Você
sabe o que é luta de classe?
Esse
vídeo vai falar um pouco sobre isso.
Vai
expor aqui resultados muito ruins dessa luta de classe para a classe dos
trabalhadores e trabalhadoras...
Desde
2014, ao menos outros 24 líderes comunitários, ativistas e militantes políticos
foram evidentemente executados em diferentes regiões do Brasil.
Paulo
Sérgio Almeida Nascimento, líder comunitário no Pará – 12.mar.2018. Nascimento
era um dos líderes da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da
Amazônia (Cainquiama).
George
de Andrade Lima Rodrigues, líder comunitário em Recife – 23.fev.2018. Rodrigues
foi encontrado com marcas de tiros e um arame enrolado no pescoço, após três
dias de buscas.
Carlos
Antônio dos Santos, o “Carlão”, líder comunitário no Mato Grosso – 07.fev.2018.
Carlão era um dos líderes do Assentamento PDS Rio Jatobá, em Paranatinga, no
Mato Grosso, e foi morto a tiros, por homens em uma motocicleta, em frente à
prefeitura da cidade.
Leandro
Altenir Ribeiro Ribas, líder comunitário em Porto Alegre – 28.jan.2018. Ribas
era líder comunitário na Vila São Luís, ocupação da zona norte da capital
gaúcha.
Márcio
Oliveira Matos, liderança do MST na Bahia – 24.jan.2018. Matos era um dos
integrantes mais novos da direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra e morava no Assentamento Boa Sorte. Aos 33 anos, foi morto em casa, com
três tiros, na frente de seu filho.
Valdemir
Resplandes, líder do MST no Pará – 9.jan.2018. Conhecido como 'Muleta',
Resplandes foi executado na cidade de Anapu, no Pará.
Jefferson
Marcelo do Nascimento, líder comunitário no Rio – 04.jan.2018. Nascimento era
líder comunitário em Madureira e foi encontrado com sinais de enforcamento um
dia após desaparecer.
Clodoaldo
do Santos, líder sindical em Sergipe – 14.dez.2017. Santos era líder do
Movimento SOS-Emprego de Sergipe e foi baleado na cabeça por dois homens que
foram à sua casa com a desculpa de entregar um currículo.
Jair
Cleber dos Santos, líder de acampamento no Pará – 22.set.2017. Santos foi alvo
de um ataque a tiros na companhia de outros quatro trabalhadores rurais.
Fabio
Gabriel Pacifico dos Santos, o “Binho dos Palmares”, líder quilombola na Bahia
– 18.set.2017. Binho, como era conhecido, era líder do quilombo Pitanga dos
Palmares, na cidade de Simões Filho, Bahia.
José
Raimundo da Mota de Souza Júnior, líder do Movimento dos Pequenos Agricultures
(MPA) na Bahia – 13.jul.2017 . O quilombola Souza Júnior era defensor da
agroecologia e educador popular.
Rosenildo
Pereira de Almeida, o “Negão”, líder comunitário da ocupação na Fazenda Santa
Lúcia, no Pará – 8.jul.2017 - O líder camponês, ligado ao MST, foi morto na
cidade de Rio Marias, próxima à fazenda.
Eraldo
Lima Costa e Silva, líder do MST no Recife – 20.jun.2017. Costa e Silva, de 57
anos, estava em casa, em uma ocupação na zona norte do Recife.
Valdenir
Juventino Izidoro, o “Lobó”, líder camponês de Rondônia – 4.jun.2017. Lobó foi
morto com um tiro a queima roupa em um acampamento em Rondominas, Rondônia.
Luís
César Santiago da Silva, o “Cabeça do Povo”, líder sindical do Ceará –
15.abr.2017. Silva tinha 39 anos quando foi executado em uma estrada no
município de Brejo Santo (CE).
Waldomiro
Costa Pereira, líder do MST no Pará – 20.mar.2017. Pereira, que era servidor
público e atuante no MST, foi morto dentro do Hospital Geral de Parauapebas, no
Pará.
João
Natalício Xukuru-Kariri, líder indígena em Alagoas – 11.out.2016. Liderança
história dos povos indígenas do nordeste, Xukuru-Kariri foi morto a facadas na
porta de casa, em uma aldeia indígena em Alagoas.
Almir
Silva dos Santos, líder comunitário no Maranhão – 8.jul.2016. Santos era líder
comunitário da Vila Funil, em São Luiz, e foi executado dentro de casa com
tiros na cabeça e nas costas, na frente da mulher, da filha e de vizinhos.
José
Bernardo da Silva, líder do MST em Pernambuco – 26.abr.2016. Silva, de 48 anos,
era líder do MST em Pernambuco e estava caminhando com a esposa e uma filha às
margens da BR-336 quando uma caminhonete se aproximou.
José
Conceição Pereira, líder comunitário no Maranhão – 14.abr.2016. Pereira tinha
58 anos quando foi morto com um tiro na nuca dentro de casa na capital
maranhense.
Edmilson
Alves da Silva, líder comunitário em Alagoas – 22.fev.2016. Presidente do
asssentamento Irmã Daniela, Silva foi morto a tiros dentro do local. Ele era
líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST).
Nilce
de Souza Magalhães, a “Nicinha”, líder comunitária e membro do Movimento dos
Atingidos por Barragem (MAB) em Rondônia – 7.jan.2016. Nicinha era pescadora e
participou de diversas audiências para denunciar a situação de seus vizinhos e
danos ambientais.
Simeão
Vilhalva Cristiano Navarro, líder indígena do Mato Grosso – 1.ago. 2015. assassinato de Navarro aconteceu durante uma
reocupação de terras indígenas por parte dos Guarani-Kaiowá.
Paulo
Sérgio Santos, líder quilombola na Bahia - 6.jul. 2014. Santos era líder
quilombola e foi assassinado dentro do acampamento Nelson Mandela, em Helvécia
(BA).
Coordenadora
regional do MAB, Dilma Ferreira Silva é assassinada em Tucuruí (PA).
O
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) informou nesta sexta-feira (22) o
assassinato de Dilma Ferreira Silva, coordenadora regional do movimento em
Tucuruí (PA). Segundo informações preliminares divulgadas pela assessoria de
comunicação, a liderança do MAB no Pará teria sido morta junto ao marido e outros
familiares.
Quantas
lideranças mais serão assassinadas para os trabalhadores e trabalhadoras
entenderem de que lado precisão estar?
No
Brasil de Fato e DCM