domingo, 24 de abril de 2016

O mundo inteiro denuncia o golpe

na Carta Maior

Quem executa o golpe não são os militares, mas um condomínio integrado pela mídia, pelo judiciário, e sacramentado por uma 'assembléia de bandidos

Jeferson Miola

Roberto Stuckert Filho/ PR


A democracia brasileira está ameaçada de um golpe de Estado. O impeachment da Presidente Dilma Rousseff, segundo a imprensa internacional, foi aprovado por “uma assembléia de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha fazendo a destituição de uma Presidente sem qualquer base jurídica nem constitucional”.
 
O impeachment está numa etapa avançada: o Senado Federal deverá decidir, dentro de poucas semanas, se continua ou se arquiva o processo aprovado na “assembléia de bandidos”. Caso o Senado prossiga o processo, a Presidente Dilma, que foi eleita para governar o Brasil até 31 de dezembro de 2018, será afastada por até 180 dias até a decisão final. Na prática, porém, praticamente equivale à sua destituição.
 
Se isso acontecer, em lugar da Presidente eleita com os votos de 54.501.118 brasileiros/as, assume o cargo Michel Temer, um vice-presidente ilegítimo e conspirador, um político sem nenhum voto popular que chefiou a concepção, a preparação e a execução do golpe.
 
Hoje, concatenando-se os acontecimentos dos últimos 16 meses, é possível reconhecer o papel ativo de Temer na trama golpista. Como presidente do PMDB, ele sempre estimulou a dubiedade do Partido, dividindo-o no apoio ao governo.
Temer traiu a confiança da Presidente Dilma no governo. Ao invés de fazer de verdade a articulação política, sabotou e enfraqueceu o governo, minou a estrutura e os postos-chave com conspiradores e, terminado o serviço que lhe interessava, jogou tudo às favas e saiu dizendo que “o Brasil precisa de alguém [ou seja, ele mesmo] que tenha a capacidade de reunificar a todos” [em 4 de agosto de 2015].
 
Temer nunca enfrentou o “bandido chamado Eduardo Cunha”, como se esperaria de alguém comprometido com a defesa dos interesses do governo e do país ameaçados pelas pautas-bomba do presidente da Câmara. Ao contrário disso, hoje as evidências permitem concluir que ele e Cunha são sócios da empreitada golpista desde o início.
 
O espetáculo deplorável da “assembléia de bandidos” de 17 de abril de 2016 impactou o mundo, e cristalizou a percepção de que o impeachment aprovado por 367 “bandidos” é uma violência contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito.
 
Como o Brasil ofereceu este espetáculo deplorável ao mundo? Essa pergunta só pode ser respondida se anotado o papel determinante e fundamental da Rede Globo – secundada por outras empresas da mídia – e de setores do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal.
 
O mundo inteiro está convencido de que há um golpe em curso no Brasil. Nessa guerra pela verdade, como não contam com uma Rede Globo mundial, os golpistas estão perdendo.
 
E estão perdendo de goleada: The Economist, Guardian, El país, Le monde, Financial Times, Reuters dizem que é golpe; Wall Street Journal, Washington Post, El País, Le Parisien, Irish Times, New York Times, Pravda, Granma também dizem que é golpe; La Nación, Ladiaria, El observador, Clarín dizem o mesmo; Al Jazeera, Fox News Latina, CNN etc etc dizem o mesmo: é um golpe de Estado.
 
Apesar da percepção do mundo inteiro de que está em andamento um golpe de Estado, só no Brasil tem um punhado de gente que insiste no contrário: Temer, Cunha, Bolsonaro, Aécio, FHC, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Dias Toffoli, FIESP, Globo e os sócios golpistas.
 
O sofisma mais recente dos golpistas para sustentar a aparência de “normalidade institucional” é que Temer está substituindo normalmente a Presidente Dilma, que retornará ao cargo depois do retorno da viagem a Nova York para a reunião da ONU sobre clima.
 
Os golpistas aproveitam esta substituição eventual como fachada para a propaganda e o discurso mentiroso da “normalidade institucional”. O epílogo do golpe, todavia, se dará com o seqüestro da cadeira da Dilma ao fim do julgamento de exceção no Senado – que, tudo indica, a Casa será uma sucursal golpista, um puxadinho da “assembléia de bandidos”.
 
O impeachment jurídico-midiático-parlamentar é o golpe de novo tipo do século 21, é um golpe diferente daquele clássico que a Globo e a UDN de então – hoje PMDB, PSDB, DEM, PPS, PTB, PP – desferiram em 1964, com a deposição e exílio do Presidente Jango.
 
No golpe de Estado do século 21 quem executa não são os militares, mas um condomínio integrado pela mídia, judiciário, ministério público e sacramentado por uma “assembléia de bandidos”. Nesta nova modalidade golpista, o rito é parte essencial das aparências – mas o mundo inteiro não acredita nesta farsa.


A Globo gosta de direito de resposta. Para ela, quando é chamada de golpista

no Tijolaço

globo golpe

POR  
João Roberto Marinho enviou resposta ao jornal inglês The Guardian, onde suas Organizações Globo são apontadas como parte das forças que promovem e apoiam a derrubada de Dilma Rousseff.

Basicamente, contra um parágrafo:

Na verdade, a maioria dos maiores meios de comunicação de hoje – que aparecem respeitáveis para pessoas de fora – apoiou o golpe militar de 1964, que marcou o início de duas décadas de ditadura de direita e e enriqueceu mais os oligarcas do país. Este evento histórico chave ainda lança uma sombra sobre a identidade e política do país. Estas corporações – liderados pelos braços múltiplos de mídia da organização Globo – anunciam um golpe como uma ação nobre contra um governo liberal corrupto, democraticamente eleito. Soa familiar?

Bastou para meterem a carapuça até o pescoço.

 “Precisamente para evitar qualquer acusação de incitar manifestações de massa – como o Sr. (David) Miranda (autor do artigo) agora nos acusa – o Grupo Globo cobriu os protestos sem nunca anunciar ou dar opinião sobre elas em seus canais de notícias antes de acontecerem. Globo tomou posições iguais sobre comícios para a presidente Dilma Rousseff e contra o impeachment: ela cobriu todos, sem mencioná-los antes deles ocorrerem, concedendo-lhes o mesmo espaço que foi dado aos protestos anti-Dilma. Quando o processo de impeachment começou na Câmara Baixa do Congresso, alocamos igual tempo e do espaço para a defesa e acusação. O Grupo Globo não apoia o impeachment em editoriais. Ele simplesmente declarou que, independentemente do resultado, tudo tinha de ser conduzida de acordo com a Constituição, que na verdade tem sido o caso até agora.”

É assim: muita formalidade, nenhuma sinceridade.

Como aconteceu no caso da mansão de Parati negou qualquer ligação com a casa irregular e também notificou quem, como este blog, afirmou que havia.
Depois quando este blog comprovou que a empresa dona da mansão dividia endereço com a própria empresa de fachada dona do imóvel, se saiu com tecnicalidades: não é da família Marinho, mas do ex-genro, recém separado, de sua filha,  neta de Roberto Marinho.

Como diria Joaquim Barbosa, tinha pleno domínio do fato.

Todo mundo sabe que o golpe é golpe e que o golpe é da Globo tanto quanto de mais ninguém, pois sem ela jamais ocorreria.

Marinho diz em sua resposta que a mídia brasileira é vasta e plural – embora seis famílias, sobretudo a dele – a controlem: “culpar a imprensa para a atual crise política brasileira, ou sugerir que ela serve como um agitador, é repetir o erro antigo de culpar o mensageiro pela mensagem (…) a afirmação de que o Grupo Globo conduz a mídia nacional, especialmente vinda de um cidadão brasileiro, só pode ser feita de má fé”. diz.

Não, Dr. João, afirmar que a Globo não se adona e constrói a opinião pública nacional é que só pode ser dito de má-fé.


REAÇÃO - Pingos nos 'is'. Agora eu posso contar

na Rede Brasil Atual

Principais jornais e revistas do país encheram seus espaços com jornalistas cuja atuação se pauta pela desonestidade intelectual, má-fé e deturpação deliberada dos fatos

por Jean Wyllys, no Facebook

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Estímulo ao ódio e à violência não atingiu só governo e o PT, mas toda a esquerda e ao campo político progressista

Poucos dias depois da morte daquele garotinho de 8 anos, o Alex, cujo pai o espancou até dilacerar seu fígado porque o menino gostava de lavar louça e de dança do ventre (isso meses depois de o deputado viúvo da ditadura militar dizer publicamente que gays, lésbicas e transexuais só somos o que somos por falta de porrada na infância para que tomássemos jeito de homem ou de mulher), eu recebi a ligação de um editor de O Globo me pedindo para que escrevesse uma resposta a um artigo de um dos seus colunistas (aquele que o jornal demitiu recentemente e que também escrevia para Veja até ser dispensado por ela), que havia afirmado em seu texto que a esquerda brasileira esconde que a homofobia é própria ou originária de países da África negra para, aqui no Brasil, não prejudicar a luta do movimento negro contra o racismo. Antes de atender ao pedido e responder a essa mistura de ignorância com desonestidade intelectual que constrangeu os próprios editores de O Globo, eu perguntei ao tal editor: "Por que o jornal contratou e mantém um sujeito desses escrevendo para seus leitores?". O editor me respondeu: "Desculpe-me, deputado, mas eu não sou responsável por isso. Não depende de mim".
Bom, por que contei essa história? Ora, porque os principais jornais e revistas deste país (mesmo a Folha de S.Paulo, o mais "plural" desses veículos), em seu propósito de derrubar o governo Dilma e destruir o PT, não bastasse a linha editorial de suas reportagens e notícias, encheram seus espaços com "jornalistas" e "intelectuais" cuja a atuação e produção de conteúdo se pauta pela desonestidade intelectual, má-fé, deturpação deliberada de fatos e declarações e, em alguns casos, por ignorância e analfabetismo político. O resultado final disso é uma permanente campanha de difamação e estímulo ao ódio e à violência cujo alvo não circunscreveu apenas o governo e o PT: estendeu-se a toda esquerda e ao campo político progressista e identificado com os direitos humanos.
Os jornais, revistas, telejornais e seus sabujos davam o material ruim necessário (meias-verdades, deturpações, manipulações, declarações e lados das histórias selecionados, ângulos de fotos e etc) acerca dos fatos e personagens políticos para que, na internet, os fascistas e difamadores profissionais produzissem sua avalanche de mentiras, calúnias, injúrias e teorias conspiratórias contra Dilma, o PT, a esquerda e o campo progressista, sem qualquer distinção: para os difamadores e fascistas, somos todos um bloco monolítico.
Sabia-se que tudo isso estava não só destruindo reputações e afetando os direitos políticos de cidadãs e cidadãos brasileiros, mas fortalecendo a extrema-direita nacional e seu fascismo. Entretanto, nenhum veículo da chamada "grande mídia" fez qualquer coisa para barrar esse processo; ao contrário (lembrem-se de que a última contratação da Folha de S.Paulo foi um analfabeto político hipócrita e protofascista membro do MBL, cujo método de trabalho é constranger e difamar os contrários ao impeachment de Dilma)!
Mesmo com a escalada da violência produzida por esse "jornalismo" intimamente articulado com a difamação - os panfletos insultuosos atirados no enterro de Zé Eduardo Dutra; os insultos a Guido Mantega no hospital onde fora encontrar a esposa em tratamento de câncer; as ofensas a Alexandre Padilha, Patrus Ananias e Gregório Duvivier em restaurantes; os ataques às casas de Jô Soares, Juca Kfouri, Ciro Gomes e do filho do ministro do STF Teori Zavascki; os insultos a Chico Buarque numa rua do Leblon; os atentados a sedes de partidos e sindicatos; e etc., fora a violência verbal perpetrada de maneira orquestrada nos perfis dessas pessoas e instituições nas redes sociais - apesar dessa barbárie, nenhum desmentido, nenhuma matéria, nenhum artigo, nenhum editorial foi feito por qualquer desses veículos no sentido de contê-la; nenhum mea-culpa, afinal, o objetivo de derrubar o governo e PT estava sendo alcançado mesmo que inocentes estivessem sendo destruídos e um mal se fortalecendo (Foi Ricardo Noblat ou Merval Pereira que repetiu, como argumento, que "os fins justificavam os meios"? Não importa. Eles são a mesma coisa).
Agora reconhecida internacionalmente como antidemocrática, desonesta intelectualmente e excessivamente partidária por protagonizar e apoiar um golpe contra a democracia urdido por plutocratas e cleptocratas, a mídia brasileira quer se livrar do corpo morto ou esconder seu esqueleto no armário (até a patética revista Veja decidiu descobrir agora que Cunha é "do mal"). Tarde demais pra vocês, hipócritas e golpistas!
A esquerda e o campo progressista decidiram reagir de vez! Não só em manifestações de rua e denúncias à comunidade internacional contra seu golpe na democracia, mas por meio da reação imediata e enérgica ao fascismo e ao macartismo cotidiano perpetrados pelos analfabetos políticos e fascistas em restaurantes, aeroportos, porta de residências, hospitais, cemitérios e etc. Juca Kfouri e Ciro Gomes foram os primeiros a reagir de maneira mais ostensiva aos seus detratores. Os fascistas não voltaram às suas casas depois disso. Ontem, foi o vez de o ator José de Abreu reagir a um casal fascista - e com uma cuspida na cara de cada um!
Sempre existirão, claro, os que vão considerar a reação de Juca, Ciro e principalmente a de Zé de Abreu "extremadas" (assista ao vídeo abaixo), "mal-educadas", "grosseiras", "violentas" e "desnecessárias", inclusive nos veículos da chamada "grande mídia". Quase sempre são os mesmos que eram insensíveis ou faziam vistas grossas e ouvidos moucos às violências sofridas pelos que agora eles acusam e condenam pela reação justa. Quem liga para esses hipócritas e canalhas?
Essa gentalha precisa saber que vivemos numa democracia e num Estado de direito e que, nestes, o exercício de nossos direitos políticos, por mais que esse exercício contrarie sua visão de mundo, senso comum, teorias conspiratórias, analfabetismo político ou preconceitos, não lhe autoriza a nos insultar, injuriar, difamar, acusar, ameaçar e agredir em lugares públicos! E essa gentalha só começará a entender isso quando reagirmos pronta e energicamente. As pessoas de esquerda e do campo progressista têm o direto político à organização e à atuação políticas! Defender a democracia e a justiça só nos torna "cúmplices de ladrões" e/ou "vendidos ao governo e ao petê" nas cabeças desses imbecis, regadas por esse "jornalismo" abjeto praticado pela "grande mídia" - imbecis que, ao fim e ao cabo, serão os responsáveis pela chegada, à presidência da República, de um traidor citado em delação e cúmplice de um gângster reú no STF pelo crime de corrupção. Quanto ironia do destino, né?
Sendo assim, para garantir nossos direitos, inclusive o de ir e vir sem ser insultado por conta de nossas escolhas políticas, precisamos reagir aos fascistas! José de Abreu reagiu ontem e com razão! Tenho certeza de que o casal de fascistas não repetirá a façanha com Zé nem com qualquer outro! Não temos que ouvir calados nem deixar pra lá. Temos de gritar na mesma altura, fazer o mesmo barraco, impedir as filmagens constrangedoras, responder de imediato aos insultos, denunciar e processar os estabelecimentos que não tomarem providências imediatas e também os agressores. Só assim, esses analfabetos políticos e fascistas alimentados por esse jornalismo irresponsável e nefasto vão se pôr em seus devidos lugares.

Não passarão!

terça-feira, 19 de abril de 2016

"A única luta que se perde é aquela que se abandona. Não se pode viver sem esperança"

por José Gilbert Arruda Martins

O título do dessa simples matéria é do grande Mujica, ex presidente do Uruguai. Mas Harriet Tubman* proferiu uma frase que ficou marcada pela história, a maravilhosa "Black Moses", como era também conhecida, na sua luta contra a escravidão e o racismo nos Estados Unidos da América disse: "Libertei mil escravos, podia ter libertado outros mil se eles soubessem que eram escravos"




Tenho plena certeza de que todos aqueles e aquelas que domingo (17/04) estavam nas ruas do País contra o golpe e pela democracia, não se sentiram perdedores.

Perdedores são todos aqueles e aquelas que apoiam uma farsa hedionda como essa, dirigida por um psicopata como Eduardo Cunha.

Perdedores são eles que estão ao lado de um projeto que entrega nosso patrimônio público, que destrói direitos duramente conquistados, que rasga a CLT e nossa Constituição.

Perdedores são eles que apoiam um grupo de parlamentares que envergonham internacionalmente o Brasil. 

O placar da farsa, onde uma maioria de parlamentares, que não representam nosso povo, votaram pelo golpe, não pode e não deve ser motivo de sentimento de derrota.

Não há legitimidade na decisão que proferiram isso é fato, não apenas pelos discursos abobalhados e imorais que arrotaram, mas, principalmente, por que Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade, e impedimento sem crime é golpe.

Quando a grande guerreira pela liberdade nos EUA citada acima - Harriet Tubman -, diz que libertou mil escravos e poderia ter libertado muito mais, é uma sinalização direta a todos aqueles e aquelas que cegos de ódio, má fé ou desinformação, apoiaram ratos como Bolsonaro, Temer, Aécio e Eduardo Cunha.

O maior e mais importante educador popular do mundo, o nosso Paulo Freire, também escreveu sobre opressor e oprimido.

“(...) Assim como o opressor, para oprimir, precisa de uma teoria da ação opressora, os oprimidos, para libertar-se, necessitam igualmente de uma teoria de sua ação. O opressor elabora a teoria de sua ação, necessariamente sem o povo, pois que é contra ele. O povo, por sua vez, enquanto esmagado e oprimido, introjetando o opressor, não pode, sozinho, constituir a teoria de sua ação libertadora. Somente no encontro com a liderança revolucionária, na comunhão de ambos, na práxis de ambos, é que esta teoria se faz e refaz.”
(FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.)

 As pessoas - não todas elas -, que apoiam hoje o golpe, na sua maioria não têm ideia do que realmente estão fazendo. São os oprimidos que carregam dentro de si os opressores.

Claro que junto a essas pessoas, tem os capitães do mato, que ganham para isso; tem os empresários inescrupulosos que ganham com as possíveis medidas tomadas contra os trabalhadores num possível governo Temer; tem o grande capital internacional, a grande mídia etc. Esse são os opressores de fato, mas que não são percebidos pela maioria das pessoas que apoiam o impeachment e que são, nesse caso, os oprimidos.



*Harriet Tubman (Araminta Ross, Condado de Dorchester, Maryland 1822 — Auburn 10 de março de 1913, também conhecida por Black Moses, foi uma afro-americana natural dos Estados Unidos, abolicionista, humanitária e espiã da União (espécie de governo legal) durante a Guerra Civil dos EUA que lutou pela liberdade,contra a escravidão e o racismo.

Facebook censura Fernando Morais e fere liberdade de expressão no Brasil

na Rede Brasil Atual

Suspeita-se que apologistas do impeachment tenham organizado uma onda de denúncias na rede social contra o jornalista. Página permanece no ar, mas não pode ser atualizada

por Mário Magalhães


EPRODUÇÃO
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'Você publicou algo recentemente que viola as políticas do Facebook'

Blog do Mário Magalhães – Horas antes de a Câmara aprovar o envio ao Senado do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o Facebook decretou censura à página do jornalista e escritor Fernando Morais.
O gancho é de 30 dias. Não apresentaram explicação para o que chamam de “bloqueio'', a não ser a mensagem nada esclarecedora reproduzida acima: “Você publicou algo recentemente que viola as políticas do Facebook, portanto você está temporariamente impedido de usar este recurso (…)''.
O recurso mencionado é a permissão para publicar. A página permanece no ar, mas não pode ser atualizada.
Autor dos clássicos “Olga'' e “Chatô: O rei do Brasil'', Morais escreveu uma das mais expressivas obras de não ficção em língua portuguesa.
Nos últimos tempos, empenhou-se publicamente no combate ao afastamento da presidente da República.
Suspeita-se que apologistas do impeachment tenham organizado uma onda de denúncias ao Facebook contra o jornalista.
Morais teria sido punido por pensar diferente de quem queria silenciá-lo.
A Constituição brasileira assegura a livre expressão, violada pela censura arbitrária do Facebook.
Fernando Morais recorrerá à Justiça pelo direito de opinião. Ele disse ao blog: “Tenho certeza de que a gente ganha. Se for preciso, fecharemos o Facebook no Brasil''.
Enquanto a censura prosseguir, ele terá seus posts veiculados na página do jornalista Lucas Figueiredo (leia-a clicando aqui).
O blog já tinha tratado de censura na rede de Mark Zuckerberg em duas ocasiões:“O jornalismo no Facebook será censurado?'' e “Agora é oficial: jornalismo no Facebook será submetido à censura''.
Nos últimos dias, com abordagens diferentes, muita gente tem falado em “república de bananas''.
Se o Facebook tiver autorização judicial no Brasil para ferir a livre expressão das ideias, poderemos encomendar nosso diploma de republiqueta.
Aqui, não há – ou não deveria haver – poder para censurar os cidadãos. Nem quem pensa assim, nem quem pensa assado.

VAI TER LUTA! - Golpe terá 'resistência popular intransigente', afirma Boulos

na Rede Brasil Atual

“Não reconheceremos legitimidade em um governo que chega ao poder por um golpe”, diz líder dos trabalhadores sem-teto, para quem conflitos sociais vão aumentar

por Sarah Fernandes, da RBA


Boulos
Boulos: 'Se o golpe ocorrer, país sofrerá uma devassa nos direitos e programas sociais'


São Paulo – O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou hoje (18) que a aprovação da admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma Roussef na Câmara dos Deputados, ontem, é um golpe sem sustentação popular e que vai aprofundar os conflitos sociais no país. “Não reconheceremos nenhuma legitimidade em um governo que chegar ao poder por um golpe parlamentar”, disse.
Boulos garantiu que a Frente Povo sem Medo (da qual faz parte do MTST) e a Frente Brasil Popular, aliados com outros movimentos sociais, iniciarão já nos próximos dias uma série de protestos contra o impeachment, que avança no Congresso. “A questão é: se o golpe ocorrer, o país sofrerá com um pacote brutal de devassa nos direitos e programas sociais. Então, é evidente que vai haver resistência popular intransigente pelo Brasil.”
Com 367 votos favoráveis e 137 contrários, além de sete abstenções e duas faltas, a Câmara aprovou a autorização para o processo de impeachment seguir para o Senado. A sessão durou quase dez horas e a votação, seis.
DANILO RAMOS/RBAanhangabau.jpg'Maioria do Congresso é formada por ladrões, que representam os interesses mais atrasados', diz liderança
Às 23h08, faltando cerca de 40 minutos para o fim da sessão, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) completou os 342 votos necessários para a autorização do impeachment. Parlamentares que defendem o processo comemoraram e os contrários apontaram ilegalidades. O processo deve ser entregue para o Senado ainda hoje.
A aprovação na Câmara não surpreendeu Boulos. “A maioria do Congresso hoje é formada por um sindicato de ladrões que representam os interesses mais atrasados e mais fisiológicos. Os princípios dos grupos políticos que estão lá são aliados com grandes grupos econômicos. Não é de se surpreender que o nível seja aquele mesmo e que eles votem pelas famílias, pelas igrejas evangélicas, pela renovação carismática católica, pela propriedade e por tudo mais”, diz.
Para o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o Congresso eleito em 2014 é o mais conservador desde 1964, com o aumento do número de parlamentares ligados a militares, religiosos, ruralistas e outros segmentos considerados conservadores. O número de deputados ligados a causas sociais e trabalhistas caiu drasticamente em relação à legislatura passada.

“Eles defendem os interesses de quem financiou suas campanhas e representam os sentimentos mais conservadores e rasteiros da sociedade brasileira”, diz Boulos. “O impeachment é só parte das aberrações deste Congresso, que no ano passado já aprovou redução da maioridade penal, que esta semana vai votar a terceirização e que ataca constantemente direitos das mulheres, a liberdade sexual e as minorias.”

Para UNE, processo sob liderança de Cunha e eventual governo Temer é ilegítimo

na Rede Brasil Atual

Processo de impeachment sem base legal e liderado por Eduardo Cunha, que é réu no STF e responde a denúncias, resultaria em governo que careceria de legitimidade


Carina
'Com a força das ruas, da juventude e dos trabalhadores, nós vamos barrar esse golpe', diz Carina Vitral

São Paulo – Em nota divulgada após a votação da Câmara que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma Roussef, a União Nacional dos Estudantes (UNE) classifica o processo, que foi liderado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como ilegítimo e representa "sério golpe às instituições"Segundo o documento, Cunha, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção, lavagem de dinheiro, cobrança e recebimento de propina, agiu motivado por "interesses escusos".
"O resultado da votação dá sequência ao processo ilegítimo capitaneado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha de apunhalar o estado democrático de direito com a condução do impedimento presidencial sem as bases legais requeridas pela lei federal 1079/50, constituindo dessa forma um sério golpe às instituições brasileiras", diz a nota.
Em discurso proferido ontem em Brasília, a presidenta da UNE, Carina Vitral, afirmou que o processo de impeachment sem base legal, que não observa a exigência de crime de responsabilidade, é "ilegal e ilegítimo", assim como um eventual governo Temer saído dessas condições.
"Nós não reconhecemos legitimidade em Eduardo Cunha para conduzir esse processo. É por isso, e por muito mais, que um futuro governo Temer, se esse golpe passar, terá um governo ilegítimo", afirmou Carina, que aposta na mobilização das ruas e na disputa a ser travada agora no Senado para barrar o golpe. "É por isso que, com a força das ruas, da juventude e dos trabalhadores, nós vamos barrar esse golpe, no Senado e nas ruas de todo o país. Não desistiremos."
Leia a nota na íntegra.
União Nacional dos Estudantes repudia o resultado da sessão plenária da Câmara dos Deputados que, na data do dia 17 de abril, aprovou de forma viciada o pedido de impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. O resultado da votação dá sequência ao processo ilegítimo capitaneado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha de apunhalar o estado democrático de direito com a condução do impedimento presidencial sem as bases legais requeridas pela lei federal 1079/50, constituindo dessa forma um sério golpe às instituições brasileiras.
Claramente motivado por interesses escusos e réu no Supremo Tribunal Federal por exigir e receber propinas em contratos da Petrobras, Cunha também é gravemente acusado de outros crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e por irrigar contas milionárias e ilegais na Suíça para benefício próprio. A votação do impeachment presidencial sem provas, levada a cabo por este personagem, é uma mancha dolorosa na história da Câmara dos Deputados e do Brasil, um corte profundo na jovem democracia nacional.
A União Nacional dos Estudantes e o conjunto da juventude brasileira denunciam a farsa encenada hoje nessa casa e anunciam mobilização total para impedir a ruptura da ordem democrática, agora sob a guarda do Senado Federal. A UNE, que em quase oitenta anos de história já enfrentou alguns dos piores momentos da história da República, alerta o conjunto da sociedade para o risco da continuidade desse processo. Os estudantes não sairão das ruas e defenderão o seu país sob quaisquer circunstâncias.
União Nacional dos Estudantes
17 de abril de 2016

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Veja aqui imagens e vídeos que a Rede Golpe não mostra

por José Gilbert Arruda Martins

A velha, carcomida, míope e golpista mídia, liderada pela Rede Golpe de televisão, mente para o povo. Manipula de todas as formas o povo. Engana, joga, camufla para defender seus próprios interesses financeiros. Vamos mostrar algumas imagens e vídeos que não serão divulgados por eles.

Esplanada dos Ministérios dia 17/04


Multidão de 100 mil que a PM do DF afirmou que éramos 8 mil

Parte do nosso Povo chegando à Esplanada



Vídeo da chegada da "Onda Vermelha" dia 17/04 na Esplanada dos Ministérios em Brasília DF

Quanto dinheiro Cunha "lavou"?




Vídeo das Bandeiras e o Bandeirão da Democracia.


Atentos à Farsa na Câmara dos Deputados








Perdemos uma batalha, não perdemos a guerra

por José Gilbert Arruda Martins

Ontem, com um placar de 367 a 137, a Câmara dos Deputados consumou a continuação do golpe. Ontem o mundo viu a vergonha que é a política brasileira. Ontem a direita voltou a jogar a imagem internacional do Brasil na lama.


Mas não vamos desistir, perdemos uma batalha, não a guerra. Após a derrota de ontem, com nosso ânimo renovado, vamos voltar ao campo de batalha, as ruas e lutar pela democracia.

O foco parlamentar agora é o Senado, acreditamos que aquela casa terá bom senso de barrar essa vergonha.

O Brasil e o mundo assistiram no dia de ontem uma grande farsa, a cada voto sim víamos um discurso hipócrita de parlamentares, na sua maioria, envolvidos com corrupção - alguns até com assassinatos -, falando em família, Deus, cristianismo e amor à Nação, um circo montado por Temer e Cunha.

Observe bem quem lidera esse movimento golpista, quem diz ser contra a corrupção, quem diz ser por Deus e a Nação: Bolsonaro, deputado homofóbico, racista, que ameaçou estuprar uma deputada, que defende que "bandido bom é bandido morto", que no voto de ontem homenageou um torturador; Eduardo Cunha, réu no supremo em apenas um dos mais de 20 processos que tem contra ele naquela corte, que abriu dezenas de conta no exterior com milhões de reais, que ameaça de morte seus pares, que conspira e trai, envolvido com corrupção desde a década de 1990...; Michel Temer, um traidor, conspirador, envolvido em corrupção...Aécio Neves, envolvido em mais de 9 denúncias de corrupção: Furnas, Aeroporto do tio, verba da saúde de MG, fundação no exterior onde colocou a mãe como presidente para lavar dinheiro sujo...

É como afirmou o jornal New York Times, "Dilma está sendo afastada por uma quadrilha de corruptos".

Qual a legitimidade que um governo Temer e Cunha teria? Nenhuma, a Classe Trabalhadora e os Movimentos Sociais não reconhecerão possível governo Temer.

Vamos continuar na luta.

Vamos continuar nas ruas.

Vamos continuar lutando.

Vamos continuar sonhando por um País cada vez melhor para todos e todas.

domingo, 17 de abril de 2016

Venceremos. A elite tem o poder da mídia ao seu lado, mas nos temos a resistência como aliada.

por José Gilbert Arruda Martins

"Não, não vai ter golpe não, quem não teve voto tem que respeitar"

O texto que divulgo abaixo foi me enviado para publicação por uma amiga. O texto é de uma Mãe de Santo, uma representante do Povo, escrevendo o que acredita que irá acontecer hoje dia 17 de abril de 2016.

Como nossa Mãe de Santo Flávia Pinto da Casa do Perdão no Rio de Janeiro, escreveu no texto logo abaixo, também acredito na vitória. Somos uma democracia muito jovem, do final da Ditadura Militar até aqui, temos apenas 31 anos, por isso vamos lutar até o final.


por Flávia Pinto* - da Casa do Perdão RJ

Neste Domingo teremos um julgamento, disfarçado de Impeachment, que significa Impedimento, mas muitos brasileiros não sabem, assim também como não sabem o que é pedalada fiscal, que é o motivo pela qual a oposição diz que o governo Dilma Rousseff deve ser impedido de governar, mesmo tendo sido eleito por 54 milhões de brasileiros. 
Nunca na história da humanidade um governante, construí moradia para mais de 30 milhões de pessoas, nunca se retirou 40 milhões de pessoas da miséria. Poucos também tiveram coragem de enfrentar, ainda que embrionariamente, a defesa pelas mulheres, negros, LGBTs, domésticas e possibilitar o acesso de jovens pobres as universidades.
Realmente dentro deste mesmo governo, houveram os oportunistas que roubaram sim, mas nada diferente do que já era um costume no Brasil, desde 1500. Retroceder entregando o pais nas mãos dos marajás e coronéis da extrema direita conservadora não vai resolver a crise, que aliás, poucos sabem é de amplitude internacional ou seja não é só o Brasil que está em crise, mais o sistema capitalista como um todo. 
A guerra é notoriamente entre classes, ricos e pobres se enfrentam pela primeira vez na história deste país. Nos, que sempre fomos os excluídos, temos agora um governo para nós defender. Muitos criticam Lula e Dilma pelas alianças que fizeram com partidos de direita, mas se não fosse isso, os programas sociais, reconhecidos e premiados internacionalmente, não teriam sido realizados. 
A política não é um jogo fácil de se jogar, e exatamente por isso é difícil de se compreender. O mais lamentável é ver que os mesmos políticos e cidadãos que criticam a corrupção, não se indignam com um dos maiores crimes ambientais que foi o da Samarco em Mariana. 
Como entender?  Tenho certeza que venceremos. A elite tem o poder da mídia ao seu lado, mas nos temos a resistência como aliada. 
Dilma é mulher e já superou muitas provações como o preconceito, um câncer e a tortura na ditadura, enfrentar a elite reacionária e conservadora não é surpresa para ela. 
Lula igualmente sabe o que é enfrentar os dragões, porque já enfrentou a fome e a miséria e sobreviveu. Por esta é tantas outras razões eu não estou de luto, mas estou na LUTA pela democracia e por uma política social de igualdade que nos permita continuar construindo um Brasil melhor. 
Os ladrões devem ser punidos, mas de todos os lados, não apenas de um, pois a justiça deve ser imparcial e apartidária. Em nenhum momento da história deste país a polícia federal é o judiciário investigaram e condenaram tanto políticos e empresários como no governo dos últimos 14 anos. E assim deve continuar, pois estamos formando uma nova classe de políticos.
Presidenta Dilma não tema porque o barro de que tu foi feita, te dá fibras suficientes para resistir e vencer. Estamos contigo mulher guerreira. Tenho fé que segunda feira estarás voltando a governar normalmente, pois está escória não terá mais como te impedir.
Pra frente e avante Dilma e Lula!!!!
#naovaitergolpevaiterluta
*Mãe Flávia Pinto é sacerdotisa da Casa do Perdão, Sociologia formada pela PUC-RJ, Assessora na Coordenadoria de Direitos Humanos Prefeitura do Rio

sábado, 16 de abril de 2016

Acampamento MST - Trincheira da Democracia

por José Gilbert Arruda Martins

Brasília montou desde o início da semana, em frente ao ginásio Nilson Nelson, o Acampamento do MST. O local cheio de brilho e força, força nas cores do Brasil, preto, branco, vermelho...o acampamento está acolhendo para a luta contra o golpe, milhares de pessoas de todo o País e do exterior, companheiros e companheiras que comungam dos mesmos sonhos, sonhos de uma vida melhor para todos e todas.

Boi na Brasa, velho santista, petista de SP

Andando pelo acampamento é possível ver e ouvir pessoas, homens e mulheres de todas as organizações sociais existentes no País e na América Latina. Companheiros e companheiras que sabem da importância da luta pela Democracia tão duramente conquistada.

Não para de chegar gente, o acampamento cresce sem parar, barracas pequenas, coloridas, barracas enormes, tendas, e o povo preparando-se para a batalha do próximo domingo.

O acampamento tem seus "habitantes", Sem Terra, Indígenas, Negros e Negras do Movimento Negro, Jovens da UNE, Jovens do PT, Jovens do PCdoB, jovens...

Tenda da alimentação


Neste sábado (16/04) as 10 horas vamos receber nada mais e nada menos que a nossa presidenta da República Dilma Roussef que falará aos acampados, ao povo que veio em defesa do governo e, principalmente, da democracia.

A tarde a partir das 16 horas, teremos o Ato Carnavalesco pela Democracia com a presença dos blocos: Bloco da Tesourinha, Bloco dos Prazeres, Brasília Carnavália, Carnapati, Eixão 44, Libre!, Me engole que eu sou giló, Pacotão, Perseguidas, Pimenta no Cunha dos outros é refresco, Samba do Peleja, Suvaco da Asa, Tamnoá.

Palhaços, Crianças, Música e Luta

Venha, traga suas cores, sua alegria, sua bandeira e junte-se aos milhões que defendem a democracia. Venha traga sua força, sua luz e junte-se aos companheiros e companheiras na trincheira da luta pelo Estado de Direito. Venha, junte a nós, homens, mulheres, gays, lésbicas, negros, brancos, indígenas, Sem Terra, Sem Teto, Com Teto...venha, somos povo, somos guerreiros e guerreiras, somos Brasil.


Clima é de virada no Palácio do Planalto

Blog do Rovai - na Fórum

Acabo de conversar com uma pessoa que vive o dia-a-dia do Palácio do Planalto.
Perguntei como estavam as coisas depois da declaração de voto do Waldir Maranhão e a resposta dessa fonte foi simples: viramos.
temer de faixa
Segundo ele, o grupo de Temer prometeu a mesma coisa para três ou quatro pessoas diferentes. E no Congresso o que mais se faz é conversar.
Ou seja, acabou ficando claro para alguns que Temer não é alguém para se confiar.
Mas só isso decidiu o jogo, perguntei.
Não, me respondeu o interlocutor.
“O Temer se debruçou demais na janela para fazer sinais e acabou mostrando a bunda”, afirmou.
A sexta-feira acaba com gosto de não vai ter golpe, mas o domingo é só depois de amanhã.