segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O caixa 2 de Bolsonaro



A direita usa o discurso de combate à corrupção para enganar a sociedade e eleger seus representantes.
Bolsonaro, da direita radical, e do PSL usou o discurso de combate à corrupção durante toda a campanha.
Falou e fala que o PT quebrou o país e que suas lideranças são corruptas.
Na votação do impeachment que consagrou o golpe que derrubou Dilma Roussef, os deputados e deputadas que votaram, usaram nas suas falas o discurso contra a corrupção.
Meses após, muitos foram indiciados por corrupção.
Mas, conseguiram antes, enganar parte da sociedade e derrubar um governo legítimo.
Um exemplo é o indiciamento do atual ministro do turismo de Bolsonaro Marcelo Álvaro Antônio e a ligação do Bolsonaro com o esquema.
Poderíamos citar vários outros: o esquema do Flávio Bolsonaro, do Carlos Bolsonaro, o envolvimento da família com o Queiroz e milicianos do RJ, o cheque da mulher do Bolsonaro...
Esses indivíduos todos usaram o discurso de combate à corrupção para chegar aonde chegaram.
No entanto, o essencial aqui é debater o porquê das pessoas acreditarem ao longo do tempo nesse tipo de discurso.
Acreditar e eleger indivíduos, na sua maioria, defensores do grande capital e, por cima, corruptos.
Parte do povo acredita no discurso, vota nos caras e os caras no Congresso votam nas reformas que prejudicam profundamente o povo.
Essa notícia do laranjal do PSL não é nova.
Novo, de certa forma, é a prova do envolvimento do Bolsonaro.
Vejam a notícia:
“Reportagem de Camila Mattoso e Ranier Bragon na Folha revela que Hassander Souza de Paula, ex-assessor de Marcelo Álvaro Antonio e coordenador de sua campanha a deputado estadual, disse em depoimento à Polícia Federal no dia 27/06 que "acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro".
Bolsonaro em vez de explicar foi para o twiter com outra mentira, postando um vídeo tentando ligar o PT ao PCC...

Por José Gilbert Arruda Martins

FONTE:


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