domingo, 18 de agosto de 2019

LULA: “NUNCA TIVEMOS TANTO MOTIVO PARA LUTAR”



Mônica, viúva de Marielle, visita Lula.
Mônica Benício não teve escolha sobre a vida que passou a levar desde a noite de 14 de março de 2018.
Naquela data, a sua companheira e vereadora carioca Marielle Franco não voltou para casa como acontecia durante os 14 anos anteriores e os responsáveis por sua ausência ainda circulam impunes pelas ruas do país.
Desde então, a ativista e viúva de uma das vozes mais promissoras da política nacional transformou sua rotina numa luta incansável por justiça.
Diante do descaso do estado em solucionar o assassinato que chocou o mundo, Mônica tem buscado forças de todas as formas para manter não só a memória de Marielle viva como também a esperança de que a verdade logo prevalecerá.
Não à toa, nesta quinta-feira, ela decidiu ir de encontro àquele que, para ela, tornou-se símbolo máximo de resistência do país: Luiz Inácio Lula da Silva.
“Eu sou muito agradecida por ter sido recebida por Lula porque isso me inspira a seguir lutando também”, resume a ativista, logo após visitar o ex-presidente ao lado do escritor cubano Leonardo Padura.
“Encontramos um homem obstinado a provar a sua inocência, mas que É também um retrato do que é a injustiça neste país.”
Uma frase que ele me disse e que me marcou muito:
“nunca tivemos tanto motivo para lutar”.
Leonardo Padura é uma celebridade em seu país.
O cubano de 64 anos, nascido no auge da revolução que transformou a pequena ilha num oásis de garantias individuais e direitos humanos, Padura é hoje um dos mais lidos autores de sua geração.
É, também, um grande admirador do companheiro brasileiro.
A reação ao encontrá-lo, como acontece com todos que o visitam foi de surpresa dada a força demonstrada pelo ex-presidente.
“Lula me fez rir muito. Isso é uma demonstração de sua fortaleza.
Sinto-me muito honrado de estar com ele.”
O escritor revelou ainda a grande admiração que o povo cubano tem pelo maior presidente que o Brasil já teve e garante:
“Me encontrei com um homem com uma força e um desejo de lutar muito grande. Um homem que só sairá da prisão quando sua inocência for provada. Lula é um homem que merece toda admiração e respeito das boas pessoas deste mundo”.

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Joka Madruga

DIREITOS HUMANOS 1 X 0 GOVERNO



Desmilitarizar a polícia, segurança pública e Direitos Humanos...
Procuradoria-Geral da República manteve seminário que governo tentou censurar.
Como alguém, em sã consciência, pode ser contra um evento onde os indicadores expressam violência insuportável?
Vejam os dados...
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, somente em 2018, foram registradas mais de 50 mil mortes violentas no Brasil.
Em 2017, foram mais de 60 mil, índices comparados aos de países em conflito.
Outro dado alarmante diz respeito ao crescimento da população carcerária, que já ultrapassa os 700 mil presos.
Destes, apenas 13% respondem pelo crime de homicídio, enquanto 28% estão presos por tráfico de drogas.
Entre a população carcerária feminina, esse índice é ainda mais preocupante: 62% das detentas respondem por tráfico de drogas.
A taxa de resolução de homicídios, por sua vez, é outro fator que chama a atenção: apenas por volta de 5 a 8% dos crimes desse tipo são solucionados.
O número de policiais mortos também é considerado alto: em 2018, somente no Rio de Janeiro, estima-se que mais de 100 PMs foram mortos, a maioria fora do horário de serviço.
Apesar desses números alarmantes Witzel e o governo federal, tentaram impedir o evento.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi em frente e manteve o debate “Desmilitarizar a polícia: segurança pública e direitos humanos”, realizado na terça-feira (13).
O evento contou com a participação de especialistas da segurança pública, policiais militares, autoridades com experiência no tema e representantes da sociedade civil.
A organização dentro da PGR responsável pela realização do evento foi a Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (7CCR/MPF), em parceria com a Organização Não Governamental (ONG) Justiça Global.
o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, criticou o evento via Twitter. Segundo ele, a abordagem do tema era “inaceitável”, comprovando que o MPF realizava “eventos políticos, com claro desvio de suas atribuições institucionais”.
O debate também irritou bolsonaristas.
Alguns dias antes do evento, o líder do PSL, partido do presidente, no Senado, Major Olimpio (SP), gravou um vídeo afirmando que iria protocolar uma manifestação de repúdio na PGR “para que não se realize esse evento” e conclamando os policiais para “que compareçam também, que venham fardados”.
Witzel tentou censurar o debate. Segundo informações da coluna de Mello Franco, no jornal O Globo, o governador do Rio enviou áudios para grupos de PMs atacando o evento e ameaçando os procuradores envolvidos. “Devem ser severamente advertidos e punidos”, afirmou.
O debate contou com a participação do especialista em segurança pública, escritor e professor Luiz Eduardo Soares; do coordenador da 7CCR, subprocurador-geral da República Domingos da Silveira; de Sandra Carvalho, socióloga, coordenadora da Organização Não Governamental Justiça Global e integrante do Conselho Nacional de Direitos Humanos; e de Elias Miller, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e diretor da Federação Nacional de Oficiais Militares Estaduais.
A subprocuradora-geral da República Sandra Cureau, integrante da 7CCR, leu uma nota na abertura do evento enviada ao órgão pela Rede de Comunidades e Movimentos Contra Violência, subscrita por 45 entidades da sociedade civil.
“Apenas quando for entendido que a atenção e o compromisso com os direitos humanos é uma condição fundamental para um projeto de segurança pública eficaz, que garanta e proteja direitos ao invés de ceifar vidas, conseguiremos avançar no enfrentamento da violência e do racismo estruturais, bem como na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática”, aponta a entidade.
Eduardo Soares, que é autor do livro Elite da Tropa, que inspirou a realização do filme Tropa de Elite, manifestou ainda que o quadro atual da polícia revela um método de encarceramento que atinge diretamente o jovem negro e pobre de comunidades periféricas, classificado por ele como mero “varejista do tráfico”. O grande traficante, por sua vez, permanece impune.

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Antonio Agusto/Secom/PGR
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LULA: DAQUI, QUERO PROVAR QUE SÃO BANDIDOS



Dallagnol é um moleque!

Fernando Brito no Tijolaço, sobre a entrevista do presidente Lula à TVE Bahia, 
"num rasgo de indignação, dizendo o que diria um homem de coragem, depois de quase 500 dias de prisão".
Brito continua: "assistam, é dos raros momentos em que, hoje, se assiste algo ser dito cheio de dignidade."

Diz o presidente Lula:
"Eu quero sair daqui com 100% de inocência.
Porque eu estou aqui porque eu quero!
Eu poderia ter saído do Brasil. Tive muita oportunidade. Não quis sair porque o jeito de ajudar a colocar bandido na cadeia é ficar aqui!
Quanto tempo, eu não sei. Mas é daqui de dentro que eu quero provar que eles são bandidos e eu não!
É isso que eu quero provar!
Você acha normal uma Polícia Federal que vai na minha casa, vai na casa dos meus netos e pega o tablet de um moleque de quatro anos de idade?
E ficaram um ano com ele aqui, preso.
E não tiveram coragem de pegar o telefone do Eduardo Cunha porque o Moro falou 'não, não pega o telefone'...
Ora, o quê que tinha no telefone do Eduardo Cunha que o Moro não queria que ninguém soubesse?
Por que eles não aceitaram uma delação do Eduardo Cunha?
Tudo isso o seu Moro tem que explicar, e não tem mais toga! Se ele se escondeu atrás da toga, ele não tem mais toga!
Ele virou um cidadão comum, então tem que se explicar pra sociedade brasileira!"
Sobre o Dallagnol, Lula diz:
"Quando você tem um procurador que recebe a função de ser coordenador de uma força-tarefa, e ele passa uma hora e meia no salão principal de um hotel fazendo uma entrevista coletiva mostrando um power point... E depois de uma hora e meia vomitando bobagem, esse cidadão diz: 'não me peçam provas, eu só tenho convicção'.
Naquele dia, o Conselho Nacional do Ministério Público deveria ter pedido a exoneração desse moleque!"
Em tempo: a entrevista completa irá ao ar na TVE Bahia, hoje (16/VIII), às 22:00.


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Reprodução

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TV ALEMÃ: BOZO, O BOBO DA CORTE



A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical úmida do mundo.
Este biosistema abriga 15% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas no planeta.
Até 2025, 75% da floresta pode ser perdida.
É o que pode acontecer, de acordo com dados do Banco Mundial, se mantiverem os atuais patamares de desmatamento, queimadas e mudanças climáticas.
Diante de todo este cenário, torna-se crucial preservar o território amazônico.
O Brasil conta com o privilégio de ter 60% deste patrimônio e tem grande responsabilidade em zelar por sua proteção.
Ao todo são mais de 5,5 milhões de km² de extensão.
A Floresta Amazônica é abundante em vários recursos e funciona como um grande reator para o equilíbrio da estabilidade ambiental do planeta.
Com o desmatamento e queimadas na região, as árvores liberam em torno de 200 milhões de toneladas de carbono por ano.
Seus vegetais são responsáveis por liberar aproximadamente 7 trilhões de toneladas de água para a atmosfera, no processo de evapotranspiração.
Rio Amazonas deságua 20% de água doce no Oceano Atlântico a cada ano.

O principal programa humorístico da TV alemã ridicularizou o Presidente Bolsonaro em pleno horário nobre.
Os humoristas do Extra 3, associaram Bolsonaro ao personagem Borat, a um bobo da corte e ao protagonista do filme de terror "Massacre da Serra Elétrica".
O programa criticou o completo abandono das políticas ambientais e o avanço no desmatamento na Amazônia sob o Governo do PSL.
O apresentador Christian Ehring diz, em dado momento do programa:
"Um sujeito que não pensa nem um pouco sobre sustentabilidade e emissão de CO2 é o presidente brasileiro, Bolsonaro, o 'Trump do samba'. Mas alguns dizem também 'o boçal de Ipanema'".
Em outro trecho da atração, com uma montagem de Bolsonaro tendo uma serra elétrica nas mãos, Ehring detona:
"Bolsonaro deixa a floresta tropical ser destruída para que gado possa pastar e para que possa ser plantada soja para produzir ração para o gado".
"Desde a posse do Presidente Bolsonaro, o desmatamento cresceu significativamente e pode continuar aumentando a longo prazo", 
diz um locutor, com uma foto de Bolsonaro como um "bobo da corte do agronegócio".
Ehring finaliza:
"Bolsonaro ainda demitiu o chefe do próprio instituto que registrou o desmatamento na floresta tropical, e nomeou a principal lobista da indústria agropecuária como ministra da Agricultura".

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Reprodução/YouTube/Extra 3

TV ALEMÃ: BOZO O BOBO DA CORTE (18.8.19)

LULA: DAQUI, QUERO PROVAR QUE SÃO BANDIDOS (17.8.19)

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A FASE ANAL DA HISTÓRIA BRASILEIRA



O Brasil passou pela fases antes da invasão portuguesa, colônia, imperial e republicana...
Na psicologia as fases do desenvolvimento são: oral, anal, fálica e genital...
Mas não iremos falar de psicologia...
Vamos falar de economia, história...
Atualmente o país passa por uma nova fase: a anal...
Esse momento histórico iniciou em primeiro de janeiro deste ano com a posse do atual governo...
Na fase pré invasão mais de mil povos indígenas desfrutavam das riquezas da terra...
Na colônia apenas Portugal dominava e enriquecia...
Na fase imperial a família real portuguesa mandou e desmandou enquanto o povo passava as maiores necessidades...
Na fase seguinte, a republicana, as riquezas e o poder político eram motivo de disputa das elites endinheiras daqui e de fora...
Pois bem...
Nesta nova fase que começou agora em janeiro de 2019...
A fase anal...
O governo é dirigido por um cara que tem ejaculação precoce quando o assunto refere-se ao ânus...
Uma compilação de tweets do pai e dos três filhos mostra que, além de grosseiros, eles têm certa fixação com a região do corpo humano.
“Carlos Bolsonaro: Enquanto universidade na Suíça ganha Nobel de química, a USP no Brasil, realiza congresso sobre ‘Como dar o cu sem sentir dor’ (...)”
Bolsonaro: “Coréia do Sul lidera mundialmente o investimento em pesquisa e desenvolvimento de projetos, enquanto que os mesmos setores no Brasil em simpósios de como fazer sexo anal sem sentir dor...(...)”
Quem quiser ver mais entre no link na descrição.
O clã Bolsonaro tem mesmo fixação anal?
Não sei... talvez...
Só sei que o Brasil e sua Classe Trabalhadora... estão tendo grandes problemas no concreto, no real...
Enquanto ficamos acompanhando essa fase anal...
Paulo Guedes e cia estão agindo...
Embraer, BR Distribuidora...
A Reforma da Previdência...
A MP da liberdade econômica que já passou na Câmara e agora vai ao Senado...
Descanso “preferencialmente aos domingos”...
Antes, na CLT “o descanso deverá coincidir com o domingo..”...
Tem mais...
Preparação da privatização do BB, Caixa, entrega da Base de Alcântara...
Desmonte dos órgãos de fiscalização...
Desmonte dos Conselhos e da participação da sociedade civil...
Aprovação de dezenas de agrotóxicos...
Aumento de desmatamento da Amazônia...
Bozo pauta o Brasil...
Todo mundo segue cegamente as asneiras do cara...
Enquanto isso o país é desmontado...
“Em artigo hoje um dos jornais mais importantes do mundo chama a atenção para as ameaças á liberdade de expressão no país sob o atual governo, abordando ainda o clima de perseguição e estímulo à violência.”
“O jornal ainda destaca o uso de robôs e fake News nas redes sociais pelo Bozo para atacar adversários políticos...”
Portanto pessoal...
A fase anal da história brasileira é marcada pela implantação quase que definitiva do neoliberalismo radical...
Falar do ânus pode ser uma fixação sim, mas, esconde os reais interesses desse governo ...
Uma coisa é falar dessa parte do corpo e ficar apenas nisso...
Outra é jogar uma cortina de fumaça falando do ânus enquanto o país sofre o maior desmonte social, econômico, industrial e humano da história...

Por José Gilbert Arruda Martins



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PALOCCI E O DESESPERO DE MORO



Novas mentiras de Palocci mostram o desespero de Moro
Nem a República de Curitiba acreditou nele...
Em mensagens entre Procuradores da Lava Jato e o ex juiz Moro, as delações de Palocci viraram piada...
Apesar de mentirosa, a delação de Palocci foi usada por Moro para fazer política...
Foi usada pela Globo e a grande mídia antipetista para fazer política..
O Moro todos e todas sabem que é...
Um infiltrado dos EUA...
O cara que criou a Lava Jato transformou-a numa organização criminosa para perseguir Lula, o maior e mais importante líder popular da América...
E impedi-lo de disputar as eleições...
Com a Lava Jato Moro ganhou notoriedade e dinheiro...
E Palocci...?
Sobre afirmações mentirosas atribuídas a Palocci pelo site da revista Veja o Partido dos Trabalhadores esclarece:
1) Nada que Antonio Palocci diga sobre o PT e seus dirigentes tem qualquer resquício de credibilidade desde que ele negociou com a Polícia Federal, no âmbito da Lava Jato, um pacote de mentiras para escapar da cadeia e usufruir de dezenas de milhões em valores que haviam sido bloqueados;
2) Sua delação à PF foi desmoralizada até pela Força Tarefa de Curitiba, que já havia rejeitado cinco versões diferentes das mentiras de Palocci: “Fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja”, diz o procurador Antônio Carlos Welter nas mensagens reveladas pelo The Intercept Brasil;
3) As mesmas mensagens mostram que o então juiz Sergio Moro também desqualificava alegações de Palocci “difíceis de provar”, o que não o impediu de fazer uso político dessas mentiras, divulgando-as para prejudicar o PT na última semana do primeiro turno das eleições de 2018;
4) O mais recente frenesi de vazamentos ilegais de papéis sob sigilo de Justiça mostra o desespero de Sergio Moro e seus cúmplices com a revelação dos crimes que cometeram para condenar Lula numa farsa judicial; desespero compartilhado pela mídia antipetista.

Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores

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#TSUNAMI13AGOSTO



‘Governo autoritário não suporta população crítica’, diz presidente da UNE, sobre Bolsonaro.
Estudantes e trabalhadores saem às ruas em mais um tsunami da educação. Para eles, governo de Bolsonaro escolheu ensino público como alvo principal.
A terceira mobilização nacional de estudantes contra o governo já reuniu milhares de pessoas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Para o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, o governo escolheu a educação como inimiga.
“A educação possibilita o pensamento crítico. Governos autoritários não suportam uma população crítica. Atacam a universidade para destruir, também a ciência”, disse, enaltecendo o processo de resistência no terceiro “tsunami da educação”.
Repetindo as manifestações de 15 e 30 de maio, a juventude rechaça os cortes no orçamento da educação, e o projeto Future-se, que condiciona o financiamento das universidades públicas ao interesse empresarial.
“Esse projeto não foi debatido. Nem os reitores sabiam sobre ele. Parte de um vício de método.
No fundo, significa uma desresponsabilização do Estado de financiar a universidade pública. Querem aumentar o financiamento privado, para tornar a universidade dependente das empresas”, criticou Iago.
O Future-se foi recebido como um caminho para a privatização do ensino.
Entre outras coisas, a proposta liquida a autonomia universitária, coloca a existência de muitos cursos em risco, permite que os empresários selecionem o que querem apoiar e deduzam os valores dos impostos.
Além disso, esse investimento não será feito diretamente na universidade, mas em um fundo de investimentos gerido por uma organização social (OS) privada.
Cortes
Em março, Bolsonaro e Weintraub determinaram o congelamento de R$ 5,8 bilhões do orçamento da educação.
No mês seguinte, o Ministério da Educação (MEC) bloqueou R$ 1,7 bilhão dos orçamentos próprios das universidades federais, o que afetou o pagamento de contas de água e luz, funcionários terceirizados, obras, equipamentos, bolsas e pesquisas.
Apesar de não suspender salários, a medida inviabiliza o funcionamento das instituições.
No dia 30 de julho foram congelados mais R$ 348 milhões, destinados a livros didáticos.
E no último dia 6, projeto de Bolsonaro encaminhado ao Congresso “remaneja” mais R$ 3 bilhões dos ministérios, sendo um terço disso das universidades.

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RBA

FONTE:
https://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2019/08/tsunami-educacao-governo-autoritario/

BRASIL UNIDO CONTRA O FASCISMO



Atos contra cortes de Bolsonaro na educação e contra a reforma alcançam 204 cidades.
De norte a sul, manifestações se realizaram unindo estudantes e trabalhadores, contra os ataques do governo à educação e em defesa das aposentadorias.
Os cortes no Ministério da Educação e o contingenciamento no orçamento das universidades e institutos federais já ultrapassam R$ 6 bilhões.
Do asfalto para o ambiente virtual, ao longo de quase todo o dia, a hashtag #Tsunami13Agosto manteve-se em primeiro lugar no Twitter, no Brasil.
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Palmas realizaram manifestações que se espalharam por 204 cidades do país, mobilizando cerca de 1 milhão de pessoas, segundo balanço da União Nacional do Estudantes.
Também esteve na mira dos manifestantes o programa Future-se, lançado pelo governo e que pretende ampliar a participação de recursos da iniciativa privada nas instituições públicas de ensino superior.
Estudantes, professores, servidores públicos e movimentos sociais também realizaram atos pelo interior do estado do Ceará, em cidades como Cascavel, Crateús, Iguatu, Juazeiro do Norte, Morada Nova, Russas, Sobral, entre outras.
Ainda no Nordeste, uma multidão também tomou as ruas de João Pessoa, Salvador, Recife e Aracaju.
Manifestações de estudantes e trabalhadores também ocorreram na região Norte, em cidades como Manaus, Belém e Marabá (PA).

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REPRODUÇÃO/PT-RJ

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terça-feira, 13 de agosto de 2019

NOVO ‘TSUNAMI” CONTRA CORTES NA EDUCAÇÃO



Hoje #13A
Estudantes de dezenas de cidade do Brasil...
Saem às ruas na luta pela educação pública, por democracia e por Lula livre...
É o novo ‘tsunami’ da educação.
É a terceira vez que estudantes, profissionais da educação e movimentos sociais saem às ruas contra cortes nas universidades e institutos federais.
Estudantes secundaristas, do ensino universitário e da pós-graduação realizam protestos, atos e passeatas, por todo o país contra os cortes do governo federal na educação.
O objetivo é retomar, com apoio de movimentos sociais, as manifestações de maio, que ficaram conhecidas como “tsunami”.
Desde o início do ano, universidades e institutos federais perderam R$ 5,84 bilhões em verbas, ameaçando o funcionamento de alguns campi universitários, que podem ter que suspender suas atividades, a partir de outubro.
A falta de recursos não atinge apenas o ensino superior, mas atinge também a educação básica.
As restrições orçamentárias também devem atingir as pesquisas, que também podem ser paralisadas, não apenas por conta do corte de 2.700 bolsas, anunciado pelo Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), mas também pela falta de recursos para manter os laboratórios funcionando.

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LULA MARQUES


DERROTA DA DIREITA NA ARGENTINA



Eleições primárias na Argentina indicam vantagem de 15 pontos de candidato Alberto Fernández sobre Macri.
A votação serve para definir os partidos e candidatos habilitados a participar das eleições gerais, dia 27 de outubro.
O que significa a vitória peronista, para a Argentina e para a América latina?
A derrota da política neoliberal na Argentina...
O neoliberalismo é o supra sumo do capitalismo selvagem...
Os trabalhadores e trabalhadoras da Argentina estão comendo menos carne, bebendo menos leite...
O número de miseráveis aumenta a olhos vistos...
Mas, a Argentina parece ter cansado do neoliberalismo...
De reformas que beneficiam apenas os já ricos...
Os Hermanos estão trazendo de volta o que, apesar dos erros, deu certo no passado recente...
Com todos os erros e acertos que cometeu no passado, o kirchnerismo voltou a vencer na Argentina.
Desta vez, com Cristina Fernández  Kirchner como candidata à vice-presidenta, mas liderando uma aliança ampla, que reuniu vários setores da sociedade contra os resultados econômicos do macrismo.
Quem encabeça esta união é Alberto Fernández, que foi o chefe de gabinete de Néstor Kirchner.
Este resultado das primárias se for confirmado no primeiro turno e levarem o kirchnerismo de volta ao poder, poderiam ter o poder de não somente tirar a Argentina da situação de crise profunda como também daria um novo ar para a região, onde somente Evo Morales e López Obrador se mostram como focos de resistência.
É necessário que um país com grande população, como a Argentina, volte a ter uma gestão progressista que entregue bons resultados de forma indiscutível, para que possa apoiar diretamente os processos que começarão os demais países, no ano seguinte.

No resto do continente existem movimentos em favor dos acordos sociais entre diferentes setores da esquerda.
A Argentina atual é o grande exemplo: os diferentes grupos antimacristas se uniram em favor de uma mudança de governo e de um pacto social que permita ao país sair da crise.
Essa forma de se organizar teve um efeito de demonstração que poderia se repetir futuramente no Brasil, no Equador e outros países.
Por José Gilbert Arruda Martins
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AGUSTIN MARCARIAN (REUTERS)

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