A
investigação sobre o gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do
Rio (Alerj) atinge um total de 37 imóveis supostamente ligados ao senador do
PSL, sua família, além da empresa Bolsontini Chocolates e Café.
São
14 apartamentos e 23 salas comerciais em Copacabana, Botafogo, Barra da Tijuca
e Jacarepaguá.
No
pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio e outras 94 pessoas e
empresas, de 15 de abril, o Ministério Público afirmava já ter reunido
informações de que ele investira R$ 9,4 milhões na aquisição de 19 imóveis.
“As
vendas declaradas entre 2010 e 2017 representariam uma lucratividade de R$ 3
milhões.”
A
devassa patrimonial é uma das linhas de investigação do Ministério Público no
caso dos supostos pagamentos irregulares detectados no gabinete do então
deputado estadual Flávio Bolsonaro e das movimentações bancárias atípicas nas
contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Será
que a justiça terá fôlego para investigar profundamente?
Quando
falamos em fôlego, estamos pensando, o MP do Rio aguentará pressões das
autoridades e ameaças do crime organizado?
A investigação
profunda, se acontecer, pode chegar onde?
Já
parou para pensar nesse detalhe, caro trabalhador e trabalhadora?
As
ligações do clã Bolsonaro com milicianos no Rio é histórica, falta a justiça
enxergar, a profundidade...
Um
exemplo, até hoje, há mais de um ano do assassinato de Marielle Franco e seu
motorista, o Brasil e o mundo, perguntam-se: Quem mandou matar Marielle?
A
profundidade da investigação poderá trazer á tona, coisas que até o diabo
duvida.
Lembram
dos 117 fuzis M-16 encontrados na casa de um miliciano vizinho do presidente?
Queiroz
e os R$ 1,2 milhões...
Michele
Bolsonaro e cheque de R$ 42 mil...
Flávio
Bolsonaro e os 37 imóveis...
FONTE:
Estadão:
REVISTA
FÓRUM
Foto: Twitter