quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Povos Mesopotâmicos - Parte I



Povos da Mesopotâmia
Na Mesopotâmia, formaram-se as primeiras civilizações da humanidade.
Os sumérios foram os povos mais antigos da região, que também abrigou amoritas, assírios e caldeus.
Mesopotâmia foi o nome da região localizada entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio, principalmente onde hoje se concentra o Iraque.
Essa região é considerada um dos berços da civilização, uma vez que as primeiras cidades do mundo surgiram lá.
A palavra “Mesopotâmia” teve origem no idioma grego e significa “terra entre rios”, fazendo menção exatamente aos dois rios que banhavam seu território.
Povos da Mesopotâmia
A Mesopotâmia abrigou diversos povos da antiguidade, atraídos pela fertilidade do solo que era garantida pelos ciclos de cheias dos rios Tigre e Eufrates.
Entre os inúmeros povos que habitaram a região, destacam-se os sumérios, os amoritas, os assírios e os caldeus.
Outros povos que tiveram relevância na história mesopotâmica foram os acádios e os elamitas.
REFERÊNCIAS:
Povos da Mesopotâmia. Disponível:  https://www.todamateria.com.br/povos-da-mesopotamia/Acessado dia 29.11.2018.
Povos da Mesopotâmia. Disponível: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/povos-mesopotamia.htm Acessado dia 29.11.2018.




sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Educação discute ações do Programa Estrada do Conhecimento no Tocantins com técnicos do Banco Mundial

por Secretaria Educação Juventude e Esporte do Tocantins

Representantes do Banco Mundial se reuniram com a equipe da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), nesta quarta-feira, 7, para avaliar o andamento das ações desenvolvidas na Educação com recursos do Banco Mundial. A missão setorial da instituição financeira cumpre agenda de visita esta semana no Tocantins com a finalidade de supervisionar as atividades do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS).


Equipe técnica da Seduc apresenta projetos contemplados pelo PEC e PDRIS
Equipe técnica da Seduc apresenta projetos contemplados pelo PEC e PDRIS - Manoel Lima / Governo do Tocantins


Entre as ações desenvolvidas pela Educação apresentadas durante reunião estão o Estudo Longitudinal de alunos do ensino médio de seis municípios contemplados com ações do Programa Estrada do Conhecimento (PEC),a fim de diagnosticar o perfil dos estudantes, estudo piloto de diagnóstico da qualidade do ensino da educação infantil, assessoramento técnico e apoio logístico para realizar a pesquisa piloto de observação de sala de aula, treinamento de observadores da sala de aula e formação dos professores e estudo de gênero e violência contra crianças e adolescentes.
À equipe da missão setorial também foi apresentado o cronograma das obras de reformas nas escolas atendidas pelo PEC no Estado,localizadas às margens da BR-153, que apresenta índice acentuado de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social.
Para a titular da Seduc, Adriana Aguiar, foi um momento muito rico de avaliar as ações desenvolvidas no Estado. “Essa colaboração com o Banco Mundial traz para a Secretaria um conjunto de ações, de levantamento de indicadores, de formação, de melhoria da infraestrutura das unidades escolares, que possibilitam um avanço na qualidade de vida da população tocantinense”, ressaltou.
O representante do Banco Mundial Satoshi Ogita disse que os resultados apresentados foram satisfatórios. “O objetivo da nossa visita é avaliar os avanços das ações. Percebemos que as atividades estão andando bem, de estudos com alunos, treinamento, formação. Algumas ações, como aquelas que dependem de licitação, é preciso acelerar os processos a fim de finalizar as atividades que beneficiam a sociedade tocantinense”, destacou.
PEC
O Programa Estrada do Conhecimento é parte do acordo de compromisso firmado entre Banco Mundial/Brasil e Governo do Tocantins e tem como objetivo subsidiar o PDRIS, com recursos do Banco Mundial.
O Programa, de caráter intersetorial, tem participação de diversos órgãos do Estado, e visa promover educação efetiva e integrada, de modo a viabilizar o acesso à qualidade de vida e a inclusão social às crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social às margens da Rodovia Belém Brasília, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino mediante a utilização de situações didáticas significativas de forma a garantir a permanência do aluno na escola; estimulando a criação de oportunidades de trabalho e geração de renda para alunose famílias em situação de vulnerabilidade social.
 
Para secretária Adriana foi um momento de avaliar as ações desenvolvidas no Estado
Para secretária Adriana foi um momento de avaliar as ações desenvolvidas no Estado - Manoel Lima / Governo do Tocantins

O representante do Banco Mundial Satoshi Ogita disse que os resultados apresentados foram satisfatórios
O representante do Banco Mundial Satoshi Ogita disse que os resultados apresentados foram satisfatórios - Manoel Lima / Governo do Tocantins



quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Brigadeiro Rui Barbosa Moreira Lima: Perseguido, Preso e Torturado




Revolta de Aragarças
Apesar da anistia concedida por JK aos militares envolvidos na Revolta de Jacareacanga em fevereiro de 1956, o clima de insatisfação e de conspiração contra o governo continuou, sobretudo na Aeronáutica.
A Revolta de Aragarças, que eclodiu em 2 de dezembro de 1959, começou a ser articulada em 1957. A nova conspiração teve a participação do ex-líder de Jacareacanga, tenente-coronel aviador Haroldo Veloso, e de dezenas de outros militares e civis, entre os quais o tenente-coronel João Paulo Moreira Burnier, que foi o seu principal líder. O objetivo era iniciar um "movimento revolucionário" para afastar do poder o grupo que o controlava, cujos elementos seriam, segundo os líderes da conspiração, corruptos e comprometidos com o comunismo internacional.
Partindo do Rio de Janeiro, com três aviões Douglas C-47 e um avião comercial da Panair sequestrado, e de Belo Horizonte, com um Beechcraft particular, os rebeldes rumaram para Aragarças, em Goiás. Pretendiam bombardear os palácios Laranjeiras e do Catete, no Rio, e ocupar também as bases de Santarém e Jacareacanga, no Pará, entre outras. Na realidade, nem o bombardeio aos palácios, nem a ocupação das bases chegaram a ocorrer, e a rebelião ficou restrita a Aragarças. A revolta durou apenas 36 horas. Seus líderes fugiram nos aviões para o Paraguai, Bolívia e Argentina, e só retornaram ao Brasil no governo Jânio Quadros.
Rui Barbosa Moreira Lima (Biografia) (Nasceu em Colinas, Maranhão, 12 de junho de 1919 — Faleceu no Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2013) foi um piloto militar de caça e Tenente-brigadeiro-do-ar brasileiro. Até o início de 2013, era um dos três únicos caçadores veteranos da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial ainda vivos. Moreira Lima atuou ao lado dos militares legalistas que se opuseram ao Golpe de 1964, tendo sido perseguido e torturado pela ditadura militar que se seguiu. Carreira
É um dos Fundadores da Associação Democrática e Nacionalista dos Militares (Adnam)
Foi o piloto de combate da esquadrilha verde no 1° Grupo de Aviação de Caça (GAvCa) da Força Aérea Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Durante o combate, executou 94 missões. A primeira aconteceu em 6 de novembro de 1944 e a última em 1 de maio de 1945. Além disso, foi comandante da Base Aérea de Santa Cruz entre 14 de agosto de 1962 e 2 de abril de 1964, quando foi afastado após o golpe militar. Foi cassado e preso pela Ditadura Militar. Foi posteriormente anistiado. É o autor do livro Senta a Pua! no qual conta as memórias dos combates no teatro de operações na Itália.
Perguntado se a tese apresentada no livro "1964 – O DNA da Revolução" (dos ex-oficiais Jônathas de Barros Nunes e Gastão Rúbio de Sá Weyne), que afirma que todo o golpe foi engendrado por cerca de 300 oficiais, o brigadeiro não teve dúvidas: "não li o livro, mas os autores devem estar com a razão. Foram poucos".
Rui Moreira Lima, o militar que recusou a ditadura, faleceu terça-feira 13/08/2013, no Rio de Janeiro, o brigadeiro Rui Moreira Lima, aos 94 anos. Em decorrência de complicações de um AVC sofrido. Em outubro de 2012, ele prestou depoimento à Comissão Nacional da Verdade, que iniciou então um grupo de trabalho sobre militares perseguidos pela Ditadura Militar. Em seu depoimento, Moreira Lima também foi questionado a respeito dos antecedentes do golpe. Para ele, o grupo que tomou o poder à força era uma minoria dentro das Forças Armadas. A CNV (A Comissão Nacional da Verdade) identificou 6.591 militares presos, torturados ou processados pela Ditadura Militar.
Os documentos mostram que não houve apenas torturas, mas mortes de militares que foram contra a ditadura. Um dos casos aconteceu em Porto Alegre. Na capital gaúcha, o tenente-coronel da Aeronáutica Alfeu Monteiro foi morto em 4 de abril de 1964 com cinco tiros pelas costas. Os disparos foram feitos por militares, após Monteiro resistir à prisão.
A Comissão identificou a prática de torturas em unidades militares no Rio, em Natal, Salvador, Fortaleza, no Recife e Porto Alegre.


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Ditadura Militar Brasileira - Nem Todo Militar é Golpista e Entreguista

por José Gilbert Arruda Martins

A CNV (A Comissão Nacional da Verdade) identificou 6.591 militares presos, torturados ou processados pela Ditadura Militar. De acordo com o relatório, a Aeronáutica é a força que mais teve militares perseguidos pelo regime: 3.340. Seguida pela Marinha com 2.214; Exército com 800 e as Polícias Estaduais com 237.


Revista Carta Capital – Especial 50 Anos do Golpe - Ano: 2014.
Título: Uma mentira que insiste em sobreviver.
por Pedro Luiz Moreira Lima (Filho)
Em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, começaram as prisões em massa.  Uma ação criminosa com oficiais do Exército, policiais e no apoio, oficias golpistas da Aeronáutica, tentou sequestrar, provocar e matar meu pai em uma madrugada. (...)
Ali passei a compreender a palavra “golpe” e a temer seu aterrorizante significado. Tinha na época 13 anos. (...)
O telefone toca. “Coronel Rui, se apresentar na Terceira Zona Aérea”. Era o arbítrio mostrando sua cara e, naquele momento, nossa única certeza era a incerteza do futuro. “Meu filho, você agora é o homem da casa, se comporte, estuda muito, não tenha medo e cuida de sua mãe e das suas irmãs”. (...)
Nossa casa era constantemente vigiada. O mês de abril teve um dos mais fortes invernos no Rio de Janeiro e convivemos com os “James Bonds” do regime disfarçando, com ridículos jornais e revistas as espionagens. (...)
O terror veio em 1970, quando fui levado pelo DOI-CODI como refém para prenderem meu pai. Fui solto ao som dos gritos do meu pai. “Soltem o garoto”. Ele ficou incomunicável por três dias. Neste período, foi torturado física e mentalmente no Regimento de Cavalaria Mecanizado em Deodoro. (...)
Hoje, quem rasgou a Constituição, compactuou com as prisões, perseguições, torturas, estupros, assassinatos e desaparecimentos, treme e se apavora. Isso fica claro na destruição de provas, nas recusas de se apresentar nas Comissões da Verdade e nos recursos à Justiça, coisa que negaram a suas vítimas.
Depois de longos anos abro as cortinas de minha alma, como estivesse ainda rua Raul Pompéia. Falo, escrevo e, livre, conto para as futuras gerações que as ditaduras só podem sobreviver e durar à custa do medo e do terror.
*Pedro Luiz Moreira Lima é filho do major-brigadeiro do ar Rui Moreira Lima. Veterano da Segunda Guerra Mundial, o brigadeiro Rui, como era conhecido, foi um dos vários militares perseguidos por ser contrário ao golpe de 1964. Ele morreu aos 94 anos, em 13 de agosto de 2013.