quarta-feira, 27 de abril de 2016

Sinpro DF promoveu Seminário Antirracista e Contra as LGBTFOBIAS

por José Gilbert Arruda Martins

Sindicato é para lutar. Lutar por salários decentes, mas não só. O Sinpro DF tem dado exemplo no que se refere às organizações de trabalhadores no Brasil, o sindicato foi além da luta salarial e mostrou para a sociedade de Brasília que os professores, professoras e orientadores (as), estão sim comprometidos com uma educação pública de qualidade e voltada para a defesa dos direitos humanos.

Foto: Resistência

O Seminário por uma Educação Antirracista e sem Lgbtfobias aconteceu no novo e confortável auditório do próprio Sinpro na segunda dia 25 (abertura) e ontem dia 26/04.

O Sinpro está de parabéns em levantar uma bandeira com temas tão importantes e urgentes como racismo e Lgbtfobias.

Infelizmente, a participação dos docentes foi pequena, mas, como disseram os palestrantes e apresentadores, o importante é a qualidade e o compromisso que cada um dos presentes passaram a ter em levar as informações para suas escolas e salas de aula.

No evento foi lançado também a campanha "Abraço Negro". Trata-se de uma campanha político-pedagógica de combate ao racismo, que vai desde o dia  21 de março - Dia Internacional de Combate ao Racismo -, até o dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra. Professor e professora, participem, se envolvam.


"A atividade foi realizada por intermédio da Secretaria para Assuntos de Raça e Sexualidade e tem também o objetivo de subsidiar e empoderar professores(as) e pedagogos(as)-orientadores(as) educacionais para atuar no combate ao racismo e à LGBT fobias na execução do magistério.
Com esse seminário, a Secretaria de Raça e Sexualidade busca trazer temas pulsantes e delicados para o debate, como, por exemplo, o enfrentamento do racismo e da LGBT fobia no âmbito do currículo escolar, não somente na documentação existente, mas também no dia a dia na sala de aula.
Um dos palestrantes, Edson Cardoso, é professor-doutor da Universidade Católica de Brasília (UCB) e já lançou vários livros sobre a questão racial. Anatalina Lourenço é professora e sindicalista no Estado de São Paulo. Ieda Leal, que participará do primeiro dia, é representante da CNTE. Roberta Fernandes de Souza é psicóloga e mestre em saúde mental pela Universidade de Campinas (Unicamp). Todos são militantes do movimento negro."
Os palestrantes ficaram de enviar todo o material de suas falas via e-mail aos participantes, vamos divulgá-los aqui no blog nas próximas semanas.








Hoje tem Iluminaço pela Democracia

por José Gilbert Arruda Martins

Democracia é coisa séria. E como vivemos tempos muito difíceis, onde temos que conviver com um Congresso Nacional ultra conservador que, além de tentar tirar o governo da presidenta Dilma, num espetáculo que envergonhou o Brasil o mundo, votará também, a partir desta semana, vários projetos de leis que retiram direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, vamos todos e todas logo mais as 18 horas tentar iluminar as cabeças ocas dos congressistas.



Será em frente ao Congresso Nacional a partir das 18 horas, leve sua lanterna e sua força, a democracia, de quando em vez, precisa ser clareada para que não fique dúvidas sobre que Estado desejamos.

Vamos pressionar os senadores da República, sabemos que uns não têm jeito mesmo, são políticos de longa data, comprometidos com as elites rentistas e com a violência contra o Povo, mas tem senador indeciso, tem senador que ainda pensa no Povo e no País.

Eleições no Sindsep-DF, parece que o PSTU se une à extrema direita para tentar ganhar as eleições

por José Gilbert Arruda Martins

Pelo que tenho acompanhado, parece que o golpista PSTU se juntará à extrema direita do Distrito Federal para tentar ganhar as eleições no Sindsep. É bom todos e todas aquelas que desejam um sindicato transparente e democrático, irem votar. Hoje é o último dia das eleições.

Eleições do Sindsep-DF dias 26 e 27 de abril de 2016


Retirado do site do sindicato

Cumprindo o art. 44 do Regimento Eleitoral do Sindsep-DF, o Esplanada Geral disponibiliza espaço igual para a propaganda das duas chapas que concorrem às eleições para a Diretoria Administrativa e o Conselho Fiscal - Triênio 2016/2019, nos dias 26 e 27 de abril. A iniciativa visa a dar iguais condições de divulgação para as chapas regularmente inscritas e homologadas pela Comissão Eleitoral, como é a tradição democrática do Sindsep-DF.
A numeração da página correspondente a cada chapa foi sorteada pela Comissão Eleitoral na presença de representantes das chapas. O conteúdo das matérias, bem como a diagramação da página, é de responsabilidade única e exclusiva de cada chapa. 

Os locais onde serão instaladas as urnas coletoras de votos estão publicados nas páginas 5 e 6 desta edição (acesse aqui). Observe que há urnas itinerantes (marcadas com asterisco) para as quais é preciso maior atenção quanto ao horário e dias em que estarão em cada local.

:: Data da votação: dias 26 e 27 de abril de 2016. 

:: Horário da votação: conforme deliberação da Comissão Eleitoral, o horário da votação será sempre das 8h às 18h, com exceção dos seguintes locais, onde há trabalho por turno, que terão horário especial: HFAB, HFA, HGB, HNB, INMET/CEPLAC e IN/TJDF.

:: Quem está disputando as eleições para o Sindsep-DF? 
Existem duas chapas concorrendo às eleições para a Diretoria Administrativa do Sindsep-DF: a Chapa 1 e a Chapa 2 (propostas e composição das chapas neste jornal). E duas chapas concorrendo ao Conselho Fiscal do Sindsep-DF, que serão identificadas nas cédulas de votação como: Chapa “A” e Chapa “B”.

OBS: os nomes dos candidatos poderão ser alterados até o dia 18/04 em função de pedidos de impugnação ou por substituição a critério das chapas.  

:: Identificação do eleitor: para votar, os filiados deverão apresentar o documento de identidade ou o contracheque acompanhado de um documento com foto, ou a carteira funcional (artigo 34 do Regimento Eleitoral Permanente). 

:: Confira se você está na lista de votação, disponível na Comissão Eleitoral: caso você seja eleitor e seu nome não conste na lista de votação, ligue para 3212-1913 ou 1931. 

Participe! Compareça às urnas! 

Quem tem direito a voto 
* Podem votar os servidores ativos, aposentados e pensionistas filiados até o dia 27 de dezembro de 2015, ou seja, até 120 (cento e vinte) dias antes do processo eleitoral, conforme listagem emitida pela Comissão Eleitoral. 

Aposentados
Os aposentados devem votar preferencialmente nos seus órgãos de origem ou na sede do Sindsep-DF, porém, os mesmos têm direito de votar em qualquer urna – em listagens separadas. Devendo, para tanto, apresentar o contracheque com o respectivo desconto em favor do Sindsep-DF e documento com foto. 

Regimento Eleitoral Permanente 
Artigos importantes para as eleições: 
Art. 33 - 
Parágrafo Único - Os associados cujos nomes não constarem na lista de votantes, mas comprovarem desconto no contracheque, votarão normalmente e assinarão lista em separado. 

Art. 34 - São documentos válidos para votação: 
I - Carteira de Identidade 
II- Carteira Funcional 
III - Contracheque, acompanhando documento com foto.

Eleições do Sindsep-DF – dias 26 e 27 de abril de 2016

Veja a lista dos locais de votação aqui

Fonte: EG 468 - Especial Eleições


terça-feira, 26 de abril de 2016

Por que Resistência Contemporânea?

por José Gilbert Arruda Martins

Ao completarmos dois anos e mais de 110 mil visualizações, estamos mudando de nome. Além de tentar inovar, melhorar nossa cara, estamos, com essa mudança, nos adequando à conjuntura política nacional, conjuntura esta marcada por uma tentativa de golpe institucional, seremos mais uma trincheira do Projeto Popular que retirou mais 35 milhões de pessoas da miséria; mas, aproveitando o sucesso do blog, estamos lançando também um novo Projeto de educação e cidadania, detalhado ao longo desta matéria.

Arte: Mateus Falcão de A A Martins


Conheça, curta, compartilhe, critique, dê sugestões.

A História da RESISTÊNCIA nasceu com a própria humanidade. Resistir aos efeitos dos fenômenos naturais para adequar-se e não perecer de fome, de frio ou calor. Os primeiros agrupamentos humanos, há milhares de anos, nos ensinaram a cultuar a Resistência.

Arte: Mateus Falcão de A A Martins

Na História brasileira, Os verdadeiros donos da terra, os índios e índias, Zumbi dos Palmares, Dandara e muitas figuras populares deixaram como herança a importância da resistência na conquista da vida digna e da liberdade.

Estamos, portanto, muito bem “amparados” por dezenas de exemplos na história brasileira e mundial no quesito resistência. E esse fato nos deu a liberdade e a ousadia de lançar um projeto popular que englobará instrumentos importantes: Curso gratuito de história pré- Vestibular, pré-Enem e pré-PAS em vídeos/aulas, rodada de bate-papo com jovens da periferia, tendo à frente desses encontros lideranças locais engajadas, principalmente, artistas do Rap, Hip Hop etc., Um Blog e uma revista que terão entre seus principais objetivos CRIAR CONDIÇÕES DE TRABALHO E RENDA aos jovens e a pessoas em situação de rua no Distrito Federal.

E, como sabemos, os jovens da periferia e “moradores” de rua, são concretamente sobreviventes, exemplos de Resistência Contemporânea. Segundo a Universidade Nacional de Brasília (UnB), em pesquisa de 2010, eram mais de 4 mil pessoas nas ruas do DF em 2010.

No entanto, nosso foco não será apenas o atendimento aos “moradores de rua”, usaremos o blog, as rodadas de bate-papo e a revista para, além das aulas/vídeos gratuitas, dar voz aos próprios moradores de rua, aos jovens da periferia e demais artistas que fazem da comunidade, da rua seu espaço de sobrevivência/resistência, entre eles os muitos artistas anônimos que topamos todo santo dia nos semáforos da cidade.

O projeto dará voz também às chamadas minorias (que de minorias não têm nada, haja vista que são numericamente, milhões): Negros, Mulheres, Juventude, Movimento LGBT, Sem Teto, Sem Terra entre outros.

Em tempos onde o Estado de Direito é tão ameaçado, nada mais coerente que um Projeto com o nome: Resistência Contemporânea; resistência ao sistema econômico capitalista neoliberal, resistência ao conservadorismo da nossa sociedade, resistência ao fundamentalismo religioso, resistência ao racismo, e a todo tipo de preconceito e discriminação, resistência ao machismo, resistência à homofobia...


Resista conosco, se permita acreditar em um novo tempo, em um novo modelo de sociedade, onde as pessoas sejam respeitadas na sua humanidade, nas suas diferenças.


Para o STF acordar, sal grosso e muita água e sabão

por José Gilbert Arruda Martins

O Supremo Tribunal Federal (STF) é, segundo a própria Constituição, o guardião do Estado Democrático de Direito. Por que então o Tribunal se cala perante o processo de afastamento de Eduardo Cunha? O que existe de escandalosamente podre na relação entre Cunha e os Poderes da República, que permite que esse psicopata ainda esteja livre e aprontando todas?


Manifestantes lavam calçada do STF - Foto: Resistência


Por que o STF se cala frente ao golpe? Por que o STF se cala frente aos atropelos, ilegalidades e a esse processo golpista escandaloso que está jogando no lixo nossa história e nossa Constituição?

Em mais um Ato Contra o Golpe, estivemos hoje em frente ao STF lavando a calçada, já que não nos foi permitido lavar a estátua da justiça cega.

Éramos cerca de 200 pessoas, mulheres, homens, jovens e crianças, nos organizamos via redes sociais e fomos lavar a aparente sujeira do maior e mais importante órgão da justiça brasileira.

Quem estava ali fez a mesma pergunta que o País e o mundo está fazendo: Como pode um parlamentar réu do próprio STF em um dos mais de 20 processos que tem contra ele, julgar uma presidenta da República que não cometeu crime algum?

A lavagem do STF no dia de hoje simboliza a angústia de milhões de brasileiros que não aceitam que Eduardo Cunha tenha sido o principal articulador e tenha presidido a sessão da Câmara dos Deputados que votou a autorização do julgamento do impeachment, que para a maioria absoluta das pessoas e organizações sociais daqui e do mundo, não passa de uma farsa, não passa de um golpe.

Vamos continuar denunciando a covardia do STF.


Deputada do PT DF Érika Kokay









Sem-terra realizam marchas em cinco estados por reforma agrária e em defesa da democracia

na Rede Brasil Atual

Segundo o MST, cerca de 6 mil pessoas participam das mobilizações, que reivindicam a retomada da reforma agrária e rechaça a proposta de impeachment da presidenta Dilma


sem terra
Sem-terra enfrentam quilômetros de caminhada para chamar atenção sobre violência no campo, golpe e reforma agrária



São Paulo – A Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e em Defesa da Democracia, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), chega amanhã (26) a três capitais, após vários dias de marcha pelo interior dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Paraíba. Hoje, trabalhadores rurais de Alagoas e do Rio Grande do Norte iniciaram suas caminhadas para marchar até as respectivas capitais, “passando por cada rincão deste país, num amplo processo de diálogo na base da sociedade por um projeto popular”, informou o MST em nota.
Cerca de 6 mil pessoas participam das mobilizações, segundo o movimento, que também reivindica a retomada da reforma agrária e rechaça a proposta de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Um acampamento organizado em Salvador, na Bahia, também realiza uma série de atividades nesta semana. Ao final, as marchas vão compôr os atos em comemoração ao Dia do Trabalho, que serão realizados com tema de defesa da democracia brasileira.
As ações também cobram punição dos responsáveis pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996 na Curva do S, da rodovia PA-150, no município de mesmo nome. Após 20 anos do assassinato de 21 sem-terra pelas forças militares do estado do Pará, “a paralisia da reforma agrária continua sendo o grande gerador de conflitos no campo brasileiro”, defendeu o MST.
Em Minas Gerais, cerca de três mil trabalhadores de diversos movimentos populares estão em marcha desde o último dia 21. Eles participaram, em Ouro Preto, da entrega da Medalha Tiradentes, concedida ao do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. De lá saíram em caminhada por cerca de 200 quilômetros e devem chegar amanhã a Belo Horizonte.
“A marcha é pedagógica para os trabalhadores e trabalhadoras que participam dela e também para os que assistem a passagem. Ao mesmo tempo que demonstramos força e resistência no processo de seis dias de luta, vamos deixando o recado para os brasileiros de que este atentado à democracia não passará tão facilmente”, afirmou Beatriz Cerqueira, presidente da CUT-MG, referindo-se à tentativa de impeachment contra Dilma.
Saídos de Campina Grande, cerca de 400 sem-terra marcham em direção à capital João Pessoa, na 5ª Marcha Estadual do MST da Paraíba. Foram 135 quilômetros de caminhada, passando por sindicatos e universidades, reivindicando o respeito à democracia e a retomada da reforma agrária.
Da zona rural de Cuiabá, cobrando a retomada da Reforma Agrária e a punição dos envolvidos no Massacre de Eldorado dos Carajás, cerca de 300 camponeses se dirigem para a capital do Mato Grosso, percorrendo 40 quilômetros de estradas.
No Rio Grande do Norte, cerca de 500 saíram hoje da cidade de Ceará-Mirim em direção a Natal. Serão 42 quilômetros de caminhada, com objetivo de erguer um acampamento na capital, concentrando atividades da Frente Brasil Popular, sem data prevista para se encerrar. Os manifestantes também vão participar do ato “Zona Norte contra o Golpe”, que reunirá movimentos populares na periferia de Natal.
Na manhã de hoje, outros 1.500 sem-terra iniciaram uma marcha na cidade de União dos Palmares, em Alagoas, berço da resistência negra do Quilombo dos Palmares. Serão, aproximadamente, 80 quilômetros de caminhada até a capital Maceió, onde devem chegar na quinta-feira (28), realizando uma série de atividades culturais pelo caminho. Na passagem pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no município de Rio Largo, será lançado o Comitê Estadual da Campanha Permanente Contra o Uso dos Agrotóxicos e Pela Vida.

Lula avisa: 'Esperem que viveremos momentos de combate democrático'

na Rede Brasil Atual

Ao participar de seminário em São Paulo, ex-presidente disse que o que está em jogo no país é mais do que o mandato legítimo da presidente Dilma, "é o voto soberano de 54 milhões"

por Helder Lima, da RBA


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Lula: 'Contribuímos para tornar o mundo menos faminto, menos miserável'


São Paulo – “Tirar a Dilma do jeito que eles querem tirar é o maior ato de ilegalidade feito a partir de 1964”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje (25), ao participar do seminário “Democracia e Justiça Social", promovido em São Paulo pela Aliança Progressista, uma rede de partidos e organizações de vários países. "Aqui no Brasil vai ter muita luta. Esperem que viveremos momentos de combate democrático", avisou.
O ex-presidente lembrou que na votação pela admissibilidade do processo de impeachment na Câmara, no último dia 17, apenas quatro deputados falaram sobre o crime de responsabilidade relacionado ao impeachment, o que mostra os interesses políticos que estão por trás desse processo. Para Lula, cassar Dilma Rousseff é um caminho para tentar tirar o PT da política.
“O que está em jogo em nosso país é mais do que o mandato legítimo da presidente Dilma Rousseff; é o voto soberano de 54 milhões de mulheres e homens que a escolheram livremente para governar o país. O que está em jogo é o risco de interromper um processo histórico que passou pela conquista da democracia e nos levou a avanços extraordinários do ponto de vista social e político e econômico”, afirmou Lula.
Segundo o ex-presidente, está sob risco um processo histórico que levou à eleição de governos democráticos e populares na ampla maioria dos países da América Latina. “E que resultou na melhoria das condições de vida dos trabalhadores e da população mais humilde em quase todos os países dessa região, que tem mais de 600 milhões de habitantes.” No Brasil e na América Latina, a democracia abriu caminho para a conquista da cidadania e da dignidade, destacou, “por milhões de pessoas que viviam em condições desumanas”.
“O que aconteceu em nossa região, neste início do século 21, foi uma revolução pacífica, comandada pelo voto popular, como nunca antes ocorreu”, afirmou referindo-se aos governos populares no continente. “No Brasil, que desde 2003 é liderado pelo PT e por partidos aliados, basta lembrar que nesse período tiramos o país do vergonhoso mapa da fome. Libertamos mais de 36 milhões de pessoas da extrema pobreza, criamos mais de 20 milhões de empregos formais. E praticamente dobramos o valor real do salário mínimo. Abrimos as portas da universidades para quase 4 milhões de filhos das famílias mais humildes, da juventude negra das periferias, e também dos jovens indígenas. Reduzimos as diferenças entre os que tinham tudo e os que nada tinham. Pela via democrática, em pouco mais de uma década de governos progressistas, conseguimos tornar mais justa e equilibrada a nossa querida América Latina. Contribuímos assim para tornar o mundo menos faminto, menos miserável”, afirmou.
Enquanto os líderes progressistas estavam reunidos com Lula no hotel Maksoud Plaza, lá fora um pequeno grupo ruidoso, contra o governo, tentava intimidar os militantes do PT que também estavam no local. Os chamados “coxinhas” chegaram a encostar um carro de som em frente ao hotel, mas sua mobilização não teve maior adesão.
Lula também disse que a adoção do processo de impeachment pela Câmara acontece depois de 18 meses de sabotagem do governo por uma aliança entre a oposição e a grande imprensa, comandada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Lula destacou que Cunha reagiu por vingança quando os parlamentares do partido se recusaram a apoiá-lo no Conselho de Ética, onde tramita seu processo de cassação, por ter contas no exterior com dinheiro ilegal. “A sociedade está reagindo com rigor ao golpe. Há um sentimento de indignação mesmo de quem não votou em Dilma. Não aceitam a manipulação, o Brasil é maior do que a mentira e a manipulação”, afirmou. Lula destacou que o combate à corrupção é essencial, mas lembrou que o aparato jurídico para o ataque a esse crime foi uma iniciativa do PT, que garantiu por exemplo a autonomia do Ministério Público para promover as investigações. “Criamos um sistema de transparência que é um dos mais avançados do mundo; e os golpistas querem voltar ao poder para restabelecer a impunidade que sempre os preservou”.
Uma das organizadoras do evento, a integrante da executiva nacional do PT Mônica Valente, disse que  a Aliança Democrática existe desde 2013, e que esses encontros são realizados a cada três ou quatro meses. O seminário contou com representações de organizações partidárias da África, Ásia, América Latina, Oceania e Europa. Ao todo, estão representados no evento 17 países e 20 partidos. Segundo Mônica, nesta edição do seminário foram elaborados dois documentos, um deles específico sobre a situação brasileira e as ameaças de retrocesso em curso com o golpe. “Queremos mostrar ao mundo que existe solidariedade ao Brasil”. Mônica entende que o seminário ajuda a divulgar a crise política no exterior: “Esses partidos podem levar a seus países a nossa opinião sobre o que está acontecendo no Brasil, garantindo o direito ao exercício do contraditório.”

Movimento Sindical do Território Federal Australiano solta nota contra o golpe

no Blog Amigos do Presidente Lula


"O Movimento Sindical do Território Federal Australiano está profundamente preocupado com os acontecimentos no Brasil, onde parece que as forças conservadoras estão tentando derrubar o governo democraticamente eleito da presidente Dilma Rousseff.

Qualquer remoção antidemocrática da presidente Rousseff seria um grande passo para trás para o Brasil e para as milhões de pessoas trabalhadoras e que foram tiradas da pobreza pelo Partido dos Trabalhadores. Estamos também preocupados que os ativistas e líderes trabalhistas que estão sendo alvo de ataques violentos da direita" (Alexander White, Secretario da UnionsACT)

Enviado por,  Julia, do  Sindicato dos Trabalhadores do Território Federal Australiano.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O cuspe virou arma contra fascistas/golpistas

por José Gilbert Arruda Martins

Quando as manifestações de rua não fazem mais efeito; quando os abaixo-assinados não mais funcionam; quando a legalidade constitucional é literalmente jogada no lixo, só nos resta a cusparada. O cuspe virou arma de reação contra o fascismo.


Jean Wyllys cuspiu na cara do deputado nazista Bolsonaro que está há mais de um ano perseguindo o parlamentar do Psol-RJ.

O ator José de Abreu cuspiu na cara de um casal de fascista em restaurante no Rio.

O cuspe é arma contra a intolerância.

Vamos cuspir, talvez assim seremos ouvidos, seremos atendidos em nossas reivindicações democráticas.

Quem não deseja cuspir na cara de cada um dos deputados e deputadas, que vergonhosamente, protagonizaram aquelas cenas lamentáveis na votação do golpe? 

Todos querem cuspir na cara de parlamentares covardes, homofóbicos, racistas, preconceituosos, defensores da violência e do ódio como o deputado Bolsonaro e cia.

"Um dos maiores cuspes do ano continua sendo o do Supremo Tribunal Federal (STF), na cara do povo brasileiro que todos os dias é obrigado a ver o Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atentar contra a ordem democrática vigente"

O que existe de escandalosamente podre na relação entre Cunha e os poderes da República, que permite que esse psicopata ainda esteja livre e aprontando todas?

O povo quer saber.




El Pais:O Parlamento podre que julga a Presidenta

no Blog Amigos do Presidente Lula

O Parlamento podre que julga a Presidenta. Hoje, no, El País, da Espanha. 457 mil exemplares vendidos diariamente.  A pecha de traidor colou em Michel Temer. Como colou que ele  vai chegar lá no tapetão


A matéria está em espanhol e pode ser lida aqui

domingo, 24 de abril de 2016

Advogado de Lula responde ao golpista Estadão

por José Gilbert Arruda Martins

A velha mídia golpista continua sua caminhada violenta, desrespeitosa e contra os direitos garantidos na Constituição, novamente contra o ex presidente Lula da Silva que, se as eleições fossem hoje, estaria à frente de golpistas como Aécio e Marina.




Não bastasse a vergonha do circo dos horrores da Câmara Federal dirigida por um bandido psicopata, a sociedade brasileira tem que aguentar uma mídia parcial, que contraria os interesses nacionais em favor de um grupo de família ricas que dominam o poder econômico e a imprensa golpista.

O esgoto chamado Estadão tem história de golpismo, em 1964, ajudou a derrubar um governo legítimo e instalar no Brasil uma das mais cruéis ditaduras militares com milhares de presos, torturados e assassinatos.

O jornal Estado de S Paulo, é uma vergonha, um lixo de jornalismo.

Um lixo que se fosse em um país sério, onde a sociedade tem vez e voz, já teria sido fechado pela quantidade de ações populares, individuais e por regras democráticas que existem em diversos países do mundo.

Segue a nota:

Nota do advogado de Lula ao Estado de S.Paulo

Em relação à reportagem publicada pelo portal do jornal "O Estado de S.Paulo", intitulada "Denúncia do sítio de Atibaia (SP) será primeira acusação contra Lula na Lava Jato", é preciso fazer esclarecimentos.

Toda a documentação relativa à compra do sítio Santa Bárbara, inclusive com a origem dos recursos utilizados, foi apresentada ao Ministério Público Federal por Fernando Bittar em 18/03/2016.

O MPF tem conhecimento, em virtude de provas documentais, de que: (i) o sítio foi comprado com recursos provenientes de Jacó Bittar e de seu sócio Jonas Suassuna; (ii) que Fernando Bittar e Jonas Suassuna custearam, com seu próprio patrimônio, reformas e melhorias no imóvel; (iii) que Fernando Bittar e sua família frequentaram o sítio com a mesma intensidade dos membros da família do ex-Presidente Lula, estes últimos na condição de convidados.

O ex-presidente Lula e seus familiares foram submetidos a uma ilegal devassa por decisões do juiz Sérgio Moro, a pedido do MPF. A despeito disso, não conseguiram localizar qualquer elemento concreto que pudesse embasar uma acusação — seja em relação à propriedade do imóvel, seja em relação às reformas feitas no imóvel.

Lula também prestou diversos depoimentos ao MPF e à Polícia Federal, nos quais demonstrou que não é proprietário direto ou indireto de imóveis situados em Atibaia (SP) ou no Guarujá (SP).

É muito grave, especialmente diante do histórico acima, a informação de que alguns membros do MPF, inclusive da sua principal estrutura, teriam antecipado a jornalistas de "O Estado de S.Paulo" que pretendem apresentar denúncias em série contra o ex-presidente Lula, seus familiares e amigos.

Tal conduta, se confirmada, representará um verdadeiro atentado à Constituição Federal, pois alguns membros do MPF estarão utilizando de um amplo poder que lhes foi conferido para ferir a dignidade de pessoas e para tentar subverter o princípio da presunção de inocência, não só mediante a formulação de denúncias contra pessoas que sabem serem inocentes, mas ao darem publicidade antecipada a esse ato.

Configurará, ainda, um atentado a Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário, que asseguram, dentre outras coisas, o direito à integridade pessoal — física, psíquica e moral — e a presunção de inocência, inclusive como regra de tratamento, impedindo que seja feito qualquer juízo moral antecipado, fundado em situações juridicamente ainda não definidas.

Por isso, caso esse grave fato seja confirmado, serão tomadas todas as providências para restabelecer as garantias constitucionais e aquelas estabelecidas nos Tratados Internacionais e, ainda, para que sejam punidos todos os agentes que insistem em desrespeitar o segredo de justiça estabelecido pela mais Alta Corte do País.

Cristiano Zanin Martins, advogado




O mundo inteiro denuncia o golpe

na Carta Maior

Quem executa o golpe não são os militares, mas um condomínio integrado pela mídia, pelo judiciário, e sacramentado por uma 'assembléia de bandidos

Jeferson Miola

Roberto Stuckert Filho/ PR


A democracia brasileira está ameaçada de um golpe de Estado. O impeachment da Presidente Dilma Rousseff, segundo a imprensa internacional, foi aprovado por “uma assembléia de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha fazendo a destituição de uma Presidente sem qualquer base jurídica nem constitucional”.
 
O impeachment está numa etapa avançada: o Senado Federal deverá decidir, dentro de poucas semanas, se continua ou se arquiva o processo aprovado na “assembléia de bandidos”. Caso o Senado prossiga o processo, a Presidente Dilma, que foi eleita para governar o Brasil até 31 de dezembro de 2018, será afastada por até 180 dias até a decisão final. Na prática, porém, praticamente equivale à sua destituição.
 
Se isso acontecer, em lugar da Presidente eleita com os votos de 54.501.118 brasileiros/as, assume o cargo Michel Temer, um vice-presidente ilegítimo e conspirador, um político sem nenhum voto popular que chefiou a concepção, a preparação e a execução do golpe.
 
Hoje, concatenando-se os acontecimentos dos últimos 16 meses, é possível reconhecer o papel ativo de Temer na trama golpista. Como presidente do PMDB, ele sempre estimulou a dubiedade do Partido, dividindo-o no apoio ao governo.
Temer traiu a confiança da Presidente Dilma no governo. Ao invés de fazer de verdade a articulação política, sabotou e enfraqueceu o governo, minou a estrutura e os postos-chave com conspiradores e, terminado o serviço que lhe interessava, jogou tudo às favas e saiu dizendo que “o Brasil precisa de alguém [ou seja, ele mesmo] que tenha a capacidade de reunificar a todos” [em 4 de agosto de 2015].
 
Temer nunca enfrentou o “bandido chamado Eduardo Cunha”, como se esperaria de alguém comprometido com a defesa dos interesses do governo e do país ameaçados pelas pautas-bomba do presidente da Câmara. Ao contrário disso, hoje as evidências permitem concluir que ele e Cunha são sócios da empreitada golpista desde o início.
 
O espetáculo deplorável da “assembléia de bandidos” de 17 de abril de 2016 impactou o mundo, e cristalizou a percepção de que o impeachment aprovado por 367 “bandidos” é uma violência contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito.
 
Como o Brasil ofereceu este espetáculo deplorável ao mundo? Essa pergunta só pode ser respondida se anotado o papel determinante e fundamental da Rede Globo – secundada por outras empresas da mídia – e de setores do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal.
 
O mundo inteiro está convencido de que há um golpe em curso no Brasil. Nessa guerra pela verdade, como não contam com uma Rede Globo mundial, os golpistas estão perdendo.
 
E estão perdendo de goleada: The Economist, Guardian, El país, Le monde, Financial Times, Reuters dizem que é golpe; Wall Street Journal, Washington Post, El País, Le Parisien, Irish Times, New York Times, Pravda, Granma também dizem que é golpe; La Nación, Ladiaria, El observador, Clarín dizem o mesmo; Al Jazeera, Fox News Latina, CNN etc etc dizem o mesmo: é um golpe de Estado.
 
Apesar da percepção do mundo inteiro de que está em andamento um golpe de Estado, só no Brasil tem um punhado de gente que insiste no contrário: Temer, Cunha, Bolsonaro, Aécio, FHC, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Dias Toffoli, FIESP, Globo e os sócios golpistas.
 
O sofisma mais recente dos golpistas para sustentar a aparência de “normalidade institucional” é que Temer está substituindo normalmente a Presidente Dilma, que retornará ao cargo depois do retorno da viagem a Nova York para a reunião da ONU sobre clima.
 
Os golpistas aproveitam esta substituição eventual como fachada para a propaganda e o discurso mentiroso da “normalidade institucional”. O epílogo do golpe, todavia, se dará com o seqüestro da cadeira da Dilma ao fim do julgamento de exceção no Senado – que, tudo indica, a Casa será uma sucursal golpista, um puxadinho da “assembléia de bandidos”.
 
O impeachment jurídico-midiático-parlamentar é o golpe de novo tipo do século 21, é um golpe diferente daquele clássico que a Globo e a UDN de então – hoje PMDB, PSDB, DEM, PPS, PTB, PP – desferiram em 1964, com a deposição e exílio do Presidente Jango.
 
No golpe de Estado do século 21 quem executa não são os militares, mas um condomínio integrado pela mídia, judiciário, ministério público e sacramentado por uma “assembléia de bandidos”. Nesta nova modalidade golpista, o rito é parte essencial das aparências – mas o mundo inteiro não acredita nesta farsa.