O BRASIL PÓS CRISE SANITÁRIA
Para Karl Marx, todo o sistema
capitalista está inelutavelmente armado contra os trabalhadores.
Independentemente das pequenas
vitórias dos sindicatos, o capitalista detém o poder; e o controle supremo
sobre o tempo dos trabalhadores.
E o trabalhador continuaria para
sempre alienado de seu trabalho.
A crise sanitária mostrou algumas
coisas importantes para todo mundo.
Quem produz tem muita força.
E, quem produz a riqueza são os
trabalhadores e trabalhadoras.
Essa constatação ficou evidente com
as carreatas em várias cidades do país chamando os trabalhadores e
trabalhadoras de volta ao trabalho.
Mostrou as profissões
imprescindíveis, como exemplos: o Gari, o Enfermeiro, o entregador de comida, o
caixa do supermercado, o pequeno agricultor.
O Estado mostrou a sua importância.
As Políticas Públicas também.
No entanto, a crise vai passar...
Que Brasil irá emergir do pós-coronavírus?
Teremos um novo sistema econômico que
valorize o trabalho?
Que acabe com as diferenças abissais
de classe social?
Os Meios de Produzir riqueza serão nacionalizados
e estatizados?
O Estado e o povo terão forças
suficientes para isso?
O SUS, a Educação Pública em todos os
níveis, a pesquisa científica, receberão investimentos necessários?
Teremos um novo sistema econômico que
respeite e proteja o meio ambiente?
Ou, será exatamente o inverso?
O capitalismo vai recuperar o “tempo
perdido” e moer os trabalhadores e extrair do planeta o máximo para repor o
lucro perdido durante a crise sanitária?
Vejam o que um ator fala sobre o
assunto:
O ator Pedro Cardoso voltou às redes,
desta vez para comentar, em sua conta do Instagram, o valor dos salários de
trabalhadores de diversas categorias. O ator pergunta: “O que deveria ser mais
bem remunerado: o trabalho de um ator de TV ou de um enfermeiro? Quem deveria
ser mais bem pago: O jogador de futebol ou limpador de rua?”
Para ele, a pandemia do coronavírus
“fez gritar a gigantesca injustiça que faz alguns trabalhos valeram mil vezes
mais do que outros – e todos valerem menos que o Capital!”
A vida para a Classe Trabalhadora vai
mudar para melhor?
Por José Gilbert Arruda Martins
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