o The Intercept divulgar outras mensagens mostrando as irregularidades, Moro vai pedir para sair?
A realidade, trabalhadores e trabalhadoras...
“O golpe de 2016 colocou o país de cabeça para baixo, tão baixo que respira o fétido do pântano da barbárie protofascista.”
REFERÊNCIAS:
Um país de pernas pro ar – por Francisco Celso Calmon - https://jornalggn.com.br/artigos/um-pais-de-pernas-pro-ar-por-francisco-celso-calmon/

Senado: Intercept derrota Moro! - https://www.conversaafiada.com.br/politica/senado-intercept-derrota-moro-


por José Gilbert Arruda Martins

terça-feira, 18 de junho de 2019

MORO NÃO PODE NEGAR, É UM CRIMINOSO



O crime é de quem denuncia ou do criminoso?, questiona o Intercept
Editores do site: “Nunca vimos tantos jornalistas interessados mais em descobrir a fonte de uma informação do que com a informação em si”
Os jornalistas Glenn Grennwald e Leandro Demori, editores do site The Intercept Brasil, questionam o contra-ataque da rede bolsonarista em torno do crime observado na condução da Operação Lava Jato: a quem interessa a narrativa dos “hackers criminosos”?
O Intercept iniciou no domingo anterior (8) a veiculação de uma série de reportagens com informações “ das entranhas da Lava Jato”.
“As primeiras reações dos envolvidos no escândalo foram essas: o MPF preferiu focar em hackers, e não negou a autenticidade das mensagens.”
Sergio Moro disse que não viu nada de mais, ou seja: não negou a autenticidade das mensagens”,
Segundo o meio jurídico Moro cometeu crime ao atuar em conluio com os acusadores.
Moro já disse não reconhecer o conteúdo, depois disse que pode ter dito e chegou a chamar de “descuido” ter passado ao procurador Deltan Dallagnol pista sobre o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para investigação do Ministério Público.
O procurador, por sua vez, ainda não entregou seu celular para perícia.
“É evidente que nem Moro, nem Deltan, nem ninguém podem negar o que disseram e fizeram”, afirma o Intercept.
“Moro sugeriu que o MPF atacasse a defesa de Lula usando a imprensa, e o MPF obedeceu. Quem chefiava os procuradores? Só não vê quem não quer.”
Glenn e Demori ironizam: “Nunca vimos tantos jornalistas interessados mais em descobrir a fonte de uma informação do que com a informação em si. Nós jamais falamos em hacker. Nós não falamos sobre nossa fonte. Nunca”.
“Já imaginou se toda a imprensa entrasse numa cruzada para tentar descobrir as fontes das reportagens de todo mundo?
A quem serve esse desvio de rota? Por enquanto nós vamos chamar só de mau jornalismo, mas talvez muito em breve tudo seja esclarecido. Nós já vimos o futuro, e as respostas estão lá”, avisam.
“A ideia é tentar nos colar a algum tipo de crime – que não cometemos e que a Constituição do país nos protege. Moro disse que somos ‘aliados de criminosos’, em um ato de desespero. Isso não tem qualquer potencial para nos intimidar. Estamos apenas no começo.”


por José Gilbert Arruda Martins

segunda-feira, 17 de junho de 2019

GLENN: MORO MENTIROSO E SOCIOPATA!




Moro é um mentiroso sociopata!
Sociopata é o sujeito que lhe falta senso de responsabilidade moral ou consciência.
Entrevista de Glenn Greenwald, responsável pelo Intercept, ao site Democracy Now, dos Estados Unidos.
Greenwald diz entre outras coisas:
- ele tem mais material sobre o Moro, um mentiroso sociopata, do que teve com o Snowden, o que lhe deu o maior prêmio do jornalismo americano, o Pulitzer;
- e o material do Snowden foi, até então, o maior conjunto de documentos confidenciais revelado por um jornalista;
- Moro foi um Procurador com esteroides! (certos hormônios sexuais.)
- as principais revelações - e ainda há muito por vir... - foram:
- a elite incumbiu Moro de destruir a candidatura do Lula e fazer o PT perder a eleição;
- Moro deu a diretriz, o design, foi o comandante dos procuradores , o que é ilegal. Não foi o "árbitro neutro", como se definia;
- ele e o Dallagnol, três dias antes da decisão, sabiam que não tinham prova de que o Lula era dono do triplex;
- nem tinha certeza de que o caso deveria estar com eles;
- Moro agiu rapidamente para dar tempo de impedir Lula de ser candidato;
- a credibilidade de Moro é essencial à legitimidade do Bolsonaro;
- Lula estava certo: Moro se subordinou à mídia e não podia mais absolvê-lo, porque as mentiras dele já tinham ido longe demais;
- Moro é um mentiroso patológico;
- Moro pode não cair, mas está seriamente atingido e enfraquecido;
- o mínimo que a Justiça pode fazer é julgar Lula de novo;
- ele vai publicar tudo o mais rápido possível, com o cuidado de não cometer erros para não prejudicar a credibilidade do material que obteve.

PHA no Conversa Afiada

MORO ATACA GLENN



Sobrevida de Moro depende de detonar Greenwald
Vamos falar sério
As esperanças de sobrevivência do ex-juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato se concentram nas tentativas de desacreditar o sério trabalho de Glenn Greenwald e da equipe do The Intercept.
A Globo, mais uma vez, assume a dianteira dessa ofensiva, abandonando qualquer investigação ou repercussão sobre o mérito, dedicando-se a pautar suposto crime de invasão hacker, com o objetivo de reforçar a tese de que evidências obtidas sem autorização judicial não têm valor probatório para condenar ou inocentar.
Mas a Globo não está sozinha nessa armação.
Infelizmente vozes tida como progressistas se somam à maracutaia, de forma consciente ou inconsciente.
Circula por aí uma teoria de que Glenn Greenwald seria instrumento dos EUA para desestabilizar a Lava Jato. Para uns, com o intuito de normalizar a situação política brasileira. Para outros, com a intenção de levar a uma reação militar que imponha de vez a hegemonia neoliberal e dos interesses imperialistas.
A versão mais venal dessa tese vem de um site chamado “Duplo Expresso”, conduzido por seres comprovadamente alucinados, que fazem de sua loucura atração para caçar cliques e audiência, em ataques cada vez mais insanos contra personagens da esquerda brasileira.
Mas há vasta gama de teóricos da conspiração abraçando essas especulações que, em última instância, só servem a quem deseja blindar Moro e seus cúmplices.
Não tem a menor importância saber qual a fonte do Intercept ou seus eventuais interesses em publicar informações que desmascarem a Lava Jato.
O mensageiro é irrelevante, o que importa é a mensagem: as provas do crime de conluio que revelam ser um crime contra a pátria e a democracia a empreitada conduzida pelo atual ministro da Justiça.
De Breno Altman, em seu Facebook

A GLOBO NÃO FAZ JORNALISMO, FABRICA MENTIRAS



Todos sabem a Globo sabe fazer novelas, isso para quem gosta...
Todos sabem também que a Globo não é apenas TV aberta é uma organização monstruosamente abrangente que vai da tv ao rádio, do jornal á revista...
A Globo, de forma inteligente, criou telejornais que vai desde a hora que o trabalhador acorda até quando ele vai dormir...
Uma enxurrada de notícias habilmente fabricadas para manipular o povo...
A fábrica de manipulação tem objetivos reais e concretos...
Defender projetos elitistas...
Pois bem... Glenn e seu The Intercept...
Dá um baile de jornalismo na grande imprensa brasileira que, na realidade nunca fez jornalismo verdadeiro...
A mídia monopolista-empresarial.
Não pode destacar, nas últimas revelações do Intercept, o fato de que a Lava Jato contava com ela de modo incondicional.
De que ela portava-se como um ser amestrado, dócil, a léguas de distância do jornalismo, de que ela se apartou desde há muito.
As regras do jornalismo liberal-republicano, ensinariam que vazamentos teriam sempre que ser checados.
Afinal, a fonte poderosa sempre guarda algum interesse, e nesse caso era criminalizar a política, prender Lula e facilitar a chegada de Bolsonaro à presidência.
E o pior, no caso, não havia inocência - era um projeto, cumplicidade, a mídia estava no jogo.
E é quase melancólico ela fingir-se apenas noticiosa com as revelações do Intercept, quando Moro do seu aquário orienta as edições do dia seguinte. Escandaloso!
Uma vergonha!
Mídia sem critério!
A mídia esteve sempre no mesmo jogo de criminalizar Lula e a política, de endeusar a Lava Jato e de eleger Bolsonaro.
Agora, como mariposas diante da luz, gira em torno do Intercept que, fazendo jornalismo, dita o ritmo, orienta o jogo, observa o adversário des-moro-nar, usa a munição segundo os movimentos dos inimigos, vai pegando-os na mentira, deixando-os incriminar por conta própria.
Uma parte da mídia já jogou Moro ao mar, sem contar de seu protagonismo em toda essa história, do contado e do que está por vir.
Outra, agarra-se ao casco do Titanic à procura de hackers, como a Rede Globo. Não, a mídia monopolista não tem mais nada a ver com jornalismo.
O Intercept, sim!
Artigo do professor e jornalista Emiliano José no Conversa Afiada


por José Gilbert Arruda Martins