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BLOG DA TV RESISTÊNCIA CONTEMPORÂNEA

domingo, 20 de setembro de 2015

O "Projeto Construindo a Cidadania"

por José Gilbert Arruda Martins

Em 2002, quando lecionava na Faculdade AD1, eu, minha esposa Ivana e nossos alunos do curso de Pedagogia, depois de debates em sala sobre a distância que o discurso fácil tinha e tem, da prática, resolvemos "botar a mão na massa", foi quando surgiu o Projeto "Construindo a Cidadania".


"Estar no mundo sem fazer História, sem por ela ser feito, sem fazer cultura, sem 'tratar' sua presença no mundo, sem sonhar, sem musicar, sem pintar, sem cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos, sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista sobre o mundo, sem fazer ciência, ou teologia, sem ensinar, sem ideias de formação, sem politizar não é possível" 
Paulo Freire
Crianças do Projeto Construindo a Cidadania P Sul Ceilândia, 2002.

O projeto foi construído a muitas mãos, nossa equipe era um grupo heterogêneo e comprometido com a questão social, todas e todos embalados pelo curso de Pedagogia da Faculdade, e loucos para aprender, e fazer a diferença, como concretamente fizeram.

Olha o tamanho da equipe: André Borges, Roseli Messias, Adilson, Jefferson Kids Torres, Roniel Santos da Silva, Alan Fabiano P de Jesus, Maria Antonilva, Lúcia Batista de Lima, Elisângela C Martins, Vanderlei R Trindade, Maria Alves da Silva, Maria Selma de Sousa, Célia Aparecida da Silva, Roberta Kelly Ferreira, Dilva Marques de Lima, Ana Maria B Correa, Cristiana Silva Rodrigues, Zenaide Miranda, Amanda santos da Silveira, Amanda R de O Pinho, Elizeth Santos Chalub, Flávia M Magalhães, Elza de Fátima  C Moreira, Eliete Rosário, Valdenise Alvas Cavalcante, Daguivane Gomes, Jefferson Assis, Juliana Rosa e Odete Alves, Kelly Silva...

Esses são os nomes que consegui retirar de uma lista de presença de uma das atividades do próprio projeto. Se faltou algum nome, gostaria de ser alertado pelos ex-estudantes do curso, me enviem o nome que incluirei com a máximo urgência.


O trabalho com a Comunidade do Parque do Sol Nascente, P Norte, Ceilândia Distrito Federal, surgiu das experiências que os professores coordenadores já conheciam com trabalhos sociais dessa importância realizados no Maranhão, e da necessidade que os estudantes do curso, demonstravam em oportunizar a todos uma experiência social concreta.

Como um dos encontros com os alunos e alunas era aos sábados, resolvemos que, em vez de trabalharmos em sala, desenvolveríamos o Projeto nesses dias. Trabalhamos 18 sábados naquele ano - 2002 -, é claro que tinham os "fujões", mas a maioria participava com uma alegria contagiante.

Lembro que, para conseguirmos as frutas para o lanche das famílias, tínhamos que estar na feira da Ceilândia bem cedo e, como as fotografias mostram, a maioria dos participantes também iam à feira para recolher e cuidar das frutas doadas pelos empresários.

Uma realidade que doía e dói na alma política de cada um de nós.
Crianças, como "restos" do Sistema.
Dona Vilma, em um dos primeiros contatos que fizemos com a Comunidade.
Prof. Gilbert e Profa. Ivana, fugindo do sol no Sol Nascente...
Escola de Mães e País, com Ivana Maria.
Bem cedo na Feira da Ceilândia.
Hora do lanche.
Quem disse que o Projeto era apenas reflexão? Tínhamos que transpirar...



















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Labels: Cidadania, Cultura, Educação para todos

Exploração às margens das estradas

Carlos Carone, com agências no Portal UnB

Relatório aponta 23 pontos de vulnerabilidade ao abuso sexual em rodovias que cortam o DF

Cada vez mais, as garras dos aliciadores que movimentam o lucrativo mercado do sexo arrastam crianças e adolescentes que, muitas vezes, ficam expostos como mercadoria às margens da rodovias federais. 

Eleição Conselho Tutelar da Asa Sul dia 04 de Outubro Vote prof. Gilbert n° 012267

A exploração sexual de crianças e adolescentes em Brasília é uma triste e violenta realidade, como Conselheiro Tutelar faremos um mapa dos locais de atuação dos pedófilos e, juntamente com a sociedade e as autoridades constituídas, combateremos diuturnamente esse crime

Um mapeamento produzido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou 23 pontos de vulnerabilidade para a exploração sexual infantil nas principais rodovias que cortam o DF – são 13 a mais em relação ao último levantamento. Em todo o Brasil, foram encontrados 1.776 locais vulneráveis à exploração de menores.

O relatório, divulgado ontem, no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, apontou as estradas que mais estão sujeitas à presença de adolescentes se prostituindo. Com oito locais, a BR-020, que passa por Sobradinho e Planaltina, tem o maior número de áreas vulneráveis. A BR-060, que passa pelo DF e Águas Lindas (GO), é a segunda rodovia com maior predisposição ao crime, com seis pontos críticos.

Segundo a coordenadora do projeto que produziu o documento, inspetora Márcia Freitas, é preciso lembrar que existem características específicas que motivam a existência de pontos de prostituição infantil às margens das estradas. “São situações com ausência ou fraca iluminação pública, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcóolica. As boates e bares que existem entre as cidades de Valparaíso (GO) e Luziânia (GO) são locais clássicos que podem ocorrer casos como este”, destaca.

Trechos Urbanos

A inspetora da PRF explica que os pontos vulneráveis que ficam dentro do perímetro urbano não foram divulgados pelo relatórios. “Vamos entrar em contato com a Companhia de Polícia Militar Rodoviária (CPRv) da PM, que é responsável pelo patrulhamento nos trechos urbanos e monitorar esses pontos mais vulneráveis”, disse a inspetora.

Ontem à noite, a Secretaria de Segurança do DF deflagrou uma operação específica para combater a exploração sexual infantil. A ação foi realizada em locais mapeados pela pasta. Na Asa Norte, as forças de segurança atuaram nas quadras 715, 315 e 314; na Quadra 5 do Setor Comercial Sul; em Taguatinga Centro; em Ceilândia, nas QNM 03, 04 e 05; e em Samambaia

Redes articuladas e lucrativas

Especialistas em direitos humanos e exploração sexual de crianças e adolescentes destacam a existência de um imenso mercado consumidor para serviços sexuais, tanto no Distrito Federal quanto em outras unidades da Federação. Considerando que o sexo é uma mercadoria altamente vendável, principalmente o chamado “sexo jovem”, de grande valor comercial. Exemplos são os “leilões de virgens”, crime que já foi investigado pela Polícia Civil goiana e Polícia Rodoviária Federal.

Segundo o professor e especialista que pertence ao Grupo de Pesquisa sobre Violência, Exploração Sexual e Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes (Violes) da Universidade de Brasília (UnB), Vicente Faleiros, as redes que exploram a prostituição infantil não são invenções abstratas, mas partem da articulação de atores ou organizações. “São forças existentes no território, para uma ação conjunta multidimensional, com responsabilidade compartilhada e negociada”, ponderou.

Redes

O especialista observou que o caráter de rede presente na violência sexual contra crianças e adolescentes é cada vez mais claro para os estudiosos do tema, principalmente nas situações de seu uso no comércio sexual. No entanto, a articulação de redes – violentas e de proteção – não é ainda suficientemente considerada, nem tem sido muito estudada nas situações de relacionamento interpessoal sexual . “Com a expansão do mercado do sexo, as organizações e empresas de uso comercial do sexo passaram a atuar em redes, articuladas em nível nacional e internacional. Segundo pesquisas, o comércio e a indústria do sexo articulam-se com outras redes, como as de tráfico de drogas e de mulheres, de corrupção, e inclusive as de pedofilia e de pornografia, via internet”, afirmou Faleiros.

Estudos feitos pelo Violes apontam que as redes de prostituição organizam o tráfico de adolescentes, crianças e adultos para o comércio sexual e estabelecem rotas, abastecem prostíbulos, boates, casas de shows. A indústria pornográfica produz material (revistas, fotos, filmes, vídeos, objetos) distribuídos nacional e internacionalmente. “O tráfico nacional e internacional de mulheres e adolescentes é, por vezes, articulado com o turismo sexual. Trata-se da globalização de mercados da contravenção, que atuam através de redes clandestinas, muito poderosas, mafiosas e violentas, vigiadas por fortes esquemas de segurança”, ressaltou o especialista.

As entrevistas e levantamentos do Violes definiram boa parte das características que envolvem a exploração sexual infantil. Trata-se de redes de silêncio, tolerância, conivência, medo, impunidade, tanto de membros das famílias onde ocorre o crime, como amigos, vizinhos, colegas de escola, trabalho e lazer, professores, pessoal dos serviços de saúde e de segurança. “São detalhes que podem ajudar qualquer pessoa identificar a prática desse crime e denunciar”, disse Faleiros.
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Crianças são rifadas em bingo de pedófilos em Encruzilhada no Sudoeste da Bahia

Reportagem de Tiago Marques  da Redação 96FM
pedofilia-encruzilhada

Um dos maiores jornais do mundo, o britânico Dailymail, publicou uma reportagem relatando a existência de uma rede de exploração sexual que promove bingos, cujos ganhadores obtêm o direito de explorar sexualmente crianças e adolescentes. A “jogatina” regrada da mais repugnante pedofilia aconteceu no município de Encruzilhada(BA), distante 98Km de Vitória da Conquista(BA) próximo da BR 116, uma das principais rotas de exploração sexual no Brasil.
Exploração Sexual encruzilhada
A denúncia foi feita pela ONG Britânica MeninaDança, que trabalha no combate à exploração sexual no Brasil. Meninas entre 11 e 17 anos são rifadas por aproximadamente 30 reais, se a criança for virgem, esse preço aumenta significativamente. A venda dos bilhetes acontecem em plena luz do dia e nas noites de final de semana acontecem os sorteios. As vítimas são principalmente, meninas de cidades pequenas, áreas isoladas e pobres do sudoeste e sul da Bahia.
Quem também denuncia é o advogado Michel Farias, ele diz que os “eventos” são muito conhecidos e que os pedófilos vem das cidades vizinhas e cidades do sul e sudoeste do estado da Bahia. Ele relata que durante a investigação do caso constatou o acontecimento de um grande sorteio, com presença de muitos homens e que os organizadores fizeram muito dinheiro. O Mix96 entrou em contato com o advogado que confirmou todas as informações do jornal.
Segundo o delegado de Polícia Civil, Arilando Botelho, as investigações confirmam que adolescentes da região estão sendo rifadas e que as investigações estão em prosseguimento e que o processo está neste momento com o Ministério Público do Estado da Bahia. Quem também investigou o caso foi o Conselheiro Tutelar de Cândido Salles, Fabio Dias. Ele lamenta o fato deste tipo de situação ainda acontecer em algumas regiões do Brasil. Para ele a exploração sexual tornou-se uma parte comum da vida no local. Todo mundo sabe onde ir para encontrar uma garota menor de idade, e os pais na maior parte das vezes são coniventes com a situação.
Os jornalistas britânicos ficaram abismados com a barbárie que encontraram em Encruzilhada, já Warlei Torezani, brasileiro membro da ONG MeninaDança, acostumado a se deparar com tal situação corriqueiramente durante as atuações da entidade, diz que a exploração sexual em áreas rurais remotas, particularmente ao longo das grandes rodovias está encrustada na cultura local, tornando uma regra e não uma exceção. Em Encruzilhada não é diferente, acontece à luz do dia com o conhecimento e cumplicidade de vários munícipes que, diante da situação pouco fazem para barrar a exploração sexual, incluído as autoridades que fingem de cegas. O Brasil tem a segunda maior taxa de prostituição infantil no mundo, e estudos estimam que até meio milhão de crianças estejam envolvidas no comércio sexual.
Após a publicação e grande repercussão desta reportagem, o Comandante do 80ª CIPM e da Polícia Militar do Estado da Bahia. Major Joeudo Fiqueiredo Pinheiro emitiu a seguinte Nota:
Venho através deste expediente, informar que as denúncias sobre a existência de exploração sexual de menores no município de Encruzilhada divulgadas na data de hoje (16/09/15), ocorreram há quase um ano e foram devidamente diligenciados tanto pela Polícia Militar da Bahia quanto pela Polícia Civil, sendo, inclusive, já encaminhado o processo ao Fórum para que os autores sejam devidamente condenados. Esclareço ainda que não existe nenhuma evidência sobre a conivência de policiais em relação ao caso mencionado.
Ressaltamos que a publicação do MIX96 foi baseada nas informações veiculadas conforme citado no Jornal Britânico Dailymail segunda dia (15), e que em nenhum momento foi citado o envolvimento das polícias no esquema, apenas foi abordado o assunto de Exploração Sexual que assola vergonhosamente o Brasil principalmente nas cidades interligadas pelas grandes rodovias que cortam o nosso país.

Tradução e Colaboração: Isac Soares
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Labels: Cidadania, Mundo

Nova política de fronteiras dos EUA impede entrada de crianças refugiadas

na Rede Brasil Atual
Impedir as crianças de alcançarem o solo americano libera os EUA da responsabilidade em relação à sua segurança e bem-estar. Pequenos fogem da violência, buscam pedir asilo e encontrar familiares.
por *Revista Nacla
Frontera_MexUSA2.jpg
Fronteira México/EUA: aumentam ocorrências de crianças e adolescentes que migram sem adultos, fugindo da violência

Opera Mundi – Apesar de fugirem da pobreza e violência da América Central há anos, em 2014 o número de crianças refugiadas desacompanhadas presas na fronteira dos Estados Unidos com o México atingiu um pico assombroso. Ao fim do ano fiscal de 2014, os Estados Unidos tinham capturado mais de 68 mil crianças na fronteira, resultando num turbilhão midiático e político.
Com a recente divulgação da polícia americana da fronteira de que o número de crianças migrantes desacompanhadas e capturadas na divisa dos Estados Unidos com o México diminuiu dramaticamente, pode parecer que a crise acabou. A queda de 51% desde o ano passado é significante, certamente, e algumas fontes da imprensa elogiaram os esforços colaborativos do governo americano em resolver o que o presidente Barack Obama chamou de "situação humanitária urgente". Porém, depois de conversar com alguns jovens migrantes desacompanhados nos centros de detenção de imigrantes no México neste verão, não estamos convencidos.
Na verdade, a "situação humanitária urgente" não está perto de ser resolvida, mas está meramente deslocando-se para o lado sul da divisa, onde crianças continuam a ser presas e deportadas em um ritmo alarmante. Em vez de resolver a "crise na fronteira", os Estados Unidos decidiram terceirizar o policiamento da imigração para o México.
Encontramos Oswaldo, um hondurenho de 16 anos, num centro de detenção para jovens do México a menos de um quilômetro da fronteira com os Estados Unidos. A juventude de Oswaldo foi moldada pela morte, violência e, agora, pela migração; ainda assim a sua linha do tempo não é divergente da de seus companheiros. Muitas de suas linhas também destacam migração, morte e violência como os temas dominantes de suas vidas jovens.
Evelin, por exemplo, deixou Honduras porque está grávida de sete meses e o pai de sua filha ameaçou matá-las. Ela tem 15 anos de idade. Daniela é uma radiante garota de 13 anos que fugiu de El Salvador porque a gangue MS-13, um dos grupos organizados mais notoriamente violentos das região, está agressivamente recrutando-a. Além disso, sua mãe, seu pai e sua irmã de seis anos vivem em Baltimore. Quando perguntamos sobre sua família, ela disse: "Eu só os conheço por fotos". Ela gostaria de conhecê-los pessoalmente.
César, 9 anos, deixou El Salvador depois que seus pais foram mortos e sua avó foi diagnosticada com câncer terminal. Ele estava viajando para a fronteira dos Estados Unidos com seu primo de 11 anos quando foi pego. César acreditou estar em detenção porque "não há ninguém que me ame".
Ainda que a crise na América Central não esteja perto de terminar, a situação mudou para estas crianças. Ao longo do último ano, tornou-se cada vez mais difícil chegar ao solo americano. Não importa que estas crianças tenham casos convincentes para asilo ou para reencontrarem suas famílias, tem sido negada a elas até mesmo a chance de chegar à fronteira para apresentarem seus casos aos policiais americanos. Isso ocorre porque, em junho do ano passado, o presidente Obama encontrou-se com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, para desenvolver um plano de segurança imigratória colaborativo, fortalecendo o policiamento imigratório mexicano.
FLICKR/CC/BBC WORLD SERVICEFrontera_MexUSA.jpg
Em outro trecho da fronteira México/EUA, nomes de migrantes que morreram pelo caminho
Em julho de 2014, o México implantou o programa Frontera Sur, uma estratégia abrangente para aumentar a segurança fronteiriça, especialmente nos estados do sul do México. Para apoiar o policiamento imigratório mexicano intensificado, os Estados Unidos doaram milhões de dólares em equipamentos móveis de segurança e vigilância, assim como equipamento de comunicação, treinamento e apoio.
Os trens também aceleraram. Num esforço para deter os migrantes, as companhias ferroviárias comprometeram-se a triplicar a velocidade dos trens. Não precisamos soletrar o que isso significa para as crianças dispostas a encarar riscos enormes para alcançar os Estados Unidos. Como um impedimento além, agora há fileiras de pilares de concreto ao longo das áreas populares para o embarque, prevenindo os migrantes de correr ao lado dos trens para tentarem pegar carona.
Ainda mais ameaçador, guardas armados ficam em cima dos vagões para procurar possíveis migrantes. A Polícia Federal, junto com agentes de imigração mexicanos, também patrulham os trens, prendendo ou, em alguns casos, extorquindo qualquer um que não tiver os documentos legais.
Para evitar a captura, alguns migrantes estão escolhendo rotas cada vez mais remotas e possivelmente mais arriscadas. Assim como aconteceu com a operação Gatekeeper (guardião do portão, em tradução livre) nos Estados Unidos, quando o aumento da fortificação na fronteira empurrou as pessoas mais e mais para os desertos e as montanhas onde encaram riscos maiores de morte e exposição, o programa Frontera Sur está empurrando os centro-americanos mais e mais para as regiões mais complicadas do México.
Algumas das crianças com as quais conversamos disseram que andaram por horas para evitar os cada vez mais numerosos postos de segurança. Elas disseram que caminharam por montanhas e atravessaram desertos, geralmente andando sem água ou sem comida. Quando perguntamos a Oswaldo se ele teve qualquer ajuda em sua viagem, ele respondeu enfaticamente que não, ele não recebeu ajuda de ninguém.
Mas, apesar da maior fortificação da fronteira e do aumento do policiamento imigratório através do programa Frontera Sur, algumas crianças conseguem atravessar a fronteira norte do México. A maior parte desses jovens vem de famílias que podem pegar dinheiro emprestado para pagar um guia, ou um coiote, para levar suas crianças através da fronteira. Quanto maior o preço, mais rápida e mais confortável é a viagem. De fato, alguns chegam a pagar 10 mil dólares por criança, um preço que geralmente inclui diversas tentativas de atravessar a divisa. Viagem de ônibus, van e carro são as mais populares, apesar de algumas crianças, como Scarlet e Ysis, ainda serem colocadas em caminhões de carga.
Scarlet e Ysis, hondurenhas de 15 e 16 anos de idade, descreveram sua viagem para a fronteira dos Estados Unidos com o México em detalhes. Apesar de não ter sido difícil cruzar a borda entre México e Guatemala, elas disseram que o número de postos imigratórios aumentava ao longo de sua viagem para o norte em direção ao estado de Chiapas. Ter dinheiro definitivamente ajudou em seu deslocamento.
Apesar de terem subornado a Polícia Federal nas duas primeiras paradas, o coiote disse para escaparem dando uma volta ao redor do terceiro posto a pé. Quando elas foram encontradas por agentes imigratórios, tiveram sorte: apesar dos agentes exigirem suborno, Scarlet e Ysis disseram-lhes que estavam com pouco dinheiro. Por algum motivo, os agentes deixaram-nas passar só com as palavras "Vayan com Dios" – vão com Deus. Mas, infelizmente, elas não andaram muito antes de cruzar outro posto da Polícia Federal, logo depois. Houve mais suborno. O próximo posto foi na Cidade do México. Mais dinheiro para outras mãos. Na próxima perna da jornada, elas viajaram nos fundos de um caminhão com um grande grupo de migrantes por todo um dia (sem comida e nem água).
Quando chegaram perto de Reynosa, andaram por entre arbustos de cactus para fugir do que seria o último posto antes de cruzarem a fronteira do México com os Estados Unidos. No fim, quase que do lado da divisa, Scarlet e Ysis foram pegas pela polícia estadual, federal e imigratória em uma grande ofensiva antimigratória. A extensão total da viagem de Scarlet e Ysis foi de quase 3 mil quilômetros.
Assim como Scarlet e Ysis, a maioria dos jovens com os quais falamos reportaram o pagamento de suborno atrás de suborno à Polícia Federal e, em alguns casos, aos agentes de imigração para passarem pelos postos de segurança ao longo de suas viagens ao norte. Ainda assim, seus subornos pararam de funcionar assim que chegaram a quilômetros da fronteira do México com os Estados Unidos. Com a exceção de alguns casos, a maioria foi capturada em ônibus noturnos.
MedosRefugiados.jpg
Alguns expressaram profundo pesar ao dizerem que simplesmente não tinham dinheiro suficiente para subornar os agentes imigratórios. O comentário de Oswaldo foi, talvez, o mais esclarecedor. Ele disse que os agentes imigratórios riram do suborno oferecido por ele, respondendo-lhe: "Os gringos pagam-nos para capturar você".
Depois de pegos, os jovens da América Central são presos em centros de detenção do governo para menores de idade migrantes, enquanto as autoridades imigratórias mexicanas iniciam os procedimentos de deportação. Agora, o México detém mais migrantes da América Central do que os Estados Unidos.
Os números recentes revelam que, enquanto os Estados Unidos detiveram 70.226 migrantes "não-mexicanos" (a maioria da Guatemala, Honduras e El Salvador), o México aprisionou 92.889 centro-americanos entre outubro de 2014 e abril de 2015. Esta é uma inversão dramática em relação aos anos anteriores, graças à pressão dos Estados Unidos sobre o México.
As condições em alguns centros são melhores do que em outros. Originalmente estabelecidos pelas agências de serviço social mexicano para atender às necessidades da juventude vivendo na área da fronteira, os centros de detenção para crianças migrantes descompanhadas são desenhados para serem administrados como albergues. Alguns possuem programas direcionados à juventude e serviços, como arte e conselho psicológico. Outros não oferecem muita coisa.
Num dos abrigos que visitamos, as crianças nunca tinham permissão para ir à área externa e eram confinadas em apenas dois cômodos por meses. De acordo com os funcionários do abrigo, as razões para essa forma extrema de detenção é a segurança. De fato, observamos evidências de atividade criminal organizada do lado de fora das instalações em mais de um dos locais.
Para aqueles que estão em locais sem programas voltados à juventude, o tempo na detenção pode ser bem dormente. E a detenção sem nenhum tipo de serviço social ou psicológico pode ser extremamente danosa para crianças que acabaram de sofrer traumas antes ou durante a migração.
Alguns dos menores entrevistados estavam na detenção há semanas e enfrentavam, mental, emocional e psicologicamente, poucas opções para ocupar seu tempo além da televisão. Também precisavam lidar com o fato que, no fim das contas, retornariam para as situações que tentaram muito deixar para trás. Ao final, todas as crianças perfiladas nesta reportagem foram deportadas do México.
Num dos centros de detenção, conduzimos uma oficina com jovens entre 13 e 17 anos na qual lhes pedimos para listarem os riscos que encararão depois de serem deportados de volta para casa. Trabalhamos com seis garotas e cinco meninos de Honduras e El Salvador.
Um grupo de três meninos também escreveu que podem ser mortos por seus inimigos ao voltarem para casa ou, ao voltarem, podem descobrir que um de seus parentes foi morto. O grupo de quatro meninas – o único grupo só de mulheres – incluiu estupro em sua lista. Estes são graves riscos para os quais retornar e, infelizmente, seus medos não são infundados.
Na verdade, no fim de julho, um hondurenho de 14 anos foi morto três dias depois de sua deportação do México. O centro de repatriação El Eden, em Tegucigalpa, deixou-o na casa da sua mãe mais cedo no mesmo dia; às 11h45 da noite, dois homens encapuzados arrombaram a porta para atirar diversas vezes em Gredys Alexander.
Também perguntamos ao jovens o que planejavam fazer depois da deportação. Enquanto muitos disseram que ficariam felizes em ver alguns de seus amigos e familiares outra vez, 78% contaram que pretendem fazer as malas para voltar aos Estados Unidos/México quase que imediatamente. Na verdade, alguns dos que conhecemos já estavam na segunda ou terceira tentativa de cruzar a fronteira.
Em entrevistas e nas oficinas, muitos jovens insistiram que vão continuar tentando chegar ao solo americano para pedir asilo ou obter status de imigrante legal, não importam os riscos no caminho. Para essas crianças, os perigos em casa são muito maiores. Oswaldo explicou o impulso para continuar seguindo para o norte: "Olha, você passa vários dias sofrendo com fome, congelando, morrendo de sede. Mas você está tão animado em ir para o norte. Não importa que você esteja sofrendo com o frio, fome, nada importa. Você está animado, você está indo para os Estados Unidos!"
Essas são crianças, muitas das quais não veem suas mães e seus pais há anos, muitas das quais sofreram tragédias terríveis, e muitas das quais estão, talvez, fatalmente otimistas de que suas vidas melhorarão exponencialmente quando chegarem em solo norte-americano.
Outras, cansadas e desencorajadas, resignaram-se aos riscos de ficar em casa e encarar a violência da qual fugiram. O salvadorenho Yoshua, de 17 anos, explicou que, depois de ficar na detenção, "eu não tenho vontade de tentar de novo. E se eles [as gangues] me matarem lá, pelo menos morrerei em meu país".
Em junho de 2014, quando o presidente Obama falou sobre esta "situação humanitária urgente", ele disse que os Estados Unidos estavam comprometidos a "cumprir nossas obrigações legais e morais para garantir que cuidemos de forma apropriada das crianças desacompanhadas que capturamos".
Mas no último ano, os Estados Unidos conseguiram terceirizar o policiamento da imigração ao México para manter crianças migrantes fora do solo americano. A grande maioria das crianças da América Central detidas com as quais conversamos em Tamaulipas descreveram temores fundados de perseguição que poderiam torná-las elegíveis ao status de refugiadas sob a Convenção de Refugiados dos Estados Unidos.
Mas, por causa do elevada fiscalização imigratória no México, apoiada pelos Estados Unidos, muitas dessas crianças não conseguem chegar ao país para pedir asilo ou requerer status de imigrante legal. Impedir as crianças migrantes de alcançarem o solo americano libera os Estados Unidos da responsabilidade em relação a sua segurança e bem estar, mesmo que sua situação continue precária. Eles estão fora da jurisdição dos Estados Unidos, então não são mais sua preocupação.
As crianças migrantes poderiam tentar pedir asilo político ao México, mas, na prática, fazer isso é complicado. Para começar, os casos de asilo levam tempo para serem processados, e os jovens devem esperar em detenção até que seus casos sejam resolvidos, o que é uma dificuldade significativa. Também são poucas as aprovações. De acordo com dados recentemente divulgados pela Comissão Mexicana de Ajuda aos Refugiados (Comar), apenas 21% dos requerentes receberam asilo em 2014.
Os jovens nos contaram sobre crianças que ficaram na detenção por meses esperando as audiências para a concessão de asilo, para simplesmente serem negadas e, então, deportadas. Scarlet deixou Honduras porque seu ex-namorado, membro de uma gangue, tentou sequestrá-la.
Ela explicou: "Tenho medo de voltar para casa, mas não queria dizer nada (aos agentes imigratórios)... Eu não gosto daqui. Prefiro estar com a minha família". Em vez de arriscar uma longa detenção, com uma pequena chance de realmente ganhar asilo, muitos jovens escolhem deportação imediata para que possam viajar rapidamente de volta à fronteira americana.
Ao terceirizar o policiamento da imigração ao México, os Estados Unidos podem ter "resolvido" a crise urgente da administração pública na fronteira, mas a "situação humanitária urgente" continua. Os Estados Unidos não podem ignorar a sua cumplicidade na crise migratória da América Central.
Através de décadas de intervenção econômica e política na região, os Estados Unidos contribuíram para uma vasta desigualdade que moldou todos os aspectos das vidas das crianças da América Central. Ao mesmo tempo, o consumo de drogas nos Estados Unidos estimula e financia grande parte do crime organizado e da violência na região.
A detenção das crianças não é uma solução efetiva para os jovens que fogem de situações desesperadoras, ao contrário, apenas serve para traumatizar ainda mais a juventude. Além disso, deportar menores de idade para situações inseguras não pode ser considerado um sucesso. Fazer isso apenas os leva à ciclos de migrações repetitivas ou, ainda pior, às mãos de seus tormentadores.
Recentemente, ao delegar a fiscalização para o México, os Estados Unidos estão fechando os olhos para as milhares de crianças que buscam asilo e continuam a fugir da violência em Honduras, El Salvador e Guatemala. Isso não faz nada para abordar as raízes dos problemas de migração, e levanta sérias preocupações sobre os direitos e o bem-estar das crianças refugiadas.
*Kate Swanson, Rebecca Torres, Amy Thompson, Sarah Blue, Óscar Misael Hernández Hernández,  com o título original: A Year After Obama Declared a “Humanitarian Situation” at the Border, Child Migration Continues

Frontera_MexUSA3.jpg
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sábado, 19 de setembro de 2015

MORADOR DE RUA

no Jornal O Povo

 Na Eleição para O Conselho Tutelar da Asa Sul, dia 04 de Outubro, Vote prof. Gilbert, n° 012267.
Professor Gilbert com estudantes do Setor Leste no Projeto Click Humano

por Francisco Antonio de Oliveira
 Certa noite, o Colibri saiu para ver como era a vida noturna na cidade. Ficou surpreso com tudo que via, muitas luzes, carros, barulho, gente passando apressadamente. De repente seu olhar se deparou com um grupo que se aglomerava embaixo de uma marquise. Curioso, chegou bem perto. Aproximou-se de um homem velho, sujo, barbado e carrancudo. Perguntou: Qual o seu nome?
- Zé
- Zé de que?
- Zé de nada e de ninguém.
- Por que vocês vivem aqui e desta maneira?
- Eu nasci na rua, pois meus pais, já mortos, também eram moradores de rua, e sem oportunidade não pôde mudar minha condição de vida.
- Como se alimentam?
- Muitas vezes, das sobras que encontramos no lixo.
- São tantos espalhados por aqui. Qual a razão desta escolha?
- Não é uma escolha, é a consequência dos valores da cultura da posse que o homem divulga. Os homens deixaram que a essência do SER fosse anulada pelo do TER, o que resultou na divisão social de classes tão fechadas quanto às castas, inexistindo relações fraternas. Desta maneira o ser humano perdeu o senso de solidariedade e os princípios morais, étnicos e cristãos foram substituídos pelo egoísmo e pela vaidade.
Zé tinha apenas 21 anos, mas pareceria ter muito mais. Zé era serio, como um olhar melancólico, olhos negros e sem brilho, o rosto marcado pela dor e o semblante era triste e a pele amarelada.
Zé sentenciou que viver na rua, é a mais horrível forma de sobrevivência, imagine as sequelas que esse tipo de atmosfera produz sobre o ser humano. Viver no mundo de ratos, lixo, sujeira, medo, doenças, tóxicos e da marginalidade por toda parte, fazendo com que as pessoas renunciem a si mesmas. Logo se perde a apreciação pela vida, inicia-se um processo de degeneração e de desesperança e por fim, morre – se prematuramente.
Não entendendo tamanha indiferença dos transeuntes à condição daqueles seres, o pequeno pássaro afirmou: Na floresta há uma harmonia e um equilíbrio, mesmo existindo o canibalismo, os animais convivem em um estado de cooperação, não existindo miséria, desprezo, indiferenças ou fome.
Para o colibri a condição de vida dos seres humanos mudará quando a cooperação substituir a competição. Cooperação é a ação do amor e quando há amor os efeitos são extraordinários. O homem tem que compreender que traz em si a missão de ajudar os outros. A humanidade precisar viver como um único ser, onde todos se tornam um corpo completo , equilibrado e harmonioso, afim de que o corpo (sociedade) morra.
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Labels: Cidadania

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Já imaginou tirar uma foto da sua redação e em menos de 24 horas receber sua redação corrigida e comentada com devidas explicações, e mais, de forma gratuita? O aplicativo "Nota 1000" tornou isso possível.
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Com uma ferramenta que disponibiliza correção online de textos conforme os critérios de avaliação usados no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), ele pretende ser uma solução para melhorar o desempenho dos estudantes na parte subjetiva do exame, já que no ano passado, 529 mil dos participantes zeraram a redação por infringirem ou não atenderem critérios de correção.
Instalando o aplicativo no smartphone, o aluno tem a opção de bater três fotos da sua redação e enviá-la para correção. O aplicativo encaminha o texto para cinco corretores, que atribuem notas e enviam uma devolutiva em até 24 horas. Com o aplicativo, o estudante consegue estabelecer um contato mais próximo com o corretor.
O aplicativo está disponível nas plataformas IOS e Android, em breve para WP.
Faça o download aqui. 
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Serviço

O QUE
Aplicativo que corrige redação de forma gratuita
QUANTO
Catraca Livre
Este conteúdo - assim como as respectivas imagens, vídeos e áudios - é de responsabilidade do usuárioJunior Silva da Rede Catraca.
O Catraca Livre disponibiliza espaço no site para que qualquer interessado possa contribuir com cidades mais acolhedoras, educadas e criativas, sempre respeitando a diversidade de opiniões.
As informações acima são de responsabilidade do autor e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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Labels: Educação para todos

Colégio Rio Branco oferece bolsas de estudo para turmas de 2016

Catraca Livre

Inscrições gratuitas para prova seletiva estão abertas até o dia 30 de setembro.

Setting the page on fire with some hard work

O Colégio Rio Branco está com inscrições abertas até o dia 30 de setembro para os estudantes interessados em adquirir bolsas de estudos para as turmas do 6° ano do Ensino Fundamental e do 1° ano do Ensino Médio, em 2016.
Para participar da prova seletiva no dia 03 de outubro, simultaneamente nas unidades Higienópolis e Granja Vianna, o estudante precisa se inscrever gratuitamente no site da instituição no endereço www.crb.g12.br.
  • Curso on-line mostra técnicas de redação para vestibulares e concursos
Serão destinadas bolsas de estudos de até 100%, considerando classificados os candidatos que obtiverem avaliação igual ou superior a 9,0, para o Ensino Fundamental e 8,5, para o Ensino Médio.
O processo seletivo é aberto à estudantes da rede pública e privada, e também se estende aos alunos da própria instituição. Ele tem como objetivo valorizar o empenho, a disciplina, e a auto superação.
  • Senac oferece mais de 1.600 vagas gratuitas para cursos técnicos on-line
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Labels: Educação para todos

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Encontre milhares de e-books em domínio público

Catraca Livre
Se você curte literatura em formato digital, saiba que existem diversos locais que proporcionam a leitura de inúmeros títulos de forma gratuita.
Sim, são milhares de obras em domínio público, ou seja, distribuídas de forma legal, e que podem ser encontrados na rede de forma bem prática.
No vídeo abaixo, você vai conhecer três lugares que possibilitam a leitura de e-books em diferentes formatos e idiomas.
dica digit

Mais informações em: Três Lugares com e-books gratuitos
Mais dicas como esta para melhorar o seu dia? Inscreva-se noYouTube.com/reportercultural

Serviço

O QUE
Encontre milhares de e-books em domínio público
QUANTO
Catraca Livre
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O Catraca Livre disponibiliza espaço no site para que qualquer interessado possa contribuir com cidades mais acolhedoras, educadas e criativas, sempre respeitando a diversidade de opiniões.
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Labels: Cultura, Educação para todos, Vídeos e Filmes

Iniciativa de crianças vira 'corrente do bem' para ajudar idosos

Catraca Livre
"Estamos vendendo suco para ajudar uma senhora idosa a comprar uma cadeira de banho e fraldas". Com essa frase, dois pacotes de suco em pó e uma tábua de passar roupa, dois garotos de apenas 11 e 12 anos, chamados Guilherme e Arthur, criaram uma verdadeira rede de solidariedade em Curitiba. As informações são da 'Gazeta do Povo'.

No Dia 04 de Outubro tem Eleição do Conselho Tutelar. Na Asa Sul Vote 012267, prof. Gilbert
Cintia Scoriza Matias/Arquivo Pessoal
A iniciativa de Guilherme e Arthur gerou uma rede de solidariedade em Curitiba
Em apenas um dia, a senhora do cartaz conseguiu os itens que precisava e muitos outros idosos acolhidos no abrigo receberam doações enviadas por desconhecidos, que se sensibilizaram com a "corrente do bem" das crianças.
A ideia surgiu quando os garotos assistiram a uma reportagem sobre a difícil situação de um abrigo de idosos. Então, conseguiram R$ 2 com a mãe de um deles para comprar os pacotes de suco em pó e foram para a rua oferecer o refresco pelo preço que o interessado pudesse pagar. Quem ajudasse, ainda ganhava um biscoito de brinde.
No primeiro dia, os meninos venderam R$ 17, e conquistaram os vizinhos de condomínio com a boa ação. Uma das vizinhas registrou a cena e postou a foto no Facebook. Em pouco tempo, a imagem foi compartilhada por centenas de pessoas, que ficaram surpresas e interessadas em ajudar outros idosos no abrigo.
De acordo com a 'Gazeta do Povo', os pequenos garotos afirmam que querem continuar com a iniciativa, visitando e ajudando outras instituições.
  • Barbeiro oferece corte de cabelo a crianças que leem livros para ele

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Labels: Cidadania, Educação para todos

8x3, Decisão Histórica do STF

por José Gilbert Arruda Martins

A decisão histórica do Supremo Tribunal Federal (STF), em proibir o financiamento privado de campanha, é uma vitória da Cidadania, é uma vitória da Democracia.
Resultado de imagem para imagem sobre democracia
Apesar do cenário político marcado pelas tentativas de instalação do caos e, na economia, estarmos passando por um ajuste, essa decisão, põe luz e brilhantismo na política.

A maioria dos especialistas defendem que o financiamento empresarial de campanhas captura a democracia, deixando-a em mãos do grande capital, com influências profundas na vida pública brasileira.

Hoje é dia de comemoração.

Hoje é dia de festejar.

Claro que os órgãos de controle, principalmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), precisam atuar fortemente e presentemente, para que aja respeito total a essa proibição.

Viva a democracia, Viva a Cidadania!
on setembro 18, 2015 Nenhum comentário:
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Labels: Cidadania, Política
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