segunda-feira, 16 de junho de 2014

GLOBO TEM A PIOR AUDIÊNCIA EM JOGOS DA COPA Não vai ter é a Globo … 35 pontos não pagam a conta

Estão rindo de quê?

bOA NOTÍCIA PARA A DEMOCRACIA BRASILEIRA, BOA NOTÍCIA PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA, BOA NOTÍCIA PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, BOA NOTÍCIA PARA O FUTEBOL BRASILEIRO.
rEPETIDO? SIM, MAS É PARA COMEMORAR MESMO, A AUDIÊNCIA ESMAGADORA DA GLOBO, QUE AGORA ESTÁ CAINDO, É ASSUSTADORA, É PERIGOSA, ELA PODE FAZER O QUE BEM ENTENDER E VAI TODO MUNDO ACHAR BOM (???).
NO DOCUMENTÁRIO DA BBC DE LONDRES QUE FOI AO AR EM TODO O MUNDO NA DÉCADA DE 90 CHAMAVA A ATENÇÃO PARA O FENÔMENO DA MANIPULAÇÃO NO BRASIL.
AGORA A BBC DEVERÁ FAZER UM NOVO DOCUMENTÁRIO MOSTRANDO A QUEDA DA “TODA PODEROSA”

POR JOSÉ GILBERT ARRUDA MARTINS (PROFESSOR)



GLOBO TEM A PIOR AUDIÊNCIA
EM JOGOS DA COPA
Não vai ter é a Globo … 35 pontos não pagam a conta
Retirado do site Conversa Afiada
No Noticias da TV, de Daniel Castro:



Globo e Band dominaram a audiência com a transmissão de Brasil x Croácia, na abertura da Copa do Mundo de 2014, nesta quinta (13). Segundo dados preliminares, a Globo marcou 35,1 pontos na Grande São Paulo e a Band, 9,1, enquanto a bola rolou na Arena Corinthians. Foi a maior audiência da Globo desde fevereiro, nas primeiras semanas da novela Em Família, mas o menor ibope de um jogo do Brasil em Copa do Mundo na TV aberta em todos os tempos.

Em relação ao Mundial de 2010, a queda foi significativa, de 22%. No primeiro jogo do Brasil na Copa da África do Sul, a Globo cravou 45 pontos e a Band, 10. Na abertura da Copa daquele ano, entre África do Sul e México, a Globou somou 22 e a Band, 5.

O destaque negativo foi a Record. A emissora jogou a toalha e, com a série Todo Mundo Odeia o Chris, chegou a dar traço (menos de meio ponto) durante vários minutos e a ficar em oitavo lugar, atrás da TV Cultura, Gazeta e TV Brasil. Na média do jogo, o SBT teve 1,9 e a Record, 1,0. Maior audiência dos dias úteis da Record, o Cidade Alerta não passou de um ponto.

A queda da audiência da TV aberta não quer dizer que caiu o interesse do brasileiro pela Copa. Neste ano, há o dobro de lares com TV por assinatura do que em 2010. São quase 18,6 milhões de residências com o serviço, ou quase 60 milhões de telespectadores.
(…)



“VOCÊ MELHOROU DE VIDA ?” MELHOROU !

Compare você hoje e você amanhã com o que seus pais eram na sua idade.Chora, Dudu!
Retirado do site Conversa Afiada

Em 1980, num debate contra Jimmy Carter, Ronald Reagan fez essa pergunta mortífera: “você melhorou de vida ?”

Ele pedia ao eleitor para comparar os últimos quatro anos de Carter com os oito anos de Nixon e Ford, de seu partido, o Republicano.

Reagan ganhou a eleição.

De fato, os republicanos tinham oferecido aos americanos um padrão de vida melhor.

(Porém, a eleição de Reagan, a de Thatcher na Inglaterra e o Golpe de Pinochet no Chile lançaram as bases doutrinárias do neolibelismo (*) que o 
Príncipe da Privataria instalou no Brasil. Um desastre !)

No pronunciamento em rede de televisão – http://www2.planalto.gov.br/imprensa/discursos/pronunciamento-a-nacao-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-em-cadeia-nacional-de-radio-e-tv-1 – neste domingo,  Dilma usou o mesmo argumento – mortífero: sua vida melhorou ?

Ela convidou os brasileiros a se perguntar: compare a sua vida e as suas possibilidades com a de seus pais na sua idade, com a sua infância e com o que você é hoje e o que pode ser amanha: 

“O Brasil tem passado, tem presente e tem muito futuro. Existem poucos lugares no mundo onde o povo tenha melhores condições de crescer, melhorar de vida e ser mais feliz.”


Mortal !

O Brasil tem o menor índice de desemprego do mundo !,  ela lembrou.

Então, quando você pensar em 2014, lembre-se de que você vai ter emprego e vai poder pagar a prestação da casa própria (do Minha Casa Minha Vida).

Chora, Dudu, chora !

Dilma, portanto, não é como os adversários da oposição que estão obrigados a construir castelos no futuro.

Dilma tem o que mostrar – no passado ! 

E chamou às falas o Dudu e o Aécio, que se associaram às vozes da Urubologia  sem rumo:

Disse Dilma, de olho, sobretudo no Dudu, aquele que cultiva os ricos de São Paulo com o “dá para fazer mais” juros !

O Brasil melhorou, a nossa vida melhorou, mas o melhor é que temos tudo para melhorar ainda mais. O Brasil será do tamanho que quisermos, do tamanho que o imaginemos. Se imaginarmos um país justo e grande e lutarmos por isso, assim o teremos. Se mergulharmos em pessimismo e ficarmos presos a disputas e interesses mesquinhos, teremos um país menor.

O mesmo raciocínio se aplica à nossa economia. Assim como não existe um sistema econômico perfeito, dificilmente vai existir em qualquer época um país com economia perfeita. A economia é um conjunto de vasos comunicantes em busca permanente de equilíbrio. Em toda economia sempre haverá algo por fazer, algo a retocar, algo a corrigir para conciliar o justo interesse da população e das classes trabalhadoras e os interesses dos setores produtivos. Por isso, temos que agir sempre de forma produtiva e positiva tentando buscar soluções e não ampliar os problemas. Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas.


E quem faz “guerra psicológica” para inibir investimentos e retardar as iniciativas ?

O PiG (**), a Urubologa e seus trombones de 2014, o Dudu, o Aécio e Bláblárina, a da rebelião das massas 
.

E, no fim, o recado ideológico, que a distingue dos outros:

(…) nada nos fará sair desse rumo, como também nada fará mudar nosso rumo na luta em favor de mais distribuição de renda, diminuição da desigualdade pelo fim da miséria e em defesa das minorias. 

Não deixe de ver o que o Araújo, importante quadro do brizolismo gaúcho, ex-marido da Dilma, diz sobre ela e os adversários.


Paulo Henrique Amorim.






 

domingo, 15 de junho de 2014

O combate à miséria está no rumo certo


Vivian Cruz (em pé), de beneficiária do Bolsa Família a dona do salão
Gostei do “para fazer um omelete, precisamos quebrar os ovos”; agora, não basta só gostar se frases feitas, é importante aproveitar o momento para fazer análises.
O texto abaixo retirado do site da revista Carta Capital, mostra que o governo Dilma vem fazendo o que muitos especialistas sérios chamam de “novo milagre”; diferente do dos anos 70, que a ditadura escamoteou, num verdadeiro castelo de areia, esse é diferente, diferente não por que é dos anos 2000, século XXI, mas por que é um “milagre” social.
Estamos, dentro daquilo que a ONU chama de miseráveis, acabando com a miséria no Brasil.
Assim o governo Dilma vai continuar “quebrando mais e mais ovos”, apostando no que é certo e justo, distribuir melhor a riqueza, atacando com o que temos de mais violento, mais injusto que é a má distribuição de renda.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

O combate à miséria está no rumo certo
O Brasil, indica a projeção dos números, reduz a extrema pobreza aos níveis recomendados pelas Nações Unidas
No casebre de paredes maltratadas havia uma única porta, a que se abriu para a inesperada visita de uma assistente social. Nos demais cômodos, a privacidade só era assegurada por cortinas improvisadas. Foi de pés descalços sobre o chão rústico, em meio à inquietude dos dois filhos no colo, que Bárbara da Silva, de 22 anos, descobriu ter direito ao Bolsa Família para superar a extrema pobreza. “Fiquei surpresa. Nunca fui atrás, porque não tinha todos os documentos. Não faz nem um mês, consegui tirar o Título Eleitoral e o CPF”, conta a nova beneficiária, incluída no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal naquela abafada tarde do fim de maio.
Para viver na modestíssima casa em Formosa, interior de Goiás, Bárbara paga 150 reais de aluguel. É o valor que o antigo companheiro costuma enviar à mãe solteira para contribuir com a criação do filho Kauã Lukas, de 1 ano e 8 meses. Todas as demais despesas são custeadas com os 300 reais ganhos com o emprego de babá. O trabalho não lhe garante, porém, segurança alimentar. “Nem sempre dá para comprar o leite dos meus filhos. Não posso contar com o pai de Ana Beatriz, de 2 anos e 5 meses, que sumiu no mundo. Agora, com o Bolsa Família, espero que não falte nada em casa.”
A babá e seus filhos representam uma do mais de 1,1 milhão de famílias incluídas no programa pela busca ativa do governo federal nos últimos três anos. Desde o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, em junho de 2011, quando Dilma Rousseff assumiu o compromisso de erradicar a extrema pobreza no País, as ações na área sofreram profundas mudanças. Em vez de esperar a iniciativa dos mais pobres, o Estado decidiu ir até eles.
Além disso, o desenho do Bolsa Família foi aperfeiçoado. Se antes os valores transferidos dependiam essencialmente do número de crianças e adolescentes, com o lançamento da Ação Brasil Carinhoso, em 2012, o cálculo passou a considerar a intensidade da miséria em cada família. E o governo se dispôs a complementar a renda doméstica de forma que cada integrante disponha de, no mínimo, 70 reais mensais, renda per capita usada pelo Ministério do Desenvolvimento Social para definir quem está abaixo ou acima da linha da extrema pobreza.
Mesmo antes das mudanças, o Brasil havia conquistado um feito inimaginável duas décadas atrás. Em 1990, a população com renda inferior a 70 reais mensais somava 13,4%. Segundo os organismos internacionais, que usam como parâmetro a renda per capita de 1,25 dólar por dia, 25,5% dos brasileiros eram extremamente pobres. Em 2012, o cenário captado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, era diferente: 3,5% dos habitantes viviam com menos de 70 reais mensais, ou 3,6% com renda de 1,25 dólar ao dia.
O Brasil estaria muito próximo, portanto, de erradicar a miséria, uma vez que o Banco Mundial considera residual uma taxa de 3%. A Pnad de 2013, a ser divulgada em setembro, espera o governo, deve confirmar a superação dessa barreira.
“Essa meta de 3% leva em conta o fato de a pobreza não ser um fenômeno estático. Muitos fatores podem levar famílias à miséria, choques conjunturais como a perda do emprego ou questões mais perenes como doenças incapacitantes”, explica a economista norte-americana Deborah Wetzel, diretora do Banco Mundial para o Brasil. “Na maioria dos contextos não é possível chegar a um nível zero de extrema pobreza. A preocupação principal é eliminar as formas crônicas desse fenômeno.”
De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, o Brasil erradicou a extrema pobreza, se levar em conta apenas o critério da renda. “Não há mais beneficiários do Bolsa Família na miséria. Mais de 22 milhões de brasileiros abandonaram essa condição somente com as mudanças feitas no desenho do programa no governo Dilma.” Em junho deste ano, emenda a ministra, o valor das transferências foi reajustado de forma a garantir que todas as famílias tenham renda per capita superior a 77 reais. “Hoje, só permanece na miséria quem está fora do Bolsa Família. Por isso iniciamos a busca ativa.”
Pelas estimativas da pasta, falta incluir cerca de 300 mil famílias extremamente pobres. Ninguém sabe o número exato, até pela dificuldade em encontrar os indivíduos. “Há casos de famílias com quatro gerações sem documentos”, explica Campello. “Mas todas as projeções indicam que, hoje, estamos com um índice abaixo de 2%.”
A última Pnad, sustenta a ministra, não captou os efeitos das recentes mudanças no programa, mas uma simulação do Ipea revela um promissor potencial de redução da miséria. O instituto traçou três cenários distintos. O primeiro indica uma prevalência de 10% da extrema pobreza entre crianças e adolescentes, e cerca de 5% entre os adultos, caso o programa não existisse. No segundo cenário, com o formato do Bolsa Família de 2011, o porcentual cai para menos de 6% na infância e gira em torno de 3% na idade adulta. Com o novo desenho dos benefícios a partir de 2013, todas as faixas etárias se aproximam de 1%.
“Tudo indica que, em 2013, houve drástica redução da extrema pobreza. Não sabemos se a próxima Pnad vai captar isso, mas a expectativa é de que a média fique abaixo dos 3%”, diz Rafael Osório, diretor do Departamento de Políticas Sociais do Ipea.
A expectativa é compartilhada pelo representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil, Jorge Chediek. “Esperamos que as pesquisas confirmem a superação dessa marca de 3%. O Brasil teve um avanço extraordinário e é uma das nações que mais contribuíram para a diminuição da miséria no mundo.”
A China, aponta o Pnud, teve uma queda mais expressiva: 60,2% de sua população era extremamente pobre em 1990, porcentual reduzido a 13,1% em 2008. No início dos anos 1980, metade da população da Índia era miserável. Em 2010, passou a 32,7%. “Em números absolutos, eles tiveram uma evolução maior, mas só o Brasil está próximo da erradicação”, compara Chediek. “Este é o novo milagre do País. Nos anos 1970, a economia cresceu de forma notável, mas a concentração de renda aumentou. O milagre de hoje é do ponto de vista social.”
Quem vive com pouco mais de 1,25 dólar por dia continua, obviamente, em situação bastante precária. Tal linha, explica Wetzel, do Banco Mundial, representa “uma severa privação no atendimento das necessidades humanas básicas, inclusive comida, água potável, educação, saúde e moradia”. Os especialistas consultados por CartaCapital destacam que a renda é apenas um dos critérios usados na medição da pobreza. E o estabelecimento de uma única linha, para o mundo ou para o Brasil, pode encobrir distorções.
Por essa razão, o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) lida em diferentes linhas de pobreza extrema, baseadas em especificidades regionais. A linha da indigência na região metropolitana de São Paulo, a maior do País, foi estimada em 108,6 reais em 2012, bem acima dos 70 reais estabelecidos pelo governo. Na zona rural da Região Nordeste, só quem ganha menos de 59,3 reais é considerado miserável.
“O custo de vida varia muito de um lugar para outro. Isso indica que o governo subestima a miséria na periferia das metrópoles e a superestima no campo”, afirma a economista Sônia Rocha, pesquisadora do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade. “De toda forma, é inegável o êxito do Bolsa Família. Muitos exigem que o programa apresente portas de saída, mas é besteira. Seu objetivo é distribuir renda e ponto. A saída está na educação, na geração de empregos.”
Transferir renda é só o primeiro passo, reconhece Campello. “O desafio agora é universalizar o acesso aos serviços públicos e, na medida do possível, fazer com que eles cheguem primeiro aos setores mais vulneráveis da sociedade.” Para ampliar o acesso das crianças mais pobres em creches, o governo federal oferece um repasse adicional às prefeituras para cada vaga destinada aos beneficiários. Também busca convencer os estados e municípios a priorizá-los nas escolas de tempo integral. Hoje, dos 48,5 mil colégios públicos com jornada ampliada de estudo, 31,7 mil têm mais de 50% dos alunos inscritos no programa. “Com as crianças na creche ou na escola em período integral, elas têm a garantia de cinco refeições diárias. E a mãe tem ao menos um turno livre para trabalhar.” Mais de 1,2 milhão de brasileiros de baixa renda, destaca a ministra, estão matriculados em cursos do Pronatec e 405,9 mil beneficiários do Bolsa Família se tornaram microempreendedores.
Inscrita no programa há sete anos, a cabeleireira Vivian de Souza Cruz improvisou um salão de beleza em um cômodo de sua casa. Fez um curso de inglês pelo Pronatec e pretende se inscrever em outro, de design de sobrancelhas. Seu marido também passou por qualificação e hoje é operador de máquinas agrícolas. A renda é modesta, mas assegura uma vida digna às duas filhas, de 11 e 14 anos. “Agora, ele ganha dois salários mínimos e eu consigo mais uns trocados no salão. Cobro 10 reais pelo corte de cabelo. Só em mulher, senão perco o marido”, brinca.
A família quer trocar a velha moto de 100 cilindradas por um carro usado. Vivian Cruz tem confiança na capacidade de realizar o sonho em breve. Só muda a feição otimista ao lembrar-se das privações do passado. “Meu marido vivia de bicos de pedreiro nem sempre tinha trabalho. Por falta de pagamento, ficamos sem água, luz e gás várias vezes. Tive até de cozinhar com cavacos de madeira”, conta. “O benefício ajudou a manter as contas em dia e não faltar nada para as meninas. Aos poucos, nos reerguermos.”
*Publicado originalmente na edição 803 de CartaCapital sob o título "Miséria residual"


sábado, 14 de junho de 2014

Regados muita Cocaína do Morumbi para Itaquera

Os “filhinhos de papai” da elite ultra conservadora paulistana acaba de, mais uma vez, mostrar a cara, não bastasse segurar durante anos a fio o PSDB no governo de São Paulo, os “filhinhos de papai” do Morumbi, cheios de cocaína nos luxuosos apartamentos que um trabalhador levaria dezenas de vidas para comprar, vão ao Itaquera, pagam R$ 990 por ingresso e ainda protagonizam uma das maiores e abissais falta de respeito ao um presidente.
Vamos aprofundar as mudanças rumo ao Povo.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
MAMA MAMA MAMA MAMA
(PAPA PAPA PAPA PAPA)
Minha mãe até me deu essa guitarra
Ela acha bom que o filho caia na farra
E o meu carro foi meu pai que me deu
Filho homem tem que ter um carro seu
Fazem questão que eu só ande produzido
Se orgulham de ver o filhinho tão bonito
Me dão dinheiro prá eu gastar com a mulherada
Eu realmente não preciso mais de nada


Todo Apoio à Política Nacional de Participação Social


A Revolução Francesa de 1789, em determinados momentos teve a participação popular mas não foi um movimento do Povo. A burguesia, os ricos da época controlaram quase todo o tempo e foram os que realmente ganharam. De lá para cá, as organizações governamentais no ocidente miraram nos preceitos tidos como democráticos e controlam o poder ou, pelo menos os governos.
Esses governos ditos democráticos fizeram, ao longo desses últimos 200 anos administrações públicas que privilegiaram as empresas em detrimento da maioria das populações. O Povo, na maioria das vezes, ficou de espectador ou de consumidor.
No Brasil, com exceção do governo lula da Silva e agora Dilma Roussef, que na sua essência, são representantes do Povo, pois suas origens indicam isso e grande parte de suas ações governamentais também, toda nossa estrutura de governo teve como representação as elites ou classe média alta.
Além dos avanços que tivemos até aqui nesses últimos 12 anos, faltam algumas ações de governo que indiquem com mais clareza que esses dois governos estão realmente à esquerda e do lado da maioria, - Reforma Agrária, Lei de Democratização da Mídia, Reforma Política, Reforma tributária -, uma delas é essa nova lei que cria a Política de Participação Popular, considerada um avanço importante.
Nossa democracia precisava disso. Nossa democracia irá se fortalecer com essa lei.
A participação popular é fundamental. Pode inclusive, ajudar a diminuir a corrupção e potencializar a construção de políticas públicas que concretamente possam ajudar a construir uma sociedade mais justa e democrática.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Manifesto de juristas, acadêmicos, intelectuais e movimentos sociais em favor da Política Nacional de Participação Social
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos diretamente, nos termos desta Constituição” art. 1º. parágrafo único, da Constituição da República Federativa do Brasil.
Em face da ameaça de derrubada do decreto federal n. 8.243/2014, nós, juristas, professores e pesquisadores, declaramos nosso apoio a esse diploma legal que instituiu a Política Nacional de Participação Social.
Entendemos que o decreto traduz o espírito republicano da Constituição Federal Brasileira ao reconhecer mecanismos e espaços de participação direta da sociedade na gestão pública federal.
Entendemos que o decreto contribui para a ampliação da cidadania de todos os atores sociais, sem restrição ou privilégios de qualquer ordem, reconhecendo, inclusive, novas formas de participação social em rede.
Entendemos que, além do próprio artigo 1º CF, o decreto tem amparo em dispositivos constitucionais essenciais ao exercício da democracia, que prevêem a participação social como diretriz do Sistema Único de Saúde, da Assistência Social, de Seguridade Social e do Sistema Nacional de Cultura; além de conselhos como instâncias de participação social nas políticas de saúde, cultura e na gestão do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (art. 194, parágrafo único, VII; art. 198, III; art. 204, II; art. 216, § 1º, X; art. 79, parágrafo único).
Entendemos que o decreto não viola nem usurpa as atribuições do Poder Legislativo, mas tão somente organiza as instâncias de participação social já existentes no Governo Federal e estabelece diretrizes para o seu funcionamento, nos termos e nos limites das atribuições conferidas ao Poder Executivo pelo Art. 84, VI, “a” da Constituição Federal.
Entendemos que o decreto representa um avanço para a democracia brasileira por estimular os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta a considerarem espaços e mecanismos de participação social, que possam auxiliar o processo de formulação e gestão de suas políticas.
Por fim, entendemos que o decreto não possui inspiração antidemocrática, pois não submete as instâncias de participação, os movimentos sociais ou o cidadão a qualquer forma de controle por parte do Estado Brasileiro; ao contrário, aprofunda as práticas democráticas e amplia as possibilidades de fiscalização do Estado pelo povo.
A participação popular é uma conquista de toda a sociedade brasileira, consagrada na Constituição Federal. Quanto mais participação, mais qualificadas e próximas dos anseios da população serão as políticas públicas. Não há democracia sem povo.
Brasil, junho 2014
Prof. Fabio Konder Comparato
Prof. Celso de Mello
Prof. Dalmo Dallari
Jose Antonio Moroni, INESC
Joao Pedro stedile, MST"


Dilma responde a xingamentos (Vamos quebrar mais ovos e aprofundar as melhorias para o Povo)

Valeu presidenta Dilma, os caras que xingaram e que pagaram os R$ 990 pelo ingresso são na sua maioria coxinhas da classe rica e média, o povo que estava vendo ao jogo pela TV é, na sua maioria civilizado.
Vamos aprofundar o “omelete”, vamos então quebrar mais ovos e fazer muito mais pelo Povo, além do...
Ciência sem Fronteiras;
Prouni;
Livros didáticos para o Ensino Médio;
Interiorização das Universidades Federais;
Interiorização das escolas Técnicas;
Mais Médicos;
Bolsa Família;
Luz Para Todos;
Transposição do Rio São Francisco;
Hidroelétricas;
Creches para filhos e filhas de trabalhadores;
Transporte coletivo;
Metrô;
Portos modernos;
Ferrovias modernas;
Cotas para negros;
...
Precisamos aprofundar ainda mais as mudanças e melhorias para o Povo...

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Presidente falou em evento em Brasília sobre vaisas e xingamentos na abertura da Copa
Da Redação
A presidente Dilma Rousseff respondeu nesta sexta-feira (13), em evento no Distrito Federal, às vaias e xingamentos da torcida no jogo de abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians, em São Paulo, nesta quinta-feira (12). A presidente afirmou que o comportamento da torcida não a enfraquece e não a machuca. Ela também mencionou a tortura física que sofreu quando foi torturada durante a ditadura militar e disse que mesmo na época não abandonou suas convicções por causa de agressões. Dilma disse que tem a consciência de que esses xingamentos não expressam os sentimentos do povo brasileiro que é “civilizado e extremamente generoso e educado”.
Não vou me deixar perturbar, atemorizar por xingamentos que não podem sequer ser escutados pelas crianças e famílias. Aliás, na minha vida pessoal, enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade, situações que chegaram num limite físico. Superei agressões físicas quase insuportáveis e nada me tirou do meu rumo, dos meus compromissos, nem do caminho que tracei para mim. Quero dizer para todos, não serão xingamentos que vão me intimidar, não me abaterei por isso”, disse a presidente.
Dilma disse que tem a consciência de que esses xingamentos não expressam os sentimentos do povo brasileiro que é “civilizado e extremamente generoso e educado”. 
* Com informações da Agência Brasil


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Salvador: Colégio Castelo Branco muda nome para Mandela

Sua escola tem nome de ditador? Ou de alguém ligado à ditadura militar? Converse com a direção, alunos e alunas, professores e professoras e a comunidade e mude.
A ditadura militar brasileira – 1964 a 1985, foi um dos momentos mais violentos da história desse país. Sua escola não pode ter nome de pessoas ligadas a esse triste momento.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Colégio é o segundo a trocar de nome, primeiro foi o Colégio Carlos Marighella
Por Rafael Zanvettor
Caros Amigos
Em mais uma decisão histórica, o Colégio Estadual Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco trocou o nome para Colégio Estadual "Madiba" Nelson Mandela através de uma eleição com a participação de alunos, funcionários, professores, pais e moradores do bairro, realizada na última quinta-feira (5). O nome de Nelson Mandela teve 496 votos, ficando em primeiro lugar; o segundo mais votado foi o geógrafo Milton Santos, com 209 votos, e em terceiro e quarto lugares o guerrilheiro Carlos Lamarca, com 203 votos, e o educador Paulo Freire, com 61 votos. Outros 13 anularam e 26 votaram em branco.
Fora o líder de oposição ao apartheid sul-africano Nelson Mandela, todos os nomes indicados são de brasileiros que resistiram à ditadura no Brasil, que teve Castelo Branco como primeiro ditador.
Educação
A eleição marcou o fim de um intenso ciclo de formação e conscientização política na escola, situada no bairro do Periperi, em Salvador. Segundo a vice-diretora do vespertino, Lucineide Vieira, a ideia foi debatida e amadurecida por mais de um semestre, a partir da iniciativa da nova diretora, Olivia Costa. Ao assumir a direção, a diretora sinalizou que o nome do general Castelo Branco não representava a ideia de educação democrática proposta pela escola.
Depois da morte de Mandela, em dezembro do ano passado, se concretizou a ideia de propor o nome dele para ocupar o lugar do general Castelo Branco. A ideia foi  trabalhada pelos alunos através de aulas sobre a história e cultura africana e a ditadura militar.


Lei que cria cotas para negros em concursos públicos entra em vigor

Publicada nesta terça-feira no Diário Oficial, lei garante 20% das vagas para negros e pardos
Por Redação
Após ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff na segunda-feira (9), a lei (nº 12.990/ 2014) que garante aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos foi publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União.
Saiba mais:
“Esta é a segunda lei que eu tenho a honra de promulgar com ações afirmativas, para fechar um fosso secular de direitos e oportunidades engendrados pela escravidão e continuados pelo racismo, ainda existente entre negros e brancos em nosso país”, disse, em referência à Lei de Cotas para as universidades federais.
A lei vale para cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. De acordo com o Artigo 2º, poderão concorrer às vagas aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito de cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Caso seja comprovado que a declaração é falsa, o candidato pode ser eliminado do concurso e, se já houver sido aprovado, pode ter sua admissão anulada.
A lei vale por dez anos e não se aplica aos editais de concursos publicados anel da sanção da lei.
* Com informações da Agência Brasil


Nosso povo não é mal educado, a elite e a classe média são


Nosso povo não é mal educado, a elite e a classe média são. Em minhas aulas tenho falado, "povo vota em povo", os governos progressistas aqui no Brasil e na América do Sul, realmente precisam mirar as principais ações de seus governos aos mais pobres. Dilma deverá mirar suas principais ações aos que estavam do lado de fora do Itaquera. Precisamos criar mais cotas, mais bolsa família, mais ciência sem fronteira, diminuir os espaços nas Universidades Federais para filhos e filhas de ricos, isso parece inconstitucional mas não é, inconstitucional é reserva as vagas, como sempre foi feito no Brasil, antes dos governos Lula da Silva e Dilma Roussef, para ricos e seus filhos. Precisamos governar como esquerda, para a maioria. Os ricos já possuem demais é tanto que podem pagar R$ 990 para assistir a um jogo como o de ontem.
Realmente não se faz omelete sem quebrar os ovos.
Dilma precisa quebrar muito mais ovos.
Governar mais ainda para quem foi esquecido pela direita brasileira durante séculos.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Análise
Lições do “Ei, Dilma, vai tomar...”
Que lições Dilma vai levar de humilhação mundial que sofreu na abertura da Copa? Continuará priorizando os que a agrediram ou quebrará alguns ovos?
Todo mundo viu. Literalmente todo O mundo. Centenas de milhões assistiram ao vivo um estádio com 62 mil pessoas gritar: “Ei, Dilma, vai tomar no cu!”. Desculpem escrever o palavrão, mas é necessário mostrar a gravidade do que ocorreu. Dilma também viu e ouviu, várias vezes. Na transmissão da Globo o coro invadiu o áudio pelo menos três vezes.
Em um evento como o desta quinta 12, vaias a mandatários são comuns, quase a praxe. O que aconteceu em São Paulo na abertura da Copa do Mundo, contudo, foi além. Não foi uma vaia, como na abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Foi uma monumental grosseria made in Brazil. Uma falta de educação abissal e carregada de simbolismo. A plateia que pagou até R$ 990 para estar ali xingando Dilma, e os mais ricos e famosos não pagaram nada. Zero. Estavam, como por exemplo Angélica e Luciano Huck, na área VIP.
E o que Dilma achou disso, o que pensou antes de dormir?
Difícil saber como Dilma registrou essa agressão, mas espero que tire uma lição do que presenciou em Itaquera.
Não faz o menor sentido continuar governando prioritariamente para essas pessoas. E não é uma questão de “gratidão”, nada disso. Dilma é, claro, a presidenta de todos os brasileiros. Mas não se justifica o número de concessões e agrados que ela se obriga a fazer para poderosos em geral, sejam eles do agronegócio, evangélicos fundamentalistas, banqueiros ou donos de redes de televisão.
Para chegar ao poder e conseguir governar, Lula fez tais concessões –que já existiam desde sempre, diga-se. Escolheu um grande empresário para a vice, aliou-se a partidos conservadores, discursou várias vezes para os donos do dinheiro prometendo não ameaçar seu poderio –como de fato não o fez. Naquele momento histórico, entretanto, essa atitude era estratégica, defensável até. Não é mais.
O quadro é outro, o país é outro. Ninguém mais, a não ser os delirantes que enxergam sombras de Chávez e Fidel embaixo da cama, acha que o PT vai colocar sem-tetos em seu apartamento ou implantar uma ditadura comunista no Brasil.
No dito popular, "sem quebrar ovos não se faz uma omelete". Alguns argumentarão: “mas no Brasil isso é impossível, as estruturas estão aí há séculos, não dá para mudar tudo de uma vez”. Concordo. Tudo é muita coisa, e de uma vez é muito rápido. Mas entre o chavismo e os Estados Unidos há muitas possibilidades. Temos que criar nosso próprio modelo. E aí não tem jeito: Dilma tem que quebrar alguns ovos. E se não dá para quebrar a caixa inteira, pelo menos alguns têm que ir para a frigideira. Por exemplo:
Reforma política profunda, minando o próprio sistema que a faz refém de picaretas históricos por um par de minutos na TV;
Taxação de grandes fortunas, começando pelas astronômicas e inaceitáveis heranças que perpetuam a desigualdade no país;
Reforma agrária real, abandonando o incômodo posto de governo que menos assentou famílias;
Democratização real da comunicação, revendo concessões públicas e alocando melhor as verbas publicitárias governamentais;
Direitos humanos de verdade, encarando de forma contundente o racismo, a homofobia e o machismo;
E por aí vai, o número de “ovos” a ser quebrado no Brasil dava para fazer uma omelete pro país todo. “Ah, mas não vai dar para fazer tudo isso”, dirão alguns. É óbvio que não será possível fazer tudo o que realmente tem de ser feito em nosso país de uma vez e ao mesmo tempo. Mas para valer a pena um segundo mandato, ou Dilma encara de frente esses desafios ou seguirá governando para estes que a xingaram de forma grotesca na abertura da Copa.
O que você escolhe, Dilma?



quinta-feira, 12 de junho de 2014

O Futebol, Alegria do Povão e da Corrupção da Fifa

Acervo prof. Gilbert 
Por José Gilbert Arruda Martins (professor)
Vai ter copa, vai ter copa por que é festa do povo nas ruas do país, o povo não irá aos estádios, quem assistirá aos jogos serão os ricos e a classe média.
Por que?
Por que não cabe nos estádios?
Não, por que o Povo não tem dinheiro para pagar os ingressos da Fifa.
Blatter, no 56° Congresso da Fifa no dia de ontem deu um drible na Europa e conseguiu se lançar para o 5° mandato, é brincadeira?
Aqui no Brasil o cara tem como parceiro um apoiador da ditadura militar e dos torturadores Sr. Marin, é brincadeira?
O futebol precisa mudar de rumo antes que Marin e a Fifa destruam a festa do Povo.
O futebol é do Povo, das ruas, já que não podemos ir aos estádios, mas é das ruas mesmo, dos campos de várzea...

Futebol é arte, não combina com corrupção...

Futebol, entre a arte e a grosseria

acervo prof. Gilbert
"Atrás da Bola", documentário que estreia nesta sexta-feira 13, mostra quão ridículo é o #nãovaiterCopa. Por Nirlando Beirão

Retirado do site da revista Carta Capital
No gênero futebol-é-uma-arte vai ser difícil imaginar coisa melhor – pelo menos antes de ver Messi entrar em campo – do que o documentário This Is Not a Ball (na versão brasileira, escapando da citação duchampiana, Atrás da Bola) que a Netflix vai liberar para a tevê no day after da abertura da Copa.
Quem ancora e codirige o documentário, produzido para uma tevê norte-americana de sotaque chicano, a Televisa, é Vik Muniz, cujo prestígio internacional no campo dos pincéis é igual ao que Paulo Coelho tem no território das letras. Vik mapeia mundo afora a paixão pelo futebol à medida que vai tecendo uma obra de dimensões continentais, um site specific de 10 mil bolas de futebol produzidas num vilarejo do Paquistão e reunidas, de forma a simular a Brazuca da Copa, primeiro no Estádio Asteca do México e depois num terreno baldio do Vidigal, onde crianças da favela sonham, nos malabarismos com a gorduchinha, com um futuro que lhes permita se esquivar da tentação do tráfico.
Dá boa liga a mistura arte e futebol. Na percepção de que “o futebol tem seus momentos de arte” (segundo o artista mexicano Gabriel Orozco), Vik Muniz tenta desvendar o fascínio do único esporte realmente das multidões, a audiência de uma final de Copa contada em bilhões de espectadores. Manifestações contra a Copa, no Rio, entram no documentário. As imagens, contrariadas, acompanham os protestos logo após uma comovente cerimônia da bola num templo tao de Kyoto. Fica claro que o #nãovaiterCopa é de um planetário ridículo.