acervo Click Humano
PROGRAMAÇÃO
LOCAL: EDIFÍCIO SEDE DO
MPDFT, SALA DO CONSELHO SUPERIOR, SALA
921/923
DATA: 22, 23, 28 E
29/05/2013
HORÁRIO: 8H30 - 12H
DIA 22/05
8h30 – 10h: Especificidades
dos problemas da população em situação de rua
Etiologia do fenômeno
Visão panorâmica dos principais
problemas relacionados
Desafios para a intervenção do
Ministério Público
Palestrante convidada para oficina:
Prof.ª Dra. Maria Lúcia Pinto Leal (Violes/UnB) – 1h30.
10h – 12h: Questões afetas
a crianças e adolescentes em situação de rua
Convidada especial: Dra. Maria do
Rosário de Oliveira Carneiro (Centro Nacional de Direitos Humanos
da População de Rua e dos Catadores
de Material Reciclável – CNDDH) – 20min.
Formas de intervenção
socioassistencial
Coordenação: PJDIJ – Cível – 40 min.
Exploração sexual de crianças e
adolescente em situação de rua
Coordenação: CNDH – 40 min.
acervo Click Humano
DIA 23/05
8h30 – 10h: Problemas
relacionados à drogadicção da população em situação de rua
Convidado especial: Dr. Arthur Pinto
Filho (Promotor de Justiça do MP//SP) – 30 min.
Internação compulsória vs. política
de integração social
Prevenção à drogadicção da população
em situação de rua
Intervenção da Justiça Criminal com
usuários de drogas
Coordenação: PJ Entorpecentes (20
min.), PJEC (15 min.), PJDIJ – cível (15 min.)
Política pública de saúde aos
drogaditos em situação de rua
Coordenação: PROSUS – 15 min.
10h – 12h: População em
situação de rua e conflitos com a lei
As diversas formas de crimes e atos
infracionais
Desafios para uma intervenção
criminal humanizada e inclusiva
Coordenação: PJEC (20 min.), NCAP (20
min.), PJDIJ – infracional (20 min.)
Discussão conclusiva: 1h.
acervo Click Humano
DIA 28/05
8h30 – 12h: Políticas
públicas específicas à população situação de rua
Convidado especial: Dr. Carlos
Ricardo – Coordenador-Geral de Direitos Humanos e Segurança Pública
da SDH
Política de albergamento provisório:
PDDC
Política assistencial: SEPSI e PRODEP
Política específica para crianças e
adolescentes: PJDIJ – Cível
Política habitacional própria: PRODEP
e PROURB
Política de saúde específica
(Consultório de Rua): PROSUS
Política de desenvolvimento econômico
e o caso dos catadores de lixo: PRODEMA
Integração das políticas públicas com
o terceiro setor: PJFEIS
Problemas gerais de atendimento da
população em situação de rua em equipamentos públicos
(ausência de endereço e documentos,
falta de empoderamento): CNDH
(20 min. para cada interveniente)
acervo Click Humano
DIA 29/05
8h30 – 10h: Ocupação de
áreas públicas, violência policial e discriminações
Ocupações de áreas públicas e
atividades de desocupações: PROURB e PJM (20 min.)
Violência policial contra população
em situação de rua: NCAP e PJM (30 min.)
Discriminação social da população em
situação de rua e desafios de inclusão social: CNDH (20 min.)
Articulação do Ministério Público com
movimentos sociais da população em situação de rua: CNDH e
PDDC (20 min.)
10h – 12h: Encerramento
Grupos de trabalho para elaboração de
documento com o programa de intervenções do MPDFT para a
efetividade dos direitos humanos da
população em situação de rua.
|
domingo, 25 de maio de 2014
OFICINA “O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO ASSEGURAMENTO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA”
Filme: Dois Pesos e Duas medidas.
Esta semana vamos trabalhar nas aulas de PD2 o Filme: Dois Pesos e Duas
medidas.
O filme conta a história do aposentado José Carlos Carneiro que teve
suas pernas amputadas por uma doença causada exclusivamente pelo cigarro e
entrou com ação para reparação de danos contra a fabricante de cigarros. Embora
sua imagem tenha sido estampada nos maços como alerta para os danos causados
pelo tabagismo, a Justiça não reconheceu seu direito à indenização. O
documentário traz a opinião de especialistas em direito, saúde e políticas
públicas com o intuito de promover o debate na sociedade sobre como o Poder
Judiciário vem usando pesos e medidas diferentes quando se trata do direito do
consumidor tabagista e responsabilidade civil empresarial.
Realização: ACT - Aliança de Controle do Tabagismo (actbr.org.br)
Diretor: Rodrigo Gontijo
www.doispesosduasmedidas.org.br
Realização: ACT - Aliança de Controle do Tabagismo (actbr.org.br)
Diretor: Rodrigo Gontijo
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quinta-feira, 22 de maio de 2014
Conversa com Pais e Mães
Os pais e mães podem dar alegria e satisfação para um filho e
filha,
Mas não há como lhes dar felicidade.
Os pais e mães podem aliviar sofrimentos enchendo-os de
presentes,
Mas não há como lhe comprar felicidade.
Os pais e mães podem ser muito bem-sucedidos e felizes,
Mas não como lhe emprestar felicidade.
Mas os pais e mães podem aos filhos e filhas
Dar muito amor, carinho, respeito,
Ensinar tolerância, solidariedade e cidadania,
Exigir reciprocidade, disciplina e religiosidade,
Reforçar a ética e a preservação da Terra.
Pois é de tudo isso que se compõe a auto-estima.
É sobre a auto-estima que repousa a alma,
E é nesta paz que reside a felicidade.
Içami Tiba
Conversa com pais e mães
Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Ontem
tivemos na escola uma tarde inteira de reuniões com pais e mães, começou no
auditório com a exposição e questões sobre o funcionamento da instituição,
disciplina, pontos pedagógicos e uma pequena exposição e comentários sobre o
Projeto Político Pedagógico (PPP), depois das 16 horas iniciamos nossas
conversas com pais e mães em salas de aula. Sai por volta das 19h30.
O poema
acima “Felicidade” tirei do livro “Quem Ama Educa” do autor Içami Tiba. Entendo
que o poema diz muito sobre, principalmente um item, a disciplina e a
importância da família.
Família
que dialoga, que conversa em torno de uma mesa de almoço, lanche ou jantar, tem
menos problemas no seu dia a dia.
Nossa
escola passa por um momento importante, alguns alunos e alunas estão confundindo
a escola com outros ambientes de convivência e, além disso, desenvolvem
comportamentos não muito adequados ao ambiente escola e de sala de aula.
Estamos
prestes, a meu ver, de presenciarmos reações de agressões físicas a alunos e
professores, digo isso porque esta semana tivemos, infelizmente, um imbróglio que
envolveu uma professora e um aluno que nos deixou perplexos.
O que
Içami Tiba talvez nos ensine? Pais e mães (famílias), são importantes e
precisam urgentemente se organizarem para cobrar de seus filhos e filhas
atitudes de humanidade, companheirismo, disciplina e, principalmente, RESPEITO.
Muitas
dessas atitudes e comportamentos são adquiridos em casa, na família que
dialoga. Temos recebidos jovens na escola que, além de não saberem ler e
escrever – nossa escola é de Ensino Médio – não sabem o que é RESPEITO.
A falta
de RESPEITO, de solidariedade para com o outro, pode estar levando ou
potencializando, comportamentos violentos. E isso assusta.
Pais e
mães, conversem mais com seus filhos e filhas, criem o hábito do diálogo, tirem
um tempo para conversar, assim, talvez, teremos mais pessoas curtindo a
FELICIDADE.
RJ: MPF denuncia cinco militares no caso Rubens Paiva
Deputado Rubens Paiva
Esse é um momento histórico, as famílias que
perderam seus familiares e que estão esperando até hoje por justiça, com
certeza devem estar esperançosos e certos que os mandantes, torturadores e
assassinos dos seus entes queridos serão exemplarmente punidos, mesmo depois de
tantos anos de sofrimento.
Outra que deve estar feliz é a nossa democracia
tantas vezes ultrajada. A possibilidade de punição desses crimes fortalece
nossas instituições além de mandar um aviso a todos aqueles golpistas de
plantão que hoje estão, como urubus, torcendo e insuflando pessoas, grupos e
parte da grande mídia no sentido da desestabilização do atual governo.
Os educadores e educadoras do Brasil que ainda não
conhecem o período do golpe e da ditadura militar brasileira, precisam se
debruçar nas pesquisas, não é razoável um professor ou professora de História
do Brasil desconhecer fatos tão medonhos, acontecimentos e fatos que
maltrataram toda uma sociedade, que atingiu toda a sociedade brasileira e que,
de forma violenta desrespeitou todos os limites da lei, que oprimiu, prendeu,
torturou, matou e desapareceu com centenas de corpos de brasileiros.
Professor (a) de Ciências Humanas em geral deve se
preocupar em levar a verdade dos fatos a seus alunos e alunas.
E a verdade é que a ditadura militar brasileira foi
um regime tirânico que todo brasileiro e brasileira precisa conhecer
profundamente.
Por José Gilbert Arruda Martins
Leia a matéria logo abaixo:
Detalhes Publicado em Quarta, 21 Maio 2014 13:14
Novas provas apresentadas permitiram a acusação contra cinco
agentes pelo desaparecimento do ex-deputado
Por Redação
O
Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro anunciou na segunda-feira
(19) a denúncia contra cinco militares reformados do Exército pelo homicídio e
ocultação do cadáver do ex-deputado Rubens Paiva, ocorrido entre os dias 21 e
22 de janeiro de 1971. Os crime foi cometido nas dependências do Destacamento
de Operações de Informações (DOI) do I Exército, instalado em um prédio dos
fundos do Batalhão de Polícia do Exército, bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. O
MPF também denunciou os cinco militares por associação criminosa armada e três
deles por fraude processual.
O
ex-comandante do DOI, general José Antônio Nogueira Belham, e o ex-integrante
do CIE, coronel Rubens Paim Sampaio, foram denunciados por homicídio
triplamente qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa armada.
Eles podem ser condenados em até 37 anos e seis meses éde prisão. Já o coronel
reformado Raymundo Ronaldo Campos e os militares Jurandyr Ochsendorf e Souza e
Jacy Ochsendorf e Souza são acusados pelos crimes de ocultação de cadáver,
fraude processual e associação criminosa armada. As penas para os três podem
superar dez anos de prisão. Além das penas de prisão, o MPF pede ainda que os
denunciados tenham as aposentadorias cassadas e que os órgãos militares sejam
oficiados para despi-los das medalhas e condecorações obtidas ao longo de suas
carreiras.
Na
denúncia, o Grupo de Trabalho Justiça de Transição do MPF apresenta novas
provas - documentais e testemunhais - que permitiram a comprovação da
participação dos cinco agentes denunciados, além de outros já falecidos, no
desaparecimento do ex-deputado e na farsa posteriormente criada para encobrir o
crime. Dentre as novas provas apresentadas destacam-se documentos encontrados
na residência do militar Paulo Malhães, assassinado dia 24 de abril,
relacionados a Rubens Paiva e aos denunciados. Tais documentos foram
apreendidos pelo MPF no dia 28 de abril, após obtenção de ordem judicial de
busca na casa do militar falecido.
As
investigações do MPF duraram cerca de três anos e envolveram a análise de 13
volumes de documentos. Foram tomados depoimentos de 27 pessoas (testemunhas e
investigados) em seis cidades diferentes, num total de 41,3 horas de registros
em vídeo ou impressos. Foram expedidas 33 intimações e 16 ofícios requisitando
informações. As investigações identificaram o envolvimento dos cinco
denunciados, além de outros nove envolvidos, já falecidos.
Os
procuradores da República, Sergio Gardenghi Suiama, Antonio do Passo Cabral,
Tatiana Pollo Flores, Ana Cláudia de Sales Alencar e Andrey Borges de Mendonça
(PR-SP) e o procurador Regional da República, Marlon Weichert, apontam que os
crimes cometidos pelos militares se deram em um contexto de ataque sistemático
e generalizado contra a população civil por um sistema semiclandestino de
repressão política, baseado em invasões de domicílio, sequestro, tortura e
desaparecimento de inimigos do regime. Por esse motivo, afirmam eles, os crimes
denunciados não prescreveram, nem estão abrangidos pela Lei de Anistia de 1979.
“Ainda que os crimes cometidos pelos denunciados fossem cometidos em nome do
Estado, jamais foram assumidos como atos oficiais, permanecendo na clandestinidade
das ações publicamente negadas. Portanto, não há nenhuma dúvida de que, ainda
que agindo em nome do Estado, todos os membros da quadrilha armada estavam
conscientemente associados para praticarem crimes”, ressaltam os procuradores
na denúncia.
Entre
os anos de 1970 e 1974, período em que Rubens Paiva foi morto, a atuação da
quadrilha armada se intensificou no Rio de Janeiro. A organização passou a
adotar, como prática sistemática, as execuções e desaparecimentos de
opositores, sobretudo aqueles tidos como mais “perigosos” ou de maior
importância na hierarquia dos grupos. Particularmente, esses anos representam o
período em que mais dissidentes desapareceram no Estado. Além de Rubens Paiva,
outros 14 casos são reconhecidos oficialmente neste período, só no Rio de
Janeiro.
Com informações da Procuradoria da República no Estado do Rio de
Janeiro
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Outras Pautas - 50 Anos do Golpe Civil-Militar brasileiro
Acervo prof. Gilbert
Debater
pautas que a imprensa dita normal não debate e de forma democrática é o
objetivo desse espaço criado pelo Sindicato dos professores e Professoras do
Distrito Federal.
Ontem dia
20 de maio foi a vez do professor e médico Gilney Vianna, ex-preso político e torturado
durante a ditadura militar, falar sobre os 50 anos do golpe que implantou no
Brasil um regime autoritário que durou 21 anos (1964 a 1985).
Estivemos
na palestra com vários alunos e alunas da escola, aprendemos um pouco mais e saímos
com a cabeça aberta para aprofundarmos ainda mais as pesquisas e o conhecimento
sobre o assunto.
Parabéns
aos alunos e alunas que participaram, Valeu!
Despertando a Cidadania (Projeto Click Humano a serviço da educação)
Dona Meire - Acervo Click Humano
Por José Gilbert Arruda
Martins (professor)
“A
questão da violência perpetrada por ou contra os jovens é uma das mais
delicadas e dolorosas fraturas da vida social no Brasil, e no mundo, e é sobre
ela que precisamos aprender novas formas de problematização para suscitar
debates à altura dos desafios. É preciso lembrar que práticas de violência não
ocorrem no vazio social, mas estão conectadas a um contexto sociológico mais
amplo. As diversas formas da violência estão ligadas a variados conflitos
sociais e ao campo das desigualdades que as tornam mais agudas” (Revista
Carta na Escola, 84, março de 2014)
Sr. Richard - Acervo Click Humano
Em nossa
escola, de fevereiro para cá, nós professores e professoras, estamos notando e
vivendo um crescimento de comportamentos violentos por parte dos nossos alunos
e alunas; cotidianamente ouvimos e passamos por algum momento de desrespeito
que beira a violência física, essa situação é extremamente estressante e antipedagógica,
todos perdem, nós educadores e os jovens também.
Sr. Elismar - Acervo Click Humano
O que
fazer? Acreditamos que o projeto iniciado em fevereiro, no começo com
atividades apenas de sala de aula, e agora, com atividades como a de ontem
quando recebemos cinco pessoas em situação de rua para bater um papo com os
alunos e alunas, pode ajudar concretamente.
Sr. Raimundo - acervo Click Humano
Qual a intensão
do Projeto Click Humano? As atividades fora da sala de aula são eficazes? São
capazes de impedir nossos jovens alunos entrarem no mundo da violência? Conseguiremos
efetivamente desenvolver o processo de ensino-aprendizagem nesse tipo de
evento?
Acreditamos
que sim. Como já foi defendido por vários estudiosos, a sala de aula
tradicional ou o ambiente formal de educação não são os únicos locais de
aprendizagem, o projeto proporciona aos alunos e alunas participantes um
ambiente muito rico de novas experiências, de novas sensações que normalmente
não são vivenciadas em sala de aula.
Se formos
capazes de, ao longo do processo de desenvolvimento das atividades, orientarmos
os participantes no sentido de despertá-los para, por exemplo, a cultura de paz
na família, na comunidade onde residem na escola e na convivência com os
professores e colegas, o projeto já estará fazendo seu papel.
Sr. Jailson - acervo Click Humano
O Projeto
Click Humano, Um Olhar Sobre a População de Rua do Distrito Federal fez ontem
dia 20 de maio mais um evento no auditório da escola, reunimos três turmas “C”,
“E” e “F”, cerca de 60 alunos e alunas da 1ª. série do Ensino Médio.
O evento,
o segundo com pessoas em situação de rua, recebeu os alunos da Escola de
Meninos e Meninas do Parque: Dona Meire, Jailson, Sr. Raimundo, Elismar e
Richard, além de três professoras.
Acervo Click Humano
Sr.
Raimundo esteve com nossos alunos e alunas pela primeira vez e nos contou sua
história, já foi jogador de futebol do Madureira Futebol Clube, apelidado como “Cafezinho”
fez sucesso no clube carioca da Zona Norte na década de 1970.
As
histórias são comoventes, Dona Meire, por exemplo, é de São Paulo, nunca viu o
pai ou a mãe, foi entregue para adoção pela família quando tinha 3 meses de
idade, passou pela antiga Febem e hoje vive em Brasília.
Srs. Elismar e Raimundo - acervo Click Humano
Jailson,
Elismar, Richard...nomes gente, ser humano que, por algum motivo perdeu tudo e
agora sobrevivem do apoio das pessoas e do Estado.
Essa
situação não é exclusividade do Brasil, a maioria das cidades médias e grandes
do mundo estão tendo que conviver com esse fenômeno, é o sistema econômico
excludente produzindo no seu dia a dia milhares de “restos” sociais, gente que
a sociedade não enxerga.
Acervo Click Humano
Um dos
objetivos do projeto Click Humano é dar visibilidade a essas pessoas e provocar
nos alunos e alunas sentimentos de respeito ao outro.
Nos
encontros que fizemos semana passada e no de ontem, a emoção foi a tônica,
muitos alunos e alunas foram às lágrimas quando os convidados começaram a
contar as histórias de suas vidas.
O projeto
serve ainda para debatermos o sistema e modelo de desenvolvimento econômico
brasileiro e mundial, um modelo que exclui, que não respeita as pessoas. Como
disse um aluno da turma I, “Os moradores de rua não são vistos pelo sistema por
que não podem consumir, comprar, ir ao shopping”.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Homens Invisíveis - Documentário sobre moradores de rua
Dentro
do Projeto Click Humano estamos desenvolvendo atividades com nossos alunos e
alunas com o uso de textos e documentários, esse documentário “Homens
Invisíveis” é perfeito para o debate. Vamos Lá!
Questões
para debate:
a)
Como se constrói o Homem/Mulher
invisível?
b)
Qual a tua concepção de ser
humano?
c)
Qual a função social do “morador”
de rua segundo o documentário?
d)
O que é o marginalizado?
De
Saulo Leal
Enviado
em 24/02/2008
Vídeo documentário sobre moradores de rua.Trabalho realizado por alunos da Uesc.
Uma possível explicação através de falas de especialistas sobre o tema:Moradores de Rua
http://www.4shared.com/file/102251581...
O veneno está na mesa
Enviado em 02/08/2011
SIGA @cineamazonia
http://www.facebook.com/festcineamazonia
Sinopse
O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas que consumimos estão proibidos em quase todo mundo pelo risco que representam à saúde pública.
O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para os cidadãos, que consumem os produtos agrícolas. Só quem lucra são as transnacionais que fabricam os agrotóxicos. A ideia do filme é mostrar à população como estamos nos alimentando mal e perigosamente, por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio.
http://www.facebook.com/festcineamazonia
Sinopse
O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas que consumimos estão proibidos em quase todo mundo pelo risco que representam à saúde pública.
O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para os cidadãos, que consumem os produtos agrícolas. Só quem lucra são as transnacionais que fabricam os agrotóxicos. A ideia do filme é mostrar à população como estamos nos alimentando mal e perigosamente, por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio.
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Silvio
Tendler
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Silvio_Tendler
(Rio de Janeiro, 1950) é um documentarista brasileiro.
Conhecido como "o cineasta dos vencidos" ou "o cineasta dos
sonhos interrompidos" por abordar em seus filmes personalidades como Jango, JK, Carlos
Marighella, entre outros, Silvio já produziu cerca de 40 filmes,
entre curtas, médias e longas-metragens. Em 1981 fundou a Caliban
Produções Cinematograficas Ltda., produtora direcionada para biografias
históricas de cunho social.
Possui
licenciatura em História pela Universidade de Paris VII, mestrado em Cinema e História
pela École des Hautes-Études/Sorbonne e especialização em Cinema Documental
aplicado às Ciências Sociais no Musée Guimet, também na Sorbonne.
Seus
filmes são resgates da memória brasileira e inspiram seus espectadores a
reflexão: sobre os rumos do Brasil, da América Latina e do mundo em
desenvolvimento.
É dono de
um jeito peculiar de fazer cinema. Entre a gestação de uma ideia, sua execução
e finalização, muitas vezes contam-se décadas. Tem sempre vários projetos e vai
tocando todos ao mesmo tempo.
Parte das
pesquisas de seus filmes tem origem no volumoso acervo particular de imagens,
com mais de dez mil títulos sobre a História do Brasil e do mundo dos últimos
50 anos.
Projeto Click Humano, o sistema capitalista é uma fábrica de "sonhos"
Foto acervo click humano
Por José
Gilbert Arruda Martins
O sistema
capitalista é uma fábrica de “sonhos”.
O sistema
capitalista é uma fábrica de pesadelos.
A fábrica
de sonhos funciona de forma diferente para as classes pobres e médias/ricas,
nesses grupos sociais abastados, no geral, os “sonhos” já foram ou estão sendo
concretizados, é o carro novo para andar no engarrafamento – as pessoas adoram
os engarrafamentos – eles (engarrafamentos) já fazem parte dos debates “intelectuais”
das reuniões de amigos para o churrasco de domingo com carne da Friboi; outro
ponto do debate “inteligente” é o cartão de crédito, o salário acabou por causa
do consumismo desenfreado, só restou o cartão para tentar continuar sonhando,
por isso vamos ao shopping, importante é consumir; alguns vão até aos shoppings
de Miami nos EUA ou na Europa.
Foto acervo click humano
As outras
classes, média baixa e pobres em geral, estão num dilema da moléstia, compram
alimento ou passeiam no shopping? Pagam o aluguel ou compram a TV tela grande?
O “sonho” tem hora que parece distante, longe das mãos e do salário.
O sistema
capitalista é um pesadelo para todos aqueles que não conseguiram entrar no
sistema de consumo, por que consumir, não importa se não vai dormir, é o que é
importante, consumir...consumir...consumir...
Foto acervo click humano
O
pesadelo para muitos é, além de não ter acesso digno à alimentação numa mesa,
junto à família, é “morar” nas ruas das médias e grandes cidades do Brasil e do
mundo.
O sistema
capitalista, como uma fábrica de pesadelos, produz miseráveis todos os dias, em
Paris são milhares, no Rio são cerca de 8 a 10 mil segundo estatísticas da
prefeitura, em São Paulo, cerca de 14 a 16 mil e em Brasília, dados de uma
pesquisa da Universidade de Brasília de 2010, são cerca de 2,4 mil.
Foto acervo click humano
Fábrica
de “sonhos” para uns, pesadelo para outros, penso que a escola tem a obrigação
de provocar o debate do sistema, nós professores e professoras não podemos
virar os olhos para essa realidade, não é minha condição de assalariado em um
nível supostamente melhor que pode me impedir de enxergar uma realidade nua e
crua, precisamos urgentemente entrar no debate, esse modelo de
desenvolvimento econômico está mais do que falido.
Foto acervo click humano
No
Projeto Click Humano, faremos hoje, dia 20/05 a segunda rodada de bate
papo com pessoas em situação de rua do Distrito Federal, o encontro será a
partir das 13h30 no auditório da escola, as turmas “B”, “C” e “E” serão as
contempladas, nosso maior objetivo é provocar mudança de atitude nos nossos
alunos e alunas sobre a concepção de ser humano que cada um tem ou precisa ter,
despertar o sentimento de cidadania e de ver o outro para ver-se completamente
como pessoas, como gente preocupada em pensar o outro, sentir pelo outro, se
colocar no lugar do outro, RESPEITAR o outro (a).
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