terça-feira, 14 de outubro de 2014

Nobel é contra a Globo No Brasil, só não tem regulação num monopólio …


No Conversa Afiada de PHA

Como se sabe, com 40% da audiência (em queda acentuada), a Globo Overseas detém 80% da publicidade na tevê aberta.

Como a tevê aberta – ainda – é responsável por 50% de toda a publicidade no Brasil, a Globo tem 80% de 50%, ou seja, R$ 0,40 de cada R$1 investido em publicidade nessa pseudo-democracia em que vivemos …

Só o Google pode vir a googlar a Globo.

Embora a Dilma tenha dito aos blogueiros que “o Brasil está amadurecido” para uma Ley de Medios. com esse Congresso que está aí, segundo o Toninho do DIAP, vai ser difícil.

Já imaginaram se a irmãzinha do Aecioporto controlar a SECOM, com o republicanismo com que controlou as verbas do Governo de Minas para as rádios da família ?

Até a Academia Sueca, que passou os últimos anos a premiar os teólogos do neolibelismo, os que usam a Matemática para fazer Alquimia, se mancou e deu agora o prêmio a um discreto francês que recomenda uma Ley de Medios para o setor de telecomunicações … ou de Medios … 

É o que se vê no PiG cheiroso, o jornal Valor:

COLEGA BRASILEIRO DESTACA A INFLUÊNCIA NA CRIAÇÃO DE AGÊNCIAS REGULADORAS


Por Sergio Lamucci | De Washington


Os estudos de Jean Tirole tiveram grande impacto na regulação bancária e na regulação dos meios de pagamento de 2000 para cá, segundo o economista brasileiro Renato Gomes, que trabalha com o vencedor do Nobel deste ano. Professor-assistente da Escola de Economia de Toulouse, na França, Gomes ressalta que os estudos de Tirole enfatizam a necessidade de se controlar o endividamento e a liquidez das instituições financeiras, de modo a minimizar o “risco moral”, o que é fundamental para evitar a repetição de crises como a de 2008.


“Após as privatizações da década de 1980, a análise de Tirole e Jean-Jacques Laffont [economista francês morto em 2004[ guiou as práticas regulatórias e deu o arcabouço intelectual necessário para a criação das agências reguladoras na Europa”, afirma Gomes.


O economista conhece bem Tirole, “uma pessoa tímida e extremamente humilde”. Junto com Hélène Bourguignon, eles escreveram o trabalho “Custos Ocultos de Transação”, publicado neste ano. “É um estudo sobre como regular provedores de meios de pagamento, como cartões de crédito tradicionais e outros mais modernos, como o PayPal, o Google Wallet e o Bitcoin”, diz Gomes. Ele e Tirole trabalham agora num projeto sobre regulação de plataformas de busca e compras na internet, como sites de reservas de hotel ou aquisição de passagens aéreas.


Gomes, de 33 anos, estudou economia na PUC-Rio e fez mestrado e doutorado na Northwestern University, nos EUA. Hoje, trabalha em economia industrial e teoria econômica. Abaixo, a íntegra da entrevista, feita por e-mail.



Valor: Jean Tirole ganhou o prêmio Nobel por seu trabalho em regulação. Qual a importância da pesquisa de Tirole para a área?

Renato Gomes: Jean Tirole é o fundador, juntamente com Jean-Jacques Laffont, da teoria moderna da regulação. Essa teoria enfatiza a existência de assimetria de informação entre a empresa regulada e o regulador. Tipicamente, empresas reguladas conhecem melhor sua produtividade que o regulador, que só observa os custos finais de operação. A análise de Laffont e Tirole esclarece como a assimetria de informação impacta a regulação ótima, e mostra sob que condições formas tradicionais de regulações (envolvendo reembolso de custos ou subsídios diretos) maximizam o bem-estar social.



Valor: Em que medida o trabalho de Tirole tem ajudado governos e agências a regular a atuação de grandes empresas?

Gomes: O setor inicialmente mais impactado pelo trabalho acadêmico de Laffont e Tirole é o de telecomunicações. Após as privatizações da década de 1980 (inicialmente no Reino Unidos), a análise desses economistas guiou as práticas regulatórias e deu o arcabouço intelectual necessário para a criação de agências reguladoras na Europa. Seu trabalho também teve grande influência no setor de energia e, mais recentemente, em regulação bancária.



Valor: O trabalho de Tirole ganhou maior atenção depois da crise financeira de 2008. As ideias de Tirole podem ajudar a evitar a eclosão de novas crises como essa?

Gomes: Sim, seu trabalho sobre regulação bancária é fundamental nesse sentido. Em crises como a de 2008, há risco de rápido contágio entre instituições financeiras, e o governo tipicamente intervém para minimizar danos decorrentes de falências bancárias. O problema é que os bancos tipicamente sabem que serão socorridos em caso de crise e evitam tomar as custosas precauções necessárias para evitar o desastre. O trabalho de Tirole enfatiza a necessidade de se controlar endividamento e a liquidez das instituições financeiras, de modo a minimizar o “risco moral” presente em economias de rede.


(…)

Governo Aécio não diz quanto gastou em rádio do Aécio


Conversa Afiada - 14/10/2014

Empresas da família do Aecioporto receberam da irmã para veicular publicidade.

É o que diz a Fel-lha (no ABC do C Af), nesta terça-feira (14/10), na página 5 do caderno sobre Eleições.

O Governo de Minas Gerais se recusou várias vezes nos últimos anos a divulgar informações sobre despesas que realizou para veicular publicidade oficial em três rádios e um jornal controlados pela família do Aecioporto do Titio.

Quando irmão era governador, Andrea Neves, a irmã mais velha, coordenava um grupo de assessoramento do governo que tinha como atribuições “estabelecer diretrizes para a política de comunicação e manifestar-se previamente sobre a relação de despesas com publicidade”.

Aqui se sabe o que ela fazia com quem divulgava notícias de que ela não gostava …

Agora, amigo navegante, imagine o que a irmãzinha não faria se controlasse a SECOM, a Polícia Federal e a Receita ?

Em tempo: a denúncia é do repórter Lucas Ferraz, o mesmo que detonou o aeroporto cuja chave só o Titio tem. Depois da saída da Laura Capriglione, que escreveu o epitáfio da Bláblárina, deve ser um dos dois ou três repórteres ainda na Fel-lha. O resto é colonista (no ABC) .


Paulo Henrique Amorim
Vovô Almeida, a irmãzinha da SECOM e o vice-presidente da Caixa

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pesquisa Vox Populi mostra Dilma na frente de Aécio

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Dilma Rousseff (PT) tem 45% das intenções de votos, ficando à frente de Aécio Neves (PSDB), com 44%
Por Redação - Revista Fórum - 13/10/2014
Pesquisa Vox Populi encomendada pela TV Record, Record News e R7 e divulgada na noite desta segunda (13) mostra a presidenta e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) ultrapassando Aécio Neves (PSDB), sendo que a intenção de votos aponta aos candidatos com 45% e 44%, respectivamente. Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, os presidenciáveis estão em empate técnico. 
Considerando apenas os votos válidos – sem as intenções votos em branco e nulo e os eleitores que não sabem em quem vão votar -, novamente empate técnico: Dilma aparece com 51% e Aécio com 49%.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 147 cidades de todas as regiões do País entre o sábado (11) e domingo (12). A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01079/2014.
Foto de Capa: Montagem BBC

Janio de Freitas ataca golpe da delação encomendada

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Autor: Miguel do Rosário

Jânio de Freitas, um dos últimos colunistas da imprensa brasileira a adotar uma postura independente do proprietário do jornal onde trabalha, denunciou hoje a estranha coincidência da “delação premiada” com o calendário eleitoral.
“(…) Registre-se a nota social, aliás, do Judiciário como debutante na disputa eleitoral, em par com o Ministério Público (também chamado de Procuradoria da República). Daí resultou a interessante coincidência, no calendário, entre o primeiro turno eleitoral e a delação premiada sob um novo sistema: o de sigilo judicial com alto-falante. E, ainda melhor, esta outra obra do acaso, que foi o primeiro depoimento judicial de um delator, com o previsível vazamento, logo no primeiro dia da disputa de segundo turno.
Já que as coincidências estão aí, convém repor no seu lugar aquela com que Fernando Henrique prova continuar querendo que se esqueça o que disse, por escrito ou de viva voz. Em entrevista a Mário Magalhães e a Josias de Souza, para o UOL, disse ele que “o PT está fincado nos menos informados, que coincide de serem os mais pobres”.
Não há como negar a interpretação de que a frase atribui o voto no PT a inferioridades culturais e sociais, não existentes nos eleitores de outros partidos. Ninguém, portanto, entre os muitos que viram na frase uma divisão preconceituosa do eleitorado, mentiu sobre a autoria, a própria frase e o seu sentido, como Fernando Henrique os acusa com virulência. O blog do Mário Magalhães ainda remete para a entrevista.
Entre o Bolsa Família e a Bolsa de Valores, há mais do que uma disputa eleitoral entre os mal informados e os bem deformados.”


Cineasta reúne história sobre a venda de ativos públicos desde a era Vargas. Assista

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por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
Fundamental assistir ao documentário do Sílvio Tendler - A Distopia do capital -. Temos debatido aqui nesse espaço a importância de todos, todos mesmos, trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e a sociedade em geral, procurar entender o que pode significar para o país a vitória do candidato Aécio "arrocho" Neves.
O documentário postado logo abaixo, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=A8As8mFaRGU&feature=youtu.be, expõe de forma nua e crua a quem realmente  governos do tipo PSDB defendem.
Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, esse último, do PSDB e o maior padrinho político do hoje candidato a presidente Aécio, instalaram no Brasil o neoliberalismo e junto a essa política, implementaram o segundo maior desmonte de um Estado em toda a história do planeta, não é apenas do Brasil, é do mundo todo.
Você precisa entender o que pode acontecer se o PSDB voltar ao governo central. O que restou do patrimônio público: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, os rios da Amazônia, o ar que você respira e ainda não paga...tudo corre o risco de ser vendido a preço de banana como foi feito com a Companhia Vale do Rio Doce, com o Sistema Telebrás, Embraer etc.
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Cineasta reúne história sobre a venda de ativos públicos desde a era Vargas. Assista
Por Redação
O cineasta Silvio Tendler acaba de lançar seu novo filme Privatizações: a Distopia do Capital. No documentário de 56 minutos, intelectuais, políticos e educadores abordam o Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização.
O flme é uma realização do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), com o apoio da CUT Nacional, trazendo a assinatura da produtora Caliban.
De acordo com Tendler, a perspectiva da produtora e dos realizadores é promover o debate em todas as regiões do país como forma de avançar “na construção da consciência política e denunciar as verdades que se escondem por trás dos discursos hegemônicos”.
“Imagine cidadão, que o ar que você respira agora no Raso da Catarina pode estar sendo vendido em Cingapura ou as águas do rio Amazonas, que há milênios correm no mesmo leito, passarão a ser chamadas de blue gold – ouro azul – e passariam à propriedade de meia dúzia de empresas que vão tentar te convencer que a água paga é melhor do que o livre acesso de água para todos”, questiona um dos trechos do filme.
Assista ao filme abaixo



sábado, 11 de outubro de 2014

Bomba! A pesquisa Ibope que a mídia escondeu!


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Por Miguel do Rosário

Na pesquisa Ibope divulgada ontem,  nas páginas 51 a 77 do relatório completo, há um conjunto de dados que a mídia fingiu não existir.
O entrevistador perguntou ao eleitor qual o candidato que melhor representa os seguintes setores: ricos, agricultura, empresários, bancos, defesa do meio ambiente, aposentados, jovens, trabalhadores e pobres.
Aécio ganhou somente entre ricos, empresários  e bancos.
Dilma ganhou nos seguintes itens: agricultura, defesa do meio ambiente, aposentados, jovens, trabalhadores e pobres.
E ganhou disparada na frente.
Fácil entender porque a mídia, aecista histérica, quis esconder, né?
- See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/10/10/bomba-a-pesquisa-ibope-que-a-midia-escondeu/#sthash.nzNb7BG3.dpuf

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NauFraga: não vai sobrar muito do BB e da Caixa Áudio é a prova: NauFraga é a verdadeira Neca Setúbal

Conversa Afiada reproduz artigo da Rede Brasil Atual:

‘MINISTRO’ DE AÉCIO, ARMÍNIO FRAGA DEFENDE REDUÇÃO DOS BANCOS PÚBLICOS

Em áudio divulgado pela internet, o economista, que já havia dito que a valorização do salário mínimo ‘atrapalha’, diz que, em sua gestão, do BNDES, Banco do Brasil e Caixa não deverá ’sobrar muito’


São Paulo – Já ‘nomeado’ por antecipação ministro da Fazenda em um eventual governo de Aécio Neves (PSDB), Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, defende a redução do papel dos bancos públicos na economia brasileira. Em áudio divulgado pelo blog O Cafezinho, ele chega a dizer que não sabe bem “o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito”.


No trecho da apresentação, Armínio afirma que o modelo brasileiro – formado por “três grandes bancos públicos em atuação”, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal –, “não é um modelo favorável ao crescimento, ao desenvolvimento” do país.


“Sabemos, da nossa própria história e da história universal dos bancos públicos”, justifica. Em um trecho adiante, Fraga afirma “Não estou advogando aqui fechar o BNDES”, ressalta. “Mas não sei muito bem o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito.”


O autor do blog, Miguel do Rosário, escreve em seu post:


“É importante destacar que Fraga mente ao falar da ‘história’ do crescimento. Todos os países desenvolvidos cresceram com enormes investimentos públicos. E hoje, os países que mais crescem, são os que tem bancos públicos fortes, como China. E os bancos privados são justamente os principais responsáveis pelas periódicas crises financeiras que vêm drenando recursos do Estado para mãos de algumas instituições bancárias.


“A acusação de que os bancos públicos são capturados por interesses ‘públicos e privados’ é inconsequente, porque finge ignorar que o mesmo acontece, numa escala infinitamente superior, com os bancos privados.


https://soundcloud.com/jair-silva-31/arminio-fraga

Aécio votou contra o salário mínimo real Foi o senador inimigo #1 do trabalhador

Sugestão do amigo navegante Anderson Campos, no Twitte

Conversa Afiada reproduz texto de Maximiliano Garcez, advogado de trabalhadores e entidades sindicais:

AÉCIO VOTOU CONTRA O AUMENTO REAL DO SALÁRIO MÍNIMO


Por Maximiliano Nagl Garcez,  advogado de trabalhadores e entidades sindicais. Diretor para Assuntos Legislativos da Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas (ALAL) e Mestre em Direito das Relações Sociais pela UFPR.


Ao rebater afirmação da presidenta Dilma Rousseff de que ele tinha votado contra a política de valorização do Salário Mínimo, Aécio Neves respondeu, via redes sociais, que isso mostrava “o desespero de quem está perto de deixar o poder“.


A resposta, além de arrogante não é verdadeira. Aécio, o candidato antitrabalhadores, votou sim contra o projeto que garantiu mais 72% de aumento real para o salário mínimo nos últimos doze anos, beneficiando 48,2 milhões de pessoas e incrementando a economia em mais de R$ 28 bilhões.


Para comprovar, basta clicar no link HTTP://WWW.SENADO.LEG.BR/ATIVIDADE/MATERIA/DETALHES.ASP?P_COD_MATE=99189,  clicar em “Tramitação”  e abrir a ata do dia 23/02/2011(ATA-PLEN – SUBSECRETARIA DE ATA – PLENÁRIO). Lá você vai ver que 12 senadores votaram contra os trabalhadores. Entre eles, Aécio e a bancada do seu partido (PSDB), Ana Amélia (PP) e Demóstenes Torres (DEM).


A maioria dos brasileiros sabe que Aécio e os parlamentares, governadores e prefeitos do PSDB estão do lado contrário ao da classe trabalhadora. A novidade é ele dizer que vai trabalhar para melhorar a vida do trabalhador, coisa que nunca fez nem como deputado nem como Senador, muito menos como governador de Minas Gerais.


Em seu primeiro mandato, com 26 anos, quando se elegeu deputado Constituinte pela força do poder do avô, Tancredo Neves, Aécio atuou como um leão para proteger os direitos dos empresários, banqueiros e patrões em geral. Como Constituinte ele votou contra a jornada de trabalho de 40 horas semanais e contra o adicional de hora extra de 100%.


Quando presidiu a Câmara dos Deputados, o candidato tucano à sucessão presidencial trabalhou duro para aprovar projeto de FHC que alterava o artigo 618 da CLT e deixava vulneráveis direitos dos trabalhadores, entre os quais férias e 13º salário. Eleito em 2002, Lula mandou arquivar o projeto em abril de 2003, antes da bancada do Senado aprovar.

Como governador de Minas, as obras mais vistosas de Aécio são os dois aeroportos que ele mandou construir em terrenos onde sua família tem fazenda ou nas proximidades das terras dos Neves. As chaves do Aeroporto de Claudio, por exemplo, ficavam com um tio-avô do candidato.

Já quanto aos trabalhadores, ele trata no estilo “linha dura”. A educação foi uma das áreas que mais sofreram no governo dele. Falta infraestrutura, salas de aula precárias, mais de 50% escolas de ensino médio não têm laboratório de ciências nem salas de leitura, 80% sequer tem almoxarifado. Aécio e os governadores que ele colocou em seu lugar deixaram de cumprir, por vários anos, o investimento mínimo de 25% da receita em educação, como determina a Constituição. E para piorar, ele não pagou piso salarial dos professores.

Agora, como candidato a presidente da república, enquanto por um lado faz promessas que não vai cumprir, por outro, deixa claro sua posição patronal patrão quando se recusa a assinar compromisso contra o trabalho escravo, por exemplo.

O governo do presidente Fernando Henrique foi uma tragédia para a classe trabalhadora.


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​ Todos os governantes do PSDB nos Estados têm a mesma prática. Eles cerceiam os direitos trabalhistas, propõem flexibilização e supressão dos direitos trabalhistas para, dizem de forma descarada, garantir o desenvolvimento econômico, o aumento da competitividade e a geração de empregos.

Aécio e seus principais assessores, como o já nomeado ministro da Fazenda Armínio Fraga, caso o tucano vença as eleições, dizem que não têm receio de tomar medidas impopulares, ou seja, demissão e arrocho salarial. Já  disseram diversas vezes que o salário mínimo está alto demais. Para eles, isso é prejudicial a economia. Mas, o que vimos nos governos Lula e Dilma é exatamente o contrário.


A política de valorização do salário mínimo melhorou a vida das pessoas, incrementou o consumo das famílias e, com isso, aqueceu a economia, gerou mais empregos. E foi principalmente a força do mercado consumidor interno que permitiu ao Brasil sair da grave crise internacional de 2008 de modo muito mais rápido e menos doloroso do que os países que adotavam à época o receituário neoliberal, que, aliás, fecharam milhares de postos de trabalho.

A candidatura de Aécio Neves é uma séria ameaça aos trabalhadores, aos sindicatos e até mesmo à competitividade da economia brasileira. Não se pode tratar o trabalhador como uma mera peça sujeita a preço de mercado, transitória e descartável. A luta em defesa da política permanente de valorização do salário mínimo (que infelizmente teve o voto contrário de Aécio Neves no Senado Federal) é um lembrete à sociedade sobre os princípios fundamentais de solidariedade e valorização humana, que ela própria fez constar do documento jurídico-político que é a Constituição Federal, e a necessidade de proteger o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras e de toda a sociedade.

Professores de Minas repudiam Aécio Perseguidos, censurados e com salários abaixo do piso nacional, os professores de Minas Gerais questionam Aécio Neves até mesmo como um democrata

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Beatriz Cerqueira: “O que dizer de um governante que, usando a máquina e o dinheiro do estado, construiu uma hegemonia que beira ao estado de exceção?”

Perseguidos, censurados, com salários abaixo do piso nacional da categoria, os professores de Minas Gerais divulgaram na quarta-feira (8) nota de repúdio ao candidato tucano Aécio Neves. “Quando vejo o candidato posar para fotos ao lado de sindicalistas de direita, afirmando que quer conversar com trabalhador, me pergunto porque em Minas não conversou conosco”, diz a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino (Sindutemg), Beatriz Cerqueira.
Segundo ela, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, que representa mais de 400 mil educadores, nunca foi recebido por Aécio enquanto era governador. “Somos o único estado do sudeste que não tem salário mínimo regional”, relata a professora.
O descaso com a Educação persiste em Minas desde 2003, diz Beatriz, quando o Estado passou a ser governado por Aécio Neves e Antônio Anastasia (que era seu vice e o sucedeu, governando de 2011 a abril 2014). “Faltam mais de um milhão de vagas no ensino médio; não se investiu nada na alimentação escolar e o que recebe do governo federal fica parado na conta, enquanto falta comida para alunos”, diz a professora.
Além disso, ela critica a falta de espírito democrático e republicano de Aécio. “O que dizer de um governante que, usando a máquina e o dinheiro do estado, construiu uma hegemonia que beira ao estado de exceção? Aqui em Minas, a maioria dos deputados estaduais, de autoridades do Tribunal de Contas, dos donos dos meios de comunicação, do Ministério Público Estadual não atuam de modo autônomo. Todos têm uma relação de subserviência. É isso que queremos para o Brasil?”
Atendendo pedido do PSDB, o Tribunal Regional Eleitoral (TER-MG), suspendeu a campanha do sindicato sobre a educação em Minas Gerais. Sete dirigentes do Sindicato sofreram 19 processos, enquanto os veículos de comunicação estão proibidos de veicular as peças publicitárias da entidade, sob pena de multa de R$ 100 mil por veiculação. Dirigentes e Sindicato também estão sujeitos à multa, pontuou Beatriz .

Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias

Mais Médicos muda a realidade da saúde no interior do País Reportagem do jornal O Povo mostra o sucesso do programa Mais Médicos no interior do Ceará

Isidro Rosales Castro e Wesley um ano atrás e agora. A pedido do O POVO, a cena foi refeita. A família é uma das acompanhadas pelo médico cubano em Reriutaba (CE)

portagem publicada pelo jornal O Povo, de Fortaleza (CE), mostra como a realidade do atendimento em saúde mudou no interior do estado, após a chegada dos profissionais do programa Mais Médicos, do governo federal.
Em Reriutaba, no interior do Ceará, sete médicos cubanos atuam no atendimento à comunidade.  A reportagem registrou, há um ano, a apreensão dos moradores quando de sua chegada. Agora, a história é outra. “Quando a generosidade e a boa vontade de uns se encontram com os mesmos sentimento de outros, todos ganham- mesmo que o restante não seja perfeito”, registra a matéria.
Leia a íntegra ou visite o site aqui:

Presença de médicos muda realidade da saúde


Um ano atrás, os primeiros profissionais do programa Mais Médicos chegavam a Reriutaba. Hoje, sete cubanos trabalham no Município. Em todo o Estado, 1.008 médicos atuam pelo programa federal

Mariana Lazari
ENVIADA A RERIUTABA
“Mudanças dependem de tempo. Na saúde, para uma transformação mínima, só um ano pode não ser o suficiente. Porém, em Reriutaba, cidade a 309 km de Fortaleza, 12 meses conseguiram trazer à tona um ambiente de mais cuidado, mais atenção, mais cidadania. Esse é o período de atuação, no município, dos primeiros profissionais pertencentes ao programa federal Mais Médicos.
Quando eles chegaram, O POVO esteve na cidade. Havia expectativa, desconfiança, dificuldades de compreensão da fala do casal cubano. Agora, um ano depois, a reportagem voltou a Reriutaba. Mais profissionais chegaram. E o que se viu foi que quando a generosidade e a boa vontade de uns se encontram com os mesmos sentimentos de outros, todos ganham – mesmo que o restante não seja perfeito.
Sete médicos do programa federal trabalham hoje em Reriutaba. Todos são cubanos. Com isso, áreas que nunca tinham tido médico agora têm atendimento, conforme o secretário da saúde, Francisco José Cavalcante Lima Melo. Assim, aumentou a demanda por exames e medicamento, mais consultas foram realizadas. “Deu um salto gigantesco na saúde”, diz o secretário.
O “salto” é sentido por moradores como a dona de casa Rosa Maria de Assunção, 62. A localidade Riacho das Flores, onde ela e a família moram, nunca tinha tido médico. “Era muito ruim pra gente porque tinha que ir a Reriutaba pra ter atendimento. Agora, toda hora tem médico aqui”. Na unidade do local, a Pedro Florêncio Cardoso, atende o cubano Jorge Luís Baños Toirac, 47. Depois de missão comunitária na Venezuela, encontrou no Mais Médicos nova oportunidade de exercer a “medicina comunitária”, como diz. Veio para o Ceará. Encantou-se.
“O que mais me impressionou foi o sentimento das pessoas. É uma gente simples, honesta. O ‘obrigado’ que dão é com o coração”, reconhece. Semanalmente, nas visitas domiciliares, encontra ouvidos atentos. Fala sobre amamentação, cuidados com a alimentação (já que hipertensão e diabetes são duas das doenças crônicas mais comuns na cidade). Assim, Jorge ensina. Porque ser médico é também ser professor.
No local em que Isidro Rosales Castro atende, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Manoel Zeferino da Silva, na localidade do Oitizeiro, a satisfação também é sentida em qualquer conversa com pacientes. Isidro e a esposa, Esperanza Anabel Dans León, foram os dois primeiros médicos do programa a chegar a Reriutaba, em setembro de 2013. “Nunca nenhum médico tinha pedido exame de mamografia”, lembra a dona de casa Maria das Dores Pereira da Silva, 45, paciente de Isidro.
Um ano atrás, O POVO esteve na casa de Maria de Fátima Silva, 60, na comunidade Quandu. O neto dela, Wesley, acabara de nascer e fora examinado por Isidro. As consultas seguiram nestes 12 meses, e o vínculo do médico com a família é visível a cada sorriso dele provocado pelas brincadeiras do menino. “Melhorou muito pra gente. Antes só tinha enfermeiro. Era difícil vir um médico aqui”, celebra a avó – orgulhosa da saúde de Wesley, “a alegria da casa”.
Apesar da melhora causada pela chegada dos médicos, a saúde ainda tem carências em Reriutaba. Na unidade em que trabalha Isidro, falta dentista para o consultório novo e equipado. Segundo o secretário da saúde, o Município espera a conclusão de concurso público para preenchimento das vagas ali e em outras UBSs da cidade. Pelo menos três serão convocados.
Mudanças - Eliecer Ricardo de la Torre chegou em dezembro a Reriutaba. Sabe que a cidade ainda apresenta problemas na saúde (exames, por exemplo, só podem ser feitos em Sobral). Mas reconhece empenho na tentativa da gestão de melhorar a rede. “Ainda faltam mais médicos, mas mais ou menos toda a população da cidade é assistida”. A unidade em que ele trabalha, a UBS Raimundo Capistrano de Castro, está em uma casa improvisada enquanto nova sede é erguida. Mas nada é empecilho para o trabalho dele. Porque saúde pode se construir em qualquer lugar.
A diretora da UBS em que trabalha Eliecer, Maria Lúcia Martins Lemos, é toda elogios para o médico. “Tem gente que diz que eles estão ensinando o médico brasileiro a não ter preguiça. Paciente que chega aqui não volta pra casa sem atendimento porque ele não deixa voltar. Muitos só querem ser atendidos pelo cubano”, comenta. Um profissional brasileiro, que não faz parte do Mais Médicos, integra a equipe do posto. É o único médico de fora da ação federal a trabalhar na atenção básica do município.”

Da Redação da Agência PT de Notícias

Geração de emprego é 25 vezes maior com PT do que com PSDB Secretário da CUT alerta contra retrocesso e lembra período “difícil” para trabalhadores durante gestão tucana

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João Felício conta que tudo mudou com a posse de Lula: “parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”.

política econômica mantida pelos governos do Partido dos Trabalhadores na Presidência da República interferiu diretamente na geração de empregos no País. Entre 2003 e 2014, durante as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil criou 20 milhões novos postos de trabalho formais, segundo dados da Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego.
O número é 25 vezes maior na comparação ao do governo do ex-presidente e padrinho político de Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em oito anos de comando tucano, o Brasil gerou apenas 800 mil empregos formais. “Vivenciei pessoalmente aquele período, que foi muito ruim. Foi uma das fases mais difíceis da história de luta dos trabalhadores”, conta o secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício.
Ele lembra que não havia diálogo entre a classe trabalhadora e o governo. “Os tucanos têm muita dificuldade em entender a importância da negociação coletiva”, diz Felício, que foi presidente da central sindical durante a gestão de FHC.
Crise mundial – Mesmo com a grave crise econômica internacional, que fechou mais de 60 milhões de vagas em todo o mundo, o Brasil continuou no caminho de geração de mais empregos. Em apenas quatro anos, o governo Dilma criou 5,5 milhões de novas vagas. Neste período, a criação de empregos no País foi sete vezes maior que no governo de FHC.
Como consequência da falta de políticas voltadas para ampliação de vagas de empregos e valorização do trabalhador, o Brasil saltou para o segundo lugarentre os países com mais desempregados em 2002. Naquela época, a taxa de desemprego ficava em torno de 12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2014, o índice caiu para 5%.
Felício explica que as mudanças para os trabalhadores já começaram a surgir com a posse do ex-presidente Lula. “Parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”, destaca. “Não quero retornar a aquele passado extremamente difícil. Não queremos retrocesso”, garante o secretário da CUT.
Valorização – De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo teve alta de 262% nos últimos 12 anos. O crescimento real, descontada a inflação, foi de mais de 72%.
Entre 2002 e 2014, o rendimento do trabalhador brasileiro passou de R$ 200 para R$ 724. Atualmente, 60% dos trabalhadores no Brasil têm carteira assinada, com garantia de direitos trabalhistas como seguro-desemprego, 13º salário e férias.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias

Carta para além do muro (ou por que Dilma agora) Aécio representa uma coligação de partidos de ultradireita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no Parlamento.

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por Jean Wyllys - na Carta Capital - 11/10/2014

O muro não é meu lugar, definitivamente. Nunca gostei de muros, nem dos reais nem dos imaginários ou metafóricos. Sempre preferi as pontes ou as portas e janelas abertas, reais ou imaginárias. Estas representam a comunicação e, logo, o entendimento. Mas quando, infelizmente, no lugar delas se ergue um muro, não posso tentar me equilibrar sobre ele. O certo é avaliar com discernimento e escolher o lado do muro que está mais de acordo com o que se espera da vida. O correto é tomar posição; posicionar-se mesmo que a posição tomada não seja a ideal, mas a mais próxima disso. Jamais lavar as mãos como Pilatos – o que custou a execução de Jesus – ou sugerir dividir o bebê disputado por duas mães ao meio.
Sei que cada escolha é uma renúncia. E, por isso, estou preparado para os insultos e ataques dos que gostariam que eu fizesse escolha semelhante às suas.
Por respeito à democracia interna do meu partido, aguardei a deliberação da direção nacional para dividir, com vocês, minha posição sobre o segundo turno. E agora que o PSOL já se expressou, eu também o faço.
Antes de mais nada, quero dizer que estou muito feliz e orgulhoso pelo papel cumprido ao longo de toda a campanha por Luciana Genro. Jamais um(a) candidato(a) presidencial tinha assumido em todos os debates, entrevistas e discursos – e, sobretudo, no programa de governo apresentado – um compromisso tão claro com a defesa dos direitos humanos de todos e de todas. Luciana foi a primeira candidata a falar as palavras "transfobia" e "homofobia" num debate presidencial, além de defender abertamente o casamento civil igualitário, a lei de identidade de gênero e a criminalização da homofobia nos termos em que eu mesmo a defendo; mas também foi a primeira a defender, sem eufemismos, as legalizações do aborto e da maconha como meios eficazes de reduzir a mortalidade da população pobre e negra, a taxação das grandes fortunas, a desmilitarização da polícia e outras pautas que considero fundamentais. O PSOL saiu da eleição fortalecido.
Agora, no segundo turno, a eleição é entre os dois candidatos que a população escolheu: Dilma Rousseff e Aécio Neves. E eu não vou fugir dessa escolha porque, embora tenha fortes críticas a ambos, acredito que existam diferenças importantes entre eles.
A candidatura de Aécio Neves – com o provável apoio de Marina Silva (e o já declarado apoio dos fundamentalistas MAL-AFAIA e Pastor Everaldo; do ultrarreacionário Levy Fidélix; da quadrilha de difamadores fascistas que tem por sobrenome Bolsonaro e do PSB dos pastores obscurantistas Eurico e Isidoro) – representa um retrocesso: conservadorismo moral, política econômica ultraliberal, menos políticas sociais e de inclusão, mais criminalização dos movimentos sociais, mais corrupção (sim, ao contrário do que sugere parte da imprensa, o PT é um partido menos enredado em esquemas de corrupção que o PSDB), mais repressão à dissidência política e menos direitos civis.
Mesmo com todos as críticas que eu fiz, faço e continuarei fazendo aos governos do PT, a memória da época do tucanato me lembra o quanto tudo pode piorar. Por outro lado, Aécio representa uma coligação de partidos de ultradireita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no Parlamento. Esse alinhamento político-ideológico à direita entre Executivo e Legislativo é um perigo para a democracia.
Vocês, que acompanham meus posicionamentos no Congresso, na imprensa e aqui sabem o quanto eu fui crítico, durante esses quatro anos, das claudicações e recuos do governo Dilma e do tipo de governabilidade que o PT construiu. Mas sabem, também, que tenho horror a esse antipetismo de leitor da revista marrom, por seu conteúdo udenista, fundamentalista religioso, classista e ultraliberal em matéria econômico-social. Considero-o uma ameaça às conquistas já feitas, que não são todas as que eu desejo, mas existem e são importantes, principalmente para os mais pobres. As manifestações de racismo e classismo que vi nos últimos dias nas redes sociais contra o povo nordestino, do qual faço parte como baiano radicado no Rio, mais ainda me horrorizam.
Por isso, aderindo à posição da direção nacional do PSOL, que declarou "Nenhum voto em Aécio", eu declaro que, neste segundo turno das eleições, eu voto em Dilma e a apoio, mesmo assegurando a vocês, desde já, que farei oposição à esquerda ao seu governo (logo, uma oposição pautada na justiça, na ética, nas minhas convicções e no republicanismo), apoiando aquilo que é coerente com as bandeiras que defendo e me opondo ao que considero contrário aos interesses da população em geral e daqueles que eu represento no Congresso, como sempre fiz.
Hoje, antes de dividir estas palavras com vocês, entrei em contato com a coordenação de campanha da presidenta Dilma para antecipar minha posição e cobrar, dela, um compromisso claro com agendas mínimas que são muito caras a mim e a todas as que me confiaram seu voto.
E a presidenta Dilma, após argumentar que pouco avançou na garantia de direitos humanos de minorias porque, no primeiro mandato, teve de levar em conta o equilíbrio de forças em sua base e priorizar as políticas sociais mais urgentes, garantiu que, desta vez, vai:
1. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para convencer sua base a criminalizar a homofobia em consonância com a defesa de um estado penal mínimo;
2. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para mobilizar sua base no Legislativo para legalizar algo que já é uma realidade jurídica: o casamento CIVIL igualitário (ela ressaltou, contudo, que vai tranquilizar os religiosos de que jamais fará qualquer ação no sentido de constranger igrejas a realizarem cerimônias de casamento; a presidenta deixou claro que seu compromisso é com a legalização do CASAMENTO CIVIL – aquele que pode ser dissolvido pelo divórcio – entre pessoas do mesmo sexo);
3. realizar maior investimento de recursos nas políticas de prevenção e tratamento das DSTs/Aids, levando em conta as populações mais vulneráveis à doença;
4. dar maior atenção às reivindicações dos povos indígenas, conciliando o atendimento a essas reivindicações com o desenvolvimento sustentável;
5. e implementar o Plano Nacional de Educação (PNE) de modo a assegurar a todos e todas uma educação inclusiva de qualidade, sem discriminações às pessoas com deficiências físicas e cognitivas, LGBTs e adeptos de religiões minoritárias, como as religiões de matriz africana.
Por tudo isso, sobretudo por causa desse compromisso, eu voto em Dilma e apoio sua reeleição. Se ela não cumprir serei o primeiro a cobrar junto a vocês.

Encerramento da Primeira Feira do Livro e da Arte do Cem Setor Leste 2014

                                                         acervo prof. Gilbert

por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Agradecer é pouco, o evento teve uma adesão surpreendente, os estudantes mergulharam no mundo dos livros e da arte, fizeram questão de ficar pertinho, manusear livros e gibis, participar, não ficar fora.

Num tempo onde o sistema econômico capitalista exclui e produz homens e mulheres considerados "restos" sociais, que usa dos meios de comunicação de massa para alienar nossa juventude com promessas ilusórias, tudo com objetivo maior de esconder os maiores interesses do grande capital que é, cada vez mais, acumular, a Feira do Livro e da Arte, veio na contramão, foi o contraponto que precisávamos.

A equipe de organização agradece a todos, educadores, educadoras, o pessoal da base, da limpeza, da copa, do lanche, a "baixinha", nossa GRANDE mulher, que está sempre disponível para ajudar, obrigado companheira. Queremos destacar e agradecer a direção da escola, e os estudantes, sem eles não tem como construir nada, vocês alunos e alunas, são a razão de estarmos todos os dias nas salas de aula, nos corredores da escola, a Feira foi construída por vocês e para vocês, MUITO obrigado.

Ano que vem tem mais, muito mais, novas ideias, novos objetivos. Nosso país é grande, nosso Povo de enorme vontade de fazer da leitura de um bom livro, caminhos de construção de uma vida mais cidadã.

Até 2015.