sábado, 27 de junho de 2015

Discurso forte do Deputado Silvio Costa cala a oposição! Em defesa da Presidente Dilma Rousseff.

No You Tube



por José Gilbert Arruda Martins
  • Algumas questões importantes postas pelo nobre deputado Sílvio Costa, que precisam ser esclarecidas e divulgadas para a opinião pública brasileira:

A oposição esquece de uma frase muita repetida no Nordeste: "Não se fala em corda, na casa de enforcado", se referindo ao líder do PSDB que ocupou a tribuna para pedir impeachment da presidente Dilma, o deputado Sílvio chamou a atenção para a notícia dada pela Globo sobre as irregularidades com os trens públicos de São Paulo.

Por que a justiça no Brasil não investiga com seriedade as irregularidades nos governos tucanos?

Por que a Câmara Federal e o Senado, encobre os "mal feitos" no Estado de São Paulo?

O deputado Sílvio Costa destacou a participação, inclusive, do deputado federal por Brasília, o senhor Fraga, parlamentar irresponsável que não tem respeito ao Brasil e a seu povo.

Precisamos concretamente ir à luta contra esses golpistas irresponsáveis, uma oposição que não pensa no país, que insufla a sociedade ao ódio.

O que vem acontecendo no Brasil - a violência contra o apresentador Jô Soares em São Paulo, a garota agredida com pedradas por vestir branco e ser seguidora do Candomblé e várias outras violências -, parte ou grande parte é de responsabilidade desses golpistas e conservadores fundamentalistas irresponsáveis.

Valeu deputado.

Chega a Brasília e ao País o Jornal Brasil Popular

por José Gilbert Arruda Martins

Cansados de ver 'todo santo dia' o Partido da Imprensa Golpista - PIG -, atacar a consciência do povo trabalhador, com sensacionalismo e manipulação. Um grupo de profissionais, comprometidos com a justiça social e com a democracia, lançou no dia de ontem (26/06) no auditório do Centro Cultural de Brasília, na 601 Norte, o Jornal Popular do Brasil.

Foto: PG

Tive a grande honra de participar desse momento histórico. Antes do coquetel tivemos a apresentação do projeto que o grupo vem trabalhando desde janeiro de 2015, um projeto ambicioso e maravilhoso que promete revolucionar a maneira de fazer jornalismo na capital e no Brasil.

foto: PG

É de conhecimento de todos e todas que a grande, velha e carcomida imprensa vem manipulando a sociedade brasileira há muitos anos, foi assim na criação de factoides que levaram à morte do presidente Getúlio Vargas, com o apoio irrestrito e condicional ao golpe e à ditadura militar que assassinou pessoas e a nossa democracia e é assim hoje, com a tentativa espúria de derrubar do governo uma presidenta eleita pelo voto da maioria do povo brasileiro.

É exatamente nesse cenário que surge o primeiro jornal de esquerda em Brasília - Jornal Brasil Popular -, que vem com a proposta de levar aos trabalhadores e trabalhadoras as notícias e acontecimentos sem manipulação, sem enrolação, sem mentiras, mas com ética e a honestidade que a sociedade de Brasília e do Brasil merecem.

A Classe Trabalhadora terá, a partir do dia 7 de agosto de 2015, um jornal democrático e popular como instrumento importante e ímpar de informação. Ao pegar o metrô, o ônibus para ir ao trabalho, terá a oportunidade de se inteirar dos principais acontecimentos da cidade, do Brasil e do mundo dentro de uma ótica mais próxima da sua realidade, sem manipulação e sem mentiras.

Num primeiro momento, o Jornal Brasil Popular, sairá às sextas-feiras, uma vez por semana, a intenção dos organizadores é, até janeiro de 2016, transformá-lo em um jornal diário e nacional.

O jornal Brasil Popular não tem dono, é uma grande cooperativa de amigos e amigas, você, que deseja e sonha com uma mídia voltada para a construção de um país democrático e justo, pode participar contribuindo financeiramente para que o jornal tenha vida longa e autônoma.

Vamos divulgar aqui nesse espaço, ao longo dos próximos dias, mais informações de como você poderá participar desse momento histórico para a imprensa nacional.







sexta-feira, 26 de junho de 2015

Maranhão: 10 mil professores terão formação sobre trabalho escravo

na Carta Capital
por Repórter Brasil 
Programa de educação da ONG Repórter Brasil firma parceria com governo do Maranhão para projeto de conscientização nas escolas
Ministério do Trabalho e Emprego
Maranhão é o quinto estado brasileiro com mais números de trabalhadores resgatados

por José Gilbert Arruda Martins

Muito interessante, as escolas são, naturalmente, um instrumento importante na construção de uma sociedade sem escravidão e sem exploração.

Os professores e professoras, são vozes contra a exploração e a escravidão, beleza!

Mas, infelizmente, principalmente no caso do querido Estado do Maranhão, com uma tradição cultural de mandonismo e violência, um estado que vive ainda na Idade Média nas suas relações sociais, a formação dos professores é importante mas, só será efetiva se vier junto com outras medidas.

Por exemplo, Reforma Agrária Popular, créditos para a agricultura familiar, crédito para os micro empresários, formação técnica aos pequenos produtores, ações efetivas de fiscalização ao trabalho escravo entre outras medidas.
O programa Escravo, nem pensar!, coordenado pela ONG Repórter Brasil, firmou parceria no último dia 1 de junho com a Secretaria de Educação do Maranhão para a formação de 10 mil professores sobre o tema do trabalho escravo nos próximos 12 meses. OMaranhão é o quinto estado brasileiro com mais números de trabalhadores resgatados, totalizando 24% do total registrado no Brasil todo: entre 1995 e 2005 foram mais de 3 mil pessoas libertadas de atividades na pecuária, carvoarias e lavouras na região.
A situação é compreensível: o Maranhão é o estado com um dos piores IDHs do país. “As populações vulneráveis estão mais suscetíveis a aceitar propostas de emprego enganosas e acabarem exploradas. O trabalho escravo e a precariedade socioeconomicamente são duas dinâmicas interdependentes”, explica Natália Suzuki, coordenadora do programa Escravo, nem pensar!.  
O projeto firmado com a secretaria prevê a formação de professores de 72 municípios, em sete regiões do Maranhão onde o trabalho escravo e a migração forçada são problemas salientes. Nessas áreas em que o Escravo, nem pensar! atuará, estão localizadas 316 escolas e 10 mil professores que atuam em todos os segmentos, do Ensino Fundamental ao Ensino de Jovens e Adultos. 
“O projeto tem como enfoque pedagógico o combate e prevenção do trabalho escravo e fomentará a produção de projetos pedagógicos e práticas educativas sobre essa temática, contribuindo para que o Estado saia do cenário do trabalho escravo”,  afirma Áurea Prazeres, secretária de educação do Maranhão.
A ação formativa acontecerá em duas etapas. A primeira será a formação de gestores da rede de ensino das regiões mencionadas. A etapa seguinte se refere ao trabalho de multiplicação a ser realizado por esses gestores: uma vez aptos a trabalhar com o tema do trabalho escravo, eles deverão formar os professores de suas regiões. A metodologia do projeto prevê atividades formativas presenciais e ações realizadas pelo método de ensino à distância.
“Esse projeto tem dois objetivos principais. O primeiro é criar uma rede de prevenção de comunidades vulneráveis e de proteção ao trabalhador para que ele não seja explorado. O segundo é institucionalizar o tema do trabalho escravo no sistema educacional de ensino do Maranhão para que ele seja abordado de forma contínua”, explica Suzuki.
Sobre o Escravo, nem pensar!
O programa Escravo, nem pensar!, coordenado pela ONG Repórter Brasil, teve início em 2004, graças a uma parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Sua fundação se deu em resposta às demandas do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, documento elaborado por representantes do poder público, da sociedade civil e de organismos internacionais e lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março de 2003. No 2º Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, de setembro de 2008, o Escravo, nem pensar! foi incluído nominalmente, por decisão unânime dos membros da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae). A meta de número 41 do Plano estabelece: “Promover o desenvolvimento do programa ‘Escravo, nem pensar!’ de capacitação de professores e lideranças populares para o combate ao trabalho escravo, nos estados em que ele é ação do Plano Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo”. Atualmente, é também meta de planos estaduais do Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão.

VIOLÊNCIA NO CAMPO - Trabalhadores rurais denunciam atentado contra acampamento do MST

na Rede Brasil Atual
Cinco homens armados dispararam contra as barracas do acampamento 1º de Maio, no Pontal do paranapanema, mataram um cachorro e atearam fogo aos pertences das famílias
por Sarah Fernandes, da RBA
Atentado
Barraco destruído pelo fogo em atentado ao acampamento 1º de Maio

São Paulo – Cinco homens armados com revólveres e espingardas calibre 12 atacaram o acampamento 1º de Maio, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no município paulista de Euclides da Cunha, na região do Pontal do Paranapanema. O atentado, que ocorreu na manhã do último dia 16, foi denunciado hoje (25) aos ministros do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, e de Direitos Humanos, Pepe Vargas, durante o Dia de Luta do Campo.
Segundo o MST, os homens chegaram de carro, cercaram o acampamento e iniciaram os disparos contra alguns barracos. No momento, só havia uma pessoa no local, que tentou fugir, para salvar sua vida. Um dos homens se aproximou e lhe disse que as famílias teriam 24 horas para sair. Em seguida, deram dois tiros em um cachorro que vivia no acampamento e atearam fogos aos barracos, queimando roupas, eletrodomésticos, móveis e pertences pessoais dos acampados.
As famílias foram à delegacia de Polícia Civil de Euclides da Cunha, registraram um boletim de ocorrência e fizeram a descrição dos acusados. Há indícios que seja proprietário de uma fazenda vizinha, acompanhado de quatro jagunços, segundo o coordenador do MST na região, Cledson Mendes da Silva. O terreno do acampamento, no entanto, pertence à da Ferrovia Paulista (Fepasa).
“Historicamente, no Pontal do Paranapanema sempre houve esse tipo de atentados, mas fazia algum tempo que não ocorriam dessa forma. É um retrocesso e um absurdo. Nós denunciamos e vamos resistir”, diz Mendes.
O acampamento está em fase de construção e é formado em grande parte por ex-funcionários demitidos da Destilaria Alcídia, que foi comprada recentemente pelo Grupo Odebrecht Agroindustrial. Em assembleia, as famílias decidiram permanecer no local, reforçando a vigilância.
O terreno ocupado pelo acampamento 1º de Maio estava abandonado pela Fepasa e era constantemente invadido por fazendeiros para criação de gado ou plantio de cana-de-açúcar. A área está localizada dentro do 15º Perímetro do Pontal do Paranapanema, que soma cerca de 92 mil hectares de terras julgadas devolutas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2010.
MSTpontal do paranapanema
Projéteis calibre 12 e 38 encontrados no acampamento Primeiro de Maio

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Recurso à prisão de Rafael Braga, por portar frasco de desinfetante, chega ao STF

na Rede Brasil Atual
Tribunal tem a competência de julgar em última instância sentenças inconstitucionais. Relator será o ministro Luiz Fux
Rafael Braga
Braga foi condenado a cinco anos e dez meses de prisão por porte de "aparato incendiário"

São Paulo – O recurso extraordinário à condenação em primeira instância do morador de rua Rafael Braga, preso durante as manifestações de junho de 2013 por portar um frasco de desinfetante Pinho Sol e outro de água sanitária, no Rio, chegou nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF). O órgão é o responsável por julgar em última instância sentenças que sejam inconstitucionais.
O recurso, interposto pelo Instituto de Defensores de Direitos Humanos, pede que seja reconhecida a inconstitucionalidade da condenação de Rafael Braga, que fere princípios como da dignidade da pessoa humana, da presunção de inocência e da ampla defesa, segundo a entidade. O relator será o ministro Luiz Fux.
Braga foi condenado a cinco anos e dez meses de prisão por “porte de aparato incendiário ou explosivo”, porém, o laudo do esquadrão antibomba da Polícia Civil atestou que o jovem carregava apenas produtos de limpeza. “(As substâncias têm) ínfima possibilidade de funcionar como coquetel molotov”, diz o documento, elaborado um mês após a detenção. Ainda assim, o Ministério Público carioca manteve o entendimento que o jovem portava “material incendiário” e o enquadrou no inciso III do artigo 16 do Estatuto do Desarmamento, que proíbe o porte de “artefato explosivo ou incendiário”.
A prisão ocorreu após Braga sair de uma loja abandonada no centro do Rio de Janeiro, que já estava com as portas arrombadas antes da sua chegada. No dia, 20 de junho de 2013, ocorria uma das maiores manifestações do Rio de Janeiro das jornadas de junho de 2013, exigindo a redução das tarifas do transporte público. Os policiais alegaram que os dois frascos eram “artefatos semelhantes ao coquetel molotov”.
Desde a prisão ilegal do jovem, que completou dois anos no último sábado (20), movimentos sociais, coletivos e militantes pró-direitos humanos realizam uma campanha pela liberdade de Rafael Braga Vieira.
“A manutenção da condenação de Rafael, injusta e arbitrária, tem revelado muito mais do que um erro por parte dos desembargadores, mas a reafirmação de um padrão de criminalização, que encontra em jovens negros e pobres seu alvo preferencial. O Supremo Tribunal Federal tem a possibilidade de começar a reverter esse quadro”, afirma em nota o Instituto de Defensores de Direitos Humanos.
Com informações do Instituto de Defensores de Direitos Humanos e da revista CartaCapital

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Folheto de missa em SP pede 'ousadia e serenidade' para enfrentar 'ofensiva homofóbica e fundamentalista' no Congresso

no Ópera Mundi

Documento também pede que cristãos tenham 'atitudes samaritanas' e que igrejas superem a 'demonização das relações afetivas': 'religiões devem servir à humanidade, ao belo de Deus e à exigência da Justiça', diz padre
Edilson Cruz / Reprodução Facebook
Edilson Cruz / Reprodução Facebook
Um folheto de missa trazendo apelos contrários à homofobia e solidários às pessoas LGBT que sofrem física e psicologicamente por conta de sua orientação sexual foi divulgado pelas redes sociais no último fim de semana.
O folheto circulou na missa da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, da região episcopal Itaquera-Guaianazes (São Paulo), no domingo (21). O texto apresentava argumentos progressistas e anti-homofóbicos e solicitava aos cristãos que desenvolvessem atitudes "samaritanas" junto às pessoas que sofrem insultos de agressores homofóbicos.
O documento também pedia uma ruptura com a "demonização das relações afetivas" e o fim da criminalidade sexual, garantindo-se a toda e qualquer pessoa a decisão sobre sua própria orientação sexual.
"Para que a ofensiva homofóbica, fundamentalista e histérica presente no Congresso Nacional seja enfrentada com ousadia e serenidade; pelo ascenso das causas libertárias, suplicamos", diz um trecho extraído da “Oração dos fiéis”.
A reportagem entrou em contato com o padre da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Paulo Sergio Bezerra, que também é diretor da equipe de redação do semanário litúrgico “Memorial do Senhor”, responsável pelos folhetos.
O religioso ressaltou que o teor do folheto se alinha ao pensamento da Igreja Católica e ao discurso de seu líder. “Nosso posicionamento reflete uma resposta da paróquia aos apelos do papa Francisco por 'misericórdia' e por uma 'Igreja que não seja uma alfândega', conforme o que está no documento Evangelii Gaudium, redigido pelo Sumo Pontífice”.
Padre Paulo também falou do posicionamento da bancada evangélica no Congresso Nacional. Segundo ele, a atuação desses parlamentares "é anacrônica e sonha com um Estado Teocrático".
"As religiões devem servir à humanidade, ao belo de Deus e à exigência da Justiça. Entre os cristãos isso se chama testemunhar o Reino de Deus", finalizou o sacerdote.
A reportagem também entrou em contato com Edilson da Silva Cruz, professor de espanhol na rede municipal paulistana e frequentador da Paróquia Nossa Senhora do Carmo. O conteúdo do folheto foi compartilhado a partir de seu perfil no Facebook.

Papa Francisco diz que fabricantes de armas não podem se dizer cristãos

Em meio a greve no Canal da Mancha, imigrantes entram em caminhões para tentar chegar na Inglaterra

Unicef diz que 6 milhões de crianças morrem a cada ano por pobreza extrema

Ele, que também faz parte de grupos de discussões da Rede Nacional de Grupos Católicos LGBT, considerou positiva a circulação de sua postagem. "Me surpreendi porque muitos dos que compartilharam escreveram coisas como 'ainda há esperança', 'dá até vontade de voltar pra igreja', 'nesse Deus eu acredito'", afirmou.
"Pra mim, [foi] um sopro de esperança em meio a tanta violência que testemunhamos diariamente contra a comunidade LGBT e contra todos que são diferentes por vários motivos", declarou Cruz.
Edilson disse que a Paróquia está promovendo um ciclo de palestras aos domingos, na qual se discutem temas que envolvem Igreja e sociedade. O tema do dia 21 de junho foi “Igreja e sexualidades: um diálogo necessário” com palestra do padre Luis Correia, jesuíta que fez doutorado na PUC-RJ sobre sexualidades/homoafetividades e religiões cristãs.
Os próximos encontros debaterão: "Crise política: onda conservadora e avanços democráticos", com a participação do historiador e deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) e "Movimentos Sociais: a outra face da política", com a presença de Guilherme Boulos, do MTST.

Matéria original publicada no site do jornal Brasil de Fato.

Charge do Latuff: Ataque a igreja frequentada por negros nos EUA deixa 9 mortos

no Ópera Mundi

Principal suspeito é Dylann Roof, de 21 anos; entre as nove vítimas fatais, estava senador estadual democrata; FBI investiga crime de ódio
O cartunista e ativista Carlos Latuff é colaborador de Opera Mundi. Seu trabalho, que já foi divulgado em diversos países, é conhecido por se dedicar a diversas causas políticas e sociais, tanto no Brasil quanto no exterior. Para encontrar outras charges do autor, clique aqui.

Como Leonel Brizola previu o aparelhamento do estado por grupos evangélicos e a ascensão ao poder de Eduardo Cunha

Kiko Nogueira, DCM
Brizola eduardo cunha
Leonel Brizola e Eduardo Cunha (Pragmatismo Político)

Bem que Brizola avisou.
Em dezembro de 1998, ele e Anthony Garotinho, então governador do Rio, tiveram uma briga em torno da escolha do secretariado.
Dizia uma matéria da Folha: “Brizola não aceita a indicação do ex-presidente da seção fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil Sérgio Zveiter para secretário de Justiça, nem a de Eduardo Cunha, presidente da Telerj no governo Collor (90-92), para a Habitação.”
A questão envolvendo Cunha era, para começar, o desconforto pelo fato de ele ter sido presidente da Telerj por obra de Fernando Collor.
Cunha era uma indicação de um deputado federal evangélico chamado Francisco Silva, que apoiou Garotinho na campanha. Dono da rádio Melodia, do Rio, Silva fez fortuna produzindo o inesquecível Atalaia Jurubeba, beberagem para o fígado.
Foi ele quem levou Cunha para os cultos da igreja Sara Nossa Terra há 20 anos, introduzindo-o no pentecostalismo (hoje o presidente da Câmara é membro da Assembleia de Deus em Madureira, maior e mais influente). EC ainda faz inserções diárias na Melodia, encerradas com o bordão “afinal de contas, o povo merece respeito” (rs).
De volta: em 2000, o aparelhamento evangélico no Rio de Janeiro chamou a atenção de Brizola. “O governo tem de ser mais discreto, está vivendo um protestantismo exagerado”, declarou.
Brizola estava incomodado com a Cehab, comandada por Cunha, dona de um dos maiores orçamentos do governo fluminense. Organizou um abaixo assinado pedindo o afastamento de Eduardo Cunha “devido à má-gestão e também aos seus antecedentes”, de acordo com outra reportagem da Folha de S.Paulo.
Seu descontentamento incluía o subsecretário do Gabinete Civil, uma figura chamada Everaldo Dias Ferreira — que viria a se transformar no Pastor Everaldo, aquele que formou com Aécio Neves uma das duplas mais desprezíveis das corridas eleitorais em todos os tempos. Everaldo era ligado à vice-governadora Benedita da Silva, do PT, também evangélica.
“Qual a legitimidade de tantos pastores no governo? Quem são esses pastores da Benedita?”, dizia Brizola. “Vivem posição ambígua, se queixam de tudo, começam a fazer denúncias, mas não deixam os cargos que ocupam. Ora, se o caminhão tá ruim, é só pedir para desembarcar.”
Cunha deixou o cargo naquele ano, após denúncias de irregularidades em licitações. Os processos abertos no Tribunal de Contas do Estado foram arquivados em 2004 e reabertos em 2012.
Brizola enxergou a ocupação evangélica e os monstros que se criavam. O capeta quis que Cunha se tornasse, 15 anos depois, o messias do fundamentalismo religioso no Brasil. Morto em 2004, Leonel Brizola escapou de testemunhar o país ser subjugado por um exército de fanáticos de ocasião.

Precisamos de um Movimento de Contragolpismo

por José Gilbert Arruda Martins

O jogo da direita reacionária é bem pensado e, estimula coxinhas e trabalhadores alienados a entrarem nas duras e, muitas vezes escusas, críticas ao Partido dos Trabalhadores e ao governo.


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Nesse jogo, a direita encastelou-se em dois partidos Dem e PSDB. 

Além do uso institucional das agremiações mais conservadoras que o país possui, os golpistas têm o apoio irrestrito do PIG, e aí incluem TVS, Rádios, Jornalões, Revistas, Blogs etc.

O aparato institucional e logístico aos golpistas incluem também parte do Parlamento - Câmara e Senado -, Tribunais Superiores, entre eles, a Suprema Corte, que tem 5 indicações do governo, além, é claro, dos grupos evangélicos conservadores e reacionários.

Portanto, a luta é grande e não será fácil.

Precisamos de um movimento contragolpista a partir das instituições estabelecidas - Congresso, Judiciário, Universidades, Governos nos três níveis - municipal, estadual e federal -, além, claro, dos Movimentos Sociais organizados.

Ou corremos atrás disso urgente, ou o Projeto de Distribuição de renda, de garantia de direitos sociais e democráticos, não se manterá.

Podemos aproveitar o momento que o senador José Serra defende no senado um projeto para a entrega do pré-sal ao capital internacional e rentista, - projeto de lei (PL) 131 - podemos mostrar ao Brasil, aos trabalhadores e trabalhadoras, aos estudantes, o que significa a riqueza do pré-sal para a Educação Pública, Saúde Pública e, as consequências se o Brasil perder, no caso da aprovação do projeto tucano.

O certo ´q que precisamos de um "Contragolpe", quando vamos começar?

Manter e Ampliar as Conquistas Sociais

por José Gilbert Arruda Martins

O Partido dos Trabalhadores, conseguiu em 12 anos, fazer pelo povo e pelo o Brasil, o que a direita não fez em 500.

Frase batida, poética, parcial, chame do que quiser, essa é a verdade.

Pega o Brasil do início do século XX aos dias de hoje e veja você mesmo.
Lula no meio do seu Povo

Getúlio, a exceção a essa regra, teve que, inclusive, armar um período autoritário para, dentro dele, além de trancafiar o Grande Luis Carlos Prestes e enviar sua mulher, Olga, grávida, para as garras de Hitler, criar um projeto que incluiu a indústria de base, a CLT e a Petrobrás.

Sem ditadura teria conseguido? Tenho as minhas dúvidas.

As elites ricas e ultra conservadoras do Brasil, que, diga-se de passagem, mamam, de uma certa forma, nas tetas do Estado há mais de 5 séculos, não aceitam nenhum tipo de projeto que não inclua seus ganhos milionários.

Vide carta ao povo brasileiro do companheiro Lula quando da época da sua eleição vitoriosa em 2002.

Esse juiz irresponsável é um autêntico ventríloquo dos grupos políticos e econômicos mais reacionários daqui e de fora.

O projeto de manter e ampliar as conquistas sociais começado com Lula da Silva em 2003, precisa de uma grande mobilização da classe política à esquerda, dos Movimentos Sociais organizados, das centrais sindicais, das universidades públicas, dos estudantes, do contrário esse juiz maluco e irresponsável pode sim aprontar das suas.

Viva Lula, Viva o Brasil, abaixo os entreguistas encastelados no Dem e no PSDB e em parte da justiça e, quase ia esquecendo, na grande mídia golpista.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Professor de História, Luis Guilherme do Setor Leste, Leva o Debate da Chamada "Lei da Mordaça" à Comunidade Escolar

por José Gilbert Arruda Martins

Parabéns Professor Luis Guilherme, parabéns a Todos e Todas que estão em sala de aula, nas escolas e nas ruas em defesa da LIBERDADE.

Tenho amigos pastores evangélicos, tenho amigos padres, por isso posso afirmar: Nenhum deles concorda em arrancar das escolas e das salas de aula do Distrito Federal e do Brasil a Liberdade de Ensinar e Aprender.

Questão de prova da Escola Setor Leste (2015) elaborada pelo Professor de História Luis Guilherme

Para quem não sabe, a bispa evangélica a deputada distrital Sandra Faraj (Solidariedade), apresentou um Projeto de Lei PL n° 001/2015, que, se aprovado, decreta a proibição do debate democrático sobre praticamente todos os temas relacionados à construção da cidadania e da democracia nas escolas públicas do DF.

O projeto é flagrantemente inconstitucional, pois vai contra a nossa Carta Magna e contra a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei n° 9394/96. Leia o que defende o artigo 206 da Constituição Federal do Brasil de 1988:

“Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:(...) II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”;



A deputada perguntou aos estudantes e aos professores, principalmente das escolas públicas, sobre o teor dessa lei? Debateu? Levou ao conhecimento da comunidade? Não!

A deputada, bispa evangélica, perguntou aos jovens se desejam um retorno à Idade Média, onde as mulheres, principalmente as do povo, eram assassinadas em fogueiras da inquisição por causa de "leis" como essa?

O que uma minoria de bispos e bispas neo pentecostais desejam - no caso da deputada Sandra Faraj (Partido Solidariedade), é destruir a liberdade, adestrar nossos jovens, por que de outra forma suas igrejas estariam vazias.

Pastores que não sabem o preço que pagamos para conquistarmos a Liberdade e a Cidadania no Brasil.

Pastores, que abusam da fé do nosso Povo para enriquecer.

Pastores que interpretam a Bíblia da maneira que for melhor para eles explorarem a fé dos seus seguidores.

Pastores ignorantes da realidade histórica e social do país.

Pastores conservadores que abusam da boa fé de milhares de jovens, arrancando-lhes a liberdade, a capacidade de pensar, de investigar, de reflexão, construindo "fábricas" de indivíduos alienados que, por isso, não conseguem enxergar que são massa de manobra na defesa de interesses escusos. 

Fiquei muito feliz em receber a imagem postada acima de um dos mais importantes professores de História de Escola Pública em Brasília. Continue na luta companheiro, estarei sempre com você em defesa da liberdade de ensinar e aprender.



Querido pastor

por Gregório Duvivier - na Folha de S. Paulo.

Aqui quem fala é Jesus.

Não costumo falar assim, diretamente mas é que você  não tem entendido minhas indiretas.

Imagino que já tenha ouvido falar em mim, já que se intitula cristão.

Durante um tempo achei que falasse de outro Jesus - talvez do DJ que namorava a Madonna - ou de outro Cristo - aquele que embrulha prédios prá presente - já que NUNCA recebi um centavo do dinheiro que você coleta em meu nome (nem quero receber, muito obrigado).

Às vezes parece que você não me conhece.

Caso queira me conhecer mais, saiu uma biografia bem bacana a meu respeito. Chama-se bíblia. Já está à venda nas melhores casas do ramo. Sei que você não gosta muito de ler, então pode pular todo o Velho Testamento. Só apareço na segunda temporada.

Se você ler direitinho vai perceber, pastor deputado, QUE EU SOU DE ESQUERDA. Tem uma hora do livro em que isso fica bastante claro (atenção: SPOILER), quando um jovem rico quer ser meu amigo. Digo que, para se juntar a mim, ele tem que doar tudo para os pobres. 

"É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus".

Analisando a sua conta bancária, percebo que o senhor talvez não esteja familiarizado com um camelo ou com um buraco de um agulha. Vou esclarecer a metáfora.

Um camelo é 3.000 vezes maior do que um buraco de agulha. 

Sou MAIS SOCIALISTA que Marx, Engels e Bakunin - esse bando de esquerda-caviar.

Sou da esquerda-roots, esquerda pé-no-chão, esquerda-mujica. 

Distribuo pão e multiplico peixe - só depois é que ensino a pescar.

Se não quiser ler o livro, não tem problema. Basta olhar as imagens.

Passei a vida descalço, pastor. Nunca fiz a barba. Eu abraçava leproso. Na época não existia álcool gel.

Fui crucificado com ladrões e disse, com todas as letras (Mateus, Lucas, todos estão de prova), que eles também iriam para o paraíso. Você acha mesmo QUE EU SERIA A FAVOR DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL?

Soube que vocês estão me esperando voltar à terra. Más notícias, pastor. Já voltei algumas vezes. Vocês é que não perceberam. Na Idade Média voltei prostituta e cristãos me queimaram. Depois voltei negro e fui escravizado - os mesmos  cristãos afirmavam que eu não tinha alma. 

Recentemente voltei transexual e MORRI ESPANCADO.

Peço, por favor, que preste mais atenção à sua volta. Agora mesmo devo estar apanhando - DE GENTE QUE SEGUE O SENHOR.



CPI do Carf aprova convocação do diretor executivo da RBS, ligada a Globo

no Blog Amigos do Presidente Lula

por José Gilbert Arruda Martins

O maior, ou um dos maiores rombos da história da corrupção no país e a grande imprensa e os coxinhas golpistas ficam mudos.

Por que o PSDB e DEM não falam nada? Tem algo a esconder?

Vamos aguardar e ver se a CPI consegue, pelo menos, fazer a globo pagar os Darfs que deve aos cofres da nação.

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Depois de algum tempo esquecida, já que nunca foi manchete na imprensa, eis que surge no jornal O Estado de São Paulo, a informação de que,  a CPI que apura denúncias de irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aprovou nesta terça-feira, 23, a convocação de uma série de empresários do ramo automobilístico, do sistema bancário e da área da comunicação. Entre os convocados para prestar esclarecimentos estão os presidentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), da Ford e da Mitsubishi. Representantes do Banco Santander e do grupo RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, também foram chamados a depor na comissão. Ao todo, 13 requerimentos foram aprovados.

A justificativa para chamar Luiz Moan Yabiku Junior, da Anfavea, e os gestores da Ford e da Mitsubishi é que essas empresas teriam participado do esquema de corrupção investigado na Operação Zelotes. No caso da Anfavea, a associação é acusada de causar uma perda de R$ 6 bilhões aos cofres públicos.

O vice-presidente do Santander, Marcos Madureira, e o diretor executivo da RBS, Eduardo Sirotsky, também foram convocados a dar explicações. Segundo relatórios da Polícia Federal, as duas empresas também teriam participado do esquema. Foram convocados ainda quatro ex-conselheiros e o ex-presidente do órgão Lutero Fernandes do Nascimento, suspeito de atuar para beneficiar o Banco Safra.

Última instância administrativa a que os contribuintes podem recorrer contra decisões da Receita, o Carf teve suas atividades interrompidas em março, por causa das investigações da Polícia Federal que descobriu a existência, no órgão, de uma articulação criminosa para anular ou reduzir multas aplicadas a empresas. A Operação Zelotes descobriu fraudes bilionárias em favor de grandes empresas. Nas apurações iniciais, a polícia identificou perdas de cerca de R$ 6 bilhões para a Receita Federal. O esquema de propinas e de tráfico de influência entre conselheiros do Carf pode ter causado prejuízos de mais de R$ 19 bilhões.