sexta-feira, 13 de junho de 2014

Nosso povo não é mal educado, a elite e a classe média são


Nosso povo não é mal educado, a elite e a classe média são. Em minhas aulas tenho falado, "povo vota em povo", os governos progressistas aqui no Brasil e na América do Sul, realmente precisam mirar as principais ações de seus governos aos mais pobres. Dilma deverá mirar suas principais ações aos que estavam do lado de fora do Itaquera. Precisamos criar mais cotas, mais bolsa família, mais ciência sem fronteira, diminuir os espaços nas Universidades Federais para filhos e filhas de ricos, isso parece inconstitucional mas não é, inconstitucional é reserva as vagas, como sempre foi feito no Brasil, antes dos governos Lula da Silva e Dilma Roussef, para ricos e seus filhos. Precisamos governar como esquerda, para a maioria. Os ricos já possuem demais é tanto que podem pagar R$ 990 para assistir a um jogo como o de ontem.
Realmente não se faz omelete sem quebrar os ovos.
Dilma precisa quebrar muito mais ovos.
Governar mais ainda para quem foi esquecido pela direita brasileira durante séculos.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Análise
Lições do “Ei, Dilma, vai tomar...”
Que lições Dilma vai levar de humilhação mundial que sofreu na abertura da Copa? Continuará priorizando os que a agrediram ou quebrará alguns ovos?
Todo mundo viu. Literalmente todo O mundo. Centenas de milhões assistiram ao vivo um estádio com 62 mil pessoas gritar: “Ei, Dilma, vai tomar no cu!”. Desculpem escrever o palavrão, mas é necessário mostrar a gravidade do que ocorreu. Dilma também viu e ouviu, várias vezes. Na transmissão da Globo o coro invadiu o áudio pelo menos três vezes.
Em um evento como o desta quinta 12, vaias a mandatários são comuns, quase a praxe. O que aconteceu em São Paulo na abertura da Copa do Mundo, contudo, foi além. Não foi uma vaia, como na abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Foi uma monumental grosseria made in Brazil. Uma falta de educação abissal e carregada de simbolismo. A plateia que pagou até R$ 990 para estar ali xingando Dilma, e os mais ricos e famosos não pagaram nada. Zero. Estavam, como por exemplo Angélica e Luciano Huck, na área VIP.
E o que Dilma achou disso, o que pensou antes de dormir?
Difícil saber como Dilma registrou essa agressão, mas espero que tire uma lição do que presenciou em Itaquera.
Não faz o menor sentido continuar governando prioritariamente para essas pessoas. E não é uma questão de “gratidão”, nada disso. Dilma é, claro, a presidenta de todos os brasileiros. Mas não se justifica o número de concessões e agrados que ela se obriga a fazer para poderosos em geral, sejam eles do agronegócio, evangélicos fundamentalistas, banqueiros ou donos de redes de televisão.
Para chegar ao poder e conseguir governar, Lula fez tais concessões –que já existiam desde sempre, diga-se. Escolheu um grande empresário para a vice, aliou-se a partidos conservadores, discursou várias vezes para os donos do dinheiro prometendo não ameaçar seu poderio –como de fato não o fez. Naquele momento histórico, entretanto, essa atitude era estratégica, defensável até. Não é mais.
O quadro é outro, o país é outro. Ninguém mais, a não ser os delirantes que enxergam sombras de Chávez e Fidel embaixo da cama, acha que o PT vai colocar sem-tetos em seu apartamento ou implantar uma ditadura comunista no Brasil.
No dito popular, "sem quebrar ovos não se faz uma omelete". Alguns argumentarão: “mas no Brasil isso é impossível, as estruturas estão aí há séculos, não dá para mudar tudo de uma vez”. Concordo. Tudo é muita coisa, e de uma vez é muito rápido. Mas entre o chavismo e os Estados Unidos há muitas possibilidades. Temos que criar nosso próprio modelo. E aí não tem jeito: Dilma tem que quebrar alguns ovos. E se não dá para quebrar a caixa inteira, pelo menos alguns têm que ir para a frigideira. Por exemplo:
Reforma política profunda, minando o próprio sistema que a faz refém de picaretas históricos por um par de minutos na TV;
Taxação de grandes fortunas, começando pelas astronômicas e inaceitáveis heranças que perpetuam a desigualdade no país;
Reforma agrária real, abandonando o incômodo posto de governo que menos assentou famílias;
Democratização real da comunicação, revendo concessões públicas e alocando melhor as verbas publicitárias governamentais;
Direitos humanos de verdade, encarando de forma contundente o racismo, a homofobia e o machismo;
E por aí vai, o número de “ovos” a ser quebrado no Brasil dava para fazer uma omelete pro país todo. “Ah, mas não vai dar para fazer tudo isso”, dirão alguns. É óbvio que não será possível fazer tudo o que realmente tem de ser feito em nosso país de uma vez e ao mesmo tempo. Mas para valer a pena um segundo mandato, ou Dilma encara de frente esses desafios ou seguirá governando para estes que a xingaram de forma grotesca na abertura da Copa.
O que você escolhe, Dilma?



quinta-feira, 12 de junho de 2014

O Futebol, Alegria do Povão e da Corrupção da Fifa

Acervo prof. Gilbert 
Por José Gilbert Arruda Martins (professor)
Vai ter copa, vai ter copa por que é festa do povo nas ruas do país, o povo não irá aos estádios, quem assistirá aos jogos serão os ricos e a classe média.
Por que?
Por que não cabe nos estádios?
Não, por que o Povo não tem dinheiro para pagar os ingressos da Fifa.
Blatter, no 56° Congresso da Fifa no dia de ontem deu um drible na Europa e conseguiu se lançar para o 5° mandato, é brincadeira?
Aqui no Brasil o cara tem como parceiro um apoiador da ditadura militar e dos torturadores Sr. Marin, é brincadeira?
O futebol precisa mudar de rumo antes que Marin e a Fifa destruam a festa do Povo.
O futebol é do Povo, das ruas, já que não podemos ir aos estádios, mas é das ruas mesmo, dos campos de várzea...

Futebol é arte, não combina com corrupção...

Futebol, entre a arte e a grosseria

acervo prof. Gilbert
"Atrás da Bola", documentário que estreia nesta sexta-feira 13, mostra quão ridículo é o #nãovaiterCopa. Por Nirlando Beirão

Retirado do site da revista Carta Capital
No gênero futebol-é-uma-arte vai ser difícil imaginar coisa melhor – pelo menos antes de ver Messi entrar em campo – do que o documentário This Is Not a Ball (na versão brasileira, escapando da citação duchampiana, Atrás da Bola) que a Netflix vai liberar para a tevê no day after da abertura da Copa.
Quem ancora e codirige o documentário, produzido para uma tevê norte-americana de sotaque chicano, a Televisa, é Vik Muniz, cujo prestígio internacional no campo dos pincéis é igual ao que Paulo Coelho tem no território das letras. Vik mapeia mundo afora a paixão pelo futebol à medida que vai tecendo uma obra de dimensões continentais, um site specific de 10 mil bolas de futebol produzidas num vilarejo do Paquistão e reunidas, de forma a simular a Brazuca da Copa, primeiro no Estádio Asteca do México e depois num terreno baldio do Vidigal, onde crianças da favela sonham, nos malabarismos com a gorduchinha, com um futuro que lhes permita se esquivar da tentação do tráfico.
Dá boa liga a mistura arte e futebol. Na percepção de que “o futebol tem seus momentos de arte” (segundo o artista mexicano Gabriel Orozco), Vik Muniz tenta desvendar o fascínio do único esporte realmente das multidões, a audiência de uma final de Copa contada em bilhões de espectadores. Manifestações contra a Copa, no Rio, entram no documentário. As imagens, contrariadas, acompanham os protestos logo após uma comovente cerimônia da bola num templo tao de Kyoto. Fica claro que o #nãovaiterCopa é de um planetário ridículo.


quarta-feira, 11 de junho de 2014

NÃO ME CALARÃO

Daniel Dantas e assemelhados movem duas dezenas de ações judiciais contra Paulo Henrique Amorim.

É a tentativa inútil de me calar pelo bolso.

É a tentativa inútil de fechar um meio de expressão novo, revolucionário e independente.

Ainda mais que, no Brasil, Daniel Dantas e assemelhados conseguiram controlar o PiG (*).

É a tentativa de amordaçar a internet do Brasil como se fosse a da China.

É a tentativa de manipular a Justiça para continuar a fazer negócios escusos, defender ideias nocivas e proteger homens públicos com privilégios.

Com a ajuda da Justiça e dos ilustres advogados Maria Elizabeth Queijo, Cesar Marcos Klouri e José

Rubens Machado de Campos, não me calarão.

Aqui nesse espaço publicarei alguns movimentos dos processos judiciais (até agora não perdi um).



Machado de Campos faz PHA derrotar advogado de Dantas na Justiça


Klouri faz PHA derrotar Heráclito Fortes na Justiça


Queijo leva PHA a derrotar Ali Kamel na Justiça


Klouri leva PHA a derrotar Dantas por 3 a 0, duas vezes


Klouri leva PHA a derrotar Heráclito por 3 a 0


Justiça manda arquivar ação de Gilmar contra PHA


Telles de Menezes, Ayres de Britto, Klouri e PHA derrotam Dantas


Kloury faz PHA vencer no TSE


Como PHA costuma derrotar Ali Kamel na Justiça


Di Gênio é outro que PHA derrotou na Justiça. Não o calarão


PHA vence outra na Justiça. A imprensa vigia a imprensa


Juíza Quintela se recusa a fazer censura e derrota Dantas


Queijo e Zynger derrotam Cerra. PHA vence na Justiça !



A verdadeira conciliação entre PHA e Heraldo



Gilmar, Heraldo e a Globo. Como PHA se defendeu



Queijo faz PHA derrotar Heráclito na Justiça



Queijo faz PHA derrotar Jereissati. Que venha o próximo 
!


PHA: “Querem me pegar na calada da noite
 


Klouri e PHA derrotam Dantas.Juíza Ana Lúcia dá uma aul
a


Francischini, o valentão, processa PHA. É a gloria 
!


PHA não é racista. Queijo obtém vitória na Justiça 
!


Duarte e Klouri derrotam Dantas duas vezes



Klouri e PHA derrotam Nahas (de novo)



Klouri derrota Dantas. Alô Ataulfo, alô Freire



Liberdade de expressão: Voto de Celso de Mello é histórico !


Klouri e PHAderrotam Dantas (de novo)


Lewandowski fulmina Dantas. Klouri e PHA vencem no STF !



Klouri e PHA derrotam Dantas e Nahas. De novo


Klouri e PHA derrotam Nahas na Justiça


PHA e Klouri derrotam Dantas (pela enésima vez)



Queijo e PHA derrotam na Justiça dois da Globo


PHA e Klouri não se cansam de bater em Dantas



Klouri e PHA derrotam Heráclito (de novo)


PHA e Klouri dão nova surra em Dantas


Klouri e PHA dão outra surra em Dantas


Klouri e PHA derrotam Dantas ! De novo !!!


PHA derrota Gilmar e Kamel. Fim de papo


Klouri e PHA dão (outra) surra no Dantas


Klouri e PHA aplicam duas (novas) surras em Dantas


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

LULA E A LEY DE MEDIOS. MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA

Bernardão: um forrózinho aqui, um pagode acolá e fica tudo como está !
Saiu no Conversa Afiada


No empolgante discurso – “eles têm complexo de vira-lata” – que fez nesta sexta-feira, em Porto Alegre, em defesa das candidaturas de Dilma, Tarso Genro e Olivio Dutra (ao Senado – que boa notícia !), Lula voltou a tratar da Globo e do PiG (*).

Disse que vive uma angústia.

Angustia pela forma como o PiG e a Globo Overseas tratam a Dilma.

O povo não sabe 30%  das realizações do Governo Dilma – ele calcula.

O filho do Felipe, ex-prefeito de Diadema, tem 20 anos, e o filho do professor Luizinho tem 17.

Lula conversou com os dois e viu que eles não sabem “absolutamente nada das transformações que foram feitas nos últimos 12 anos !”

Tem algo de errado, continuou Lula, nesse processo premeditado, esse desejo mortal de desqualificar a Dilma.

Que contaminou publicações estrangeiras, como a Economist, citou o Lula.

“Tem algo de errado !”, disse ele.

O que ?

Ele respondeu:

“Nós não trabalhamos a questão de comunicação !”

“Nós”, quem, cara pálida, perguntaria o próprio Lula.

Ele !

E a Dilma !

E o PT !

Todos juntos cometeram o grave erro político de não enfrentar, institucionalmente, o PiG (*) e a Globo.

Por que ?

Porque a “a correlação de forças” não deixava – é o que diziam e dizem.

Quem precisa de uma Ley de Medios não são o Lula, a Dilma e o PT !

Quem precisa de uma Ley de Medios é a Democracia brasileira !

E a Dilma ?

A Dilma falou em seguida – clique aqui para ler “a verdade vai vencer a mentira”.

Deu umas pauladas anônimas no PiG ao relacionar as “provas” de que não ia ter Copa.

Nem citou a Veja, o detrito sólido de maré baixa – que está à venda, como se sabe – : disse na capa que os estádios só ficariam prontos em 2038.

Quem falou “foi a Veja !”  foi alguém da plateia.

A Dilma, enfim !, já defendeu a Ley de Medios.

Mas, mas, mas, seu ministro Plim-Plim (ou será Trim-Trim), o Bernardo, 
já deu uma suculenta entrevista ao PiG cheiroso para detonar a Ley de Medios da Dilma: basta um forrozinho aqui, um pagode acolá e fica tudo como está !

Para que a verdade vença a mentira, Dilma previu que o horário eleitoral gratuito – quando terá o dobro do tempo dos adversários – mudará o jogo.

Muito pouco, muito tarde.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

VOX CONFIRMA DATACAF: DILMA 40% Primeiro turno !

Saiu na Carta Capital, que saiu no Conversa Afiada.

Pesquisa encomendada por CartaCapital mostra salto do tucano de 16% para 21% na corrida presidencial. A presidenta tem 40% e Eduardo Campos segue com 8% 

A nova rodada da pesquisa Vox Populi / CartaCapital sobre as eleições presidenciais mostra que a intenção de voto no candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), teve uma alta de cinco pontos porcentuais em dois meses, enquanto a presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), permanecem no mesmo patamar.

Assim como no último levantamento, publicado em 16 de abril, Dilma segue em primeiro lugar, com os mesmos 40% de intenção de voto. Aécio Neves continua em segundo lugar, mas com 21% dos votos –e não mais 16%. Eduardo Campos também segue estagnado, com 8%, assim como o pastor Everaldo (PSC), que tinha 2% em abril e tem os mesmos 2% em junho. Pela primeira vez, José Maria Marin (PSTU) pontuou na pesquisa Vox Populi / CartaCapital e aparece com 1%.

Os demais candidatos apresentados aos eleitores, Randolfe Rodrigues (PSOL), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB) e Denise Abreu (PTN), não chegaram a 1% dos votos.

Entre abril e junho, o número de eleitores indecisos caiu de 18% para 14% e o número de votos brancos e nulos variou de 15% para 14%

Como a diferença entre a intenção de voto em Dilma (40%) e a soma dos demais candidatos (32%) supera a margem de erro da pesquisa (2,1 pontos porcentuais), é possível dizer que, se a eleição fosse hoje, ela seria reeleita no primeiro turno.

Para a pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral e protocolada sob o número BR-00156/2014, foram entrevistadas 2,2 mil eleitores em 161 municípios nos dias 31 de maio e 1º de junho. Mais detalhes do levantamento estarão disponíveis na edição 804 de CartaCapital, que começa a circular nesta sexta-feira 13.




terça-feira, 10 de junho de 2014

História da China Antiga

História e cultura da China, a construção da Muralha da China, as dinastias, as invasões árabe e mongol e a expansão territorial, administração, economia, cultura, sistemas de produção e trabalho, história chinesa
Introdução
Em decorrência das invasões sofridas, a China foi dividida em reinos feudais independentes no período compreendido entre os séculos III e IV. Neste tipo de reino, o rei desempenhava a função de chefe religioso e aos nobres cabia a responsabilidade de defender o território contra as invasões estrangeiras.
Dinastias Chinesas 
Após um período de luta entre os principados, quando os nobres já se encontravam mais fortes do que o rei, deu-se início ao surgindo das primeiras dinastias chinesas. A primeira delas foi aSui, que no ano de 580 consegui unificar os reinos. No ano de 618, esta dinastia foi substituída pela Tang, que teve como ponto marcante a contribuição significativa com o desenvolvimento cultural do povo chinês. 
dinastia Tang entra em declínio após ser derrotada pelos árabes no ano de 751, sendo substituída, em 907, pela dinastia Sung, que elevou o crescimento econômico e estimulou o desenvolvimento da cultura. Foi durante esta dinastia que a pólvora foi inventada.   
Entre os anos de 907 e 960, a história da China foi marcada pela fragmentação política. Esta época ficou conhecida como o Período das Cinco Dinastias e Dez Reinos. Nesta fase, a China se transformou num conjunto de vários estados.
A partir da linha de pensamento do filósofo Confúcio, que defendia a ideia de que a natureza humana é boa, porém, é corrompida pelo uso indevido do poder, a política foi influenciada de tal forma que contribuiu com a unificação cultural da China. 
No período compreendido entre os anos de 1211 e 1215, os mongóis invadem a China e dão início ao seu império, que passa a ser dividido em 12 províncias; contudo, eles dão continuidade ao desenvolvimento alcançado pelo reino anterior. 
Em 1368, a dinastia mongol é derrubada pela resistência interna, e, esta, assume o poder com o nome de dinastia Ming. Durante este período, foi realizada uma política que expandiu o território chinês para a Manchúria, Indochina e Mongólia. Entretanto, este reinado começa a cair em decorrência da chegada dos europeus, em 1516, e tem seu fim definitivo no ano de 1644, após a invasão manchu. 
Quando estudamos a China, não podemos deixar de estudar outros dois pontos importantes: O primeiro deles é o budismo, que teve forte influência nas manifestações artísticas chinesas como aliteratura, a pintura e a escultura. O segundo é a Grande Muralha da China, que foi levantada, antes do século III A.C, com o propósito de defender os principados contra as invasões de seus inimigos. Foi reconstruída ente os séculos XV e XVI cruzando o país de leste a oeste.


segunda-feira, 9 de junho de 2014

As discussões sobre a futura Lei da Mídia




Retirado do blog GGN dia 09/06/2014.
O anúncio do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo, sobre uma nova Lei da Mídia, veio acompanhado de cautela excessiva, mas pelo menos abre o debate.
Há alguns pontos a se considerar na discussão.
1. A Lei da Mídia engloba apenas concessões públicas, não a mídia escrita. Mas ela deve ser considerada dentro do conceito da propriedade cruzada (uma pessoa ou grupo dono de vários meios de comunicação em uma mesma região.
2. O conceito de propriedade não é suficiente para identificar o monopólio.
O que identifica o monopólio é a estrutura de comando.
Maior grupo privado na mídia, em uma fase de dificuldades a Rede Globo desfez-se da propriedade de várias emissoras. Mas manteve ferreamente o controle através do conceito de rede, das estratégias unificadas de marketing e da produção. É esse controle que caracteriza o monopólio.
3. Há que se coibir as práticas anticoncorrenciais, não exclusivamente através da Lei dos Meios.
O CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) já atuou contra a Central Globo de Mídia, por abuso de poder econômico. Em outros tempos, esse modelo sufocou comercialmente o Jornal do Brasil e O Dia, no Rio de Janeiro.
Há que se estender essa fiscalização para os institutos aferidores de audiência, especialmente o IVC (Instituto Verificador de Circulação, para a imprensa escrita) e o IBOPE, para as emissoras.
Essas medições definem o preço da mídia para cada veículo. Há dúvidas consistentes sobre a exatidão desses dados.
A própria Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) deveria ter interesse em auditar os institutos, já que é uma das grandes anunciantes do país. Falta coragem.
4. As concessões têm que ser tratadas como concessão, não como propriedade da concessionária.
As concessões são espaços públicos oferecidos a grupos de mídia, com prazo de validade, podendo ser revalidadas ou não. Como concessão pública, devem obediência às leis e às normas éticas que devem regular meios de comunicação.
Por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente impõe a obrigatoriedade de oferecer programas com algum conteúdo educativo em horário nobre. Quem cumpre?
Haverá a necessidade de reforço do chamado horário indicativo. E conceito de liberdade de opinião deverá ser restrito ao jornalismo e às opiniões. Não pode ser invocado para blindar programas sensacionalistas nem se sobrepor às determinações do Código Penal.
Campanhas contra religiões afro ou outras formas de discriminação, incitamento ao crime - como no episódio Sherazade - não podem ser tolerados. Há que se ter uma legislação clara para submeter os abusos à fiscalização do sistema judiciário.
4. O respeito aos direitos individuais.
É necessário regulamentar com urgência o direito de resposta, inclusive para as transmissões televisivas.
5. Há que se coibir a propriedade de meios de comunicação para políticos.
A parte mais complexa e mais necessária. Hoje em dia o coronelato político depende fundamentalmente do poder angariado com concessões públicas e apoio das redes de TV e rádio.
A proibição do político exercer o controle direto ou por interpostas pessoas é fundamental para o aprimoramento da democracia.



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domingo, 8 de junho de 2014

Ricardo Teixeira é investigado por R$ 100 milhões em conta secreta

http://esportes.br.msn.com/copa-2014/noticias/jornal-ricardo-teixeira-%C3%A9-investigado-por-rdollar-100-milh%C3%B5es-em-conta-secreta-1
O futebol é do povo, principalmente aqui, na África, na América Latina, a Fifa transformou o futebol em pura mercadoria, e, aqui no Brasil dirigentes desonestos levaram nosso futebol para um beco quase sem saída.
O que fazer?
Uma das sugestões é democratizar o futebol, fazê-lo voltar ao povo, sei da importância dos recursos financeiros para que o esporte tenha sobrevida, mas até esse lado pode e deve ser olhado com mais seriedade e, repito, democratizado.
Como?              
Criando leis mais rígidas, criando órgãos externos de controle, criando, por exemplo, fiscais do povo ou de torcedores através de Conselhos Populares.

Por José Gilbert Arruda Martins (professor)

Atualizado: 07/06/2014 14:51 | Por ESPN.com.br- espn.com.br
Jornal: Ricardo Teixeira é investigado por R$ 100 milhões em conta secreta
Uma fortuna de mais de 30 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões) teria sido escondida pelo ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, em uma conta.
Uma fortuna de mais de 30 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões) teria sido escondida pelo ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, em uma conta secreta em Mônaco. A informação faz parte de um relatório produzido sobre o banco Pache, filial do grupo francês Credit Mutue, e foi revelada pela versão eletrônica do jornal Mediapart. Em gravações feitas pela Justiça, o nome de Teixeira é citado diversas vezes pelo diretor da instituição, Jürg Schmid.
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Em um dos trechos, o executivo chega a comentar a origem do investimento e explica o motivo de ter aceitado o ex-cartola entre seus clientes.
"Sabemos que ele (Ricardo Teixeira) recebeu dinheiro em troca de favores, mas não são políticos", disse Schmid. "Decidimos juntos que receberíamos porque ele nos traz 30 milhões de euros e isso não é pouco", completou.
Ainda de acordo com a publicação, mesmo com a saúde debilitada, Ricardo Teixeira teria feito diversas visitas a Mônaco no primeiro semestre, espalhadas entre janeiro, fevereiro, abril e maio, permanecendo sempre por pelo menos três dias em um luxuoso hotel chamado Metropole.
As contas do antecessor de José Maria Marin teriam sido pagas pelo banco Pasche, sediado próximo ao local.
"Eu não quero ter de ficar explicando a situação a todos. Quando se faz barulho interno e externo, nós estaremos na rua", afirmou o diretor do banco, Jürg Schmid, em outra passagem. "Nós, no banco Pasche, temos uma situação em que devemos provavelmente aceitar clientes que outros bancos certamente não aceitariam", prosseguiu. "Eu tenho um, o grande brasileiro", concluiu.
"Eu sei muito bem que nenhum outro banco de Mônaco queria abrir uma conta dele", disse. "Agora, ninguém o quer porque se trata verdadeiramente de uma fria", analisou. "Mas nós fizemos tudo, já que temos a declaração de imposto e a declaração dos tribunais que dizem que ele não foi condenado", ressaltou.
Mais recentemente, Ricardo Teixeira viu a sua filha Joana Havelange, funcionária do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo), causar polêmica ao compartilhar mensagem no Instagram afirmando em relação à Copa que "o que tinha para ser roubado já foi".


Fifa: doe parte do seu lucro para a educação no Brasil;

Olá galera!
Olha que ideia bacana, a moçada da Change, alerta para questões importantes, acredito que essa organização não seja mais uma para atrapalhar o evento Copa do Mundo, acredito que os objetivos realmente sejam exequíveis e sérios, por isso resolvi expor aqui no nosso blog.
Por que falo essa questão de atrapalhar? Já expus aqui nesse espaço o fato de que teríamos que debater se haveria copa ou não, na época da escolha do país sede e não em ano eleitoral, portanto já está explicado minha posição; sei que, mais importante que estádios num país como o Brasil, é construir escolas, hospitais, pagar bem aos professores e médicos etc.
No entanto, as sugestões de campanhas abaixo são muito interessantes, leiam e comentem, se quiserem, com todos e todas. A petição da venda de tapioca na copa é simplesmente genial!
O torneio pode sim trazer muito para as cidades e para o nosso povo, precisamos, no entanto, cobrar, cobrar de forma democrática e inteligente.
Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Faltam poucos dias para a Copa do Mundo e a expectativa quanto à performance da seleção brasileira é grande! Por outro lado, promessas ficaram pelo caminho.
Esta é uma oportunidade para avançar no queremos mudar. É urgente chamar a atenção para questões das cidades, educação, saúde, meio ambiente, direitos humanos, entre outros temas. Logo após a Copa, temos eleições e, por isso, candidatos estarão atentos às demandas da população. 
Que campanha você quer criar? Veja abaixo algumas sugestões de campanhas sobre a Copa: 
- Fifa: doe parte do seu lucro para a educação no Brasil;
- Seleção brasileira: se pronuncie sobre a violência contra a mulher;
- Comerciantes das cidades-sede: tolerância zero contra exploração sexual infantil;
- Prefeitos das cidades-sede: não deixem o legado social inacabado.
A Change.org é uma plataforma e, portanto, nós não criamos petições. São as pessoas que usam o site como ferramenta para dar voz às suas demandas. Qualquer um pode criar um abaixo-assinado. Se a sua ideia for forte e mobilizar mais pessoas, podemos ajudar a divulgá-la! 
Não perca também a nossa página especial para a Copa do Mundo. Aqui você pode ver as idéias que já surgiram e colocar o seu nome nas petições que você apoia:www.change.org/copadomundo
Aguardamos as suas ideias!
Graziela, Pedro, Rafael e toda a Equipe da Change.org


sábado, 7 de junho de 2014

Favelados em lugar de proletários

https://www.google.com.br/search?newwindow=1&q=Imagem+sobre+a+classe+m%
Grande Lula da Silva, mas uma questão precisa ser falada, qual a classe média o ex-presidente se refere? Todos sabemos que a alta classe média brasileira, na sua maioria, não se importa com o povo e, pensa apenas nela própria.
O que é classe média?
O que define realmente a classe média no Brasil?
É o poder econômico?
É a formação em nível superior?
Uma coisa podemos acerta ao dizer, além do apoio ao golpe e à ditadura militar brasileira, a “nossa” classe média e ultra conservadora. É uma espécie de cimento para os governos das elites, é uma espécie de força de reserva aos movimentos mais atrasados.
O que é a classe média no Brasil?
Vamos debater, vamos conhecer, vamos ler mais sobre.
Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Favelados em lugar de proletários
De como uma esquerda forte pode contribuir decisivamente para o progresso de uma nação e o aprimoramento da democracia
Na entrevista publicada em CartaCapital na edição passada, Lula pronunciou uma frase-chave: “Eu sempre sonhei em ser classe média”. Assim há de ser. Recordei que, aos 22 anos, deixei São Paulo para trabalhar na Itália, na redação do jornal La Gazzetta del Popolo, de Turim. Declarava-se “matutino independente”, ou seja, sem ligações com partidos, mas a maioria dos meus colegas era de esquerda e votava no Partido Comunista. Eu também votei.
Alguns entre eles poderiam ser definidos como muito ortodoxos, apostavam na ditadura do proletariado. Logo me pareceu, de resto em coincidência com outros colegas, que o proletário quer ser burguês, e que nesta aspiração legítima reside a sua força. É o que o empurra a reivindicar, se for o caso a ameaçar o patrão com a fatídica arma da greve. O proletariado italiano e sua capacidade de pressão foram decisivos para transformar em potência mundial um país saído em escombros da ditadura fascista e da guerra.
À época comunistas e socialistas eram aliados, inclusive na maior central sindical, a CGIL, e sem a sua ação não haveria distribuição de renda e reforma agrária, fatores determinantes daquele que foi chamado de milagre italiano. A frase de Lula, um ex-proletário desejoso de se tornar classe média, e largamente habilitado a realizar seu intento, teve o poder e a graça de evocar meus anos verdolengos, bem como em definir um caminho que o Brasil ainda não percorreu. Na Itália hoje em grave crise, aquela esquerda faz muita falta.
Vale acentuar que o esquerdismo italiano inspirou-se nas lições de Antonio Gramsci, admirável pensador voltado a contestar a ortodoxia dogmática e a desenhar outro rumo, socialista e democrático, aquele trilhado no pós-Guerra, e aprimorado pelo PCI de Enrico Berlinguer. Aqueles colegas que em Turim viam no partido a sua igreja se parecem com Toni Negri, recém-chegado ao Brasil para deitar falação sobre a Copa e criticar uma “política de grandes eventos”, inaugurada por Lula e continuada por Dilma, em detrimento da “cultura da favela”. Melhor, segundo Negri, em menoscabo da própria.
Adepto do terrorismo dos anos 70 e 80, a se apresentar como pensador marxista, Negri é um dos fanáticos do Apocalipse que, infiltrados pela CIA, à sombra do projeto de derrubar um Estado Democrático de Direito, apoiaram quem matou Aldo Moro para impedir a concretização do chamado compromesso storico com Berlinguer. Por puro oportunismo, foi desta turma um certo Cesare Battisti, a quem o governo brasileiro garantiu asilo, por razões insondáveis. De todo modo, ao sabor da ignorância abissal da história recente, ao vislumbrar em um ladrãozinho de arrabalde, pluriassassino, um herói da resistência. Não faltou, obviamente, o apoio de Negri a Battisti à época do debate em torno do asilo.
Outra frase da entrevista com Lula parece-me digna de reparo. O ex-presidente acerta, mais uma vez e a meu ver, ao dizer que a Copa não interessa por motivos econômicos, e sim porque servirá para mostrar o Brasil como ele é. Pois então, como ele é? Trata-se de um país em que 56 mil pessoas morrem assassinadas todo ano. Foi assim em 2012. Um país em que a própria presidenta da República encarrega-se de garantir a segurança das torcidas nacionais e estrangeiras e a elas oferece a proteção das Forças Armadas. O país que decreta feriado nacional em dias de jogo, a bem da tranquilidade geral.
A patriotada é fenômeno universal na hora de uma Copa. No Brasil, entretanto, ela se reveste de aspectos próprios. É a hora destinada a unir casa-grande e senzala no uníssono da empolgação, singular hiato arrebatador, quando os ricos glorificam o ex-pobre, insuperável no chute da redonda, a despeito da cor da pele. Ocorre que o futebol ofereceu ao Brasil motivos de ufanismo inalcançáveis em outros gramados. Ainda espero pelo dia em que o futebol não será tão importante para todos nós. E em que não haverá brasileiros dispostos a evocar minha origem italiana qual fosse um defeito. Origem da qual, aliás, muito me orgulho.
E para mim é bom verificar que começam a aparecer favelados ansiosos por se tornar classe média.
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Ensino - Muito mais dinheiro

 O Congresso aprova em definitivo o Plano Nacional de Educação com meta ousada de investimentos nos próximos anos

O plano nacional de Educação (PNE) foi definitivamente aprovado pela Câmara dos Deputados na terça-feira 3, após a análise dos destaques apresentados pelos partidos, todos rejeitados. Entre as 20 metas para o próximo decênio estão a erradicação do analfabetismo, o incentivo à formação de professores, a ampliação da oferta de ensino integral e infantil e o aumento de 5,3% para 10% do PIB do total aplicado no setor.
Em tese os recursos seriam direcionados para as escolas públicas, mas a ampliação do investimento será dividida com instituições privadas por meio do financiamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ciência sem Fronteiras, do Universidade para Todos (ProUni) e das creches conveniadas. “Haverá prejuízos para a realização das metas que requerem investimento direto do Estado, entre elas a ampliação de vagas na educação infantil e integral”, critica Salomão Ximenes, da ONG Ação Educativa.
Segundo o deputado petista Angelo Vanhoni, relator do plano, merecem destaque as diretrizes para a ampliação e consolidação da oferta pública de educação infantil. Outro avanço refere-se à incorporação do CAQ, um valor mínimo investido por aluno para se garantir a qualidade na educação. O último plano nacional vigorou entre 2001 e 2010. Com o atraso na elaboração e no envio do novo projeto, o Brasil passou os últimos quatro anos sem um planejamento público educacional. O texto agora segue para sanção de Dilma Rousseff.