O Nordeste, parece que vai mostrar a lógica. Os governos Lula da Silva e
Dilma Roussef, fizeram muito pelo Brasil e pelo Nosso Nordeste.
Costumo dizer que os eleitores, principalmente trabalhadores e
trabalhadoras, precisam enxergar a diferença entre os dois projetos:
Um é a continuação das mudanças rumo a uma sociedade melhor para o Povo
e para todos.
Outro é um projeto que já foi experimentado com FHC e que entregou o
país ao grande capital internacional.
Com o início do horário eleitoral, Dilma Roussef, crescerá ainda mais no
país como um todo, porque vai mostrar as grandes mudanças as grandes obras,
principalmente na área social.
Por José Gilbert Arruda Martins (professor)
Dilma com 51% em Sergipe. Campos não saiu de Pernambuco
2 de
agosto de 2014
É um eleitorado pequeno, o de Sergipe, mas a pesquisa serve como
termômetro do Nordeste. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% das intenções de
voto em Sergipe, contra 14% e 8% de Eduardo Campos.
Ou seja, Aécio e Campos
somam apenas 22% em Sergipe, contra 51% da presidente.
Quando a candidatura de
Eduardo Campos ainda era uma especulação, analistas repetiam que ele teria uma
grande performance no Nordeste. Não é o que está acontecendo. Campos não
conseguiu sair de Pernambuco, onde inclusive está perdendo de Dilma.
Não é preciso ser grande
especialista em marketing eleitoral para saber que, quando tiver início a
propaganda eleitoral gratuita, e o eleitor nordestino tiver acesso às
informações sobre a evolução econômica da região nos últimos anos, além de ser
lembrado que Dilma ainda é a candidata do lulismo, a presidenta pode crescer
ainda mais.
A educação para filhos e filhas
de trabalhadores precisa ser gratuito. Não é razoável, o país manter por mais
de um século o ensino superior gratuito aos filhos das classes abastadas e,
agora, que a coisa melhorou um pouco, a universidade mudar sua política e
passar a cobrar dos ainda poucos pobres que adentram o ensino superior.
Menos lucro, mais investimentos na sociedade. A educação pública precisa continuar. Educadores e educadoras do
país precisam se mobilizar.
O mercado vem, aos poucos e de
forma contundente, infiltrando-se cada dia mais na educação pública.
Olha o que diz a professora
Nora Krawczyk da Faculdade de educação da Unicamp, na revista Carta na Escola
n° 87: “Hoje a escola pública é um mercado enorme para o setor privado, por
meio de venda de apostilas, de formação de professores, cursos de gestão,
materiais didáticos etc.”
É fundamental que povo,
trabalhadores e trabalhadoras, se engajem na luta pela manutenção da educação
pública de qualidade.
Professores e professoras
precisam se inteirar do que está e pode acontecer. Precisam ler o Plano
Nacional de Educação (PNE), precisam conhecer a LDB, precisam conhecer o Financiamento
da Educação Pública no Brasil.
Cresce a cada ano os interesses
e a participação dos empresários na educação. A educação é um grandioso negócio
e o mercado capitalista sabe disso. Leia o que diz mais uma vez a professora
Nora Krawczyk.
“...Nós chamamos isso de uma
aliança entre os grupos empresariais e o poder público para pensar a política
educacional do País. Isso não quer dizer que todo o Ministério da Educação seja
exatamente igual e pensem todos da mesma maneira. Isso não é verdade. Porque
existem projetos diferentes e eles estão presentes no interior do MEC e de alguns estado. Mas qual é o projeto que tem mais força? Qual é o projeto
hegemônico? O projeto empresarial.”
Essa presença economicista na
educação brasileira cresceu muito fortemente no governo neoliberal de FHC. O
Ministério da Educação na época com Paulo Renato, abriu as portas da educação
pública à lógica do mercado. Nora Krawczyk acrescenta.
“A escola virou, nos últimos 20
anos, um novo nicho de mercado. Com o desenvolvimento do capitalismo foram se
esgotando determinados espaços de lucratividade e é uma dinâmica própria dele
gerar novos espaços de produção de lucro. Um dos espaços é o mercado
educacional. A educação passou a ser um bom negócio porque é algo que todo
mundo deseja.”
As organizações de
trabalhadores e trabalhadoras em educação pública do Brasil e da América latina
precisa enxergar o que está acontecendo e provocar ainda mais o debate e as
ações contra a presença e o controle do mercado sobre a educação pública.
* Professor de escola pública
em Brasília-DF.
“A atenção principal do País deveria
ser para os ensinos primário e secundário”
Para reitor da USP, são nessas etapas
que se aprofundam as desigualdades sociais
Em conversa com a imprensa durante o III Encontro Internacional de
Reitores, ocorrido no Rio de Janeiro nos dias 28 e 29 de julho e organizado
pelo Banco Santander, o reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco
Antonio Zago, falou sobre as principais metas da instituição e os desafios da
educação brasileira e sugeriu que existe a possibilidade de a USP adotar o Enem
como forma de acesso. Para ele, "todas as universidades brasileiras estão
atrasadas" e "para uma universidade ter qualidade não é preciso que
ela seja cobrada".
No evento, que reuniu mais de 1 mil reitores de universidades de 33
países, Zago presidiu a mesa de debate "Pesquisa, inovação e
transferência" e explorou novas parcerias e caminhos para a
internacionalização da instituição. Confira a opinião do reitor sobre alguns
temas abordados na conversa:
Política de internacionalização da USP
O futuro das relações internacionais na USP tomará um aspecto diferente. Não
vai ser por meio de escritórios em Singapura, Boston e Londres. Todos foram fechados
com o término do programa em 25 de janeiro. A política de internacionalização
será de compartilhamento, de troca de representantes entre a USP e algumas
universidades parceiras, por exemplo, a Universidade de Lyon (França), a
Universidade de Salamanca (Espanha).
Qualidade e gratuidade
A USP é a universidade de melhor qualidade do Brasil, provavelmente da América
Latina, e é gratuita. Para uma universidade ter qualidade não é preciso que ela
seja cobrada. Esta é uma questão muito controvertida. Alguns entendem que há
uma necessidade em cobrar daqueles que podem pagar, seria uma medida de justiça
social. A nossa posição é que esta não é uma questão importante a ser resolvida
neste momento.
Queda no ranking do Quacquarelli
Symonds (QS) entre as universidades da América Latina para a PUC do Chile
Não podemos comparar a missão de duas universidades tão diversas. A PUC-Chile
tem 25 mil alunos, é particular e está em um país cujo Ensino Secundário
(Médio) tem maior qualidade. Na USP são 90 mil estudantes, é gratuita e num
país cujo Ensino Secundário é pior.
Ensino superior público X particular
Ninguém planejou que teríamos no Brasil 70% de Ensino Superior no setor privado
e 30% no público. Tal quadro foi consequência de uma expansão grande da
população jovem brasileira. Como o governo não teve condições de bancar a
expansão das universidades públicas, as particulares encontraram aqui um filão,
um grande negócio. Houve um esforço para expandir o Ensino Superior público,
mas ele ainda é reduzido. São Paulo dedica 9,5% de toda a sua arrecadação para as
suas três universidades públicas (USP, UNESP, Unicamp). É um recurso vultoso.
Por outro lado, no mesmo estado, 460 mil jovens terminam o Ensino Secundário
(Médio) anualmente. Destes, apenas 20 mil entram nas três universidades
públicas e outros 20 mil, nas Instituições de Ensino Paula Souza. Ou seja, todo
o sistema de educação superior do Estado de São Paulo dá conta de menos de 10%
dos jovens.
Ensino médio e desigualdades sociais
A atenção principal do País deveria ser para os ensinos primário e secundário
(os atuais Fundamental e Médio), porque há dados objetivos que mostram que não
estamos bem comparativamente a outros países do mundo. Em segundo lugar, os que
chegam ao Ensino Superior não são bem preparados. Em terceiro - e talvez seja o
mais crítico - é que no Ensino Secundário se aprofundam as diferenças sociais
que vão permanecer pelo resto da vida. É neste momento que os filhos de
famílias mais abastadas recebem um ensino de melhor qualidade e se tornam
competitivos para o resto da vida. Na universidade, esta diferença fica
evidente. Dos 460 mil concluintes do Ensino Secundário, 80 mil vêm do ensino
privado e 380 mil, do ensino público. Entretanto, do total de inscritos na
Fuvest 63% são do ensino privado e apenas 37% , do público. Entre os 11 mil aprovados
na USP, 32% são do ensino público. Os sociólogos dizem - e eu acredito ser
verdade - que a grande maioria dos alunos da rede pública desiste do vestibular
da USP porque percebe não ter nenhuma chance.
Cotas sociais e raciais
A política de cotas poderia ser uma solução (para os alunos da rede pública
entrarem na USP), mas existe uma confusão entre cotas sociais e cotas raciais.
Se nós considerarmos apenas as cotas sociais, as raciais já ficam contempladas
porque nos extratos mais baixos da população predomina a população mais negra.
A USP aplica uma política cotas embora isso não seja dito abertamente. Nunca
dissemos que iríamos reservar 50% das vagas para o ensino público, mas que até
2017 esperamos ter 50% dos nossos alunos vindos do ensino público. Este ano
tivemos 32% porque aplicamos uma política de bônus - quem vem do ensino público
e tem bom desempenho tem pontos acrescidos. Como o exame é muito competitivo,
isto faz diferença.
Enem como acesso à USP
Nada se impõem na USP. Não se chega e diz agora é assim. É preciso convencer as
pessoas, discutir. Acho o Enem um exame muito bom. Mas uma coisa é certa: a USP
já está reestudando seu vestibular e as formas de acesso. O Enem é uma
possibilidade. Não posso adiantar porque é o conselho universitário que decide
essas coisas.
*A repórter viajou a convite do III
Encontro Internacional de Reitores/Universia
A análise de texto
significa estudar, decompor, dissecar e dividir para interpretá-lo. Cada parte
do texto deve ser analisado, buscando-se os elementos chaves do autor e a
relação entre as partes constituintes. A decomposição dos elementos
essenciais e a sua classificação nos leva até a ideia-chave, que é o
conjunto de ideias mais precisas.
O objetivo da análise
do texto é: aprender a ler, a ver, a escolher o mais importante dentro do texto
e familiarizar-se com os termos técnicos, ideias, etc.; hierarquizar o conteúdo
do texto; perceber que as ideias se relacionam e, identificar as conclusões e
as bases que as sustentam.
Partes da
análise do texto:
a) dos elementos constituintes básicos,
b) das relações entre esses elementos,
c) da estrutura do texto.
Tipos de análise do
texto:
TEXTUAL: breve explicação do
professor com a primeira leitura pelo aluno. Sucessivas leituras permitirão a identificação de
palavras e parágrafos chaves. O significado das palavras desconhecidas, assim
como termos técnicos são procurados no dicionário.
TEMÁTICA: é individual.
Permite maior compreensão do texto, a associação de ideias do autor com as
preexistentes no conhecimento do estudante. Avaliação da coerência interna do
texto. Elaboração do resumo para discussão em sala de aula.
PROBLEMATIZAÇÃO: Atividade em grupo.
As questões implícitas e explícitas no texto são levantadas e debatidas.
CONCLUSÃO PESSOAL: Individual.
Reelaboração do que foi entendido do texto, resultando num resumo próprio que
também uma crítica e reflexão pessoal.
A leitura do texto
deve incluir várias leituras:
Primeira: serve para organizar o texto na
mente do aluno.
Segunda: Sublinhar as ideias principais e
as palavras-chaves (COM DOIS GRIFOS).
Os trechos mais
importantes da ideia desenvolvida são assinalados no texto com uma linha vertical
na margem. O que consideramos passível de crítica, objeto de reparo ou
insustentável dentro do raciocínio desenvolvido, destacamos com um ponto de
interrogação(?). Assuntos ou palavras-chaves distintas no texto (assuntos
secundários) podem ser grifados com cores diferentes.
A elaboração de um ESQUEMA:
Após várias leituras,
com o auxílio de dicionários, torna-se mais fácil à elaboração de um esquema.
Trabalhamos então com a hierarquização das palavras-chaves, frases e parágrafos
importantes, ligando as ideias sucessivas dos raciocínios desenvolvido
pelo autor. A elaboração de um resumo envolve um sentido mais completo entre os
parágrafos, indicam mais do que um tópico mas são condensados para a
apresentação. O resumo facilita o trabalho de captar, analisar, relacionar,
fixar e integrar aquilo que se está estudando, e serve para fixar e expor
o assunto, inclusive numa prova.
EXEMPLO DE ESQUEMA E
RESUMO:
ANDRADE, Manoel
Correia de. Geografia, Ciência da Sociedade: uma introdução “a
análise do pensamento geográfico. São Paulo. Ed. Atlas, 1987. p.11-19”.
ESQUEMA:
1. A Geografia como
ciência.
1.1 O
que é Geografia.
1.2 A
Geografia e o problema da interdisciplinaridade.
1.3 A
unidade e a diversidade em Geografia.
1.4 O
caráter social da ciência geográfica
PALAVRAS-CHAVES: Geografia. Ciência. Positivistas.
Conhecimento geográfico. Sociedade. Natureza. Objeto da Geografia. Ratzel.
Reclus. Espaço vital. Luta de Classes. Geografia dos exploradores, vulgar e das
universidades. Neopositivistas. Matemática Regional. Geografia Crítica ou
Radical. Formação econômica-social. Interdisciplinaridade. Diversidade.
Sociologia. Antropologia. Economia Política. Psicologia. Etnologia. História.
Geologia. Pedologia. Mineralogia. Hidrologia. Meteorologia. Astronomia.
Oceanografia. Técnicas Cartográficas e Estatísticas. Ramos do Conhecimento e
especializações da Geografia. Geografia Física. Geografia Humana.
Especialização. Ciência Social.
EXEMPLO DE RESUMO:
"Parte do
conhecimento geográfico foi organizado a partir do século XIX em ciência
geográfica, aos moldes da divisão positivista da ciência. Naquele momento, a
Geografia limitou-se a descrever a superfície da Terra e prestou serviços ao
expansionismo colonial.
No século XX passou a
significar a ciência que estudava a distribuição dos fenômenos físicos,
biológicos e humanos na superfície da Terra e, posteriormente, adotou técnicas
quantitativas (matemáticas e estatísticas) e serviu a governos, por vezes, autoritários.
Mais recentemente, ela busca estudar as relações existentes entre a Sociedade e
a Natureza, utilizando categorias dialéticas e marxistas.
A análise da ação da
sociedade no espaço requer conhecimento das seguintes áreas: Sociologia,
Antropologia, Economia Política, Psicologia, Etnologia, Geologia, Pedologia,
Mineralogia, Hidrologia, Meteorologia, Astronomia e Oceanografia.
As especializações do conhecimento geográfico e a tendência que vem ocorrendo
estão levando a Geomorfologia, a Hidrografia, Climatologia, Biogeografia e a
Geografia Política a se transformarem em ciências autônomas. O aumento do
conhecimento da ciência geográfica e a tendência à subdivisão levaram às
especializações, e como consequência, à quebra da unidade da Geografia. A preocupação
dos geógrafos, atualmente, é reverter esta divisão, e a da Geografia
Humana e Geografia Física, através da explicação da organização espacial das
formações econômicas-sociais (Sociedade e Natureza). O autor concebe a
Geografia como uma ciência social por esta estudar a relação entre a
Sociedade e a Natureza na construção do espaço, podendo esta ciência auxiliar
nas formas dessa relação". (CARVALHO, M. S.)
(Observe
quantas palavras-chaves foram utilizadas!)
FICHAMENTO E
RESUMOS.
Ao iniciarmos uma
pesquisa, uma das primeiras atividades a ser realizada, após a escolha do tema,
é a pesquisa bibliográfica e a elaboração de fichas e resumos. De acordo com
LAKATOS & MARCONI (1990, p. 43), a PESQUISA BIBLIOGRÁFICA compreende
oito fases distintas:
Escolha do tema;
Elaboração do plano de trabalho;
Identificação;
Localização;
Compilação;
Fichamento;
Análise e interpretação.
Redação.
As fichas
devem conter cabeçalho, referência bibliográfica e o texto em si.
O fichamento NÃO
É:
· um sumário ou
índice do livro ou texto. Ele é redação sucinta das ideias do texto.
· uma transcrição
de parte ou do texto. Ele é uma interpretação que o leitor faz da obra e, por
isso, redigida com suas próprias palavras.
· Ele, porém, apresenta
mais informações do que a ficha bibliográfica.
Muitos professores
confundem o fichamento com resumos e análises de textos, passando aos alunos
uma ideia equivocada. O sistema de fichamentos foi criado pelo Abade Rozier, da
Academia Francesa de Ciências no século XVII e atualmente você pode
escolher entre vários tipos de fichas de tamanhos diferentes. No cabeçalho deve
constar o tema de interesses da pesquisa.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA E BIBLIOGRAFIA:
A referência
bibliográfica é a identificação do texto analisado de acordo com as normas da
ABNT (podendo vir como o conhecido pé de página ou no final do
texto, antes da bibliografia).
Na Biblioteca Central
da UEL existe pessoal especializado para orientação no setor de Referência.
A Referência
Bibliográfica é diferente da Bibliografia. Se eu cito algum autor no meu texto,
eu tenho de fazer também a referência bibliográfica. A Bibliografia sempre deve
constar num trabalho, pois é muito difícil se fazer um trabalho de pesquisa sem
ter consultado artigos e livros escritos por autores.
NÃO SE ESQUEÇA: Se você quiser
reproduzir um trecho do texto analisado, deve colocá-lo entre aspas (")
seguidas das informações da obra citada: ano e página. Em alguns editores
de texto há até o estilo de citação. Mas atenção, "copiar" um
texto de outro autor e não dizer que é uma citação, é considerado fraude,
plágio e é crime. Nada desmerece o seu trabalho se você citar alguém.
Pelo contrário, demonstra que você pesquisou e fez um bom trabalho.
RESUMOS.
Ao se fazer um resumo
buscamos apresentar, de maneira enxuta, destacando os elementos de maior
importância o que o autor escreveu no texto.
Segundo LAKATOS &
MARCONI (1990, p.67), várias leituras são necessárias para a elaboração do
RESUMO. Na primeira leitura fazemos um esboço, tentado perceber o plano geral
da obra e o seu desenvolvimento. Na segunda leitura devemos responder a
seguinte pergunta: De que trata o texto? Qual é a sua ideia central?
Na terceira leitura
identificamos as partes principais do texto, ao compreendermos as ideias
descritas já identificamos as diferentes partes que o compõem.
Aplicando a técnica
de análise de texto, identificamos as palavras-chaves e os parágrafos chaves.
BIBLIOGRAFIA: Este exemplo é de
como eu disponho corretamente a bibliografia que usei para fazer este meu texto,
no caso, um livro de duas autoras. Quando é um artigo num boletim ou num livro,
a ordem é diferente.
É bom ter a seguinte
ordem quando é um livro:
SOBRENOME do Autor,
nome e outros autores. Dê dois espaços e entre com a edição no caso de não ser
a 1ª. Segue o título do livro em destaque (negrito ou sublinhado).
LAKATOS, Eva Maria
& MARCONI, Marina de Andrade. 2ª ed. Fundamentos de
Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1990.
Continuando, entra-se
com o nome da cidade onde foi feita a publicação. Nome da Editora. Número da
edição. Ano da publicação.
Não é obrigatório,
mas pode-se acrescentar o número total de páginas do livro. É muito útil quando
se quer pedir o xerox de material esgotado através do COMUT (procure saber o
que é na Biblioteca de sua cidade ou Universidade).
Glossário:
Palavras Chaves: Definem o(s) tema(s) do artigo. Pode-se usar até 5.
Quem é esse eleitor que não se preocupa com a corrupção?
Quem é esse eleitor que mesmo sabendo da corrupção em que se envolveu o ex-governador ainda o apoia?
Será que são ricos?
São pobres?
Moram no Lago?
Moram na periferia?
Quem são esses eleitores que depositam seus votos e sua confiança num homem que foi pego com um maço de dinheiro sujo nas mãos?
São professores e professoras?
São policiais militares e civis?
Quem são?
Esses eleitores com certeza sabem que a corrupção é um dos maiores problemas que o país sofre, por que ainda assim dão seu apoio a um político que, se a justiça fosse séria, estaria na cadeia?
A política eleitoral brasileira sempre foi e é embalada por favores?
Será que esses eleitores esperam algo em troca que não deu tempo de receber quando o ex-governador era governador?
O que os eleitores ricos querem?
O que os eleitores pobres querem?
Os favores aos ricos é justo?
Os ricos já não têm demais?
E os pobres? Que esperam receber?
Será que esses eleitores pensam em Brasília?
Brasília além de capital do país é uma vitrine em todos os sentidos, a cidade é vista e revista a todo tempo pelo Brasil e pelo mundo. Será que esses eleitores pensam na cidade? Ou estão pensando apenas em seus próprios bolsos...problemas...famílias...compadres...
Quem é esse eleitor de um político comprovadamente CORRUPTO?
acervo Click Humano - Prof. Gilbert, Profa. Márcia, Diretora Amélia e o colaborador Raimundo
acervo Click Humano - Prof. Gilbert, Profa. Márcia, Diretora Amélia e o colaborador Raimundo
Estivemos na segunda-feira
dia 28/07, na Escola Meninos e Meninas do Parque (EMMP) para uma reunião com a
direção da instituição no sentido de retomarmos a parceria EMMP e o Projeto
Click Humano.
Aproveitamos a reunião para
marcarmos a 1ª. visita de nossos alunos à escola que será dia 29/08/14, numa
sexta-feira. Aproveitamos também para discutirmos a participação da EMMP no
projeto da Revista Click Humano, ficou acertado que a Direção da EMMP irá
conversar e, se for tomado a decisão de participação, indicar alunos para serem
treinados para vender a revista e gerar renda aos próprios alunos da
instituição. Vamos aguardar.
Por José Gilbert Arruda
Martins (Professor)
Público prioritário da
instituição são crianças e jovens em situação de rua
BRASÍLIA
(27/7/14)– Fundada em 1992, a Escola
Meninos e Meninas do Parque (EMMP) atende hoje 97 alunos, a maioria composta
por crianças e jovens em situação de rua ou que moram em abrigos do Distrito
Federal.
"Nós buscamos fazer mais
que a escolarização deles. Muitos estão fora de uma sala de aula há anos, e,
quando chegam aqui, não tem como trabalhar apenas o conteúdo programático com
eles. A gente precisa acolher essas pessoas para que elas se sintam à vontade e
fiquem", explicou a coordenadora pedagógica, Ivete Aguiar, à Agência
Brasília.
De acordo com a professora, a
escola atende os estudantes no período da tarde. Pela manhã, aqueles que moram
na rua são encaminhados aos Centros de Referência Especializados para População
em Situação de Rua (Centro Pop) ou ao programa Cidade Acolhedora, da Secretaria
de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), para que façam o
asseio pessoal e se alimentem. Às 12h, eles chegam à EMMP, almoçam e, na
sequência, seguem para as salas de aula.
"Nosso principal
objetivo é formar o cidadão. A qualquer época do ano, a pessoa pode vir se
matricular. A gente procura facilitar na questão de documentação para que não
percamos o estudante e ele não perca a oportunidade de ser reinserido na
sociedade", destacou a coordenadora.
Ela lembra que a instituição
pública acolhe hoje praticamente meninos e meninas fora da série adequada para
suas idades. Assim, existem dois projetos: Educação de Jovens e Adultos e
Correção de Idade e Série.
Apesar das parcerias com os
órgãos da Sedest, a instituição educacional é composta por funcionários da
Secretaria de Educação e é uma das principais escolas na capital do país
voltadas exclusivamente para atender esse público.
Após mais de 20 anos de
existência, a EMMP comemora alguns resultados positivos. Um de seus ex-alunos
foi aprovado no vestibular da Universidade de Brasília, e outros ingressaram em
instituições particulares. Alguns foram inseridos diretamente no mercado de
trabalho, e grande parte saiu das ruas. "Eles normalmente não voltam para
suas famílias, mas constituem uma nova família", finalizou a coordenadora
pedagógica.
Pelos
governos ditatoriais que vivemos ao longo da República, falar de Gestão
Democrática nas escolas não é coisa fácil. Grande parte de toda nossa estrutura
social e da estrutura e organização escolar é autoritária. Não fomos
acostumados a gerir nossas vidas e a educação com democracia.
“Devemos
enfatizar então que a democracia na escola por si só não tem significado. Ela
só faz sentido se estiver vinculada a uma percepção de democratização da
sociedade.” (Amélia
Hamze, profa. FEB/CETEC/FISO ISEB In: http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/gestao-democratica.htm)
Os artigos 14 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) e 22 do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que os
sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público
na educação básica obedecendo aos princípios da participação dos profissionais
da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das
comunidades escolares e locais em conselhos escolares.
O que se percebe claramente na maioria das unidades
municipais do país é a criação de conselhos escolares vinculados ou à
prefeitura ou às direções das escolas, parece não existir de fato autonomia e
transparência nas decisões.
Esse fato está intimamente ligado à falta de
vivência democrática na sociedade como um todo. A implementação da gestão
democrática nas escolas públicas, passa pela construção de espaços de
participação popular nas decisões de governo, seja nacional, estadual ou
municipal.
Precisamos criar instrumentos efetivos de participação.
Podemos iniciar apoiando a nova lei de participação popular lançada
recentemente pelo governo. Precisamos fortalecer os instrumentos já existentes
e criar novos.
Precisamos estimular a participação das
comunidades; organizar seminários, encontros locais, regionais e nacionais
nesse sentido. Fortalecendo os instrumentos de participação democrática da
sociedade, seremos capazes de criar as condições para que os conselhos
escolares existam de fato e sejam autônomos.
Sem essa participação social, sem instrumentos
fortalecidos de participação, os Projetos Políticos Pedagógicos continuaram
letra morta.
“Na gestão democrática deve haver compreensão da
administração escolar como atividade meio e reunião de esforços coletivos para
o implemento dos fins da educação, assim como a compreensão e aceitação do
princípio de que a educação é um processo de emancipação humana; que o Plano
Político Pedagógico (PPP) deve ser elaborado através de construção coletiva e
que além da formação deve haver o fortalecimento do Conselho Escolar.” (Hamze,
2014)
Distrito Federal
A Escola Meninos e Meninas do Parque, que funciona no Parque da Cidade, em
Brasília, recebeu uma visita especial nesta quinta-feira (24), às 12h. O líder
religioso e orientador espiritual de autoridade máxima da linhagem Drukpa do
budismo tibetano, S.S Gyalwang Drukpa, esteve na escola para conhecer e
conversar com os estudantes.
Anteriormente a Agência Brasília havia noticiado que o budista Dalai
Lama faria a visita ao local, mas a assessoria do evento retificou a
informação.
Gyalwang lançou em Brasília, nesta quinta-feira (24), no Shopping
Iguatemi, Lago Norte, o livro “Iluminação Diária”. Depois o religioso segue
viagem em direção ao Peru.
Como incentivador do humanitarismo, desde a década de 1980, o líder tem
trabalhado com projetos inovadores e já estabeleceu 16 organizações
beneficentes e centros de Dharma na Europa, Estados Unidos, América do Sul e
Ásia. Em suas viagens pelo mundo, ele prega sobre o amor universal, paz e
tranquilidade interior. Gyalwang é fundador do movimento “Live to Love” cujo
objetivo é oferecer a bondade amorosa e a compaixão a todos os seres.
"A educação como prática da liberdade, ao
contrário daquela que é a prática da dominação, implica a negação do homem
abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim também a negação do mundo
como uma realidade ausente dos homens." (Paulo Freire)
Quem é
Paulo Freire
Paulo
Freire ficou mundialmente conhecido na década de 60, após desenvolver uma
proposta revolucionária de alfabetização, que visava o processo de tomada de
consciência, que fosse diretamente ligada à democratização da cultura e não uma
alfabetização mecânica que impossibilitava o ser humano de ser mais
Freire publicou várias obras que ficaram conhecidas internacionalmente, entre
as quais destacamos: Pedagogia do Oprimido, Educação libertadora, Educação como
pratica da liberdade e A importância do ato de ler.
Embora suas reflexões e práticas no âmbito da educação tenham sido alvo de
diversas críticas, é inegável sua grande contribuição na transformação no
sistema educacional.
Suas primeiras experiências no campo educacional foram realizadas em 1962 no
Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias.
Foi militante e participou do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife.
Em 1964, em meio a conflitos e empasses violentos pelo qual a nossa sociedade
passava, Freire foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o
Programa Nacional de Alfabetização. Freire (1965) afirmava que, este esforço em
busca de um projeto educativo não havia nascido do acaso, era uma tentativa de
resposta aos desafios contidos nesta passagem na qual se via a sociedade.
Logo após o golpe militar o método de alfabetização de Paulo Freire foi
considerado uma ameaça à ordem, pelos militares.
Paulo Freire foi preso, acusado de atividades subversivas, e viu-se obrigado a
deixar o país exilando-se no Chile por 14 anos.
Ao retornar do exílio, Paulo Freire, continuou suas atividades de escritor e
debatedor. Trabalhou em universidades e na Prefeitura de São Paulo, como Secretário
Municipal de Educação no governo Luísa Erundina.
Paulo Freire veio a falecer no ano 1997 aos 76 anos de idade na cidade de São
Paulo, vítima de infarto.
Papel
do Educador
O papel do educador segundo Paulo Freire é ser
de problematizador, para isso o educador deve construir uma relação em que
educador é também educando através de um processo de humanização de si com o
outro (educando). O educador deve crer firmemente nos homens e em seu poder
criador, proporcionado, pois o diálogo a partir da realidade vivida pelo
educando, não pretendendo transformar a realidade para o educando e sim com
eles, buscando a investigação dos temas geradores, por meio da conscientização.
“Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se
descobrem e assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas sobre tudo com eles lutam” (Paulo Freire).
As reflexões de
Paulo Freire sobre a educação visam a criação de uma pedagogia
crítica-educativa. “Pedagogia que faça da opressão e de suas causas objeto de
reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta
por sua libertação, em que está pedagogia se fará e refará” ( FREIRE,1968, 34) A educação, a luz
das reflexões de Freire, teria o caráter libertador e não domesticador, como o
modelo tradicional da educação. Seria uma práxis educativa capaz de libertar o
homem de toda situação de opressão, ao qual se encontra sujeitado, através da
libertação de sua consciência, tornando-o um sujeito crítico e reflexivo capaz
de transformar sua realidade e inserir-se na sociedade de forma efetiva. A educação
libertadora proposta por Paulo Freire, por sua face crítica e educativa, pode
servir de importante instrumento de emancipação do homem diante da opressão,
pois, ela demonstra sua preocupação diante da realidade vivida pelo educando,
propondo intervenção prática no ambiente cotidiano escolar, de forma dinâmica,
transformadora, considerando, a todo instante, a realidade concreta, singular e
peculiar de cada educando. O foco central da
educação libertadora de Freire é o combate acirrado à dominação e opressão dos
“desprivilegiados”. Esses podem ser entendidos como os “marginalizados” da
sociedade capitalista. Freire acreditava
na possibilidade de mudança, do ser humano, enquanto sujeitos inacabados e na
conscientização destes sobre sua situação de exploração e dominação diante dos
seguimentos mais altos da sociedade. A alfabetização, no
método Paulo Freire, visa o processo de tomada de consciência crítica do
sujeito, lhe permitindo a organização reflexiva de seu pensamento crítica,
procurando resgatar sua dignidade que fora exaurida pelo longo processo de
exclusão social que sofrerá durante toda formação da sociedade. Dentro desta
perspectiva de construir uma educação libertadora, Freire enfatiza que é
preciso que se compreenda a educação como um processo de formação humana. Desta forma Freire
(2000), afirma que ensinar não é somente transmitir conhecimento e sim,
proporcionar que o aluno aprende de dentro para fora.
Contextualização
da Educação como prática libertadora
Paulo
Freire foi um intelectual, militante, político sempre confiava no povo.
Praticava os conhecimentos que valorizava o homem, transformando valores, os
educadores eram formados com a sabedoria popular. Nos anos 60, ficou
mundialmente conhecido depois de desenvolver uma proposta revolucionária de
alfabetização através da linguagem escrita a partir da realidade vivencial o
educando, para transformar e compreender o mundo.
O trabalho de Freire sobre Educação como Prática da Liberdade teve experiências
no Movimento de Cultura Popular do Recife, que levou ao amadurecimento de
iniciar relações com proletários e subploretários como educador. No Círculo de
Cultura eram feitos debates em grupo em busca de aclaramento das situações. Debatiam
problemas como o “Nacionalismo”, “Remessa de lucros para o estrangeiro”,
“Evolução política do Brasil”, “Desenvolvimento”, “Analfabetismo”, “Voto do
Analfabeto”, “Democracia”. Os resultados eram surpreendentes. Não queria uma
alfabetização mecânica, mas sim uma alfabetização em posição de tomada de
consciência, que fosse diretamente ligada à democratização da cultura. Durante
o regime militar, Paulo Freire foi preso, acusado de atividades subversivas, e
viu-se obrigado a deixar o país. A ação da ditadura militar vai atingir em cheio
a educação de Adultos, cindindo-a em dois caminhos quase totalmente paralelos e
quase sempre postos: por um lado cria-se uma estrutura para a Educação de
Adultos fortemente controlado pelo governo militar e seus aliados nos estados e
municípios e, por outro lado, um movimento semiclandestino, identificado com a
Educação Popular como a entendemos hoje. Contudo, ainda assim faltava o
estímulo com que Freire poderia evocar o interesse pelas palavras e sílabas em
pessoas analfabetas. Foi a partir do desenvolvimento desse projeto que se
começou a falar de um sistema de técnicas educacionais, o "Sistema Paulo
Freire", que podia ser aplicado em todos os graus da educação formal e da
não-formal.
A educação, a luz das reflexões de
Paulo Freire, assume um caráter libertador. Na visão de Freire a verdadeira
educação é diretiva e está ligada ao processo de superação da compreensão
resultante da captação ingênua e mágica da realidade, através da tomada crítica
da realidade fazendo com que o sujeito se liberte da dominação de sua
consciência.
Freire propõe um modelo de educação transformador que permita ao homem, a
organização reflexiva de seu pensamento, em um processo de conscientização e
reconhecimento de si próprio como sujeito histórico e politizado, face à
análise crítica da sociedade, uma educação que esteja disposta a considerar o
ser humano como sujeito de sua própria aprendizagem e não como um objeto sem
saber, onde sua vivência, sua realidade e seu modo ver o mundo, sejam
considerados, tornando esta aprendizagem realmente autêntica para ele. Freire
afirmava que o processo de educação não se completa na etapa de desvelamento de
uma realidade, mas só com a prática da transformação dessa realidade.
A pedagogia de Paulo Freire propõe um ensino baseado no diálogo, na liberdade e
no exercício de busca do conhecimento, de forma participativa e transformadora,
em uma relação horizontal e de simpatia entre educando e educador, enfatizando
a necessidade do processo “reflexão-ação”, e assim possibilitando o rompimento
com o modelo de educação verticalizada, ou seja onde o professor e o portador
do saber e o aluno um simples objeto de deposito de um saber já elaborado, e a
imposição “opressora” dos dominantes.
A pedagogia Freriana considera o valor do “saber popular” vê como uma
possibilidade de transformação da realidade destes sujeitos.
E é nesta perspectiva de emancipação do sujeito, que Freire (1991) afirma que a
educação deve ser usada como prática de liberdade, porque segundo Freire,
ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, os homens se libertam em
comunhão.
Pedagogia do Oprimido:
A Pedagogia do oprimido surgiu no
contexto da ditadura no Brasil, e exílio de Paulo Freire, bem como a luta
opressores X oprimidos em âmbito brasileiro e mundial. Possui ênfase na classe
social, assim é necessária a conscientização para a libertação, mas a
conscientização deve vir acompanhada da práxis libertadora. Tem opção pelo povo
e por um mundo sem opressão, tendo os sectarismos de direita e de esquerda e o
medo da liberdade como obstáculos à verdadeira conscientização, sendo, portanto
formas de manipulação das consciências. Possui opção pelo povo e por um mundo
sem opressão.
Método Paulo Freire
Desenvolvida pelo educador Paulo
Freire, o Método Paulo Freire é uma proposta para a alfabetização de adultos,
que criticava o sistema tradicional, o qual utilizava a cartilha como
ferramenta principal da didática para o ensino da leitura e da escrita. Isto
por que, as cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou
de frases criadas de forma forçosa, que comumente se denomina como linguagem de
cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa, dentre outros.Desta
forma, a alfabetização acontecia de forma mecânica.
Referência
Bibliográfica:
FREIRE,
Paulo. Educação como prática da Liberdade. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1980
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 2005