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Imagina você, que tipo de proposta de Reforma Política surgirá dessa Comissão endossada pelo Eduardo Cunha e encabeçada pelo DEM.
Você conhece o partido político Democratas, vem de uma certa forma da UDN, partido ultraconservador, que defendia claramente os ricos, e defendia também golpes, inclusive militar como o que aconteceu em 1964.
Mas os democratas, que de democratas só tem o nome, para escamotear suas intensões e interesses, se originam também na ARENA - Aliança Renovadora Nacional - que patrocinou o golpe de 64 e deu sustentação à Ditadura Militar, depois se transforma em PDS, depois PFL e, agora, "Democratas".
Parece que estamos todos e todas, democratas ou não, ferrados com essa Comissão e suas futuras propostas.
Se a Classe Trabalhadora e a sociedade brasileira, não abrir bem os olhos, terá que conviver pelos próximos anos e eleições, com uma legislação que pode piorar em muito a corrupção e a influência do grande capital na esfera política e administrativa do país.
Dos "democratas do DEM, não podemos esperar nada. Aliás podemos sim, mais força ao capital na hora das eleições. É só ver o que aconteceu no último pleito, quando mais de 70% da Câmara dos Deputados tiveram seus parlamentares financiados por um grupo pequeno de grandes e poderosas empresas.
Pode decorrer daí mais Terceirização da mão de obra, mais privatizações do patrimônio público, mais pauperização da mão de obra, arrocho salarial, demissões etc.
É bom abrir o olho, aliás, os olhos. Os dois.
Presidência ficou com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), eleito em acordo com o presidente da Casa, Eduardo Cunha; esquenta discussão sobre financiamento de campanhas políticas
Por Redação
Na tarde desta terça-feira (10), foi instalada, na Câmara dos Deputados, a comissão especial que discutirá a reforma política. O colegiado terá como presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), eleito em acordo com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A relatoria ficou com Marcelo de Castro (PMDB-PI); a 1ª vice-presidência, com Rubens Otoni (PT-GO); e a 2ª vice-presidência, com Marcus Pestana (PSDB-MG).
A comissão, que dispõe de 40 sessões do Plenário para concluir suas atividades, terá como ponto de partida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 352/13, resultado de um grupo de trabalho da Câmara. A série de reuniões foi inaugurada por discurso de Cunha, no qual voltou a defender a possibilidade de financiamento empresarial de campanhas. “O PT tem uma obstinação pelo financiamento público, que não tem a concordância da maioria, mas será votado; se ele constituir a maioria, ele aprova”, afirmou o deputado.
De fato, o PT e Cunha (que tem o apoio do DEM) divergem sobre a reforma política. Enquanto o partido busca minar a influência do poder econômico sobre o sistema político, proibindo que empresas privadas façam doações a candidatos, o peemedebista já se manifestou de forma contrária à medida – durante sua campanha à presidência da Câmara, disse que trabalharia para inserir na Constituição o aval ao financiamento empresarial. Isso ocorreu logo após sua eleição, quando submeteu à apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) a PEC 352/13, que, dentre outras coisas, deixa a cargo dos partidos a decisão de como custear suas campanhas.
A pressa de Cunha em encaminhar a matéria é vista pelo PT como tentativa de invalidar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode tonar inconstitucionais as contribuições empresariais a candidaturas políticas. A decisão depende apenas do devolvimento da ação, atualmente sob posse do ministro Gilmar Mendes, que há dez meses pediu vistas do processo (leia mais aqui).