terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

DESAJUSTE - Sem aulas, Uerj e outras universidades públicas do Rio correm risco de fechar

José Gilbert Arruda Martins

Nessa matéria da RBD você verá como a educação pública vem sendo tratada pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e pelo Governo Federal.

É muito triste a situação de parte das instituições de ensino público do país em todos os níveis e em todas as regiões do Brasil.

Outrora, - não faz tanto tempo assim -, mesmo com dificuldades, a educação pública caminhava, claro, não conseguia acompanhar a evolução social e das novas tecnologias, mas andava, agora, estamos entrando num momento de paralisia quase que total.

Leia abaixo.

na Rede Brasil Atual

Professores e funcionários com salários atrasados e falta de pagamento de serviços terceirizados impedem retorno dos estudantes.

Uerj
Sem recursos, Uerj teve o quinto adiamento do retorno às aulas


São Paulo – O início das aulas para alunos da graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que deveria ocorrer ontem (13), foi adiado pela quinta vez, agora sem data determinada para acontecer. As outras duas instituições do estado, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) também estão com as aulas suspensas. 
Mais de 30 mil alunos estão sem aulas e os campi universitários correm o risco de fechar as portas devido a falta do repasse de verbas por parte do governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo Tânia Maria de Castro Netto, sub-reitora da graduação da Uerj, funcionários e professores estão com salários atrasados e serviços terceirizados, como coleta de lixo, manutenção, e o restaurante universitário também não estão funcionando por falta de pagamento. As aulas só serão retomadas após o governo restabelecer condições básicas para o funcionamento do campus, o mesmo valendo para as outras duas estaduais. 
"A primeira condição é que o governo nos envie um calendário de pagamento das nossas bolsas estudantis e das outras modalidades de bolsas. Segundo, que nos sinalize com um calendário de pagamento dos nossos salários e do décimo terceiro. Terceiro, que também nos envie uma sinalização concreta, real, do pagamento das empresas terceirizadas", diz a sub-reitora. 
Com porta do risco de fechamento, trabalhadores da Uenf protestaram ontem para demonstrar o impacto do descaso do governo do Rio de Janeiro com a educação superior.
"Os nossos alunos são filhos de camponeses, de trabalhadores, eles têm um outro perfil. É ver frustrado o sonho de milhares de famílias no norte fluminense que tem talvez o seu primeiro filho a entrando numa universidade pública", afirma a professora de Sociologia Luciane Soares. 
Amanhã (15), a partir das 17h, diversos artistas estarão reunidos na Concha Acústica da Uerj para um show em defesa das universidades públicas. 

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