O Conversa Afiada reproduz texto de Maximiliano Garcez, advogado de trabalhadores e entidades sindicais:
sábado, 11 de outubro de 2014
Aécio votou contra o salário mínimo real Foi o senador inimigo #1 do trabalhador
Professores de Minas repudiam Aécio Perseguidos, censurados e com salários abaixo do piso nacional, os professores de Minas Gerais questionam Aécio Neves até mesmo como um democrata
Perseguidos, censurados, com salários abaixo do piso nacional da categoria, os professores de Minas Gerais divulgaram na quarta-feira (8) nota de repúdio ao candidato tucano Aécio Neves. “Quando vejo o candidato posar para fotos ao lado de sindicalistas de direita, afirmando que quer conversar com trabalhador, me pergunto porque em Minas não conversou conosco”, diz a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino (Sindutemg), Beatriz Cerqueira.
Segundo ela, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, que representa mais de 400 mil educadores, nunca foi recebido por Aécio enquanto era governador. “Somos o único estado do sudeste que não tem salário mínimo regional”, relata a professora.
O descaso com a Educação persiste em Minas desde 2003, diz Beatriz, quando o Estado passou a ser governado por Aécio Neves e Antônio Anastasia (que era seu vice e o sucedeu, governando de 2011 a abril 2014). “Faltam mais de um milhão de vagas no ensino médio; não se investiu nada na alimentação escolar e o que recebe do governo federal fica parado na conta, enquanto falta comida para alunos”, diz a professora.
Além disso, ela critica a falta de espírito democrático e republicano de Aécio. “O que dizer de um governante que, usando a máquina e o dinheiro do estado, construiu uma hegemonia que beira ao estado de exceção? Aqui em Minas, a maioria dos deputados estaduais, de autoridades do Tribunal de Contas, dos donos dos meios de comunicação, do Ministério Público Estadual não atuam de modo autônomo. Todos têm uma relação de subserviência. É isso que queremos para o Brasil?”
Atendendo pedido do PSDB, o Tribunal Regional Eleitoral (TER-MG), suspendeu a campanha do sindicato sobre a educação em Minas Gerais. Sete dirigentes do Sindicato sofreram 19 processos, enquanto os veículos de comunicação estão proibidos de veicular as peças publicitárias da entidade, sob pena de multa de R$ 100 mil por veiculação. Dirigentes e Sindicato também estão sujeitos à multa, pontuou Beatriz .
Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias
Mais Médicos muda a realidade da saúde no interior do País Reportagem do jornal O Povo mostra o sucesso do programa Mais Médicos no interior do Ceará
portagem publicada pelo jornal O Povo, de Fortaleza (CE), mostra como a realidade do atendimento em saúde mudou no interior do estado, após a chegada dos profissionais do programa Mais Médicos, do governo federal.
Em Reriutaba, no interior do Ceará, sete médicos cubanos atuam no atendimento à comunidade. A reportagem registrou, há um ano, a apreensão dos moradores quando de sua chegada. Agora, a história é outra. “Quando a generosidade e a boa vontade de uns se encontram com os mesmos sentimento de outros, todos ganham- mesmo que o restante não seja perfeito”, registra a matéria.
Leia a íntegra ou visite o site aqui:
Presença de médicos muda realidade da saúde
Um ano atrás, os primeiros profissionais do programa Mais Médicos chegavam a Reriutaba. Hoje, sete cubanos trabalham no Município. Em todo o Estado, 1.008 médicos atuam pelo programa federal![]()
Mariana Lazari
ENVIADA A RERIUTABA
“Mudanças dependem de tempo. Na saúde, para uma transformação mínima, só um ano pode não ser o suficiente. Porém, em Reriutaba, cidade a 309 km de Fortaleza, 12 meses conseguiram trazer à tona um ambiente de mais cuidado, mais atenção, mais cidadania. Esse é o período de atuação, no município, dos primeiros profissionais pertencentes ao programa federal Mais Médicos.
Quando eles chegaram, O POVO esteve na cidade. Havia expectativa, desconfiança, dificuldades de compreensão da fala do casal cubano. Agora, um ano depois, a reportagem voltou a Reriutaba. Mais profissionais chegaram. E o que se viu foi que quando a generosidade e a boa vontade de uns se encontram com os mesmos sentimentos de outros, todos ganham – mesmo que o restante não seja perfeito.
Sete médicos do programa federal trabalham hoje em Reriutaba. Todos são cubanos. Com isso, áreas que nunca tinham tido médico agora têm atendimento, conforme o secretário da saúde, Francisco José Cavalcante Lima Melo. Assim, aumentou a demanda por exames e medicamento, mais consultas foram realizadas. “Deu um salto gigantesco na saúde”, diz o secretário.
O “salto” é sentido por moradores como a dona de casa Rosa Maria de Assunção, 62. A localidade Riacho das Flores, onde ela e a família moram, nunca tinha tido médico. “Era muito ruim pra gente porque tinha que ir a Reriutaba pra ter atendimento. Agora, toda hora tem médico aqui”. Na unidade do local, a Pedro Florêncio Cardoso, atende o cubano Jorge Luís Baños Toirac, 47. Depois de missão comunitária na Venezuela, encontrou no Mais Médicos nova oportunidade de exercer a “medicina comunitária”, como diz. Veio para o Ceará. Encantou-se.
“O que mais me impressionou foi o sentimento das pessoas. É uma gente simples, honesta. O ‘obrigado’ que dão é com o coração”, reconhece. Semanalmente, nas visitas domiciliares, encontra ouvidos atentos. Fala sobre amamentação, cuidados com a alimentação (já que hipertensão e diabetes são duas das doenças crônicas mais comuns na cidade). Assim, Jorge ensina. Porque ser médico é também ser professor.
No local em que Isidro Rosales Castro atende, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Manoel Zeferino da Silva, na localidade do Oitizeiro, a satisfação também é sentida em qualquer conversa com pacientes. Isidro e a esposa, Esperanza Anabel Dans León, foram os dois primeiros médicos do programa a chegar a Reriutaba, em setembro de 2013. “Nunca nenhum médico tinha pedido exame de mamografia”, lembra a dona de casa Maria das Dores Pereira da Silva, 45, paciente de Isidro.
Um ano atrás, O POVO esteve na casa de Maria de Fátima Silva, 60, na comunidade Quandu. O neto dela, Wesley, acabara de nascer e fora examinado por Isidro. As consultas seguiram nestes 12 meses, e o vínculo do médico com a família é visível a cada sorriso dele provocado pelas brincadeiras do menino. “Melhorou muito pra gente. Antes só tinha enfermeiro. Era difícil vir um médico aqui”, celebra a avó – orgulhosa da saúde de Wesley, “a alegria da casa”.
Apesar da melhora causada pela chegada dos médicos, a saúde ainda tem carências em Reriutaba. Na unidade em que trabalha Isidro, falta dentista para o consultório novo e equipado. Segundo o secretário da saúde, o Município espera a conclusão de concurso público para preenchimento das vagas ali e em outras UBSs da cidade. Pelo menos três serão convocados.
Mudanças - Eliecer Ricardo de la Torre chegou em dezembro a Reriutaba. Sabe que a cidade ainda apresenta problemas na saúde (exames, por exemplo, só podem ser feitos em Sobral). Mas reconhece empenho na tentativa da gestão de melhorar a rede. “Ainda faltam mais médicos, mas mais ou menos toda a população da cidade é assistida”. A unidade em que ele trabalha, a UBS Raimundo Capistrano de Castro, está em uma casa improvisada enquanto nova sede é erguida. Mas nada é empecilho para o trabalho dele. Porque saúde pode se construir em qualquer lugar.
A diretora da UBS em que trabalha Eliecer, Maria Lúcia Martins Lemos, é toda elogios para o médico. “Tem gente que diz que eles estão ensinando o médico brasileiro a não ter preguiça. Paciente que chega aqui não volta pra casa sem atendimento porque ele não deixa voltar. Muitos só querem ser atendidos pelo cubano”, comenta. Um profissional brasileiro, que não faz parte do Mais Médicos, integra a equipe do posto. É o único médico de fora da ação federal a trabalhar na atenção básica do município.”
Da Redação da Agência PT de Notícias
Geração de emprego é 25 vezes maior com PT do que com PSDB Secretário da CUT alerta contra retrocesso e lembra período “difícil” para trabalhadores durante gestão tucana
política econômica mantida pelos governos do Partido dos Trabalhadores na Presidência da República interferiu diretamente na geração de empregos no País. Entre 2003 e 2014, durante as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil criou 20 milhões novos postos de trabalho formais, segundo dados da Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego.
O número é 25 vezes maior na comparação ao do governo do ex-presidente e padrinho político de Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em oito anos de comando tucano, o Brasil gerou apenas 800 mil empregos formais. “Vivenciei pessoalmente aquele período, que foi muito ruim. Foi uma das fases mais difíceis da história de luta dos trabalhadores”, conta o secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício.
Ele lembra que não havia diálogo entre a classe trabalhadora e o governo. “Os tucanos têm muita dificuldade em entender a importância da negociação coletiva”, diz Felício, que foi presidente da central sindical durante a gestão de FHC.
Crise mundial – Mesmo com a grave crise econômica internacional, que fechou mais de 60 milhões de vagas em todo o mundo, o Brasil continuou no caminho de geração de mais empregos. Em apenas quatro anos, o governo Dilma criou 5,5 milhões de novas vagas. Neste período, a criação de empregos no País foi sete vezes maior que no governo de FHC.
Como consequência da falta de políticas voltadas para ampliação de vagas de empregos e valorização do trabalhador, o Brasil saltou para o segundo lugarentre os países com mais desempregados em 2002. Naquela época, a taxa de desemprego ficava em torno de 12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2014, o índice caiu para 5%.
Felício explica que as mudanças para os trabalhadores já começaram a surgir com a posse do ex-presidente Lula. “Parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”, destaca. “Não quero retornar a aquele passado extremamente difícil. Não queremos retrocesso”, garante o secretário da CUT.
Valorização – De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo teve alta de 262% nos últimos 12 anos. O crescimento real, descontada a inflação, foi de mais de 72%.
Entre 2002 e 2014, o rendimento do trabalhador brasileiro passou de R$ 200 para R$ 724. Atualmente, 60% dos trabalhadores no Brasil têm carteira assinada, com garantia de direitos trabalhistas como seguro-desemprego, 13º salário e férias.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias
Carta para além do muro (ou por que Dilma agora) Aécio representa uma coligação de partidos de ultradireita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no Parlamento.
por Jean Wyllys - na Carta Capital - 11/10/2014
O muro não é meu lugar, definitivamente. Nunca gostei de muros, nem dos reais nem dos imaginários ou metafóricos. Sempre preferi as pontes ou as portas e janelas abertas, reais ou imaginárias. Estas representam a comunicação e, logo, o entendimento. Mas quando, infelizmente, no lugar delas se ergue um muro, não posso tentar me equilibrar sobre ele. O certo é avaliar com discernimento e escolher o lado do muro que está mais de acordo com o que se espera da vida. O correto é tomar posição; posicionar-se mesmo que a posição tomada não seja a ideal, mas a mais próxima disso. Jamais lavar as mãos como Pilatos – o que custou a execução de Jesus – ou sugerir dividir o bebê disputado por duas mães ao meio.
Sei que cada escolha é uma renúncia. E, por isso, estou preparado para os insultos e ataques dos que gostariam que eu fizesse escolha semelhante às suas.
Por respeito à democracia interna do meu partido, aguardei a deliberação da direção nacional para dividir, com vocês, minha posição sobre o segundo turno. E agora que o PSOL já se expressou, eu também o faço.
Antes de mais nada, quero dizer que estou muito feliz e orgulhoso pelo papel cumprido ao longo de toda a campanha por Luciana Genro. Jamais um(a) candidato(a) presidencial tinha assumido em todos os debates, entrevistas e discursos – e, sobretudo, no programa de governo apresentado – um compromisso tão claro com a defesa dos direitos humanos de todos e de todas. Luciana foi a primeira candidata a falar as palavras "transfobia" e "homofobia" num debate presidencial, além de defender abertamente o casamento civil igualitário, a lei de identidade de gênero e a criminalização da homofobia nos termos em que eu mesmo a defendo; mas também foi a primeira a defender, sem eufemismos, as legalizações do aborto e da maconha como meios eficazes de reduzir a mortalidade da população pobre e negra, a taxação das grandes fortunas, a desmilitarização da polícia e outras pautas que considero fundamentais. O PSOL saiu da eleição fortalecido.
Agora, no segundo turno, a eleição é entre os dois candidatos que a população escolheu: Dilma Rousseff e Aécio Neves. E eu não vou fugir dessa escolha porque, embora tenha fortes críticas a ambos, acredito que existam diferenças importantes entre eles.
A candidatura de Aécio Neves – com o provável apoio de Marina Silva (e o já declarado apoio dos fundamentalistas MAL-AFAIA e Pastor Everaldo; do ultrarreacionário Levy Fidélix; da quadrilha de difamadores fascistas que tem por sobrenome Bolsonaro e do PSB dos pastores obscurantistas Eurico e Isidoro) – representa um retrocesso: conservadorismo moral, política econômica ultraliberal, menos políticas sociais e de inclusão, mais criminalização dos movimentos sociais, mais corrupção (sim, ao contrário do que sugere parte da imprensa, o PT é um partido menos enredado em esquemas de corrupção que o PSDB), mais repressão à dissidência política e menos direitos civis.
Mesmo com todos as críticas que eu fiz, faço e continuarei fazendo aos governos do PT, a memória da época do tucanato me lembra o quanto tudo pode piorar. Por outro lado, Aécio representa uma coligação de partidos de ultradireita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no Parlamento. Esse alinhamento político-ideológico à direita entre Executivo e Legislativo é um perigo para a democracia.
Vocês, que acompanham meus posicionamentos no Congresso, na imprensa e aqui sabem o quanto eu fui crítico, durante esses quatro anos, das claudicações e recuos do governo Dilma e do tipo de governabilidade que o PT construiu. Mas sabem, também, que tenho horror a esse antipetismo de leitor da revista marrom, por seu conteúdo udenista, fundamentalista religioso, classista e ultraliberal em matéria econômico-social. Considero-o uma ameaça às conquistas já feitas, que não são todas as que eu desejo, mas existem e são importantes, principalmente para os mais pobres. As manifestações de racismo e classismo que vi nos últimos dias nas redes sociais contra o povo nordestino, do qual faço parte como baiano radicado no Rio, mais ainda me horrorizam.
Por isso, aderindo à posição da direção nacional do PSOL, que declarou "Nenhum voto em Aécio", eu declaro que, neste segundo turno das eleições, eu voto em Dilma e a apoio, mesmo assegurando a vocês, desde já, que farei oposição à esquerda ao seu governo (logo, uma oposição pautada na justiça, na ética, nas minhas convicções e no republicanismo), apoiando aquilo que é coerente com as bandeiras que defendo e me opondo ao que considero contrário aos interesses da população em geral e daqueles que eu represento no Congresso, como sempre fiz.
Hoje, antes de dividir estas palavras com vocês, entrei em contato com a coordenação de campanha da presidenta Dilma para antecipar minha posição e cobrar, dela, um compromisso claro com agendas mínimas que são muito caras a mim e a todas as que me confiaram seu voto.
E a presidenta Dilma, após argumentar que pouco avançou na garantia de direitos humanos de minorias porque, no primeiro mandato, teve de levar em conta o equilíbrio de forças em sua base e priorizar as políticas sociais mais urgentes, garantiu que, desta vez, vai:
1. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para convencer sua base a criminalizar a homofobia em consonância com a defesa de um estado penal mínimo;
2. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para mobilizar sua base no Legislativo para legalizar algo que já é uma realidade jurídica: o casamento CIVIL igualitário (ela ressaltou, contudo, que vai tranquilizar os religiosos de que jamais fará qualquer ação no sentido de constranger igrejas a realizarem cerimônias de casamento; a presidenta deixou claro que seu compromisso é com a legalização do CASAMENTO CIVIL – aquele que pode ser dissolvido pelo divórcio – entre pessoas do mesmo sexo);
3. realizar maior investimento de recursos nas políticas de prevenção e tratamento das DSTs/Aids, levando em conta as populações mais vulneráveis à doença;
4. dar maior atenção às reivindicações dos povos indígenas, conciliando o atendimento a essas reivindicações com o desenvolvimento sustentável;
5. e implementar o Plano Nacional de Educação (PNE) de modo a assegurar a todos e todas uma educação inclusiva de qualidade, sem discriminações às pessoas com deficiências físicas e cognitivas, LGBTs e adeptos de religiões minoritárias, como as religiões de matriz africana.
Por tudo isso, sobretudo por causa desse compromisso, eu voto em Dilma e apoio sua reeleição. Se ela não cumprir serei o primeiro a cobrar junto a vocês.
Encerramento da Primeira Feira do Livro e da Arte do Cem Setor Leste 2014
acervo prof. Gilbert
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Agradecer é pouco, o evento teve uma adesão surpreendente, os estudantes mergulharam no mundo dos livros e da arte, fizeram questão de ficar pertinho, manusear livros e gibis, participar, não ficar fora.
Num tempo onde o sistema econômico capitalista exclui e produz homens e mulheres considerados "restos" sociais, que usa dos meios de comunicação de massa para alienar nossa juventude com promessas ilusórias, tudo com objetivo maior de esconder os maiores interesses do grande capital que é, cada vez mais, acumular, a Feira do Livro e da Arte, veio na contramão, foi o contraponto que precisávamos.
A equipe de organização agradece a todos, educadores, educadoras, o pessoal da base, da limpeza, da copa, do lanche, a "baixinha", nossa GRANDE mulher, que está sempre disponível para ajudar, obrigado companheira. Queremos destacar e agradecer a direção da escola, e os estudantes, sem eles não tem como construir nada, vocês alunos e alunas, são a razão de estarmos todos os dias nas salas de aula, nos corredores da escola, a Feira foi construída por vocês e para vocês, MUITO obrigado.
Ano que vem tem mais, muito mais, novas ideias, novos objetivos. Nosso país é grande, nosso Povo de enorme vontade de fazer da leitura de um bom livro, caminhos de construção de uma vida mais cidadã.
Até 2015.
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Agradecer é pouco, o evento teve uma adesão surpreendente, os estudantes mergulharam no mundo dos livros e da arte, fizeram questão de ficar pertinho, manusear livros e gibis, participar, não ficar fora.
Num tempo onde o sistema econômico capitalista exclui e produz homens e mulheres considerados "restos" sociais, que usa dos meios de comunicação de massa para alienar nossa juventude com promessas ilusórias, tudo com objetivo maior de esconder os maiores interesses do grande capital que é, cada vez mais, acumular, a Feira do Livro e da Arte, veio na contramão, foi o contraponto que precisávamos.
A equipe de organização agradece a todos, educadores, educadoras, o pessoal da base, da limpeza, da copa, do lanche, a "baixinha", nossa GRANDE mulher, que está sempre disponível para ajudar, obrigado companheira. Queremos destacar e agradecer a direção da escola, e os estudantes, sem eles não tem como construir nada, vocês alunos e alunas, são a razão de estarmos todos os dias nas salas de aula, nos corredores da escola, a Feira foi construída por vocês e para vocês, MUITO obrigado.
Ano que vem tem mais, muito mais, novas ideias, novos objetivos. Nosso país é grande, nosso Povo de enorme vontade de fazer da leitura de um bom livro, caminhos de construção de uma vida mais cidadã.
Até 2015.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
A fome é uma vergonha a menos para o Brasil Pela primeira vez, o País deixa o mapa da fome das Nações Unidas
Futuro vs. Passado
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
A lógica das elites sempre foi a do enriquecimento sem levar em conta o Povo. A história brasileira passada e, não muito distante, demonstra o que escrevo. E o PSDB é parte desse descaso com o Povo e com o Público. Desmontaram o país, venderam nosso patrimônio com dinheiro do BNDES e os trabalhadores, trabalhadoras e o Povo foram esquecidos.
Nos últimos 12 anos, nos governos Lula da Silva e Dilma Roussef, o Brasil inverteu a lógica. Governantes brasileiros anteriores a esse período, e que agora querem voltar, representados na campanha de Aécio, criarão e aprofundarão o fosso entre ricos e pobres no país.
Fosso histórico, que levou cerca de 50 milhões de pessoas à miséria e que os governos petistas, com Políticas Sociais sérias e de inclusão, retiraram da extrema pobreza, fazendo com essas pessoas entrassem no mercado de consumo.
Nós, bestializados pela miséria, não conseguíamos enxergar direito os processos de distribuição da riqueza produzida por todos. Todas os projetos, toda a administração do Estado brasileiro era voltado aos empresários rentistas e banqueiros daqui e de fora. Não sobravam recursos para investimentos em Políticas Públicas de inclusão Social. Aliás, os governantes e seus "especialistas", entre eles, Armínio Fraga, nem sabiam que existiam tais políticas, por que, como na Casa Grande, não enxergavam os mais pobres, os moradores da Senzala.
Grande parte da riqueza produzida por todos era, inclusive, para pagamento de juros absurdos da Dívida Externa brasileira que Lula da Silva em seu governo acabou e, transformou nossas relações políticas, econômicas e geopolíticas; nosso país hoje é visto internacionalmente.
Os governos Lula da Silva e Dilma Roussef, inverteram a lógica do sistema. A sociedade como um todo passou para o foco de visão do Estado. Avançamos, fizemos grandes e importantes progressos, a FAO, organização das Nações Unidas, no texto abaixo retirado da Carta Capital, deixa isso bem claro. Não podemos retroceder.
Aécio representa as elites que nunca se importaram com o nosso Povo e suas demandas. A lógica deles foi a lógica da Casa-Grande. Quanto mais pobres melhor. Quanto mais pobres, mais controlados. Em Minas Gerais, o povo de lá sabe do que falo, arrochou salários, demitiu milhares de funcionários e governou para os ricos esquecendo os mais necessitados.
A matéria abaixo é clara. A FAO, órgão das Nações Unidas divulgou os números. Fizemos a maior inclusão social de toda a história.
A fome é uma vergonha a menos para o Brasil
Pela primeira vez, o País deixa o mapa da fome das Nações Unidas
por Rodrigo Martins - Carta Capital - 10/10/2014
A diarista Kelly Cristina Caetano, de 44 anos, vive em um apertado barraco em Cidade Estrutural, comunidade erguida no entorno de um lixão do Distrito Federal. Basta um carro passar pela rua de terra batida para uma espessa nuvem de poeira vermelha recobrir o casebre. As paredes de madeira compensada mostram-se incapazes de aplacar o calor que castiga o Centro Oeste nesta época do ano. Tampouco protegem a família dos ataques de ratazanas. “Meu filho chegou a ficar internado após receber uma mordida. Fiquei desesperada, a mão dele inchou e não parava de sangrar”, conta. Apesar das agruras, Kelly demonstra uma inabalável confiança num futuro melhor. “Agora estamos bem melhor. Ao menos não falta comida em casa”.
Franzina e com a pele precocemente envelhecida, Kelly conhece bem a anatomia da fome. Deu a luz a 12 filhos, e buscou alimentá-los como pôde. “Muitas vezes, não tinha nem arroz ou feijão. Passávamos dias comendo polenta de fubá. Quando faltava o leite das crianças, batia chá com biscoito de maisena no liquidificador”, diz, sem esconder o desconforto. Um de seus filhos morreu bebê, por não resistir a uma infecção hospitalar. O mais novo, Augusto, de seis anos, nasceu com encefalopatia, espécie de paralisia cerebral. Para cuidar do menino, ela teve de recusar ofertas de emprego. A família depende do trabalho do marido, que faz bicos de pedreiro. Renda fixa? Só os repasses de programas socais, como Bolsa Família e DF Sem Miséria. “Sem isso, ainda estaríamos à base de fubá.”
A diarista e sua família integram um contingente de 15,6 milhões de brasileiros que superaram a subalimentação desde o início dos anos 2000. O feito permitiu ao Brasil abandonar o vergonhoso mapa mundial da fome, revela o último relatório sobre segurança alimentar da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), divulgado na terça-feira 16. Hoje, apenas 1,7% da população não sabe se terá garantida a próxima refeição. Ainda que isso represente 3,4 milhões de bocas famintas, o País é apontado como uma referência mundial no combate à fome pela forte redução verificada nas últimas décadas. Em 1990, 25 milhões de cidadãos estavam subalimentados, 15% dos habitantes do País.
“O Brasil sempre foi um país da geografia da fome, como nos alertava Josué de Castro, desde a década de 1940. Mas fez um avanço extraordinário nos últimos anos, talvez o melhor progresso do mundo, e conseguiu superar o problema”, afirma Jorge Chediek, coordenador das Nações Unidas no País. “Para ter segurança alimentar, o mais importante é garantir acesso aos alimentos. Os mais pobres precisam de dinheiro para comprá-los, e os programas de transferência de renda implantados na última década tiveram grande êxito nessa tarefa”, emenda Alan Bojanic, representante da FAO no Brasil.
Nos anos 1990, perto de 3,5 milhões de brasileiros deixaram de passar fome, uma redução de 15,6%. O maior avanço verifica-se, porém, na década seguinte. Desde 2000, o Brasil retirou 15,6 milhões de cidadãos da subalimentação, um recuo de 82,1%. O indicador da FAO considera três dimensões. Primeiro, a disponibilidade de alimentos para consumo humano em cada nação. Depois, o número de calorias necessárias para cada indivíduo estar bem nutrido. O terceiro aspecto tem a ver com o acesso à comida. Nesse ponto o País conseguiu o maior avanço.
“O Brasil nunca teve problema para produzir alimentos. A produção brasileira dá para alimentar meio mundo”, explica Daniel Balaban, diretor do Programa Mundial de Alimentos. “O problema é que os mais pobres não tinham poder de compra”. Por isso, a FAO destaca os gastos federais nos planos de segurança alimentar, que totalizaram 78 bilhões de reais em 2013. Apenas o Bolsa Família transferiu 25 bilhões de reais para 13,8 milhões de domicílios de baixa renda no ano passado.
De 1990 a 2012, a parcela da população em extrema pobreza passou de 25,5% para 3,5%, registra o relatório. Desde 2011, ao menos 22 milhões de brasileiros foram retirados da miséria. O recente avanço é atribuído a mudanças no desenho do Bolsa Família, que permitiram a elevação dos valores pagos às famílias mais pobres, de forma que todos os beneficiários do programa tenham renda per capita superior a 1,25 dólar por dia, linha usada pelo Banco Mundial para definir quem está em situação de pobreza extrema. Ou seja, apenas os brasileiros que ainda não foram incluídos no Bolsa Família permanecem miseráveis.
“O desafio, agora, é universalizar a cobertura dos programas sociais”, diz Balaban. De forma residual, a fome persiste no país em comunidades de difícil acesso: indígenas, ribeirinhos, quilombolas. Além dos programas de transferência de renda, o êxito brasileiro se deve a melhora de outros indicadores, como a geração de empregos formais e a elevação do salário mínimo. A FAO destaca ainda o sucesso do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar e do Programa Nacional de Alimentação Escolar, responsável pela oferta de merendas a mais de 43 milhões de crianças e adolescentes. Este último ponto é um dos principais responsáveis pela saída do Brasil do mapa da fome.
“Sempre usamos como base a Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE, que não contemplava o enorme contingente daqueles que se alimentam fora de casa, na escola, no trabalho, nos restaurantes populares”, diz Bojanic. “Neste ano, pudemos incluir esta variável em todos os países monitorados pela FAO.”
Pela nova metodologia, desde 2006 o Brasil tem menos de 5% da população subalimentada, porcentual considerado residual pelas Nações Unidas. “Mesmo países desenvolvidos, como os EUA e o Japão, têm seus bolsões de pobreza, onde a fome persiste. Não estamos dizendo que não há mais famintos no Brasil, apenas registramos que ele superou a fome estrutural”, diz a nutricionista norte-americana Anne Kepple, consultora da FAO.
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, reconhece que a mudança na metodologia favoreceu o Brasil. Destaca, porém, que as aferições anteriores desconsideravam um importante instrumento de acesso à comida. “Todos os dias, as escolas públicas oferecem refeições a um contingente de estudantes do tamanho da população argentina.”
Matriculado na Escola Classe 2, em Cidade Estrutural, João Pedro, de 10 anos, filho da diarista Kelly Caetano, recebe quatro refeições durante o período de estudo. “Ele chega em casa sem fome nenhuma, às vezes nem quer jantar”, comenta a mãe. “Além disso, passa o dia todo em segurança na escola”. A preocupação não é à toa. Dos 12 filhos de Kelly, três morreram assassinados.
“Há alguns anos, eu e meu marido estávamos desempregados. Faltava tudo dentro de casa, e várias vezes deixei de comer para não faltar comida aos meus filhos”, comenta Márcia Gomes de Oliveira, que tem duas filhas matriculadas na mesma escola. No período de maior dificuldade, o casal trabalhou por dois meses no lixão do bairro. “Passei muito mal, vomitava várias vezes. Quando fui ao posto de saúde, descobri que estava grávida de minha quarta filha”. Com o auxílio de programas sociais, a família conseguiu progredir. Hoje, Márcia trabalha em uma lanchonete e o marido é açougueiro. “Felizmente, não sabemos mais o que é fome há uns bons anos”.
Um recente estudo liderado por Patrícia Jaime Constante, coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, avaliou o impacto do Bolsa Família na redução da desnutrição aguda (déficit de peso) e da desnutrição crônica (déficit de estatura) entre os beneficiários com menos de 5 anos. “As equipes de saúde verificam a evolução do crescimento dessas crianças duas vezes por ano”, diz Constante. “O grupo pesquisado corresponde à parcela mais pobre e vulnerável do País.”
O estudo revelou uma queda expressiva da desnutrição, mas desnuda uma prevalência muito maior de casos nas regiões Norte e Nordeste, onde o déficit de estatura ainda é identificado em 19,2% e 12,6% das crianças monitoradas, respectivamente. Coautora do estudo, Leonor Maria Pacheco Santos, professora do Departamento de Saúde Coletiva da UnB, destaca a necessidade de reforçar políticas específicas para as regiões mais vulneráveis. “O desafio é ainda maior no Norte, onde a miséria resiste em áreas de difícil acesso. Às vezes, as expedições alcançar essa população na Amazônia demoram dias.”
Santos ressalta, contudo, um grande avanço no Nordeste. “No início dos anos 1980, a região passou por um prolongado período de seca, semelhante ao que observamos nos últimos anos. Só que, agora, não houve crescimento da mortalidade infantil. Só os animais morreram”, compara. “Naquela época, houve um verdadeiro genocídio infantil. As famílias nem se davam ao trabalho de registrar as crianças no cartório. Esperavam elas completarem dois anos de idade, aí sim diziam que o filho ‘vingou’. Os bebês que não resistiam eram sepultados em registro algum. Os familiares tocavam um sininho e diziam que mais um anjinho foi para o céu.”
A ministra do Desenvolvimento Social reconhece a necessidade de criar políticas específicas para alcançar as populações vulneráveis em áreas remotas. “Quando criamos o Bolsa Família, pensamos num programa de abrangência nacional, que não demorasse a trazer resultados no combate à fome e à miséria. Deu certo. Agora, precisamos de ações mais focadas”.
Campello destaca ainda o desafio de melhorar a assistência médica às gestantes e aos recém-nascidos. “Decidimos aumentar o valor dos benefícios pagos às mulheres durante a gestação, para que elas se alimentem melhor. Em contrapartida, elas precisam iniciar o pré-natal mais cedo. Além disso, no Nordeste, decidimos aplicar superdoses de vitamina A junto ao vacinar as crianças, além de oferecer complementação de sulfato ferroso”.
Um novo desafio, avalia a ministra, surgiu: melhorar a qualidade da nutrição do povo. “Não há como ignorar o rápido crescimento da obesidade em todos os segmentos sociais. Precisamos cuidar melhor das merendas escolares, reduzir os teores de sal, gordura e açúcar dos alimentos industrializados, avançar da regulamentação da publicidade de alimentos dirigidos às crianças”.
Atualmente, metade da população adulta está com sobrepeso e 17,5% é obesa. A realidade mudou.
Erundina diz que apoio do PSB a Aécio é "incoerente" e "vexatório"
Carta Capital - 10/10/2014
Reeleita pelo estado de São Paulo com 177,2 mil votos, a deputada federal Luiza Erundina defendia a liberação dos votos dos militantes e eleitores do PSB no segundo turno das eleições. Mas, nesta quarta-feira 8, a Executiva Nacional da legenda decidiu, por maioria de votos, apoiar o candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves. Em entrevista a CartaCapital, a parlamentar avalia que a decisão dificulta a situação dos governadores Camilo Capiberibe e Ricardo Coutinho, que disputam o segundo turno das eleições estaduais no Amapá e na Paraíba, respectivamente, com o apoio do PT. Além disso, ela considera a posição do PSB "vexatória" e “incoerente” com o que a legenda pregou ao longo da campanha.
“Desde o início do processo eleitoral, tanto Eduardo Campos quanto Marina Silva defenderam ser preciso superar a velha polarização entre PT e PSDB. É incoerente, depois de tudo que se passou, reforçar um desses polos agora”, diz Erundina. “É ainda mais vexatório declarar voto para uma candidatura notadamente conservadora, que defende posições tão contrárias ao que defendemos, como a redução da maioridade penal.”
Após a decisão pelo apoio ao candidato tucano, por parte de 22 membros da sigla, Erundina e o deputado Glauber Braga, do Rio de Janeiro, decidiram se retirar da reunião. “Saímos no momento em que eles começaram a redigir a carta de apoio a Aécio. Respeitamos a decisão da maioria, mas não queríamos referendar essa posição", comentou. Além de Erundina,votaram pela neutralidade a senadora Lídice da Mata (BA), o senador Antônio Carlos Valadares (SE), Katia Born, o secretário de Juventude Bruno da Mata, o presidente do partido Roberto Amaral e o secretário da Área Sindical, Joílson Cardoso. O senador João Capiberibe (AP) foi o único que votou pelo apoio a Dilma.
A deputada admitiu que o partido está dividido. Acredita, ainda, que a decisão de apoiar Aécio terá efeitos sobre as eleições internas do PSB, marcadas para a segunda-feira 13. O atual presidente da sigla, Roberto Amaral, disputa a recondução ao cargo, mas desgastou-se ao defender a neutralidade do PSB no segundo turno das eleições presidenciais.
“Vamos ver quais serão os desdobramentos dessa decisão da Executiva do PSB. É inegável que há uma crise interna, uma divisão dentro do partido, e isso emerge num momento em que ainda estamos disputando o segundo turno em quatro estados.”
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
1a. Feira do Livro e da Arte Cem Setor Leste 9 e 10 de outubro de 2014
acervo prof. Gilbert
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Hoje montamos os standes na parte da manhã e, à tarde, iniciamos um dos eventos mais bacanas de se promover, expor livros a estudantes, chamá-los para perto da leitura, permitir-se viajar nas palavras.
Tivemos a felicidade de ter do nosso lado toda a comunidade escolar, direção, professores, funcionários e, a adesão mais importante, os estudantes.
Cada aluno e aluna tinha que levar um livro ou gibi. Nos primeiros dias da entrega a coisa ficou meio morna, mas aos poucos foi fervendo e a adesão foi 100%.
Costumo dizer, quando tiro parte da aula para conversar sobre a importância da leitura, que todo mundo, todo jovem, todo velho, toda criança, deveria receber livros de presente. Todo aniversário pai e mãe, em vez de comprar brinquedos, comprariam livros. Os brinquedos ficariam apenas no dia de natal, pois criança não pode ficar sem eles. Mas não pode prescindir do livro também. O livro liberta. O livro é caminho para uma vida melhor. O livro é instrumento de plenitude na construção da cidadania.
Na minha fala de abertura do evento, pedi à vice-diretora a Sra. Amanda, que estava presente, que a feira faça parte da vida da escola a partir de agora.
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Hoje montamos os standes na parte da manhã e, à tarde, iniciamos um dos eventos mais bacanas de se promover, expor livros a estudantes, chamá-los para perto da leitura, permitir-se viajar nas palavras.
Tivemos a felicidade de ter do nosso lado toda a comunidade escolar, direção, professores, funcionários e, a adesão mais importante, os estudantes.
Cada aluno e aluna tinha que levar um livro ou gibi. Nos primeiros dias da entrega a coisa ficou meio morna, mas aos poucos foi fervendo e a adesão foi 100%.
Costumo dizer, quando tiro parte da aula para conversar sobre a importância da leitura, que todo mundo, todo jovem, todo velho, toda criança, deveria receber livros de presente. Todo aniversário pai e mãe, em vez de comprar brinquedos, comprariam livros. Os brinquedos ficariam apenas no dia de natal, pois criança não pode ficar sem eles. Mas não pode prescindir do livro também. O livro liberta. O livro é caminho para uma vida melhor. O livro é instrumento de plenitude na construção da cidadania.
Na minha fala de abertura do evento, pedi à vice-diretora a Sra. Amanda, que estava presente, que a feira faça parte da vida da escola a partir de agora.
Pressão pelo apoio do PSB a Aécio: Noblat ataca Amaral, que revida em nota ao “ex-jornalista”
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Cheguei há pouco da escola, fiz um lanche rápido e fui ao um comício do Partido dos Trabalhadores e aliados em frente ao Conic aqui em Brasília. Fiquei feliz em ver que, apesar da derrota ainda no primeiro turno, nossa militância estava lá. Senhores, senhoras, crianças, jovens, trabalhadores...e, parte de nossos líderes locais e nacionais...governador Agnelo, Chico Vigilante, o vice-governador Tadeu Filipelli, Gilberto Carvalho e vários outros ministros e companheiros.
Nossa derrota aqui em Brasília foi um dos fatos políticos mais importantes dos últimos anos. Agnelo, fez uma das melhores administrações que o DF já teve, passou os dois primeiros anos consertando uma administração totalmente viciada, corrompida, destruída; nos dois últimos anos de seu governo enfrentou e desmantelou a máfia dos transportes, isso permitiu a troca de mais de 95% dos ônibus velhos por veículos novos e modernos; construiu o BRT, uma ligação direta com super ônibus ligando a periferia - Gama, Santa Maria, Samambaia...com o Plano Piloto, antes a viagem era feita em ônibus caindo aos pedaços, numa viagem de mais de uma hora, os trabalhadores passaram a fazer o mesmo percurso, agora com conforto em no máximo 40 minutos; contratou cerca de 8 mil novos funcionários, mais de 3 mil professores e professoras...como explicar uma derrota ainda no primeiro turno?
Infelizmente, além do ódio das elites ao PT, a imprensa bateu no governo local durante todos os 4 anos de governo, no jornal da manhã, ao meio dia e à noite. Isso iludiu parte da sociedade, inclusive professores e professoras, profissionais que deveriam ser vacinados contra esse tipo de artimanha.
O texto logo abaixo, que fala do debate entre o atual presidente do PSB e o ex-jornalista, foi mencionado no nosso comício. O PSB tem toda uma história ligada às esquerdas e aos interesses dos trabalhadores e do Povo brasileiro, milhares de militantes do partido não aceitam apoiar Aécio, muitos, inclusive, sentem muita vergonha de saber que Marina e parte da cúpula do partido se bandeou para o lado da direita mais atrasada e conservadora.
Parte do PDT, do PSB estarão conosco nesta luta no segundo turno.
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Pressão pelo apoio do PSB a Aécio: Noblat ataca Amaral, que revida em nota ao “ex-jornalista”
Autor: Fernando Brito - no Tijolaço - 09/10/2014
O presidente do PSB, Roberto Amaral - que vem resistindo, junto com Luiza Erundina, às tentativas de jogar o partido nos braços de Aécio Neves – revidou, ontem à nite, em dura nota no seu blog, as acusações de Ricardo Noblat, na segunda-feira, de que estaria a serviço do governo federal ao se opor a um acordo com o PSDB.
Veja o texto de Amaral, intitulado “A imprensa marrom volta à carga“:
Em texto expelido no dia 07/10/2014, o ex-jornalista R. Noblat atribui minhas posições de esquerda ao fato de haver pertencido, no governo Dilma, ao Conselho de Administração da Itaipu Binacional, onde “ganhava algo como pouco mais de R$ 20 mil mensais”. Pena de aluguel barata na imprensa marrom, julga ele que isso é quantia de monta.
Jornalista fosse, ou pelo menos honesto, teria informado aos seus leitores que desse cargo pedi demissão para acompanhar, sem outra renda, a candidatura de Eduardo Campos. Não entende, não pode entender quem não sabe o que é ter opinião própria, o que seja compromisso ideológico.
A lamentar, apenas que um jornal como O Globo sirva de pasto a tamanha infâmia.
Jornalista fosse, ou pelo menos honesto, teria informado aos seus leitores que desse cargo pedi demissão para acompanhar, sem outra renda, a candidatura de Eduardo Campos. Não entende, não pode entender quem não sabe o que é ter opinião própria, o que seja compromisso ideológico.
A lamentar, apenas que um jornal como O Globo sirva de pasto a tamanha infâmia.
O monstro acordou…Cuidado, ele se alimenta de ódio.
Autor: Fernando Brito - no Tijolaço - 09/10/2014
A direita brasileira começou a perder as eleições no mesmo dia em que deu o surpreendente resultado positivo de Aécio Neves.
Os grupos mais elitistas e imbecis, atiraram-se às redes sociais, comoaecioblocs furiosos a xingar nordestinos, reconheça-se nem todos a partir da referência de Fernando Henrique Cardoso aos eleitores “menos informados” dos “grotões” que seriam os responsáveis pela vitória de Dilma.
Chegou-se ao absurdo de uma auditora fiscal do Trabalho, aprovada num concurso realizado neste governo, com um belo salário, sugerir jogar uma bomba atômica no Nordeste.
Agora, mais essa de um site “médico” no Facebook e no Twitter, mostra o IG, chega a sugerir a “castração química” a este “povo incauto”. Não são todos os médicos – nem mesmo a maioria – e nem ali são todos médicos, mas vê-se, clicando nas páginas, que muito são…
A corrupção, praga histórica que atravessa governos há séculos e é fruto uma estrutura política que a direita se recusa a reformar, é o único problema nacional, ao que parece, como parece que os desvios de dinheiro público não ocorreram na ditadura, na “nova república” e, sobretudo, na década da privatização fernandista.
Este desvio, até mixuruca perto do fato de quase metade do orçamento público seja desviado para pagar ao rentismo que domina nossa economia.
Por toda a parte, ódio, ódio e ódio, como disse ontem aqui este blog.
Tolice responder na mesma moeda, porque a histeria com que grupos – ainda que por boas causas e reivindicações – o fizeram, nos últimos tempos, acabou por dar os bolsonaros e felicianos o prêmio em voto das minorias raivosas.
Junho de 2013, isso é uma longa reflexão, despertou um monstro.
Trocamos um exagerado orgulho nacional por um desprezo por tudo o que é nosso e que, agora, esta gente expressa de maneira inacreditável.
O que nos compete é, apenas, mostrar esta direita com a face de ódio que seus líderes escondem por detrás do bom-mocismo e das juras de que nada será mudado nos programas sociais.
O povo brasileiro, maciçamente, repele esta selvageria.
Por isso, meus amigos, serenidade, argumentos, paciência e convencimento.
Serenidade é a melhor arma contra o destempero.
Nosso discurso é o da paz, da inclusão e dos enfrentamentos decidido pelo extermínio da pobreza.
Não o extermínio dos pobres, como esta gente perversa defende.
O que perguntar na padaria, no botequim, na feira…
Autor: Fernando Brito - No Tijolaço - 09/10/2014
Existe uma guerra no Brasil.
Jornais, rádios, televisões, o poder financeiro, a grande maioria dos políticos, a elite burra (com o beneplácito de parte da auto proclamada “inteligência, mas que se tornou mentalmente preguiçosa e intelectualmente covarde, ao ponto de ver os pit-bulls da direita avançando e silenciar) , todos se uniram numa máquina medonha que procura convencer-nos que um cidadão que não tem rigorosamente nada de popular e austero em sua biografia é o personagem que há de restaurar a moralidade e desenvolver um programa de obras, investimentos e transformações que ele mesmo nunca fez.
Pois, tirante o aeroporto do tio, o que realizou Aécio Neves senão a construção de um imenso Palácio de Governo, ao custo, em dinheiro de hoje, de mais de R$ 2 bilhões?
E que, pior ainda, representa todas as forças políticas responsáveis por uma das piores eras da vida brasileira que está ali, pertinho, apenas a um dúzia de anos para trás.
O povo brasileiro, instintivamente, sabe que há algo errado nisso, mas como faziam às roupas do rei da fábula, há os que aplaudem, porque todos os “grandes” e todos os “sabidos” aplaudem.
Cada um de nós, porém, pode muito ou pode nada contra isso.
Pode nada se ficarmos, apenas e somente, falando entre nós.
Mas pode muito, se perguntar na rua, a toda e qualquer pessoa simples, se ela acha hoje emprego mais facilmente agora ou há dez anos.
Ou se é mais fácil comprar um apartamento modesto, para viver.
Ou se podia comprar um carro, mesmo caidinho, daqueles que os gaiatos bota um adesivo de “é velho mas está pago”.
Ou se ele ou algum parente viajou de avião.
Ou se um filho ou alguém da família pôde entrar na Universidade.
E a TV, o DVD, o celular bacana, a geladeira melhor, não vieram antes porque ele é que era incompetente?
A verdade, meus queridos amigos, é a realidade tem uma força imensa quando não nos esquecemos dela.
O povo brasileiro precisa ser chamado a olhar a si mesmo um pouco mais e olhar um pouco menos para o que lhe mostram.
No “Brasil da crise” há trabalho e há possibilidades de progresso. No Brasil dos sonhos que nos apresentam há o pesadelo que vivemos.
A eficácia da comunicação não está em sua sofisticação, mas em sua capacidade simples de apontar o benefício daquilo que você quer transmitir.
O resto é só propaganda.
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