terça-feira, 12 de agosto de 2014

DILMA: COM ELES, FACULDADES ERAM SUCATEADAS No Dia Nacional do Estudante, Presidenta ressaltou os avanços obtidos com os governos do PT: “multiplicamos as vagas em universidades”


Dilma: a educação como instrumento de transformação (Foto: reprodução

Em conversa com estudantes, em São Paulo, a Presidenta Dilma Rousseff reafirmou a importância da Educação como política de Estado no desenvolvimento de um país, além de comparar os números do setor entre os governos do PT com o anterior, de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, sem citá-lo diretamente. “Nos últimos 12 anos, nós passamos de um orçamento de R$ 18 milhões pra R$ 112 milhões na Educação”, ressaltou. 

Nos governos petistas, foram criadas, ao todo, 422 escolas técnicas,  e construídas  18 novas universidades federais. “As universidades federais estavam sucateadas”, lembrou a candidata à reeleição.

Sobre a extensão aos ensinos superior e técnico, Dilma citou programas como Pronatec, ProUni, FIES e Ciência sem Fronteiras. “Hoje, o filho da empregada doméstica vira doutor. O filho do pedreiro tem sua oportunidade”, comentou. “O ProUni garante o acesso à faculdade privada sem discriminar por renda. Se o aluno não passar no ProUni (Programa Universidade para Todos), ele tem acesso ao FIES (Financiamento estudantil). Tudo isso leva ao que eu chamo de caminho de oportunidades”, reforçou.

O ProUni, que concede bolsas de estudo, já beneficiou 1,4 milhão de jovens desde 2005, de acordo com dados do governo.  Já o FIES alcançou 3 milhões de estudantes no ensino superior. “Para complementar, aprovamos 75% dos royalties do pré-sal para a educação”, enfatizou Dilma.

Sobre o PRONATEC, segundo o Planalto, garantiu acesso de 8 milhões de alunos ao ensino técnico. “O Pronatec é o reconhecimento da classe trabalhadora desse país tenham hora e vez”.

No evento desta segunda-feira (11), no Dia Nacional do Estudante, Dilma ainda ouviu depoimentos de beneficiados por programas do Governo Federal . Um estudante de Novo Hamburgo – RS afirmou que “o meu orgulho hoje é ter um dia cheio. Estudar de manhã e estar no Pronatec a tarde”, mencionou.

Para finalizar, a Presidenta  falou sobre o combate ao pessimismo durante a campanha eleitoral. “De onde que tiraram que vai haver um tarifaço no Brasil?, se questionou para responder em seguida: “essa é uma teoria que mostra um absoluto descompromisso com o país. Ninguém pede desculpas depois de dizer que isso ou aquilo ia ocorrer e não ocorre”.


Abaixo, outras  frases da Presidenta:


“Eu quero falar pra vocês que em alguns momentos desse encontro eu olho pra vocês e mais uma vez e vejo a minha juventude” 

“Eu me enxergo um pouco aí em vocês” 

“Os jovens que falaram aqui representam milhões de jovens beneficiados por programas meu e de Lula.”

“Na ditadura, tinhamos muitos sonhos e angustia”

“Cada geração tem um sonho. O da minha era transformar o Brasil de forma profunda e radical.” 

“Queríamos a democracia, soberania do país. tínhamos muitos sonhos.”

“Os sonhos que passamos pra essa geração foi o que tinha de melhor na nossa.” 

“Tivemos uma série de dificuldades no caminho. Uns foram mortos, outros torturados. Muitos saíram do país.” 

“Dessa luta, a parte que podemos dizer que ganhamos foi a implantação da democracia.” 

“O maior país desse hemisfério consegue fazer uma transformação dessa na democracia.” 

“Por que nós tínhamos dentro de nós essa geração que agora representa o que está por vir.” 

“Estamos no meio de uma transformação no país. Estamos fazendo de maneira pacífica” 

“Não foi fácil vencer com o presidente Lula em 2003. Nós tínhamos toda esperança do mundo e eles todo medo do mundo” 

“Esse povo ia ser protagonista da sua história. Seria pra ele que iríamos governar” 

“Além disso, nós tinhamos um compromisso com o Brasil soberano. Um Brasil que não ser curvasse ao FMI”

“Que tinha que afirmar sua soberania” 

“Um país que não podia vender seu patrimônio pra pagar dívida” 

“Tinha de haver outra forma de resolver a situação de precária estabilidade que tínhamos recebido.” 

“Além disso nós tínhamos um país completamente endividado” 

“A situação que hoje ficam falando da Argentina, naquele momento (FHC) era mais grave aqui”

“Tínhamos um país completamente endividado. Por isso se diz que o Brasil quebrou 3 vezes naquela época.”

“A partir do 2º governo Lula fizemos um grande processo de investimento.”

“A esperança venceu o medo por que nós ralamos muito para poder sair da situação em que nós estávamos.” 

“Nós fizemos várias coisas. Enfrentamos a segunda eleição do presidente pra dar continuidade ao programa que tínhamos começado” 

“Mudar a distribuição de renda é mudar completamente como a sociedade distribui seus bens.” 

“Nesse processo uma coisa ocorreu. Ninguém rigorosamente falando perdeu. Todos ganharam”

“Mas os mais pobres ganharam mais”

“Aí começa aquela história. O filho da empregada doméstica vira doutor. O filho do pedreiro tem sua oportunidade” 

“Tem gosto para tudo em matéria de aeroportos”

“Começamos a implantar muita mudança. Todas as mudança que implantamos são importantes” 

“Acerto inicial foi implantar o ENEM”

“O ENEM sofreu todas as críticas que vocês podem imaginar.” 

“Hoje há entrada simultâneas de milhões de pessoas e o site não cai. A cada vez que fazemos o ENEM aumenta.” 

“O ProUni garante o acesso à faculdade privada sem discriminar por renda.” 

“Se o aluno não passar no ProUni, ele tem acesso ao FIES.” 

“Tudo isso leva ao que eu chamo de caminho de oportunidades” 

“Esse é o papel do governo. É tornar a educação mais ampla e democrática possível” 

“”Aí chegou o Pronatec, que é o reconhecimento da classe trabalhadora desse país tenham hora e vez” 

“Por isso nos preparamos pra formar mais 12 milhões pelo Pronatec.” 

“A Lei de Cotas foi muito combatida”

“Tenho certeza que esse déficit de oportunidade (mulheres) nós estamos reduzindo” 

“A educação pra de fato ser um caminho de oportunidade precisa fazer todo o caminho: da creche à universidade” 

“Nós (Lula e eu) multiplicamos por 3 as vagas em universidades estaduais” 

“Me contaram aqui que algumas universidades aqui em SP não tão pagando a taxa de luz, professor”

O pré-sal não só existe como está mostrando que nós não só temos uma grande riqueza como podemos explorar.” 

“O que é uma riqueza de uma empresa de petróleo? É a quantidade de petróleo que ela tem pra explorar” 

“A Petrobras tem uma quantidade de óleo suficiente pra explorar, pra se transformar na maior empresa de petróleo do mundo” 

“Em 3 anos nós estamos os mesmos 500 mil barris que levamos 30 anos pra produzir antes” 

“Os primeiros 500 mil barris que levamos pra produzir levamos 30 anos” 

“A Petrobras tem todas as condições de explorar esse petróleo” 

“Nós estamos enfrentando uma campanha de pessimismo” 

“Da onde que tiraram que vai haver um tarifaço no Brasil?” 

“Essa é uma teoria que mostra um absoluto descompromisso com o país” 

“Ninguém pede desculpas depois de dizer que isso ou aquilo ia ocorrer e não ocorre” 

“A verdade é nós sabermos o que esse país fez nos últimos anos. São esses depoimentos que vimos aqui” 

“Disseram que a inflação ia fugir do controle. Inventaram a inflação do tomate.”

“Sistematicamente dizem que vai haver tarifaço. Tiraram essa da teoria de se o Brasil piorar, melhora pra eles”


A Presidenta foi precedida pelo candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, que defendeu a gratuidade nas universidades públicas e criticou o atual governo. “Nada de cobrança de mensalidade”, disse, para completar: “o PSDB só ofereceu presídio e Fundação Casa. Nós levaremos escolas técnicas. Serão 2 milhões de vagas para o Pronatec paulista”. 

O Oriente antecipou a ciência ocidental? Casos como o de Abu Rayhan al-Biruni, que antecipou conhecimentos atribuídos a Copérnico em cinco séculos, indicam que pensadores importantes podem ter sido esquecidos

Estátua de Abu Rayhan al-Biruni no parque Laleh, em Teerã, no Irã

Até o século XV a Europa era "periferia" do mundo. Os europeus com as grandes navegações a partir daí, proporcionaram uma das maiores matanças de pessoas na África, América e Ásia, criando a teoria de que a Europa era o centro do mundo para "justificar" invasões, dominações e saques.
Precisamos conhecer o Oriente.
As escolas nas Américas precisam trabalhar nas suas aulas de História e Geografia o Continente Asiático e Africano que possuem muito para, talvez, colaborar para a construção de uma relação entre os povos melhor e mais justa.
O artigo vai de encontro ao que temos debatido com nossos alunos quando falamos sobre o Egito Antigo e a Ásia. Por isso acredito que seja importante levarmos esse tipo de assunto/tema aos bancos escolares.
A maioria dos livros didáticos que tivemos a oportunidade de conhecer não aprofundam nenhum tema asiático sobre a questão da ciência. O cinema também não.
Definitivamente não conhecemos o Oriente. Será que Roger Garaud tinha razão quando escreveu o livro "O ocidente é um acidente"?

por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

O Oriente antecipou a ciência ocidental?

Casos como o de Abu Rayhan al-Biruni, que antecipou conhecimentos atribuídos a Copérnico em cinco séculos, indicam que pensadores importantes podem ter sido esquecidos
por Paulo Yokota —
Fonte: site Revista Carta Capital

Os estudos recentes divulgados pelas revistas científicas de alto prestígio, como a Science, mostram a extensão de algumas lacunas históricas existentes na cultura Ocidental, pelo desconhecimento das contribuições de outras regiões, como fica explicito no artigo elaborado por Richard Stone publicado em junho último. Uma ponta deste tipo de iceberg começa a ser vista, quando S. Frederick Starr, presidente da Central Asia-Caucasus Institute da Johns Hopkins School of Advanced International Studies de Washington, nos Estados Unidos, apresentou recentemente informações de alta relevância na conferência sobre o período medieval da Ásia Central. Nomes pouco conhecidos fora dos círculos restritos, como Abu Rayhan al-Biruni do atual Uzbequistão, mostram que mentes privilegiadas teriam contribuído para o Renascimento Oriental, que se observou a partir de 800 até 1.500 depois de Cristo, muito antes da Renascença na Europa. Como as antecipações dos conhecimentos atribuídos a Copérnico cinco séculos depois, pelo qual a Terra orbita em torno do Sol, ou intuindo a noção até da existência das Américas com base na lógica, mesmo que al-Biruni nunca tenha navegado por oceanos.
É compreensível que o Ocidente pouco conhecesse do que ocorreu na Ásia Central desde a Antiguidade, pois ficou inibido pela pretensão que tendia a desconsiderar outras culturas como a muçulmana ou as asiáticas. A Rota da Seda que ligou Xian, a antiga capital da China aos árabes, chegando até Istambul na atual Turquia, passando pela Ásia Central, permitiu florescer importantes grupos de fecundos pensadores ao longo desta rota, ao unir a Ásia à Europa. Muitos antigos povos em todo o mundo, entre eles asiáticos, se interessavam pela astronomia, o que permitiu avanços nos conhecimentos como da matemática, com a acumulação de dados e uso de uma lógica sofisticada e rigorosa.
Há que se lamentar sempre as destruições das bibliotecas como de Alexandria no Egito e Constantinopla na capital do Império Otomano cujos acervos deveriam conter conhecimentos importantes para a humanidade, acumulados ao longo da história, por povos de tradições diferentes dos ocidentais.
Joseph Needham, da Universidade de Cambridge, certamente foi o pioneiro a interessar-se pelo precioso cabedal de conhecimentos que foram reunidos ao longo da Rota da Seda, cujos documentos são mantidos na instituição que ele organizou na Inglaterra. O seu foco de atenção estava centrado nas contribuições chinesas em matéria de conhecimentos e avanços tecnológicos ao longo da história, quando existem muitos outros.
Como sempre, há estudiosos que são céticos sobre as contribuições medievais para as descobertas acadêmicas consideradas modernas. Outros concordam, no entanto, que havia mentes brilhantes que chegaram aos princípios da álgebra e trigonometria, a invenção do algoritmo e do astrolábio, e até dos fundamentos da medicina moderna, e entre eles al-Biruni era certamente um destaque.
S. Frederick Starr, um arqueólogo pela prática, pois efetuou dezenas de viagens à Ásia Central, está na vanguarda de um movimento acadêmico para documentar o Renascimento Oriental e os fatores que estimulavam os que participaram dele. Situados na encruzilhada das culturas vibrantes da China, Índia, Oriente Médio e Europa, por serem de tradição comercial sabiam calcular de forma surpreendente desde a tenra idade.
Al-Biruni era versado não só em ciências exatas e antropologia, como na farmacologia e filosofia. Embora somente 31 dos seus textos tenham sobrevivido ao tempo, seria o autor de nada menos de 150. Nascido em 973 DC no atual Uzbequistão, usou o sol do meio dia para calcular a latitude de sua terra natal quando tinha somente 16 anos. Adulto, viajou muito e desenvolveu uma técnica para medir a circunferência da Terra, usando um astrolábio, trigonometria esférica e a lei dos senos. Seu cálculo difere somente em meros 16,8 quilômetros dos atuais, utilizando-se meios mais sofisticados. Ele introduziu o conceito de gravidade específica e aplicou em dezenas de minerais e metais, fazendo medições precisas com três casas decimais, o que os europeus só obtiveram no século XVIII.

Ele se preocupou com a determinação meticulosa das coordenadas para definir a direção de Meca de todos os lugares para os quais viajou, visando as orações islâmicas, notadamente na Eurásia. Depois de marcar o conhecido num globo, descobriu que três quintos da superfície da Terra não tinham sido explorados. Ele concluiu que uma ou mais massas de terra deveriam estar entre a Europa e a Ásia, não havendo nada para impedir a existência de terras habitadas, suspeitando do que seriam as futuras Américas, assunto que desperta muitas disputas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Método Simples para Escolher a Profissão





Uma das maiores dúvidas que o jovem tem é qual profissão seguir. Esse vídeo pode ajudar. Ele é interessante pois, num sistema onde o que vale é estudar para ter, o professor, autor, faz uma reflexão do ser, do sonhar.
Dicas curtas, rápidas, por que você não pode "perder tempo"
É TEMPO DE ESTUDAR!!!

domingo, 10 de agosto de 2014

Educar pela Pesquisa - Pedro Demo

"A característica emancipatória da educação exige a pesquisa como método formativo, pela razão principal de que somente um ambiente de sujeitos gesta sujeitos."  
Pedro Demo



por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Quem é Pedro Demo?
Currículo Resumido – Prof. Dr. Pedro Demo
É graduado em Filosofia e Doutor em Sociologia, com pós-doutorados na Alemanha e Estados
Unidos. É Professor Titular Aposentado do Departamento de Sociologia da Universidade de
Brasília, instituição que lhe conferiu também o título de Professor Emérito. É Bolsista 1B
de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Trabalha com Metodologia Científica, no contexto da
Teoria Crítica e de Pesquisa Qualitativa. Pesquisa principalmente a questão da aprendizagem
nas escolas públicas, por conta dos desafios da cidadania popular. No Ministério da Educação,
foi Secretário-Geral Adjunto de 1979 a 1983 e Diretor Geral do INEP (Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais) de 1984 a 1985. Orientou ao longo de sua carreira 22
dissertações de mestrado, 9 teses de doutorado, 15 trabalhos de conclusão de curso de
graduação e 11 de iniciação científica. Recebeu inúmeras homenagens nacionais e
internacionais; é autor de mais de 100 artigos completos em periódicos; mais de 70 livros;
dentre muitas outras contribuições.
Por que colocar sobre Pedro Demo aqui?
Estamos, às quartas-feiras, no Curso Pnem - Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio - do Ministério da Educação.
No último encontro assistimos ao vídeo Educar pela Pesquisa com o Prof. Pedro Demo, achei muito bom e interessante para meu trabalho como professor e resolvi postar aqui como contribuição aos estudos dos professores e professoras que acompanham nosso blog.

Estudando o Império Bizantino

Esta semana iniciamos os estudos sobre a Idade Média. E, para fazermos as reflexões necessárias e sérias sobre o assunto, vamos iniciar debatendo algumas questões: Por que Idade Média? Idade Média onde? Idade Média - Idade das trevas?
Beleza?
Outro ponto que marca o início do assunto é conhecermos um pouco mais sobre o IMPÉRIO BIZANTINO.
Para isso fizemos e iremos fazer debates sobre alguns pontos importantes: Por que Império Bizantino? Onde se instalou e por que se instalou o Império Bizantino?
Segue vídeo do professor Israel que pode nos ajudar.


Dilma cresce no Rio Grande do Sul



A campanha está só começando, quando chegar a hora da TV, Dilma Roussef irá mostrar em detalhes como avançamos nos últimos anos em quase todas as áreas.
São dois modelos diferentes de governar.
Não esqueça...leia sobre esse tema, tem vários autores no mercado de livros e internet, que mostram.
A “grande” imprensa – PIG – fez o que pode para atrapalhar, talvez por isso parte da classe média esteja, nesse momento, com a intenção de voto em outros candidatos.
O importante é manter o foco, mostrar ao Brasil o que foi feito até aqui.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Dilma cresce no Rio Grande do Sul
9 de agosto de 2014 | 09:27 Autor: Miguel do Rosário
Fonte: blog Tijolaço – 10/08/2014
Segundo pesquisa Ibope divulgada há pouco, a presidenta tem 44% das intenções de voto no Rio Grande do Sul. Há um mês, ela tinha 41%. Aécio e Campos oscilaram positivamente 1 ponto.
Assim como no Brasil, entre os gaúchos não é diferente. Dilma tem crescido sobretudo entre os mais pobres.
No Rio Grande Sul, ela já tem 52% dos votos dos eleitores com renda familiar até 2 salários.
A oposição cresce junto com a renda. Quanto mais ricos, mais votos em Aécio e Campos, embora a presidenta permaneça à frente em todas as faixas.
Aécio, por exemplo, tem 32% entre famílias com renda superior a 5 salários (Dilma tem 36%), mas essa pontuação cai para 17% entre aquelas com renda até 2 salários.
Outro fator que seguramente ajudará a petista no RS é o crescimento das intenções de voto do governador, Tarso Genro. A sua principal adversária, a senadora Ana Amélia oscilou um ponto para baixo, enquanto o governador cresceu 4 pontos.
Reproduzo abaixo alguns trechos de texto publicado no hotsite do Ibope para as eleições deste ano.
*


Tarso Genro oscila positivamente e encosta em Ana Amelia Lemos na disputa pelo Governo do Rio Grande do Sul
07/08/2014
​A pedido do Grupo RBS, o IBOPE Inteligência realizou a segunda pesquisa de intenção de voto no Estado do Rio Grande do Sul. Na disputa pelo Governo Estadual os candidatos Ana Amelia Lemos (PP) e o atual governador Tarso Genro (PT), apresentam, respectivamente, 36% e 35% das intenções de voto, o que configura empate técnico, levando-se em conta a margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Em relação à última medição, a candidata do PP oscila 1 ponto percentual (p.p.) para menos, enquanto a intenção de voto ao atual governador aumenta 4 pontos.
(…) A intenção de voto para o atual governador do Rio Grande do Sul cresce entre os homens, dos quais 41% afirmam que votariam no candidato (eram 34% na última rodada) contra 33% que votariam em Ana Amelia (eram 39% na última rodada). Entre os eleitores que tem entre 25 e 34 anos, Tarso Genro vai de 33% para 40% das intenções de voto e entre os que tem entre 35 e 44 anos, as menções para o candidato vão de 27% para 35% nesta pesquisa. Nesta mesma faixa etária (de 35 a 44 anos), Ana Amelia vai de 46% para 39% das intenções de voto. Já entre os entrevistados que têm 55 anos ou mais de idade, a candidata do PP obtém 38% das intenções de voto, contra 31% na pesquisa anterior.
Considerando a escolaridade dos eleitores, as intenções de voto para Ana Amelia aumentam 5 p.p. (de 30% para 35%) entre quem estudou até a 4ª série e 7 p.p. (de 31% para 38%) entre quem cursou da 5ª à 8ª série do ensino Fundamental. Tarso Genro também cresce entre a faixa de menor escolaridade (até 4ª série), indo de 34% para 41%. Entre os que possuem ensino Médio completo, Ana Amelia cai 8 p.p., estando no momento com 34% das menções, enquanto Tarso vai de 26% para 35% das intenções de voto neste segmento (crescimento de 9 p.p.). Entre os que possuem curso Superior, Tarso Genro cresce 6 p.p. (de 26% para 32%), ao passo que Ana Amelia vai de 45% para 38%.
No grupo de eleitores com renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos, as intenções de voto em Ana Amelia decrescem de 40% para 34%, enquanto as menções para o candidato à reeleição crescem de 31% para 36% das respostas.
(…) Intenção de voto para o Senado. Para o cargo de senador pelo Rio Grande do Sul, Lasier Martins (PDT) e Olívio Dutra (PT) aparecem em situação de empate técnico, com 30% e 27% das menções, respectivamente, não se alterando significativamente em relação à rodada anterior. Em outro patamar, Beto Albuquerque (PSB) também mantém mesma proporção de intenção de voto que obteve na última pesquisa (10%). Para os demais concorrentes ao Senado as intenções de voto variam de 0% a 4% de menções para cada um. Os indecisos correspondem a 16% e os que dizem que votariam em branco ou nulo são 9% dos entrevistados.
(…) Intenção de voto para Presidente. Entre os eleitores do Rio Grande do Sul, a candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma, aparece com 44% das intenções de voto; o candidato Aécio Neves (PSDB) está com 24%. Eduardo Campos (PSB) tem 7%, enquanto Luciana Genro (PSOL) é citada por 3% e Pastor Everaldo (PSC) apresenta 2%. Os outros candidatos – Zé Maria, do PSTU; Rui Costa Pimenta, do PCO; Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; e Eduardo Jorge, do PV – apresentam 1% ou menos das intenções de voto. Brancos e nulos representam 7% e indecisos representam 10%.
Na pergunta espontânea de intenção de voto para a Presidência, Dilma Rousseff é citada por 28% dos entrevistados, enquanto Aécio Neves aparece com 11% das intenções de voto. Eduardo Campos e Luciana Genro obtém, cada um, 2% das citações, e outros candidatos são mencionados, cada um, por 1% ou menos do eleitorado gaúcho. Brancos e nulos representam 7%, enquanto indecisos somam 46%.
Avaliação da atual administração. A administração do governador Tarso Genro é avaliada de forma regular por 42% dos eleitores e de forma positiva (ótima ou boa) por 32% deles. A avaliação é negativa (ruim ou péssima) para 21% do eleitorado gaúcho (7 p.p. a menos do que a primeira rodada da pesquisa).
Cerca de metade dos entrevistados (52%) aprova a administração do governador Tarso Genro e os que não aprovam são 38%. Os demais (10%) não sabem opinar sobre o assunto.


sábado, 9 de agosto de 2014

INFLAÇÃO OFICIAL FICA EM 0,01% EM JULHO, DIZ IBGE

Saiu no G1:
Em 12 meses, IPCA ficou em 6,5%, voltando para meta do governo. Após Copa, passagens aéreas e as tarifas de hotéis ficaram mais baratas.
Por que a Globo não comenta, divulga esse tipo de dado com seriedade?
Não consegui baixar o vídeo da Globo News onde Miriam Leitão (comentarista Tucana) fica sem palavras quando perguntada por Renato Machado (Tucano) questionou que a inflação está caindo...a desigualdade está caindo...
Fico devendo...vou postar aqui nas próximas horas...
Vídeo emblemático...os comentaristas tucanos da rede globo só levam ao ar matérias previamente editadas e direcionadas a falar mal do governo...com isso ajudando a oposição...
por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de junho para julho, passando de 0,4% para 0,01%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde junho de 2010, quando ficou em 0. No mês seguinte daquele ano, o IPCA também registrou 0,01%.

Depois de estourar o teto da meta do governo no acumulado em 12 meses em junho – quando ficou em 6,52% – o IPCA recuou para 6,5% na mesma comparação em julho, taxa que é exatamente o teto da meta da inflação do Banco Central. No ano, até julho, o IPCA está em 3,76%.

“Foi uma forte desaceleração em relação à alta de 0,40% no mês de junho. Isso se deve praticamente, a vários grupos que caíram [variações], mas a maior desaceleração ficou com as despesas pessoais e com os transportes, porque nesses dois grupos temos itens que caíram bastante, que são de retorno da Copa do Mundo, que haviam apresentado altas variações no mês de junho”, explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índice de Preços do IBGE.

(…)


Em tempo:
 o Farol de Alexandria nunca cumpriu a meta, né, Urubóloga ?

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

FEIRA DE CIÊNCIAS CEM SETOR LESTE 2014


FEIRA DE CIÊNCIAS CEM SETOR LESTE 2014

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Dias 6 e 7 de agosto, quarta e quinta feiras, os alunos e alunas do Cem Setor Leste mostraram na feira de Ciências o que veem aprendendo no dia a dia da escola.
O Setor Leste é uma escola reconhecidamente preocupada com a formação dos alunos e das alunas para o trabalho, mas, principalmente, para a vida.
A instituição possui um corpo de professores realmente compromissado, com uma gama extensa de projetos que funcionam durante todo o ano letivo; uma direção focada em ampliar esses espaços de aprendizagem e um corpo discente, muito diversificado, principalmente no que diz respeito a questões socioeconômicas, a escola recebe alunos e alunas de praticamente todas as regiões do Distrito Federal e Entorno.
(Re)vivendo êxodos, Curtas, Teatro, Culinária...projetos que normalmente são impulsionadores de novas ideias, de novos avanços na grande tarefa de ensinar.
Essas atividades denominadas extra classe são momentos importantes e que devem fazer parte da vida das escolas durante todo o ano letivo. As escolas públicas ao construir seus calendários anuais, precisam incluir esses espaços de aprendizagem efetiva, nós professores e professoras, precisamos, além de apoiar, criar as condições para que esse tipo de atividade, além de fazer parte da programação dita normal de cada um (a), tentar dar continuidade àqueles projetos que foram avaliados como bons e que precisam ser orientados para que os alunos e alunas deem continuidade aos seus experimentos e estudos, fazendo uma ligação entre a sala de aula e as atividades produzidas fora dela.
Os projetos de pesquisas expostos na feira, em boa parte, são dignos de serem vistos, comentados e orientados. Outros precisam melhorar, e essa melhora passa pela cultura de aliar os eventos de sala de aula com atividades e projetos fora dela para os professores e professoras, alunos e alunas criem efetivamente a cultura da pesquisa.
Além disso, os projetos de pesquisa/apresentações da Feira de Ciência, se bem orientados, podem trazer à tona a questão da interdisciplinaridade e devem, nas suas demonstrações aproximar a pesquisa/estudo com a realidade social dos próprios alunos (as) e comunidade.
Leiam o que defendem as professoras Ângela Maria Hartmann e Erika Zimmermann da Universidade de Brasília sobre o assunto:
“Bastante populares durante a década de 1990, as Feiras de Ciências estudantis têm uma tradição de mais de cinco décadas, acontecendo no Brasil e América Latina desde a década de 1960 como uma oportunidade para estudantes apresentarem suas produções científicas escolares a um público diverso daquele que compõe o ambiente de suas salas de aula. Considerando que essas produções, de alguma forma, refletem a educação científica desenvolvida nas escolas que participam do evento, interessou-nos, particularmente, examinar como apareciam a interdisciplinaridade e a contextualização nos trabalhos apresentados em uma Feira de Ciências promovida em 2008 pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
A interdisciplinaridade e a contextualização passaram a constituir-se, oficialmente, em princípios ou eixos norteadores do currículo do Ensino Médio a partir da aprovação do Parecer 15/981 (BRASIL, 2002). Contudo, a incorporação desses princípios ao trabalho pedagógico, especialmente a interdisciplinaridade, constitui uma dificuldade para muitos professores de Ensino Médio e também para professores formadores nas licenciaturas. Trabalhos de Ricardo (2001, 2005), Milanesi (2004) e Trindade e Chaves (2005) mostram que a pouca compreensão do seu significado e da forma como podem ser desenvolvidas atividades interdisciplinares e contextualizadas faz com que muitos professores resistam à sua realização. Outras pesquisas, porém, mostram que é possível a realização, no Ensino Médio desse tipo de atividades (ALENCAR; OLIVEIRA, 2005; HARTMANN; ZIMMERMANN, 2007).
Essa produção científica escolar pode ser resumida, de acordo com Mancuso (2000), em três tipos: 1) trabalhos de montagem, em que os estudantes apresentam artefatos a partir do qual explicam um tema estudado em ciências; 2) trabalhos informativos em que os estudantes demonstram conhecimentos acadêmicos ou fazem alertas e/ou denúncias; e 3) trabalhos de investigação3 , projetos que evidenciam uma construção de conhecimentos por parte dos alunos e de uma consciência crítica sobre fatos do cotidiano. A realização de Feiras de Ciências em uma escola ou comunidade traz benefícios para alunos e professores e mudanças positivas no trabalho em ciências. Mancuso (2000) e Lima (2008) destacam as seguintes mudanças:
 1
 O Parecer 15/98, aprovado pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, apresenta as DCNEM e foi incluído na publicação de 2002, da Secretaria de Educação Média do Ministério da Educação intitulada Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM).
2
 Como registra documento do Ministério da Educação intitulado Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica FENACEB, são várias as denominações dadas a esses eventos: Feira de Criatividade Estudantil, Mostra de Talentos Estudantis, Mostra de Produção Estudantil, Feira de Ciência e Cultura, etc. (MEC, 2006, p. 18).
3
 Originalmente denominados pelo autor de investigatórios.”

(Extraído do trabalho - FEIRA DE CIÊNCIAS: A INTERDISCIPLINARIDADE E A
CONTEXTUALIZAÇÃO EM PRODUÇÕES DE ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO
Ângela Maria Hartmann1 Erika Zimmermann2
1. Universidade de Brasília/Faculdade de Educação/Anhanguera Educacional-Faculdade Juscelino
Kubistsheck, angelahart@unb.br

2. Universidade de Brasília/Faculdade de Educação, erika@unb.br – dia 08/08/2014)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Dois Projetos Radicalmente Diferentes de Governo

http://davissenafilho.blogspot.com.br/
por José Gilbert A. Martins*

Quando, a partir, principalmente de 2002 o cenário político nacional foi reformulado com a ascensão ao poder central do país do Partido dos Trabalhadores, um novo embate político passou a existir concretamente, de um lado o PT e do outro o PSDB.
Essa polarização foi, num primeiro momento, debatida de forma inteligente por alguns integrantes da política e da mídia nacionais e internacionais, depois, com o tempo, passou a ser criticada, pois fazia do cenário eleitoral uma disputa entre apenas duas agremiações.
O certo é que, ao longo dos últimos doze anos essa polarização de agudizou, PT e PSDB disputaram os mais importantes pleitos eleitorais no país, em São Paulo, Estado mais rico e importante o PSDB instalou-se e continua, o PT por sua vez está há mais de 12 anos no poder central.
Mas, o grande e fundamental debate que precisa ser feito pela sociedade brasileira, principalmente pelos trabalhadores e trabalhadoras, são as diferenças de administração no que se refere aos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras e da maioria em geral.
Quem pegar jornais para ler, mesmo aqueles ligados à grande mídia, denominada pelo jornalista PHA (Paulo Henrique Amorim) de PIG – Partido da Imprensa Golpista -, verão que nos oito anos de governo FHC, portanto do PSDB, o país retrocedeu em várias áreas que dizem respeito aos interesses dos trabalhadores e da sociedade como um todo.
Nos dois governos de FHC tivemos o maior desmonte já realizado de um Estado em todo a história das privatizações. E, o que é sério, os recursos advindos desse desmonte não foi devidamente aplicado nas áreas sociais.
A Educação Pública, no período de governo de FHC, foi brutalmente sucateada, não existe registro, por exemplo, da criação de nenhuma escola de nível superior e, a educação básica em seu nível médio – Ensino Médio -, também sofreu sucateamento e abandono.
Nessa comparação entre esses dois projetos, vamos destacar do lado do governo petista – Lula da Silva – alguns poucos pontos que fazem desse governo um dos momentos mais importantes da República brasileira, principalmente no que diz respeito aos trabalhadores e ao povo mais pobre em geral.
Em 2009 o Poder Executivo Federal enviou ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional que fez a educação pública avançar enormemente que foi a Emenda Constitucional 59/2009:
“São as seguintes as alterações na Constituição Federal, promovidas pela Emenda Constitucional n. 59/2009:
• Art. 208. (…)
I – Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (O dis­posto neste inciso I deverá ser implementado progressivamente, até 2016, nos termos do Plano Nacional de Educação, com apoio técnico e financeiro da União).
VII – atendimento ao educando, em todas as etapas da Educação Básica, por meio de programas suplementares de material didático­-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
• Art. 211. (…)
§4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.
• Art. 212. (…)
§3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.
• Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de dura­ção decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educa­ção em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desen­volvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:
VI – estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.
• Art. 76. Do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
§3º Para efeito do cálculo dos recursos para manutenção e desenvolvi­mento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição, o percentual referido no caput deste artigo será de 12,5 % (doze inteiros e cinco décimos por cento) no exercício de 2009, 5% (cinco por cento) no exer­cício de 2010, e nulo no exercício de 2011.
Mudanças na LDB:
“Com treze anos de vigência já completados, a LDB recebeu várias alterações, particularmente no referente à Educação Básica, em suas diferentes etapas e modalida­des. Após a edição da Lei n. 9.475/1997, que alterou o artigo 33 da LDB, prevendo a obrigatoriedade do respeito à diver­sidade cultural religiosa do Brasil, outras leis modificaram-na quanto à Educação Básica 2.
2 Leis que alteraram a LDB, no que se relaciona com a Educação Básica, e cujas alterações estão em vigor atualmente:
• Lei n. 12.061/2009: alterou o inciso II do art. 4º e o inciso VI do art. 10 da LDB, para assegurar o acesso de todos os interessados ao Ensino Médio público.
• Lei n. 12.020/2009: alterou a redação do inciso II do art. 20, que define instituições de ensino comunitárias.
• Lei n. 12.014/2009: alterou o art. 61 para discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da Educação Básica.
• Lei n. 12.013/2009: alterou o art. 12, determinando às instituições de ensino obrigatoriedade no envio de informações escolares aos pais, con­viventes ou não com seus filhos.
• Lei n. 11.788/2008: alterou o art. 82, sobre o estágio de estudantes.
• Lei n. 11.741/2008: redimensionou, institucionalizou e integrou as ações da Educação Profissional Técnica de nível médio, da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Profissional e Tecnológica.
• Lei n. 11.769/2008: incluiu parágrafo no art. 26, sobre a música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo.
• Lei n. 11.700/2008: incluiu o inciso X no artigo 4º, fixando como dever do Estado efetivar a garantia de vaga na escola pública de Educa­ção Infantil ou de Ensino Fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.
• Lei n. 11.684/2008: incluiu Filosofia e Sociologia como obrigatórias no Ensino Médio.
• Lei n. 11.645/2008: alterou a redação do art. 26-A, para incluir no cur­rículo a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
• Lei n. 11.525/2007: acrescentou §5º ao art. 32, incluindo conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do Ensino Fundamental.
• Lei n. 11.330/2006: deu nova redação ao §3º do art. 87, referente ao recenseamento de estudantes no Ensino Fundamental, com especial atenção para o grupo de 6 a 14 anos e de 15 a 16 anos de idade.  (LDB/2006)
A maior parte dessas modificações tem relevância social, porque, além de reorganizarem aspectos da Edu­cação Básica, ampliam o acesso das crianças ao mundo letrado, asseguram-lhes outros benefícios concretos que contribuem para o seu desenvolvimento pleno, orientado por profissionais da educação especializados.”
Se o leitor for um bom observador, prestar atenção e analisar de forma clara verá que a maioria absoluta e as mais importantes e fundamentais mudanças na educação pública, principalmente na educação básica foram feitas no período de governo de Lula da Silva.
Portanto, para finalizarmos nossa reflexão, são dois projetos completamente diferentes, um, o primeiro do PSDB que, notoriamente é privatista/neoliberal/excludente e outro voltado aos interesses da maioria do Povo. Escolha, veja de que lado você realmente quer estar.


Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

terça-feira, 5 de agosto de 2014

CIRO MOSTRA COMO SE DESCONSTRÓI UM NEOLIBELÊS Cortar onde, meu filho ?


Fonte: Conversa Afiada 05/08/2014
Sugestão do amigo navegante Sergio Figueiredo com debate de Ciro Gomes com uma das estrelas (cadentes) do neoliberalismo pigal (*).

É de dar dó.


*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


LULA A PADILHA: JOGA NO LIXO O GLOBOPE E A DATAFALHA



Pesquisa no Brasil virou casa de apostas​ (e o jn proclama o resultado- PHA)
Fonte: Conversa Afiada 05/08/2014

O Presidente Lula e  o ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, estiveram na tarde desta terça-feira (5) na porta da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Enquanto Padilha se comprometeu a criar um Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Paulista, Lula criticou as últimas pesquisas realizadas para o Governo do Estado.

“Eu acho que quando você vem aqui você v​ê​ que as pesquisas não significam absolutamente nada”, disse o Presidente.

“As pesquisas hoje funcionam como casa de apostas. Padilha, quando você sai daqui você vai ver que as pesquisas não valem de nada”, concluiu.

​O​utras frases do ​Nunca Dantes​:

“Ir na porta de uma fábrica em época de eleição sempre foi um motivo de muita alegria. Faço isso há décadas” 

“Essa peãozada ao longo da história tem sido motivo de orgulho” 

“Ao longo da história ela tem sido motivo de orgulho pra quem faz política como eu” 

“Se depender dessa peãozada você receberá o posto de governador de SP” 

“Você aguarde que agora começou o jogo” 

“A gente quer provar que é possível São Paulo ser melhor do que é. Ficam preocupados se vai faltar energia em Brasília enquanto aqui não tem água”

“A última empresa que entrou no Sistema Cantareira foi em 1982″

“Por vontade da companheira Dilma o Padilha largou o ministério para ser candidato a governador”

Aqui, declarações de Alexandre Padilha:


“Se a gente juntar o Corinthians meu e do Lula, juntar todos os times de São Paulo, não dá a militância do PT”

“Vocês trabalhadores poderão contar comigo quando eu for governador de São Paulo. Vamos criar o Pronatec paulista” 

“A campanha começa a partir dessa semana e amanhã às 5:30 estaremos em Diadema conversando com trabalhadores” 

“Ele (Alckmin) está vivendo em um mundo de propagandas do governo estadual, e a Sabesp é uma expressão de falta de sensibilidade”

“Ele talvez não esteja mais senti​n​do as dores do povo”

“Nós enfrentamos o PCC, quero ser governador para enfrentar o PCC, não como o governo atual, que não enfrenta o PCC”

” Vou achar estranho quando no PT estiver sobrando dinheiro para campanha”, disse. Em contrapartida, ele diz que está “resgatando o velho PT
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada