Sindicato é para lutar. Lutar por salários decentes, mas não só. O Sinpro DF tem dado exemplo no que se refere às organizações de trabalhadores no Brasil, o sindicato foi além da luta salarial e mostrou para a sociedade de Brasília que os professores, professoras e orientadores (as), estão sim comprometidos com uma educação pública de qualidade e voltada para a defesa dos direitos humanos.
Foto: Resistência
O Seminário por uma Educação Antirracista e sem Lgbtfobias aconteceu no novo e confortável auditório do próprio Sinpro na segunda dia 25 (abertura) e ontem dia 26/04.
O Sinpro está de parabéns em levantar uma bandeira com temas tão importantes e urgentes como racismo e Lgbtfobias.
Infelizmente, a participação dos docentes foi pequena, mas, como disseram os palestrantes e apresentadores, o importante é a qualidade e o compromisso que cada um dos presentes passaram a ter em levar as informações para suas escolas e salas de aula.
No evento foi lançado também a campanha "Abraço Negro". Trata-se de uma campanha político-pedagógica de combate ao racismo, que vai desde o dia 21 de março - Dia Internacional de Combate ao Racismo -, até o dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra. Professor e professora, participem, se envolvam.
"A atividade foi realizada por intermédio da Secretaria para Assuntos de Raça e Sexualidade e tem também o objetivo de subsidiar e empoderar professores(as) e pedagogos(as)-orientadores(as) educacionais para atuar no combate ao racismo e à LGBT fobias na execução do magistério.
Com esse seminário, a Secretaria de Raça e Sexualidade busca trazer temas pulsantes e delicados para o debate, como, por exemplo, o enfrentamento do racismo e da LGBT fobia no âmbito do currículo escolar, não somente na documentação existente, mas também no dia a dia na sala de aula.
Um dos palestrantes, Edson Cardoso, é professor-doutor da Universidade Católica de Brasília (UCB) e já lançou vários livros sobre a questão racial. Anatalina Lourenço é professora e sindicalista no Estado de São Paulo. Ieda Leal, que participará do primeiro dia, é representante da CNTE. Roberta Fernandes de Souza é psicóloga e mestre em saúde mental pela Universidade de Campinas (Unicamp). Todos são militantes do movimento negro."
Os palestrantes ficaram de enviar todo o material de suas falas via e-mail aos participantes, vamos divulgá-los aqui no blog nas próximas semanas.