"Eu quero ser pra sempre todos vocês que me emocionaram hoje! TO-DOS! #SomosTodosTaisAraujo", escreveu ela.
O caso se transformou em caso de polícia: estão procurando os responsáveis pelos comentários racistas.

É mais um caso lamentável de racismo na internet: Taís de Araújo, que, aliás, está em cartaz, em São Paulo, com uma peça sobre Martin Luther King.
Alguns dos ataques: cabelo de esfregão”, “Já voltou pra senzala?”, “Entrou na Globo pelas cotas”, “Negra escrota”, “Parece um animal”.
Usam perfil falsos para fazer esses ataques.
Usam perfil falsos para fazer esses ataques.
"Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça", escreveu ela neste domingo em suas redes sociais.
No Twitter, a hashtag #SomosTodosTaísAraújo virou trending topic também na manhã deste domingo . "Agradeço aos milhares que vieram dar apoio, denunciaram comigo esses perfis e mostraram ao mundo que qualquer forma de preconceito é cafona e criminosa. E quero que esse episódio sirva de exemplo: sempre que você encontrar qualquer forma de discriminação, denuncie", escreveu Taís.
"É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar: na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à polícia federal. E eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena nesse país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça. Sigo o que sei fazer de melhor: trabalhar. Se a minha imagem ou a imagem da minha família te incomoda, o problema é exclusivamente seu!
Por ironia do destino ou não, isso ocorreu no momento em que eu estava no palco do Teatro Faap com O Topo da Montanha, um texto sobre ninguém menos que Martin Luther King e que fala justamente sobre afeto, tolerância e igualdade. Aproveito pra convidar você, pequeno covarde, a ver e ouvir o que temos a dizer. Acho que você está mesmo precisando ouvir algumas coisinhas sobre amor.
Agradeço aos milhares que vieram dar apoio, denunciaram comigo esses perfis e mostraram ao mundo que qualquer forma de preconceito é cafona e criminosa. E quero que esse episódio sirva de exemplo: sempre que você encontrar qualquer forma de discriminação, denuncie. Não se cale, mostre que você não tem vergonha de ser o que é e continue incomodando os covardes. Só assim vamos construir um Brasil mais civilizado. A minha única resposta pra isso é o amor!"
Abaixo, cena da peça O Topo da Montanha, que Taís faz com seu marido Lázaro Ramos, sobre Luther King.
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