sexta-feira, 25 de julho de 2014

O silêncio oportunista - Por que, para a paz mundial, a derrubada do avião malaio é muito menos ameaçadora do que a invasão de Gaza


Caro Mino, sou professor de História há cerca de vinte e cinco anos, já vi e li muito sobre a política internacional e, como você, estou estarrecido, perplexo mesmo com a falta de reação das lideranças mundiais, da ONU...com a carnificina provocada no Oriente Médio pelas forças israelenses.
Também faço longas reflexões, milhares de perguntas, uma delas é: Do que vale tanta tecnologia, aparelhos e geringonças formidáveis se não somos capazes de evitar tanto sofrimento, tantas mortes de crianças, mulheres, velhos e civis em geral na Palestina?
Israel tem que parar imediatamente e ser responsabilizado e suas autoridades levadas ao Tribunal de Haia como criminosos de guerra, isso é urgente.
Hitler deve estar pensando também...

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

O silêncio oportunista
Por que, para a paz mundial, a derrubada do avião malaio é muito menos ameaçadora do que a invasão de Gaza
Fonte: Carta capital – 25/07/2014
Não pergunto aos meus botões em que mundo vivemos, temo a resposta. A crise mundial dispensa maiores apresentações. Moral e intelectual antes que econômica, embora esta confirme aquelas precedentes. Por que a humanidade rendeu-se à religião do deus mercado? Por que aceitou passivamente as leis de uma fé que aproveita a poucos e infelicita os demais?
Às vezes me colhe a sinistra sensação de que já começou uma nova, peculiar Idade Média. O mundo, seduzido pelo chamado avanço tecnológico, vítima de uma globalização dos interesses da minoria, distanciados os homens uns dos outros não somente pelo crescente desequilíbrio social, mas também pela versatilidade da mirabolante internet, não se apercebem do eclipse dos valores e dos princípios, e da ausência de poetas e pensadores.
É nesta moldura que se desenrolam os acontecimentos destes dias a agitarem a política internacional, e também se movem minhas dúvidas e perplexidades em relação aos comportamentos dos donos do poder, das chamadas opiniões públicas e dos sistemas midiáticos. No caso, a mídia nativa confirma apenas a sua insignificância, ao imitar simplesmente os exemplos chegados de fora.
Então vejamos. Por que os restos retorcidos do avião malaio derrubado no céu ucraniano ganham a primazia nas primeiras páginas e na fala sincopada dos locutores, no confronto com os mortos e a devastação na Faixa de Gaza? Não proponho um enigma. Trata-se do resultado da demonização de Putin misturada com o longo alcance do lobby judeu. De certa forma, a queda do avião veio a calhar para os senhores do mundo, sem detrimento da brutal gravidade do fato e a desolação causada pela morte de 298 semelhantes. Serviu, porém, para desviar a atenção, até onde foi possível, de algo muito mais grave para a paz global.
É no Oriente Médio que se decide o futuro do planeta, e isso é do entendimento até do mundo mineral. A questão da Ucrânia é complexa e ameaçadora, mas o império soviético, cuja presença estaria habilitada a precipitar severas complicações, ruiu há 25 anos. O Ocidente, ainda sujeito ao império norte-americano, tende a apresentar Putin como uma espécie de herdeiro tanto da URSS quanto do czar. Não é bem assim, está claro. O defeito do líder russo é sua inteligente independência, em que pesem sua prepotência e eventual ferocidade, e sem falar das preocupações geradas por seu envolvimento na criação de uma nova ordem pelos BRICS. Outra a dimensão da questão médio-oriental, para a qual reflui o efeito dos momentos mais tensos das últimas décadas.
Feridas profundas continuam a sangrar em toda a região, marcada pela progressão do fundamentalismo islâmico, por revoluções em pleno curso, pelos erros das políticas ocidentais, que aliás são seculares. E por guerras fracassadas, por revoltas malogradas, por atrocidades sem conta, por desmandos imperdoáveis. Etc. etc. No centro deste arcabouço instável, sempre à beira do desastre fatal, está Israel, Estado poderosíssimo por força própria e de quem o sustenta, a ocupar, desde o pós-Guerra, uma terra antes habitada por outro povo, conquanto também semita, há cerca de 2 mil anos.
Eu, por exemplo, não sou responsável pelo holocausto. Lamento, mesmo porque ceifou a vida de excelentes amigos dos meus pais, mas não me induz ao remorso, e tanto menos até hoje, quando a invasão da Faixa de Gaza pelas formidáveis tropas israelenses evoca a invasão do Corredor Polonês pelo exército de Hitler em 1º de setembro de 1939, estopim da Segunda Guerra Mundial. O Ocidente neoliberal diz que Tel-Aviv tem direito a se defender contra o terrorismo do Hamas. Já o Hamas sustenta estar em luta pelo resgate da terra usurpada.
Por cima das razões de cada um, a disparidade exorbitante entre as forças não pode deixar de influenciar qualquer juízo, para fortalecer a inequívoca percepção de que de um lado morrem soldados e do outro civis, e muitas crianças, em proporções absolutamente incomparáveis. Estamos diante de uma ofensa irreparável aos Direitos Humanos. Que visa Israel? Eliminar 1,8 milhão de palestinos? Dói demais, na circunstância, a falta de reação de uma porção do mundo que se pretende civilizado e democrático e, de verdade, sucumbe à soberania do dinheiro. Avulta, nesta encenação trágica, a ausência de lideranças, a falta daquele gênero de personagens que já ofereceram espaço à política e a praticaram com competência para assumir o controle da situação e ditar as regras.
Contamos com uma galeria de figuras medíocres, quando não parvas, incapazes de enfrentar a turva realidade para impor um rumo. E isso tudo nesta hora que denigre o gênero humano e denuncia a chegada da nova Idade Média. Louvo a iniciativa da chancelaria brasileira: chama às falas o embaixador israelense e de volta ao País o embaixador brasileiro em Tel-Aviv. Mas o Brasil pode e deve muito mais. Por exemplo, convocar a ONU, como sempre inerte, a condenar o massacre e mostrar às lenientes democracias ocidentais o caminho da razão.


quarta-feira, 23 de julho de 2014

China Antiga - Construindo um Império


Grande Muralha da China

Esta semana estamos encerrando nossos estudos sobre a China Antiga. Aproveitamos para conhecermos mais uma grande civilização que veio antes da Europa. Também foi um momento para debatermos a teoria do eurocentrismo.

Origens da Civilização Chinesa

Sendo parte de uma das mais antigas civilizações conhecidas, o Império Chinês já existia antes mesmo da ascensão de Roma no mundo antigo, e perdurou mesmo após a queda do Império Romano. Sua cultura influenciou vários países vizinhos como o Japão e a Coréia, sobrevivendo até a atualidade com muitos de seus costumes culturais.
Além de terem sido responsáveis pela descoberta da pólvora e pelas invenções do papel e da bússola, segundo economistas, a China tem grandes chances de se tornar futuramente uma das maiores economias do mundo, se não a maior, posição que é ocupada atualmente pelos EUA.
Foi na China que foram encontrados os vestígios fósseis do “Homem de Pequim” ou, cientificamente falando, Homo erectus pekinensis, que é um dos mais antigos fósseis pertencentes à espécie humana. Esse provável antepassado teria vivido há mais de 400 mil anos e andava ereto.
No leste da China encontram-se dois rios, o Yang-Tsé-Kiang e o Huang-Ho, também conhecido como rio Amarelo. Este segundo foi o responsável pelo desenvolvimento da agricultura e o surgimento de cidades na região. Ele se torna muito raso e arenoso durante as secas, e após as chuvas ele se enche e cobre as planícies. Esta dinâmica irrigava as terras e os camponeses podiam plantar na época em que estavam secas.
Acreditava-se que neste território teria se dado o início de toda a civilização chinesa, mas recentemente as pesquisas revelaram aos historiadores que este foi apenas um dos centros de difusão que deu origem à civilização chinesa.

Dinastias Chinesas

A China foi governada por diferentes linhagens de reis e imperadores, devido a isso, costuma-se dividir a história da China Antiga baseando-se nos períodos de governo de cada dinastia.
As cinco primeiras dinastias chinesas foram:

1. Dinastia Xia, 2205-1818 a.C.

A existência dessa dinastia é controvérsia entre os historiadores, de modo que não se sabe ao certo se ela realmente existiu.

2. Dinastia Shang, 1500-1050 a.C.

Apesar de alguns historiadores duvidarem da existência dessa dinastia, algumas descobertas arqueológicas recentes comprovaram a sua existência. Foram encontrados objetos de bronze, inscrições em ossos e cascos de tartaruga e sepulturas. Os escritos encontrados referentes ao período da dinastia Shang são considerados os mais antigos registros escritos da história da China.

3. Dinastia Zhou, 1050-256 a.C.

Os Zhou derrubaram os Shang e assumiram o poder. Eram de uma poderosa família e tinham o costume de distribuir terras aos seus aliados. Eram apoiados por famílias nobres e ricas, e cada uma destas famílias governava uma província.
Com o passar do tempo e o crescimento destas províncias, a China acabou sendo dividida em sete principados. Em pouco tempo, eles entraram em guerra entre si, período conhecido como "Época dos Estados Guerreiros", guerra esta que foi vencida pelo primeiro reino de Qin.

4. Dinastia Qin, 221-207 a.C.

O rei de Qin, após vencer a dinastia Zhou, conquistou um território após o outro e fez crescer o seu reino. Chegou ao ponto de conquistar quase toda a China e ganhou o título de "primeiro rei de Qin". Qin tornou-se o fundador do Império Chinês e estabeleceu pela primeira vez um Estado unificado.

5. Dinastia Han, 206 a.C. - 220 d.C.

Aproveitando-se da morte do imperador e da crise política no país, Liu Bang tomou o poder e deu início à dinastia Han. Esta dinastia se caracterizou por tentar comprar aliados vizinhos através de presentes como tecidos de seda, espelhos de bronze, perfumes, jóias, etc.
Nesta época os chineses se consideravam o centro do mundo, chegando a chamar seu país de “Império do Meio”.
Durante esta dinastia, a China teve um grande aumento da população e muitos avanços técnicos como a invenção do carrinho de mão e do moinho movido a água.
Apesar disso, os camponeses continuavam vivendo sob condições precárias, o que causou violentas revoltas camponesas no início da Era Cristã. Estas revoltar contribuíram para o enfraquecimento do Império chinês, trazendo ao fim a dinastia Han. A partir de então, o Império da China se dividiu em três reinos: Wei, Wu e Shu, que duraram do ano 220 ao ano 265 da Era Cristã.

Haddad e a autofagia brasileira com seus talentos - A campanha encetada contra o prefeito de São Paulo Fernando Haddad é a prova incontestável de como o país gosta de devorar seus principais ativos intelectuais.


Haddad já havia dito “A prefeitura de São Paulo é cemitério de político”.
Não sei se a cidade, mas as elites ricas e, como destaca o texto, as velhas mídias, são cemitérios sim.
O Estado de São Paulo possui talvez, uma das elites mais ricas e mais conservadoras da América Latina, prova disso é a presença e a força do psdb no governo há vários anos.
Esse texto do Luis Nassif chama a atenção para outra coisa importante; as elites brasileiras sempre, ou quase sempre criaram as condições econômicas e políticas de crise para manterem-se no poder.
Foi assim na trama que manteve a Monarquia no início do século XIX, no golpe civil-militar que instalou a República EM 1889, na crise para colocar Getúlio no poder em 1930, no golpe civil-militar de 1964 que derrubou um governo eleito democraticamente, na passagem do governo militar para o civil quando impediram que a emenda das diretas fosse vitoriosa em 1984/5.
Em todos esses momentos, como agora no ataque a um dos grandes e honrados políticos desse país Fernando Haddad, as elites mostraram o que JÁ sabemos: O POVO QUE SE FERRE.

POR JOSÉ GILBERT ARRUDA MARTINS (PROFESSOR)

Nessa política de criar os ambientes de crise
A campanha encetada contra o prefeito de São Paulo Fernando Haddad é a prova incontestável de como o país gosta de devorar seus principais ativos intelectuais.
Haddad não é apenas prefeito de São Paulo, eleito pelo PT. Provavelmente é o melhor quadro público que o país produziu nas últimas décadas. Seu trabalho técnico e político à frente do MEC (Ministério da Educação) mostra uma visão de futuro e uma capacidade de formulação inédita na administração pública brasileira - federal ou de qualquer estado.
Haddad demonstrou não apenas ser um iluminista, perseguindo as mudanças e antenado com os temas contemporâneos - ao contrário dos retrógrados e conformados que pululam no seu partido e nos demais - como um formulador de primeiríssima, casando visão técnica com política - entendido, aí, a capacidade de identificar resistências e contorná-las.
Graças à sua insistência, conseguiu criar o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que significou um corte na educação brasileira, enfrentando com persistência e argumentos a visão míope-fiscalista do então MInistro da Fazenda Antonio Pallocci.
Sua insistência com o ENEM abriu possibilidades sem precedentes para os jovens de menor poder aquisitivo, uma matrícula única permitindo a 8,5 milhões de candidatos prestar um único exame e ter acesso - de acordo com sua nota - ao universo de faculdades públicas e privadas.
Não existe paralelo em outro país de exame com tal amplitude - e absoluta ausência de problemas. O ENEM só foi notícia na fase inicial de implantação, quando apresentava alguns problemas. Depois que ficou azeitado, deixou de ser notícia.
Há outras revoluções feitas por ele, como a política nacional de inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino. São 800 mil crianças, que antes dependiam do modelo de exclusão das APAEs (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e que foram incluídas na rede regular com amplo suporte garantido pelo MEC.
O Reuni (Recuperação e Expansão das Universidades Federais) permitiu a abertura de centenas de novos campi, descentralizando o ensino superior.
Em todos esses momentos, Haddad mostrou-se impermeável tanto à pressão do liberalismo educacional inconsequente quanto do corporativismo que existe no meio.
Quando resolveu ampliar o número de vagas nas universidades públicas, enfrentou uma manifestação de professores considerando absurdo salas de aula com mais de 15 alunos. Respondeu que ficaria mais satisfeito se visse cartazes protestando contra salas de aulas com menos de 15 alunos.
O Pronatec, o PROUNI, o FIES foram montados em parceria com o setor privado. E Haddad enfrentou as pressões corporativas, que o acusavam de pretender privatizar a educação.
Em todos os momentos, jamais fugiu da procura e da viabilização das grandes soluções.
Todos esses projetos foram montados sem preconceitos ideológicos, juntando forças já existentes, articulando ações entre agentes públicos e sociedade civil.
E foi esse espírito que levou para a prefeitura de São Paulo, enfrentando problemas seculares que todos seus antecessores recusavam-se a encarar.
Resolveu enfrentar o desafio do transporte coletivo, com os corredores de ônibus; o desafio da desospitalização dos dependentes de drogas, com a Operação Braços Abertos; o desafio de reduzir a segregação social que marca a cidade.
Se a velha mídia quer bater no PT, tenho uma infinidade de dicas. No Ministério de Dilma tem meia dúzia de ministros acomodados, sem espírito público, jogando apenas para a plateia.
Mas deixem Haddad trabalhar. Não privem a vida pública brasileira de alguém do seu quilate. É algo tão atrasado quanto seria as esquerdas crucificando Prestes Maia ou Olavo Setubal, devido à sua origem política.


AEROPORTO É O BATOM NA CUECA DO AÉCIO ? NÃO ! SIM ! VOTE ! Vote na nova enquete do ‘Não e Sim com Paulo Henrique Amorim’


AEROPORTO É O BATOM NA CUECA DO AÉCIO ?

Não

O PiG o salvará

Sim

Nem o PiG salva


Entre aqui e vote: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/07/23/aeroporto-e-o-batom-na-cueca-do-aecio-nao-sim-vote/

Ariano Suassuna


Ariano Suassuna
Por que caras desse tipo não são imortais?
Quando o Brasil perde um cara como Ariano, ficamos meio órfãos, mais pobres, mais tristes...mais perdidos.
O Brasil perdeu, a cultura brasileira perdeu...
Ariano, um brasileiro nordestino, que amava viver e falar do seu país do seu Povo...
Quem é mais brasileiro que Ariano Suassuna? Não sei...
Dom Hélder Câmara...que o Brasil perdeu, também era um brasileiro.
Ariano...
As palavras somem...as palavras não saem...cara que solidão...
“Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita com os elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras.
Dos seus textos narrativos, o mais marcante foi O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, publicado em 1971. Inspirado em um episódio ocorrido no século 19, no interior de Pernambuco, o livro acompanha Quaderna, personagem que é preso na cidade de Taperoá por subversão.
Ele faz a própria defesa diante do corregedor e, para tanto, relata a história de sua família, escrita na prisão. Declara-se descendente de legítimos reis brasileiros, castanhos e “cabras” da Pedra do Reino – sem relação com os “imperadores estrangeiros e falsificados da Casa de Bragança” – e conta o seu envolvimento com as lutas e as desavenças políticas, literárias e filosóficas no seu reino.
Um “romance-memorial-poema-folhetim”, como definiu Carlos Drummond de Andrade, o livro é considerado um monumento literário à cultura caboclo-sertaneja nordestina, marcada pelas tradições do mundo ibérico.”

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Vídeo para ( talvez) ajudar na Motivação



Na primeira semana pós copa do mundo, iniciamos os trabalhos com nossos alunos e alunas com vídeos motivacionais e vídeo "Prazer em estudar".
Nossa tentativa é mostrar que cada um de nós somos capazes de seguir adiante, mesmo com as adversidades.
A maioria de nossos alunos e alunas são filhos de trabalhadores ou, no máximo, classe média. É importante tentarmos levantar o moral das turmas para que percebam por si os caminhos que os levarão ao sucesso, ao bem estar e, à dignidade.
Ao término do Ensino Médio, a escola para a Graduação desses alunos e alunas é a UNB - Universidade Nacional de Brasília, todos precisam procurar os caminhos que levem a ela.
É claro que certos alunos e alunas não irão seguir estudando, talvez nem terminarão o Ensino Médio, outros seguirão outros caminhos, a escolha é deles, mas estamos aí para também ajudá-los na decisão por um curso superior que possa melhorar concretamente a vida de toda a família e de cada aluno e aluna.

"Mensalão" do PSDB Procuradoria suspeita de ex-senador mineiro - Ex-vice-governador de Aécio e réu no mensalão tucano, Clesio Andrade renunciou ao cargo de senador e será julgado na Justiça comum


A corrupção está no DNA do brasileiro?
Está no dna da maioria dos políticos?
O que é afinal corrupção?
Segundo a wikipedia é: suborno; ato ou efeito de corromper; podridão; decomposição; putrefação; atividade contrária à lei e à moral.

Segundo a definição você pode ser um corrupto, de menor importância, mas pode...

Existe corrupção com grandes impactos na sociedade, como por exemplo, o desvio de verbas do lanche da escola...

Existe aquela que o cidadão comum provoca sem muito impacto, como por exemplo, a compra de um lugar na fila...o ingresso do cambista...a manobra ilegal no cruzamento do carrão da classe média...

E existe Corrupção como a do PSDB que o STF não julga, o JB e o Gilmar não viram...
Qual delas você deseja ver o debate durante a campanha eleitoral?

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

"Mensalão" do PSDB
Procuradoria suspeita de ex-senador mineiro
Ex-vice-governador de Aécio e réu no mensalão tucano, Clesio Andrade renunciou ao cargo de senador e será julgado na Justiça comum
Fonte: site revista Carta Capital – 19/07/2014
Clesio Andrade renunciou ao mandato de senador por Minas Gerais na terça-feira 15 sob a alegação de que terá de submeter a um tratamento de saúde que o impediria de exercer a função parlamentar. Com a decisão, escapou de ser julgado – e possivelmente logo - pelo Supremo Tribunal Federal por sua participação no mensalão tucano em Minas. Sem mandato, perdeu o direito a fórum privilegiado e verá seu processo por lavagem de dinheiro ser decidido na Justiça comum.
Autora da ação penal contra o agora ex-senador, a Procuradoria Geral da República (PGR) tem dúvidas sobre a sinceridade da alegação feita por Andrade ao justificar a renúncia. “Pode ter havido manobra para tirar o caso do STF”, disse o procurador-geral Rodrigo Janot em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira 18.
Há pelo menos um motivo a alimentar a desconfiança. Parceiro de Andrade nos fatos que deram origem ao processo, Eduardo Azeredo, do PSDB, renunciou ao mandato de deputado em fevereiro sem esconder que desejava retardar seu julgamento, fazendo baixar à Justiça comum a ação penal que o acusa dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
A renúncia de Azeredo ocorreu doze dias depois de Janot ter enviado ao STF suas considerações finais pedindo 22 anos de prisão para o acusado. Neste mesmo documento, o procurador-geral diz que o "mensalão" tucano de Minas foi um esquema de lavagem de dinheiro montado por Clesio Andrade e Marcos Valerio, o publicitário condenado no "mensalão" petista. No caso da ação contra Andrade, faltava ouvir só mais uma testemunha, para que o processo ser finalizado e julgado.
Os fatos que levaram à abertura de ações penais contra Azeredo e Andrade aconteceram em 1998. Na época, o primeiro era governador de Minas e disputava a reeleição. O segundo era candidato a vice na mesma chapa, embora não fosse o vice-governador de então. O esquema desviou, em valores atuais e nas contas da PGR, nove milhões de reais em verba pública mineira. Os recursos foram usados na campanha da dobradinha Azeredo-Andrade graças ao esquema criado por Andrade e Valério, que tinham sido sócios na empresa SMP&B Comunicação.
Em depoimento à CPI dos Correios que investigou o mensalão petista, Valério disse que foi Andrade quem deu a ideia de tomar empréstimos no Banco Rural para uso na campanha de Azeredo e posterior liquidação com verba pública repassada à SMPB pelo governo mineiro.
Andrade e Azeredo perderam a eleição de 1998, mas o primeiro chegaria quatro anos depois à vice-governadoria de Minas. Ele foi eleito na chapa de Aécio Neves, atual candidato a presidente da República pelo PSDB. Nos bastidores, Aécio e seus aliados pressionaram para que Azeredo renunciasse e, com isso, evitasse que o processo viesse a ser julgado no STF em plena campanha.
Para Janot, caso a verdadeira motivação da renúncia de Andrade também tenha sido fugir de um julgamento – e em breve – pelo STF, não terá sido uma manobra “ilícita”. A legislação brasileira não tem dispositivos contrários. Depois do caso de Azeredo, Janot passou a defender que o STF fixe um prazo a partir do qual uma eventual renúncia parlamentar não mais seria capaz de fazer um processo baixar à Justiça comum. Esse prazo poderia ser o da conclusão da tomada de depoimentos e da acusação final por parte da PGR.


GOVERNO AÉCIO FAZ AEROPORTO PRO TITIO - Fala de corrupção, Arrocho, fala ! O Lula te espera !


Após o show pirotécnico da ap 470 patrocinado e levado à diante pelo JB, Gilmar... e pela globo, o partido dos trabalhadores precisa levar sim o debate da corrupção para as eleições.
o dem e o psdb – agremiações com pessoas que vieram dos partidos políticos mais atrasados e corruptos da história do brasil (UDN + ARENA + PDS + PFL = democratas), não têm moral para debater corrupção.
os eleitores no horário eleitoral poderão conhecer, além dos programas que possam interessar ao país, um pouco da história da corrupção das elites enquanto governavam esse país de 1500 a 2001.
são, inclusive, criadores do “caixa dois”, exatamente o que deveria ser mérito da ação ap 470, como toda a imprensa séria, advogados e a oab nacional chegaram a defender.
chega de “salvadores da pátria”...
chega de esconder a corrupção do dem e do psdb...

por josé gilbert arruda martins (professor)

GOVERNO AÉCIO
FAZ AEROPORTO PRO TITIO
Fala de corrupção, Arrocho, fala ! O Lula te espera !
Fonte: site Conversa Afiada – 21/07/2014
Como se sabe, o Lula treinou o PT a enfrentar as acusações de corrupção.

Do Príncipe da Privataria, que, ao chegar ao Governo, a primeira coisa que fez foi matar uma comissão de investigação sobre corrupção.

Do chefe do clã da Privataria Tucana – afinal, de que vive o Cerra ?

Agora, a Fel-lha de SP (*), cuja bílis apodreceu, avisa na capa que o Arrocho fez aeroporto em fazenda do Titio.

O Governador (?) Aécio Neves detonou R$ 14 milhões do Erário Estadual para construir um aeroporto na fazenda do Titio, na cidade de Claudio, MG.

É o aeroporto que o “presidenciável” usa quando vai descansar na fazenda da família ali perto.

Para pousar no aeroporto Titio tem que autorizar, diz a Fel-lha.

Se o PT ainda morder esse poderia ser retumbante tema da campanha na tevê.

Se tiver caninos, porque, como diz o Mauricio Dias, parece que perdeu a combatividade.

Em tempo: como se sabe, o insigne Senador Agripino Maia – que deu para elogiar o Bolsa Família, é o coordenador da campanha do Arrocho, que não segue as ideias do avô, mas as do Armínio NauFraga e, agora, como se vê, as do Titio. Esse Bessinha…


Paulo Henrique Amorim




*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

RETORNO DO CAMPEONATO BRASILEIRO TURBINA AUDIÊNCIAS DE RECORD E SBT

De José Santos, no Face do C Af
E, nos livramos...da globo...
Nos livramos?
Os cabeças de parafusos...também?
Acho improvável, mas a esperança é a última que vive...aguardemos.
O importante e perseverar...cabeças de parafusos são volúveis...lisos...míopes...adoram ler...se dizem grandes leitores...de capa de revista como a veja...chamadas de jornais como o Estadão...rolha de são Paulo...
Em ano eleitoral...cabeças de parafusos ajudarão o PIG...
Como são GRANDES leitores...de capa de revista veja...chamadas do estadão e da rolha de são Paulo...ajudarão o PIG a espalhar “verdades” sobre o pleito...
Verdades daquelas: privatizar o pré sal é bom para a educação...privatizar a Petrobrás é bom para o Povão...privatizar o BB e a Caixa é bom para os trabalhadores...
Só que a Dilma e o Lula da Silva não irão permitir...o Brasil tem continuar avançando para TODOS...
Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Do Notícias da TV, de Daniel Castro:



RESUMO: A volta do Campeonato Brasileiro na Globo e na Band elevou a audiência das concorrentes. O número de televisores ligados entre 18h e meia-noite diminuiu em relação à quarta-feira passada (59% a 62,7%) e a audiência pulverizou. Bahia x São Paulo registrou 18,5 pontos. No horário, Roda a Roda (8,8), Ratinho (8,8), Vitória (7,0) e José do Egito (9,0) melhoraram seus números em cerca de 50%.


(…)

Fonte: site Conversa Afiada – 18/07/2014


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Depois do futebol - A indignação sobre a falta de boa educação no Brasil é a maior de todas as falácias de nossa sociedade

Imagens disponíveis em: https://www.google.com.br/search?q=Charge+do+jogador+Ronaldo+%22fen%C3%B4meno%22&newwindow=1&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=6LfHU_3RGYXnsATHroKICQ&ved=0CB0QsAQ&biw=1280&bih=667
Os problemas da educação no Brasil, principalmente a pública, vão desde a questão pedagógica, propriamente dita, nós professores estudamos as teorias progressistas, libertadoras e implementamos no dia a dia o que tem de mais atrasado nessas mesmas teorias; déficit de salas de aula em vários Estados e municípios, falta de professores e professoras, seriedade e compromisso de governos, mas um dos problemas mais crônicos, na minha visão, é ouvir de pessoas que nunca leram um único livro sobre Educação, ir a público falar sobre Educação como fez Ronaldo.
Ronaldo foi um ótimo jogador de futebol mas, está se revelando um político conservador é só olhar quem ele apoia. E isso pode se transformar num problema, caras como Ronaldo, que não tinham dinheiro nem para pagar a passagem de ônibus para ir aos treinos e ficaram ricos com o futebol, podem, se bem “orientados”, entrar na política e ajudar a empurrar o barco para rumo à direitas do tipo reacionárias, que possam impedir mudanças significativas. E isso é sério.

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Depois do futebol
A indignação sobre a falta de boa educação no Brasil é a maior de todas as falácias de nossa sociedade

Fonte site Carta capital – 17/07/2014
Vou poupar os leitores do exercício ingrato de ler mais um comentário sobre a chamada “inexplicável” derrota brasileira de terça-feira. Cada um tem o “inexplicável” que lhe convém. Para alguns que seguem a impressionante financeirização selvagem e mafiosa do futebol brasileiro, não há nada de inexplicável a desvendar.
No entanto, algo de curioso aconteceu após a referida derrota. Aparentemente, várias manifestações politicamente informadas começaram a colocar a conta dos problemas na famosa e insuperável “ausência de educação” da sociedade brasileira. Momento particularmente cômico foi ver o jogador Ronaldo fazer uma comparação entre o número exponencial de prêmios Nobel alemães e a nulidade de tais prêmios entre nós.
“Educação” virou há muito uma daquelas causas que parecem tudo explicar. Normalmente, ela aparece na boca daqueles que, no fundo, nunca se preocupam de fato com ela. Gostaria, por exemplo, de perguntar ao senhor Ronaldo quanto ele gastou de sua fortuna na criação de fundações de pesquisa e de artes que poderiam ajudar o País a ter seus feitos científicos e literários reconhecidos. Na verdade, a indignação sobre a ausência de boa educação no Brasil é a maior de todas as falácias de nossa sociedade.
Prova maior disso é a ausência, pura e simples, da educação nos temas de campanhas eleitorais deste ano. Tente se esforçar a fim de lembrar quais foram as propostas efetivas que você ouviu nesses últimos meses a respeito de reformas no sistema educacional brasileiro.
O governo federal aprovou um Plano Nacional de Educação que, afora elevar o porcentual do PIB gasto com educação em 10% até 2024 e transformar 50% das escolas públicas em escolas de tempo integral, é composto, em larga medida, de declarações de intenções e metas quantitativas ligadas basicamente à extensão e matrículas.
No entanto, uma meta de dez anos não engaja um governo que governará apenas quatro. Propostas sobre como dar efetivamente um salto de qualidade no sistema educacional público estão completamente ausentes, a não ser através da exigência de aumentar o número de mestres e doutores nas universidades. Um ponto importante, mas que não tem a força de preencher uma verdadeira política de construção da qualidade (que passaria, por exemplo, pelo comprometimento na construção de laboratórios, bibliotecas, financiamento de formação continuada de professores, assim como discussões curriculares e sobre práticas didáticas).
Por outro lado, não há discussão alguma a respeito do modelo educacional que o Brasil precisa. Essa ausência de capacidade de formulação de política talvez seja quebrada, atualmente, apenas pela proposta de federalização do ensino público, apresentada pelo senador Cristovam Buarque. Uma proposta que mereceria ser discutida, já que toca problemas importantes a respeito da ausência de criação de uma verdadeira carreira do magistério capaz de atrair nossos melhores alunos, reformar a infraestrutura de nossas escolas (cuja grande maioria nem sequer tem bibliotecas), assim como da necessidade de um plano nacional que foque em um currículo mínimo nacional de aplicação obrigatória.
No entanto, o que temos atualmente são universidades problemáticas, como a USP, que agora está em greve por descalabro administrativo, sem que tal situação seja sequer objeto de discussão pública. Quem de fato se preocupa com educação deveria se perguntar sobre o que se passa com o dinheiro de nossa universidade mais importante. Por outro lado, há dois anos, nossos professores de universidades federais haviam entrado em greve por melhores condições de trabalho e infraestrutura. O governo tratou a questão com indiferença monárquica, como se nada lhe dissesse respeito.
Mas respostas a tais problemas concretos não serão ouvidas nos próximos meses. Muito menos veremos interesse efetivo em discutir com professores o real estado da educação nacional e suas possibilidades ou debater sinceramente a razão do fracasso de políticas aplicadas nos últimos 20 anos. O que teremos é essa indignação farsesca, de quem repete um chavão sem nunca querer realmente pensar no que deve ser feito.
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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mahmoud Ahmadinejad, Ex-Presidente do Irã, estava certo, o Holocausto não existiu.


Quando Adolfo Hitler, entre 1933 e 1945, assumiu o poder na Alemanha, iniciou, desde cedo, a criação dos campos de concentração que assassinaram cerca de 6 milhões de judeus.
Quando debatemos a Segunda Grande Guerra nas escolas, esse é um dos temas.
No entanto, para as forças armadas e a elite judia de hoje ele é apenas uma lembrança distante do sofrimento do seu povo.
O Povo Palestino sofre dia após dia o que os judeus da Segunda Guerra sofreram, seu país, suas terras, são invadidas pelos militares israelenses metro a metro, as famílias palestinas por isso precisam pegar em armas para não perder tudo de vez.
Campo de concentração, gás mortal, torturas, fuzilamentos da época de Hitler para os Palestinos estão na ordem do dia.
Os EUA, impassíveis, não fazem nada, a OTAN também não, resta a reação do Irã e do Povo Árabe...no que vai dá???

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)
  

Fonte site revista Caros Amigos – 16/07/2014
"Passo a passo, Israel a está apagando do mapa", discorre escritor uruguaio sobre a Palestina

Por Eduardo Galeano
Contra Punto, tradução Diário Liberdade
Desde 1948 os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua liberdade, seu todo. Nem sequer têm o direito de escolher seus governantes.
Quando votam em quem não devem votar, são castigados. Gaza está sendo castigada. Se converteu em uma ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou limpamente as eleições de 2006. Algo parecido havia ocorrido em 1932, quando o Partido Comunista triunfou nas eleições de El Salvador.
Banhados em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e desde então viveram submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem. São filhos da impotência dos foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com fracassada pontaria sobre as terras que haviam sido palestinas e que a ocupação israelita usurpou.
E a desesperação, à beira da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está negando, há anos, o direito à existência da Palestina.
Agora resta pouco da Palestina.
Passo a passo, Israel a está apagando do mapa.
Os colonos invadem, e atrás deles os soldados vão corrigindo a fronteira.
As balas consagram a desapropriação, em legítima defesa.
Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva.
Hitler invadiu a Polônia para evitar que a Polônia invadisse a Alemanha.
Bush invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo.
Em cada uma de suas guerras defensivas, Israel engole outro pedaço da Palestina, e os almoços continuam.