domingo, 6 de março de 2016

O ataque a Lula não é ataque apenas ao ex-presidente, é uma afronta ao Estado de Direito.

por José Gilbert Arruda Martins

Vamos pensar um pouco, qual é a pauta da direita representada hoje primordialmente pelo PSDB para o Brasil, se ganhassem as eleições? A do Lula, Dilma, PT e das esquerdas está posta e em movimento.



Na pauta ou projeto para o Brasil (se concretamente tem), a direita que esteve no governo durante séculos, não implementou por quê?

Quando Lula e o PT assumiram o governo,- isso mesmo, o governo, pois o poder está com a Globo e seus apadrinhados ricos -, o Brasil tinha 50 milhões de famintos que serviam de matéria prima para os programas da globo.





Manifestação em frente a Globo RJ

A Educação Pública era completamente sucateada em todos os níveis, do maternal à pós graduação, FHC do PSDB, portanto, um partido da direita, não construiu mais escolas em nenhum nível, ao contrário, diminuiu consideravelmente os recursos destinados a esse setor.

Os jovens filhos e filhas de trabalhadores muito raramente entrevam numa faculdade ou se formavam, a Universidade Federal era luxo dos filhos e filhas da alta classe média e da elite.

O acesso a médico (que ainda tem problemas), era sonho acalentado por milhões, o país possuía milhares de famílias onde ninguém conhecia um médico pessoalmente, só nas novelas da Globo.

O Programa Mais Médicos levou a saúde preventiva e a assistência à saúde a milhares de brasileiros.

Quantos doutores e doutoras filhos e filhas de pobres e negros, indígenas, o Brasil formou em 500 anos? Que eu saiba, nenhum.

Os aeroportos do país se encheram de pobres viajando agora também de avião.

Pois bem, Lula da Silva fez tudo isso, e mais, tirou da miséria cerca de 50 milhões de pessoas, ganhou notoriedade aqui e no mundo inteiro, é respeitado como o maior e mais importante líder do Brasil e da América Latina,

Por isso, a direita quer destruir Lula com medo de 2018. 

Hoje proporcionaram um espetáculo midiático para a rede globo, estadão, folha, istoé e veja; mas vamos reagir, vamos seguir com nosso projeto de construir um país melhor PARA TODOS E TODAS.

Não vamos permitir que a Casa Grande retorne para massacrar nosso povo.

Se querem voltar ao governo nos vençam nas ruas e no voto. Do contrário não levarão.

Por que a justiça não investiga o trensalão de São Paulo? Por que a justiça não investiga "A Lista de Furnas", documentos cabais que comprovam um esquema poderoso onde Aécio Neves era seu principal beneficiado e arquiteto?

O ataque a Lula não é ataque apenas ao ex-presidente, é uma afronta ao Estado de Direito.

O que vem acontecendo, de uma forma mais clara de 2014 para cá, são sinais claros da exacerbação da Luta de Classes, que o velho e bom Marx já defendia e nos ensinou.

O que falta, talvez, é parte da esquerda entender melhor essa conjuntura, levar essas informações ao povo e marcarmos nosso território nessa luta antiga que, infelizmente, muita gente do próprio povo não enxerga.

Instituto Lula dá show de consciência política em cima da pichação do ódio.

no Blog Amigos do Presidente Lula

Buraco aberto na porta do Instituto Lula por estilhaços da bomba - que a polícia do Alckmin não descobriu quem explodiu até hoje - foi aproveitada na obra do artista Todyone.


Todyone, artista engajado, está fazendo um grafite sobre o genocídio da população pobre, preta e periférica, que deverá daqui para a frente, ser a marca visual da fachada do Instituto Lula.


Vandalismo burro de grafiteiros manipulados pela mídia no portão do Instituto Lula, feito de madrugada, virou um mural da luta popular por cidadania:


Do jornalistas Livres:

Na madrugada deste sábado (05/3), o portão do Instituto Lula foi pichado com frases contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula ladrão. Basta de corrupção. Sua hora chegou corrupto." O portão já tinha sido alvo de outro ataque, no dia 31 de julho do ano passado, quando uma bomba de fabricação caseira foi arremessada contra ele, deixando um buraco na chapa de aço.

A assinatura da pichação permite a identificação dos autores. Trata-se de uma grife antiga em São Paulo, chamada “Os Bicho Vivo”, que intervém em casos de grande visibilidade. Eles também picharam "Suzane assassina", em 2006, contra Suzane Richthofen, acusada de matar os próprios pais, quando ela já estava presa.

Aproveitando o furo deixado na porta do Instituto Lula no atentado do ano passado, o artista de rua TodyOne está neste momento realizando um grafite sobre o genocídio da população pobre, preta e periférica, que deverá daqui para a frente, ser a marca visual da fachada do Instituto Lula.

O jovem Todyone tem perfil bem distinto dos "Bicho Vivos". “O Tody é da nova geração e é engajado pra c******, arte educador. Gente finíssima, pai de família. Um broderzaço da ZL”, diz um admirador do grafite.

sexta-feira, 4 de março de 2016

STF enquadra Cunha. A República Vence, A Democracia também

por José Gilbert Arruda Martins

Vermes adentram o organismo estatal e democrático na forma de miúdos indivíduos sem nenhum caráter ou escrúpulo e, junto com outros parasitas, quando são pequenos e insignificantes, ainda em forma de larva, viajam por todo o corpo político e administrativo do Estado, nas três esferas, municipal, estadual e federal, nas administrações direta e indireta, onde crescem, se reproduzem e liberam filhotes provocando no organismo corrupção e mal feitos de toda ordem.

Resultado de imagem para foto de Eduardo Cunha
Deputado Eduardo Cunha (PMDB_RJ)

Um desses vermes da República, levou uma peia ontem no Supremo Tribunal Federal (STF), foram exatos 10 x 0. Só não foram 11, porque um ministro estava de viagem a Portugal.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é, talvez, um dos maiores e mais fortes pústulas do país, um político que vem há décadas zombando da sociedade e da democracia; ameaça pessoas e instituições, entrou na Igreja Evangélica apenas para ganhar adeptos e seguidores para seus planos maquiavélicos e desonestos.

A Classe Trabalhadora e o Povo em geral, que é a parte da sociedade que concretamente perde, com a atuação desse tipo de verme, pode sim comemorar mais essa vitória da democracia e da justiça, mas, precisa continuar a dormir com um olho bem aberto. 

O sabotador da República, o cara que fez e desfez da democracia, enfim, parece que irá, dentro da lei e da ordem institucional, pagar seus pecados, mas não tenham ilusões, a direita brasileira vai continuar com o objetivo de barrar todo e qualquer avanço na área da democracia social e trabalhista.

Esse sabotador da República e da Democracia é um tipo antigo, o Brasil já experimentou muitos, o deputado escravista Lourenço de Albuquerque, no século XIX, foi um dos mais atuantes membros do movimento reacionário, que tentava impedir o fim do regime escravocrata no Brasil.

Outros históricos entreguistas, continuam na surdina, de forma anti-republicana, atacando interesses do país, da sociedade e dos trabalhadores, o senador por São Paulo, José Serra (PSDB), Agripino Maia (DEM), Aécio Cunha Neves (PSDB-MG) entre muitos outros...

Transmitidos pela má escolha nas urnas, esses vermes causam todo tipo de "doença" na administração da coisa pública. Se o perrengue não for tratado (expurgado da vida política) pelas vias da justiça e da ordem institucional, pode evoluir para um regime autoritário fazendo sofrer o organismo popular e democrático como um todo.



As Catilinárias (em latim In Catilinam Orationes Quattuor) são uma série de quatro discursos célebres deCícero, o cônsul romano Marco Túlio Cícero, pronunciados em 63 a.C.. Mesmo passados dois mil anos, ainda hoje são repetidas as sentenças acusatórias de Cícero contra Catilina, declaradas em pleno senado romano:


Até quando, Catilina, abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!
O primeiro e o último destes discursos foram dirigidos ao senado de Roma, os outros dois foram proferidos diretamente ao povo romano. Todos quatro foram compostos para denunciar explicitamente Lúcio Sérgio Catilina.
Falido financeiramente, Catilina, filho de família nobre, juntamente com seus seguidores subversivos, planejava derrubar o governo republicano para obter riquezas e poder. No entanto, após o confronto aberto por Cícero no senado, Catilina resolveu afastar-se do senado, indo juntar-se a seu exército ilícito para armar defesa.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catilin%C3%A1rias
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/causas_proclamacao_republica.htm



10 a 0: nem Gilmar poupou Cunha

no Conversa Afiada

STF decide aceitar denúncia e Eduardo Cunha vira réu

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Para ministros, há indícios de que ele exigiu e recebeu propina da Petrobras.
Presidente da Câmara é primeiro réu da Operação Lava Jato no Supremo.

Por 10 votos a 0, o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu nesta quinta-feira (3) denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Ele é acusado de exigir e receber ao menos US$ 5 milhões em propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras. Com a decisão, Cunha passa a ser réu na primeira ação penal no Supremo originada das investigações da Operação Lava Jato.

Os ministros não decidiram se Cunha deve se afastar do comando da Câmara. Um pedido de Janot para que ele seja afastado da presidência e do mandato de deputado será julgado pelo Supremo em data ainda indefinida.

(...)


Votaram a favor de aceitar a denúncia contra Cunha o relator do caso, Teori Zavascki, e os ministros Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Luiz Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Luiz Fux está fora do país e não partipou da análise.

O julgamento teve início nesta quarta-feira (3), quando Teori Zavascki votou pela abertura do processo e foi acompanhado por cinco ministros. Nesta quinta, outros quatro ministros acompanharam o relator.

(...)

A organização criminosa da delação premiada.

no Blog Amigos do Presidente Lula


Há muito tempo que eu sinto um forte mau cheiro de gente - que eu não sei quem é - operando no mercado financeiro em cima de supostas delações premiadas bombásticas soltas na imprensa que depois são desmentidas (no todo ou em parte).

Hoje a revista IstoÉ solta uma recombolesca "reporcagem", que a gente vê ser falsa só de olhar as fotos. A letra da primeira página da suposta delação premiada de Delcídio Amaral, está em fonte do tipo de máquina de escrever antiga. Não é igual as letras do resto do texto do suposto documento. Clara evidência de montagem.

Mas quando o boato é publicado como se fosse notícia, "na hora certa", com o pregão das bolsas aberto, como ocorre hoje, fortunas mudam de mãos em poucos minutos e continuam mudando por algumas horas, nas operações na Bovespa e com o dólar.

O texto da "reporcagem" também é um primor de fantasia romanceada, de deixar o site "Sensacionalista" com inveja, pela capacidade ficcional criativa.

A suposta delação de Delcídio publicada na IstoÉ praticamente "delata" todas as "reporcagens" das revistas Veja, Época e IstoÉ juntas, feitas desde a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, mas nada diz sobre a Alstom, as termelétricas no período em que ele foi diretor da Petrobras no governo FHC. E nada diz sobre o ex-sócio do senador José Serra (PSDB-SP), Gregório Marin Preciado, no episódio da compra de Pasadena. Estes dois fatos já constam de peças jurídicas da operação Lava Jato.

No período eleitoral houve o forte cheiro do uso de pesquisas de intenção de votos para especular nas bolsas. Havia também o cheiro de especuladores se aproveitando de depoimentos da Lava Jato abertos à imprensa, feitos no horário de funcionamento das bolsas, que afetavam cotações da Petrobras e do dólar. 

Não insinuo e não creio que agentes públicos da Lava jato tenham agido com intenção de favorecer especuladores. Acredito até, a priori, que podem nem ter pensado nisso como efeito colateral da sanha de expor politicamente ao desgaste quem pré-julgavam culpados pela simples delação, antes de obter provas. Mas foram incautos e podem ter sido usados sem saber para os propósitos de especuladores. 

Eu não descartaria nem a hipótese de delatores terem agido de comum acordo com especuladores em determinados depoimentos abertos à imprensa que, logo noticiados em pleno horário de pregão, causaram um reboliço nas cotações de ações da Petrobras e no dólar.

É muita ingenuidade achar que todo delator, que mentiu a vida inteira para roubar, se torne um honestíssimo arrependido e que não trate a negociação de delação premiada como mais um negócio em sua vida, com cálculo de perdas e ganhos. 

Por isso delações sensíveis devem ser sigilosas, e só as provas concretas a que a delação levar devem ser públicas. Senão a corrupção impune no mercado financeiro faz a festa, em valores muitos maiores do que as propinas que diretores e operadores corruptos da Petrobras receberam. E sem precisar colocar nenhum tijolo em nenhuma obra.

quarta-feira, 2 de março de 2016

A Rede Globo (ou bobo?), por causa do triplex dos Marinhos, ameaça blogueiros e ativistas digitais

por José Gilbert Arruda Martins

O clã Marinho, se rendeu aos ativistas digitais. Blogs e internautas estão sendo notificados pelo grupo Globo e ameaçados caso não retirem da internet matérias alusivas ao triplex de Paraty.


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A suposta mansão do clã Marinho em Paraty-RJ

Vejam só, logo a rede Globo que ao longo dos anos vem atacando a figura de pessoas e instituições sem nenhum critério lógico ou democrático, logo a globo que nasceu e vive do dinheiro público e do apoio incontestável do que há de pior na política brasileira.

A Rede Globo tem "história", se você pesquisar com um pouco mais de tempo verá, nasceu acobertada e acobertando o golpe e a sanguinária Ditadura Militar brasileira e de todo o Cone Sul.

Junto com a revista Veja, Estadão, Folha e o Jornal O Globo, fizeram miséria na política brasileira, apoiando, inclusive, todo tipo de ilegalidade, ajudando com isso a aumentar a miséria do nosso povo.

Para criar a rede Globo em abril de 1964, Roberto Marinho, velho entreguista e patriarca da família, vendeu a alma ao diabo, ao apoiar sem nenhum tipo de reflexão e muito menos escrúpulos, o golpe militar que apeou do poder um governo legítimo e instalou no Brasil uma das mais violentas e sanguinárias ditaduras militares que o mundo jamais conheceu.

Os marinhos que possuíam o jornal O Globo, agora com a TV, iniciavam um caminho rumo ao controle de audiência baseada em mentiras e manipulações.

A internet, livros e sites, autores e Tvs espalhados pelo mundo, já divulgaram as maldades perniciosas da Globo ao Brasil e à sua sociedade.

Em 2014 a Globo, para tentar esconder e diminuir a importância de seu apoio ao golpe e ao regime de exceção que perseguiu, prendeu, torturou e assassinou milhares de pessoas no Brasil, lançou um site na internet, com imagens e textos muito bem editados e pensados tentando explicar porque apoiaram o golpe e a ditadura militar; depois disso muita gente acreditou que a organização dos Marinhos, seguiria um caminho diferente e decente, não foi o que aconteceu, a organização, como sempre, passou a dar apoio ao golpe para derrubar outro governo eleito democraticamente pelo povo brasileiro que é o governo Dilma Roussef, a TV, o jornal e revista, passaram a, diariamente atacar a figura do ex-presidente Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores e o governo federal, semana passada, na quinta-feira, foram exatos 28 minutos de jornal em horário nobre atacando Lula o PT e o governo Dilma.

A rede globo e a família Marinho não aprenderam a lição, desfazem da política, da democracia e do seu povo, com mentiras e manipulações diuturnamente.

Agora quer pousar de santa, tentando esconder da sociedade brasileira e mundial que é proprietária de uma mansão construída em reserva ambiental em Paraty Rio de Janeiro e supostamente, adquirida com dinheiro "lavado" em paraíso fiscal.

Leia abaixo a notificação do grupo Globo ao blog "O Cafezinho" do Miguel do Rosário:


Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2016
Ao Responsável pelo Blog “O Cafezinho”
(http://www.ocafezinho.com)
Miguel do Rosário
Ref.: Post intitulado ‘Bomba! O mapa genealógico da Mossack Fonseca e Rede Globo’
Prezado Senhor,
GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A (Globo), com sede nesta cidade, na Rua Lopes Quintas, nº 303, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 27.865.757/0001-02, vem, por meio da presente, NOTIFICÁ-LO do que se segue:
O notificante tomou conhecimento que no dia 24/02/2016 foi publicado no blog denominado “O Cafezinho”, de responsabilidade do notificado, post com informações inverídicas a respeito de suposta relação da notificante com empresas investigadas pela polícia federal, conforme consta da url http://www.ocafezinho.com/2016/02/24/bomba-o-mapa-genealogico-da-mossack-fonseca-e-rede-globo/
O título e o organograma reproduzido no post em questão fazem conexão entre a Globo e empresas alvo de investigações da Polícia Federal.
Contudo, o organograma acima reproduzido se baseia em informações inverídicas, uma vez que a Globo não tem relação societária, ou de qualquer outra espécie, direta ou indireta, com a Agropecuária Veine, com a Mossack Fonseca, ou qualquer outra empresa ou pessoa ali apontada.
Verifica-se, assim, que o post em questão, contêm inverdades sobre suposta relação entre a Globo e as empresas citadas, induzindo os leitores do Blog a erro, o que constitui grave ofensa à notificante.
Pelo exposto, fica V.Sa. NOTIFICADO para que retire imediatamente a menção à Globo do título e do organograma constante da url apontada nesta notificação ou qualquer outro post que reproduza a informação inverídica, sob pena de adoção das medidas legais cabíveis.
Atenciosamente,

PP. M. (...) G. (...)
OAB/RJ (...)

III Conferência Distrital de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT

no Parou Tudo

A conferência terá como foco oferecer elementos em defesa dos direitos humanos da população LGBT, que possam atuar na prevenção das diferentes formas de violência e em medidas preventivas, em que as ações educativas possam combater padrões culturais que alimentam o machismo, o racismo, a homofobia, lesbofobia e transfobia.



Tema: “Por um Distrito Federal que criminalize a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais – LGBT”
A conferência terá como foco oferecer elementos em defesa dos direitos humanos da população LGBT, que possam atuar na prevenção das diferentes formas de violência e em medidas preventivas, em que as ações educativas possam combater padrões culturais que alimentam o machismo, o racismo, a homofobia, lesbofobia e transfobia.
PROGRAMAÇÃO:
8h às 14h – Credenciamento
14hrs Encerrarão as inscrições para os(as)delegados(as)
8h30 – Acolhimento das delegações e Café Colorido – Atração Cultural: Aria Rita e Juliana Maria
9h às 9h30 – Abertura Mesa 1: “Distrito Federal construindo Políticas Públicas e Direitos Humanos para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”.
Governador Rodrigo Rollemberg – Governador do Distrito Federal
Joe Valle – Secretário de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Márcia de Alencar – Secretária de Estado da Segurança Pública e da Paz Social
Erika Kokay – Deputada Federal
Symmy Larrat – Coordenadora Nacional de Promoção e Proteção dos Direitos LGBT – SDH/PR
Eduardo Nunes de Queiroz – Defensoria Pública da União
Daniel Costa – Conselheiro Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT.
Ludymilla Santiago – ANAVTRANS
Allysson Prata – Associação Ceilandense LGBT do Distrito Federal
Felipe Santos – Coordenador Nacional da ArtGay
Giza Vital – Marcha Mundial de Mulheres, Coletiva de Lésbicas Feministas.
Angela Moises – Mães Pela Diversidade
10h às 10h30 – Debate
10h30 às 12h – Leitura e Aprovação do Regimento Interno
Ana Carolina (CREAS da Diversidade)
Dhara Cristiane (SEEDF)
Edilson Gomes
Lucas de Alencar
12h às 13h30 – Almoço Cultural
14h às 15h – Mesa 2: “Por um Brasil que criminalize a violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”.
Mediadora: Bianca Moura – ANAVTRANS
Expositoras: Symmy Larrat – Coordenadora Nacional de Promoção e Proteção dos Direitos LGBT – SDH/PR
Léo Mendes – Artgay
Érika Kokay – Deputada Federal
15h às 15h30 – Debate
15h30 / 16h30 – Painéis 1 e 2
Coordenação: Flavio Brebis – Coordenador de Diversidade – CODIV/SEDESTMIDH
PAINEL 1 – Direitos Fundamentais, Políticas Intersetoriais, Pacto Federativo, Participação Social e Sistema Nacional de Promoção da Cidadania e Enfrentamento da Violência Contra a População LGBT.
Expositoras/es: Janaina Oliveira – Coordenadora da Diversidade da Secretaria de Políticas Para as Mulheres – SPM/PR
Fabio Félix – Professor da Universidade Católica de Brasília.
Coordenação: Dhara Cristiane (SEEDF)
PAINEL 2 – Educação, Cultura e Comunicação em Direitos Humanos da População LGBT
Expositores (as): Cristiano Lucas – Triangulo Rosa
Jaqueline Fernandes – Subsecretaria de Cultura e Diversidade/SECULT
16h30 / 17h30 – Painéis 3 e 4
Coordenação: Ana Carolina Silvério – Gerente da CREAS da Diversidade
PAINEL 3 – Seguridade Social: Saúde, Assistência e Previdência Social.
Expositoras: Katia Souto – DAGEP/Ministério da Saúde
Valdenizia Peixoto – Professora do Departamento de Serviço Social/UnB
Coordenação: Daniel Costa – Conselho Nacional de Combate a Discriminação LGBT e Coordenador da Rede Afro LGBT
PAINEL 4 – Marcos Jurídico – Normativos, Segurança Pública e Sistemas de Justiça na Promoção e Defesa dos Direitos
Humanos da População LGBT
Expositora: Ana Louzada – Juiza do TJDFT/Instituto Brasileiro de Direito de Família
Edu Cavadinha – Pesquisador do NESP/UnB
Susana Bruno – Subsecretária da Segurança Cidadã da Secretária de Estado de Segurança Pública e da Paz Social
Beatriz Cruz- Ministério da Justiça
17h30 às 18h – Debate
18h – Lanche Colorido Nell Dançarino

O Nordeste do Brasil


Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
Antes do descobrimento, o indígena americano, nômade e errante, vagava pelo litoral e florestas do Brasil. Ele pertencia às grande nações dos Tupis, Gês, Nu-Aruaks e Caraíbas.


Em 1500, com a chegada de Pedro Álvares Cabral trazendo os primeiros colonizadores, o Nordeste foi a primeira região do País a ser ocupada pelos portugueses, assim como  sua costa foi também a primeira área a ser explorada. Os interesses de Portugal, no sentido de explorar os recursos naturais brasileiros, fizeram com que o território fosse dividido, então, em capitanias e sesmarias. O povoamento se iniciou no século XVI, com a colonização do litoral e as "entradas" e migrações pastorís para os sertões.
A riqueza e a abundância dos recursos naturais da colônia atraíram, ainda, piratas e aventureiros de outros países da Europa, tais como franceses, holandeses e ingleses.
Com o estabelecimento do Governo Geral do Brasil na Bahia, em 1549, a colonização irradiou-se, através de expedições armadas, para o norte do País. No final do século XVI, então, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba já tinham sido incorporados ao território conquistado. A chegada a Sergipe, por sua vez, abriu o caminho para o sertão e, dele, os portugueses chegaram até o Parnaíba. No Maranhão, em expedições contra os franceses, os primeiros colonizadores desbravaram o litoral e parte do sertão.
No ano de 1610, os portugueses chegaram ao Ceará e, avançando sempre para o norte, conquistaram o Pará. De 1624 a 1654, os holandeses formaram colônias, passando a dominar todo o litoral entre o rio São Francisco, Pernambuco (sede do Governo holandês), e o Rio Grande do Norte, estendendo-se até o Ceará e o Maranhão, local onde expulsaram os invasores franceses. Na luta contra os holandeses, o colono português, o negro e o indígena - os três elementos da formação histórica nordestina - recuaram para o interior, através das "entradas" pelos sertões do Nordeste.
Cabe registrar que as bandeiras paulistas concorreram, ainda, para o povoamento da região, deixando núcleos pastorís por todo o vale do São Francisco.
O Nordeste, uma das cinco regiões em que se divide hoje o território nacional, abrange nove Estados (ver quadro a seguir). A região tem uma área total de 1.553.917,1 km2. 
Houve mudanças na divisão territorial do Brasil. Em 1940, o Brasil era dividido nas seguintes regiões: Norte, Nordeste, Este, Sul e Centro-Oeste. Hoje, são assim denominadas: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste A partir de 1950, os Estados do Maranhão e Piauí passaram a fazer parte da Região Nordeste (antes pertenciam ao Norte) e, na década de 1970, também o Estado da Bahia foi incorporado à Região.
 O antigo território de Fernando de Noronha - um arquipélago de formação vulcânica (com vinte ilhotas) localizado no Oceano Atlântico, a 350 quilômetros do litoral - pertence atualmente ao Estado de Pernambuco. Possui cerca de 26 quilômetros quadrados, mas apenas a ilha principal é habitada. O referido arquipélago,habitat de inúmeros tipos de pássaros e de peixes, é considerado uma área de preservação ambiental. Além de uma incrível beleza natural, Fernando de Noronha possui um enorme potencial turístico.
ESTADO
CAPITAL
ÁREA TOTAL
(em km2)
POPULAÇÃO
Maranhão (MA)
Piauí (PI)
Ceará (CE)
Rio Grande do Norte (RN)
Paraíba (PB)
Pernambuco (PE)
Alagoas (AL)
Sergipe (SE)
Bahia (BA)
São Luís
Teresina
Fortaleza
Natal
João Pessoa
Recife
Maceió
Aracaju
Salvador
331.935,507
251.576,644
148.920,538
52.810,699
56.469,466
98.146,315
27.779,343
21.918,354
564.830,859
6.574.789
3.118.360
8. 452.381
3.168.027
3.766.528
8.796.448
3.120.494
2.068.017
14.016.906
Fonte: IBGE, Censo 2010.
O Nordeste pode ser dividido em quatro grandes regiões naturais e geográficas: mata, agreste, sertão e meio-norte.
A região da mata e do litoral oriental estende-se do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, ocupando as terras a leste da região. Pode ser considerada como a mais importante do Nordeste porque nela se concentra grande parte da população, assim como seu parque industrial e atividade agrícola. No litoral, a temperatura média é de aproximadamente 25o C, com oscilações que variam de acordo com as estações. É no litoral, ainda, que estão localizadas as capitais dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, todas elas cidades construídas à beira-mar.
Os principais produtos cultivados na zona da mata são a cana-de-açúcar (que teve o seu apogeu no período colonial), o tabaco (cultivado na área do Recôncavo Baiano) e o cacau (cuja produção está concentrada nas cidades de Ilhéus e Itabuna, também na Bahia).
O agreste representa uma região de transição entre a mata e o sertão. Com áreas muito secas e úmidas, a paisagem do agreste caracteriza-se pela diversidade, funcionando como uma típica miniatura do Nordeste. Em trechos de altitude elevada, expostos aos ventos úmidos do Sudeste, surgem os brejos, que apresentam condições de umidade e de pluviometria semelhantes às da zona da mata, assim como temperaturas mais amenas. Fora dos brejos, onde antes havia floresta e hoje predomina a agricultura, encontra-se acaatinga.
A escassez de água é o mais sério problema da população do agreste, embora esta região não seja tão profundamente atingida quanto à dos sertanejos. No agreste existe a agricultura comercial do algodão, para o abastecimento das indústrias têxteis da região, e a lavoura comercial de alimentos, para abastecer as populações das grandes cidades litorâneas.
O sertão e o litoral setentrional do Nordeste ocupam, aproximadamente, 49% de toda a região. Na costa norte, em particular, como o sertão se estende quase até à praia, as duas áreas podem ser reunidas. É considerada a região mais tipicamente nordestina, pois não se encontra similar em outra parte do território brasileiro. Todo o sertão possui um clima quente, com temperaturas médias anuais em torno de 25o C, e duas estações bem definidas: uma chuvosa, nos meses do verão e do outono, e uma outra mais longa e seca, que se estende pelos meses correspondentes ao inverno e à primavera.
O sertanejo está sempre preocupado com a seca, uma vez que, desde os tempos coloniais, com maior ou menor intensidade, ela vem ocorrendo sistematicamente. No sertão existe a chamada ribeira do rio São Francisco, isto é, a presença do grande rio nordestino atravessando as áreas mais secas do Nordeste. Esse rio possui um regime muito irregular, havendo, na época chuvosa, a inundação de ilhas e terras marginais. A fertilidade dessas terras, decorrentes de sua submersão, é aproveitada pelos agricultores ribeirinhos para a conhecida agricultura de vazante, que garante ao sertanejo o milho, o feijão, o amendoim, a fava, entre outros produtos agrícolas.
Em algumas áreas mais úmidas do sertão predomina, ainda, a agricultura de subsistência ou de mercado local. No vale do São Francisco, porém, com a utilização da irrigação, a produção de mamão, melão, melancia, uva (para a fabricação de vinho, destinado ao consumo interno e à exportação) manga, tomate, acerola, entre outros produtos, se apresenta como uma atividade bastante lucrativa para os empresários.
A pecuária é a grande atividade econômica sertaneja, com a criação de bovinos para a produção de carne, de caprinos, para a produção do leite, e de asininos para a montaria.
Com exceção do São Francisco e do Parnaíba, os rios nordestinos não possuem grande destaque. A maior parte dos rios da região permanece seca. E em algumas regiões imensas, como a do Ceará, não existe um único rio perene.
O meio-norte abrange uma grande parte dos Estados do Piauí e do Maranhão, onde predominam os cerrados e as florestas de cocais. É uma área de pecuária extensiva em campo aberto. Pode ser considerada como uma região de transição entre o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste do Brasil. No meio-norte, a agricultura é pobre, destacando-se apenas a produção de arroz, nos vales dos rios perenes, e a pecuária de bovinos, na área do cerrado. A atividade mais característica da região é o extrativismo vegetal, baseado na coleta do babaçu e da carnaúba. A agropecuária é a principal atividade econômica do Nordeste, tanto pelo valor de sua produção como pela quantidade de mão-de-obra empregada.
Na área da mineração destacam-se a produção de scheelita, tantalita, berilo, e a extração de calcários para a produção de cimento e fosfato, que são utilizados como adubos. Na Bahia, encontra-se a principal zona produtiva de petróleo da região Nordeste, mas foram descobertos outros campos, também, em Alagoas, no Rio Grande do Norte e em Sergipe. Na costa do Rio Grande do Norte, e no Ceará, existe a mais importante área de cristalização de sal marinho do País.
Como pode ser observado no Quadro 1, os Estados mais populosos do Nordeste são Bahia, Pernambuco e Ceará, que, juntos, representam 60% do total de habitantes de toda a região. Por sua vez, os Estados mais densamente povoados são Alagoas, Pernambuco e Sergipe, todos eles com mais de 70 habitantes por quilômetro quadrado.
A análise da qualidade de vida da maioria de sua população evidencia que a região Nordeste apresenta o mais grave quadro social do Brasil. O número de analfabetos e a taxa de mortalidade infantil (considerada como a morte de crianças com menos de um ano de idade) são as mais altas do País. Nos últimos anos, tem havido uma diminuição desses problemas, o que significa uma certa melhoria nas condições sociais da população nordestina.
Outra característica marcante da referida população é o seu intenso movimento migratório, tanto intra quanto extra-regional. No primeiro caso, a migração ocorre em função da seca. Uma parcela da população afetada pela estiagem - principalmente os pequenos proprietários rurais, bem como os posseiros que não têm acesso aos açudes e nem têm recursos para "comprar água" dos grandes fazendeiros -, migra do sertão árido para o litoral úmido.
Nos locais de destino, esse contingente populacional busca trabalhos sazonais, esperando, tão logo a seca termine, retornar aos seus lugares de origem. Esse tipo de migração é considerada pelos demógrafos como temporária e reversível, e o trabalhador que a realiza é conhecido na região como corumba. Freqüentemente, no entanto, muitos migrantes resolvem não mais voltar para o sertão, fixando-se nas cidades de médio porte da região nordestina. Neste sentido, tais migrantes acabam por sobreviver mediante trabalhos esporádicos, que aceitando subempregos, indo morar em favelas, incrementando bastante a população periférica e todos os problemas de ordem social.
Quanto à migração extra-regional, o Nordeste transformou-se, nas últimas décadas, em uma área repulsora de população. De 1940 até 1995, a região perdeu mais de 15 milhões de habitantes, principalmente para as áreas do Sudeste e para a Amazônia, onde são formadas as frentes pioneiras.
A saída em massa de nordestinos está relacionada, predominantemente, às precárias condições de vida de grande parte da população, e ao agravamento das disparidades socioeconômicas entre as regiões brasileiras. Cabe salientar que os aspectos políticos, econômicos e sociais são muito mais determinantes, da significativa migração nordestina para outras partes do Brasil, do que propriamente os aspectos climáticos.
O desenvolvimento industrial da região ocorreu a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em 1959, quando foi instaurada uma política de incentivos fiscais, que atraiu capitais e empresas do Centro-Sul e do exterior do País, dando margem à implantação de mais de 1.000 projetos.
Entre as bases da industrialização, destaca-se a riqueza das seguintes matérias-primas: cana-de-açúcar (açúcar e álcool); algodão (indústria têxtil); frutas nativas (como o cajú, a mangaba, a pitanga, o araçá, o cajá); frutas não nativas como o coco (árvore símbolo da região) que se adaptou muito bem no Nordeste; manga, graviola, jaca (indústria do suco e doces); cacau (indústria alimentícia); tabaco (indústria de charuto, hoje em decadência); cera de carnaúba; óleos de babaçu e de oiticica; fibras vegetais (como o caroá, a piaçava e o sisal); cobre e chumbo (na Bahia); tungstênio (no Rio Grande do Norte); sal (no Rio Grande do Norte e Ceará). Ressalta-se ainda o petróleo e o gás natural, que são explorados sobretudo nos litorais do Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Recôncavo Baiano.
A produção salineira nordestina corresponde à cerca de 80% do total nacional. E a extração de petróleo e gás a, aproximadamente, 35% da produção do País.
O potencial hidrelétrico do rio São Francisco é de grande importância para o desenvolvimento regional. As suas principais usinas são Sobradinho, Itaparica, Complexo de Paulo Afonso e Xingó. No tocante ao rio Parnaíba, destaca-se a usina Castello Branco.
Os principais centros industriais estão localizados nas regiões metropolitanas, sendo as indústrias alimentícias e têxteis as mais tradicionais, seguidas das metalúrgicas, químicas e de produtos eletroeletrônicos. A região metropolitana do Recife, por sua vez, é a mais influente área de concentração da indústria nordestina, destacando-se os três centros industriais: Cabo, Jaboatão e Paulista.
A segunda região metropolitana em importância, e a que tem apresentado um maior crescimento industrial, nos últimos anos, é a de Salvador. Entre os fatores que contribuem para esse crescimento estão: a exploração de petróleo no Recôncavo; o pólo petroquímico de Camaçari; a refinaria Landulfo Alves da Petrobrás, em Mataripe; e o Centro Industrial de Aratu, próximo a Salvador, que possui desde fábricas de cimento até metalúrgicas. A região metropolitana menos desenvolvida é a de Fortaleza, cujas indústrias de maior expressão são as têxteis, alimentícias e químicas.
Culturalmente, o Nordeste é uma região muito rica e diversificada. Seu folclore artesanato são o resultado de uma criatividade popular que se manifesta sob as mais variadas formas. A culinária é também muito criativa e saborosa, tendo sofrido a influência dos portugueses, africanos e indígenas, como se pode constatar, por exemplo, nas cozinhas baiana pernambucana.
A música nordestina é tocada na viola, no realejo, no violão e nas sanfonas. O grande nome da região é Luiz Gonzaga. O baião foi feito para os nordestinos, mas já invadiu o resto do Brasil, sendo conhecido, também, em várias partes do mundo.
No Nordeste, não existe precisamente um traje, uma moda, uma maneira própria de vestir, como é o caso do gaúcho, com suas bombachas, seus ponchos, suas botas. Há o vaqueiro nordestino, com seu chapéu, gibão, guarda-peito e sapatos, tudo feito de couro, para agüentar os espinhos da caatinga, mas não se trata de um traje comum a muitos, como ocorre com os gaúchos, mesmo sendo característico da região Nordeste, como também são típicas as vestimentas que foram utilizadas pelos cangaceiros Lampião e Maria Bonita.
São ainda nordestinas algumas figuras das mais expressivas tais como Joaquim NabucoRui BarbosaGilberto FreyreManuel BandeiraManoel Bandeira, José Lins do RegoGraciliano RamosJosé de AlencarJorge AmadoAriano SuassunaLuís da Câmara CascudoMário Souto MaiorManoel Correia de AndradeFrancisco BrennandAbelardo da HoraCícero Dias, entre muitos outros expoentes que enriqueceram o cenário brasileiro e, até, internacional.Recife, 24 de julho de 2003.
(Atualizado em 25 de novembro de 2011).
FONTES CONSULTADAS:
ANDRADE, Manoel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Liv. Ed. Ciências Humanas, 1980.
BELTRÃO, Valdir de Araújo; LAMOUR, Carlos. Usos atual e potencial dos solos do Nordeste. Recife: Sudene, Coord. de Planejamento Regional, 1984. v.6.
GARCIA, Carlos. O que é o Nordeste brasileiro. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 92 p.
GARCIA, Helio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Lições de geografia: população e atividades econômicas. Regiões do Brasil-6ª série. São Paulo: Scipione, 1998. p. 144-155.
IBGE. Censo demográfico. [Brasília, D.F.], 2000.
MAGALHÃES, Agamenon. O Nordeste brasileiro. Recife: Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Cultura, 1970.
SOUTO MAIOR, Mário. Folclore etc & tal. Recife: 20-20 Comunicação e Editora, 1995.
SOUZA, João Gonçalves de. O Nordeste brasileiro: uma experiência de desenvolvimento regional. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 1979.
COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: GASPAR, Lúcia. O Nordeste do Brasil. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

terça-feira, 1 de março de 2016

Também estou, #FelizSemGlobo Internautas fazem boicote à TV Globo

por José Gilbert Arruda Martins

Estou feliz em poder compartilhar aqui essa maravilhosa e honesta campanha. Ficar sem a Globo, sem suas mentiras e manipulações é uma dádiva um presente para cada um de nós brasileiros, principalmente àqueles e aquelas que sabem a importância da Democracia para a vida do país e de seu povo.


A Globo mostrou-se ruim para a política, para a democracia e para o Brasil, por isso precisamos lutar diariamente contra esse monopólio pernicioso.

Parabéns aos internautas que idealizaram a campanha nas redes sociais, torço para que muita gente participe e, concretamente, se vejam livres e felizes sem a rede globo.

#FelizSemGlobo Internautas fazem boicote à TV Globo

Nas redes sociais a hashtag #FelizSemGlobo está bombando nesta segunda-feira (29).

A ideia é boicotar a emissora, para mais gente se conscientizar do óbvio: todo brasileiro fica mais feliz só de livrar da cara do Bonner, do Waack e o resto.

A TV Globo é depressiva, mala-sem-alça, desestimuladora, brochante, espanta consumidor, assusta investidor, faz mal à prosperidade dos brasileiros, faz mal às pequenas empresas, ao emprego, é contra mais direitos para o povo, defende arrocho salarial e nas aposentadorias, defende a exploração dos mais pobres e da classe média para os ricos ficarem mais ricos.

O #FelizSemGlobo é também uma reação à tentativa de censurar, via intimidação, os blogs que publicaram a notícia sobre a mansão em Paraty que a TV Globo não noticia.

A gente vai continuar falando da mansão sim, até a Polícia Federal fazer uma operação na mansão para descobrir quem são os "misteriosos" donos.