domingo, 2 de abril de 2023

Abandonado em Bangu 8, extremista reclama que se sente ignorado por Bolsonaro

 Familiares acreditam que ele possa estar ‘em depressão’

Ex-deputado Daniel Silveira/Ex-presidente Bolsonaro/Foto: Reprodução/Foto: Alan Santos/PR

FONTE: Site Brasil 247

247 - “De dentro do Bangu 8, o ex-deputado Daniel Silveira espera que Jair Bolsonaro, agora que voltou ao Brasil, entre em contato com ele de alguma forma. Silveira, segundo pessoas próximas, não recebeu nenhum recado do ex-presidente desde que foi preso, em fevereiro”, escreve o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles. 

Amado destaca que, “sem mandato e preso, Silveira vem se queixando de abandono por parte de seus aliados e familiares acreditam que ele possa estar ‘em depressão’. O ex-deputado atribui a falta de contato de Bolsonaro à longa viagem nos Estados Unidos. Nenhum filho do ex-presidente, contudo, visitou ou mandou recados para o ex-deputado na prisão”.

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DITADURA NUNCA MAIS! | ADRIANO DIOGO NA TVRC | IMPERDÍVEL!


Olá gente! Ontem dia 1º de abril, o Brasil relembra o GOLPE DE 1964 que ajudou a parir um dos momentos mais nefastos da história recente do país, uma DITADURA MILITAR que durou 21 anos, duas décadas de atraso em todos os setores da vida nacional.

A Ditadura Militar foi marcada por esquemas de corrupção, talvez, nunca vistos na história brasileira e da Pátria-Mãe América Latina, mas, não foi apenas corrupção, esse triste período, foi também marcado por perseguições e prisões ilegais, TORTURA e desaparecimentos de adversários da DITADURA.

Nosso canal, para relembra esse momento terrível recebeu Adriano Diogo nasceu em 29 de março de 1949 na capital paulista e se formou como geólogo pela Universidade de São Paulo. Devido ao seu envolvimento com o movimento estudantil, foi preso pela Operação Bandeirantes em março de 1973, passando por três cárceres do Estado de São Paulo. Seu primeiro destino foi o DOI-Codi/SP, onde permaneceu por três meses, até ser transferido para o Deops/SP. Em seguida, rumou para o Presídio do Hipódromo, onde concluiu seu processo prisional. Advogaram a seu favor o advogado José Carlos Dias e sua assistente, Maria Luiza Bierrenbach. Após a restituição da democracia, Adriano deu continuidade à militância em defesa dos Direitos Humanos e foi presidente da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo.

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Datafolha: 61% aprovam comportamento de Lula na Presidência da República

 

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Reprodução

FONTE: DCM

A maioria dos brasileiros aprova o comportamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cargo até aqui. É o que mostra a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (01), que entrevistou 2.028 eleitores em 126 cidades do país, entre quarta (29) e quinta-feira (30). A margem de erro ficou em dois pontos para mais ou para menos.

Segundo o levantamento, 61% da população acha que Lula sempre ou quase sempre se comporta como deveria na presidência. De acordo com 37% das pessoas que responderam a pesquisa, Lula se comporta adequadamente o tempo todo e 24% disseram que o bom comportamento é “quase sempre”.

20% dos entrevistados acha que ele não age de forma condizente com o cargo na maioria das oportunidades e outros 18% dizem que ele nunca o faz. Outros 2% dos entrevistados não souberam responder.

Ainda de acordo com a pesquisa Datafolha deste sábado, Lula chega aos 90 dias de mandato com aprovação superior a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período, em 2019. 38% responderam que aprovam o governo Lula, enquanto a aprovação do mandatário anterior marcava 32% na época.

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O "indício concreto" que, segundo a PF, deve incriminar Bolsonaro no caso das joias

Investigação sobre o escândalo das joias árabes avançam às vésperas do depoimento de Bolsonaro à PF, marcado para 5 de abril


 no Site da Revista Fórum

O delegado Adalto Ismael Machado, da Polícia Federal, concedeu esta semana à defesa de Jair Bolsonaro uma cópia do inquérito que apura o caso das joias árabes que o ex-presidente tentou se apropriar ilegalmente. O ex-mandatário foi, que retornou ao Brasil esta semana após 3 meses nos Estados Unidos, foi intimado a prestar depoimento aos investigadores na próxima quarta-feira (5). 

No inquérito ao qual os advogados de Bolsonaro tiveram acesso, o delegado responsável pela investigação fala em "indícios concretos" do envolvimento do ex-presidente no escândalo, sinalizando que ele pretendia, ao contrário do que diz sua defesa, ficar com as joias em caráter pessoal, violando a lei que prevê a incorporação dos presentes de alto valor dados por autoridades de outros países ao patrimônio do Estado. 

O principal indício, segundo reportagem do jornal O Globo, consiste no ofício do dia 28 de dezembro de 2022, disponível no Portal da Transparência, em que o então ajudante de ordens de Bolsonaro, coronel Mauro Cid, solicita que o secretário da Receita Federal libere as joias de R$ 16,5 milhões que tinham sido apreendidas no Aeroporto de Guarulhos (SP), em outubro de 2021, com um assessor do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. No documento, Mauro Cid indica que a Receita deveria entregar o estojo valioso ao servidor Jairo Moreira da Silva para "atender demandas do Senhor Presidente da República"

O servidor tentou cumprir a missão e, de fato, viajou até o Aeroporto de Guarulhos no dia 29 de dezembro de 2022 para tentar resgatar as joias, mas não teve sucesso graças à recusa de um servidor da Receita, que cumpriu a lei que prevê que somente com a comprovação de que o presente iria para o patrimônio da União ou pagar tributos e multa permitiria a liberação do presente - o que não ocorreu

Há, inclusive, um vídeo do circuito de câmeras da Receita Federal no aeroporto que flagrou, inclusive com áudio claro e compreensível, a tentativa do assessor de recuperar as joias para que Bolsonaro as incorporasse em seu acervo pessoal de forma clandestina.

Segundo e terceiro estojo de joias

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), emitiu um despacho nesta quarta-feira (29) em que obriga Jair Bolsonaro a entregar "imediatamente" um terceiro conjunto de joias que recebeu da Arábia Saudita e que se apropriou de maneira ilegal.

O primeiro conjunto de artigos valiosos, que incluía peças de diamante, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foi apreendido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP). Um segundo kit com artigos de luxo e armas de uso restrito que estavam sob a posse de Bolsonaro foi devolvido por sua defesa ao Estado brasileiro na última sexta-feira (24). Um terceiro estojo de joias vindo da Arábia Saudita, entretanto, ainda não foi incorporado ao patrimônio da presidência e está "escondido", junto a outros presentes recebidos por Bolsonaro, em uma propriedade gigantesca do ex-piloto de Fórmula 1 bolsonarista Nelson Piquet, no Lago Sul, em Brasília. 

A informação sobre este outro presente veio à tona a partir de reportagem do jornal Estadão publicada nesta terça-feira (28). Trata-se de um relógio rolex de ouro branco cravejado de diamantes com valor estimado em R$ 364 mil, uma caneta Chopard, abotoaduras e anéis estimados em R$ 200 mil

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP), então, acionou o TCU para que a apropriação ilegal que Bolsonaro fez deste terceiro kit de joias seja investigada e, horas depois, o Tribunal deu retorno, obrigando o ex-presidente a entregar "imediatamente" o conjunto, sob pena de sanções. Em seu despacho, o ministro Augusto Nardes determinou ainda uma auditoria "urgente" na fazenda de Nelson Piquet para que sejam apreendidos outros presentes que porventura estejam escondidos no local. 

Diante da decisão do TCU, a defesa de Bolsonaro informou, nesta sexta-feira (31), que vai entregar este terceiro estojo, assim como fez com o segundo. 

Bolsonaro intimado

Nesta quarta-feira (29), a Polícia Federal intimou Jair Bolsonaro a prestar depoimento na sede da corporação na capital federal no próximo dia 5 de abril. 

Além do ex-mandatário, foi intimado a depor seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid. As oitivas se darão no âmbito do inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as joias e outros artigos de luxo vindos da Arábia Saudita e Emirados Árabes que Bolsonaro tentou se apropriar de maneira ilegal. 

Na última sexta-feira (24), emparedado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Bolsonaro, através de seus advogados, devolveu ao Estado brasileiro um segundo estojo de joias que recebeu de presente durante viagem à Arábia Saudita em 2021, além de armas de uso restrito que havia ganhado em uma viagem aos Emirados Árabes em 2019. 

Na mesma viagem oficial, em outubro de 2021, na qual o governo saudita deu à comitiva de Bolsonaro as joias de R$ 16,5 milhões que foram apreendidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos - as peças não foram declaradas e estavam escondidas na mala de um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque -, as autoridades do país árabe presentearam o ex-mandatário com um segundo conjunto de peças de luxo milionárias, composto por relógio (de R$ 223 mil), abotoaduras, caneta, anel e uma espécie de rosário. 

Este segundo estojo de joias entrou no Brasil de forma ilegal através de Bento Albuquerque que, ao contrário de seu assessor, não foi pego pela Receita Federal chegando ao país com as peças não declaradas. O ex-ministro passou um ano com o conjunto valioso mantido sob sua posse - e sem ser declarado - e, somente em novembro de 2022, isto é, um mês antes de Bolsonaro deixar o país, entregou o pequeno tesouro ao então mandatário no Palácio da Alvorada, conforme mostra um recibo da presidência da República. 

O próprio Bolsonaro chegou a admitir, em entrevista já após o escândalo ser revelado, que incorporou o segundo estojo árabe ao seu “acervo pessoal”, sob a alegação de que trata-se de um presente “personalíssimo”. O ex-presidente, no entanto, não poderia se apossar das joias. Pela lei, elas deveriam ir para o acervo da presidência da República. 

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sexta-feira, 31 de março de 2023

EM QUEDA | Aos 59 anos do golpe, Forças Armadas vivem desgaste de imagem após associação com Bolsonaro

Especialistas analisam a desaprovação dos militares: "É cara, cheia de privilégios e não fez boas escolhas políticas"



s vésperas do 59º aniversário do golpe militar que asfixiou as liberdades por 21 anos no Brasil, as Forças Armadas vivem uma crise de imagem. De acordo com pesquisas recentes, elas têm perdido o respeito da população após assumirem, no governo Bolsonaro, um protagonismo inédito no governo federal desde a redemocratização.

Uma pesquisa da AtlasIntel divulgada no dia 1º de fevereiro deste ano mostrou que 41% da população confiam nos militares, 39% não confiam e 20% não tinham opinião sobre as Forças Armadas. No mesmo levantamento, o Congresso Nacional e o Superior Tribunal Federal (STF) tiveram percentuais maiores que os militares, ambos com 42% de confiança.

Porém, os brasileiros que não confiam no Congresso Nacional e no STF, de acordo com a pesquisa, somam 57% e 47%, respectivamente, números maiores que o índice de desconfiança nas Forças Armadas.

Com 360 mil servidores, as Forças Armadas têm previsão orçamentária de R$ 124,4 bilhões em 2023. Deste valor, 78,2% serão gastos com pessoal. Analistas acreditam que elas terão muito menos influência no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a nomear um civil para o Ministério da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, depois de quatro anos de militares à frente da pasta.

O antropólogo Piero Leirner, que pesquisa o meio militar há mais de três décadas, lembrou que o Congresso Nacional e o STF foram os "objetos da turba golpista" e analisou os dados do levantamento. "A 'desconfiança' recaiu sobre todo mundo. Isso para mim é um sinal interessante, pois pode ser uma evidência de que aquilo que vem ocorrendo nos últimos tempos surtiu efeito: uma espécie de desestabilização da percepção social sobre a política, as instituições e as tais 'regras do jogo'".

Na pesquisa "A cara da democracia", que é realizada anualmente, é possível ver o recuo na popularidade das Forças Armadas durante o governo Bolsonaro. Em 2018, durante a campanha, 31% dos brasileiros diziam confiar muito nos militares. Esse índice caiu para 29% em 2019; 26% em 2021; e 25% em 2022 (em 2020 não houve levantamento).

Em 2008, uma pesquisa da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) revelava que 75,5% dos brasileiros confiavam nas Forças Armadas. Em 1995, medição qualitativa feita pelo Instituto Vox Populi deu nota 3,2, de um máximo de 5, para os militares.

O sociólogo Marcos Coimbra, fundador e diretor do Vox Populi, se recorda do levantamento feito pelo instituto em 1995. "Esse número certamente diminuiu com o passar do tempo, era uma nota alta. Se fôssemos repetir exatamente o mesmo modo de perguntar, é muito provável que essa queda fosse flagrada hoje. Recordo que nas perguntas notamos que as Forças Armadas amedrontavam as pessoas, não havia sentimentos como carinho ou qualquer afeto por essa instituição. É uma instituição cara, cheia de privilégios e não fez escolhas políticas que os aproximassem da população."

Para Coimbra, há uma interpretação da população de que "os militares são ociosos" e a queda histórica é justificada pelas "escolhas que a Forças Armadas fizeram, de se associar a um personagem terrível, que é reprovado pela maior parte do país. Esse vínculo foi se estreitando ao longo do tempo, de ambos os lados. Esse cidadão, o Bolsonaro, cooperou para o desgaste das Forças Armadas."

"O prestígio das Forças Armadas parece ter sofrido algumas ranhuras, em decorrência do envolvimento intenso da instituição no governo Bolsonaro", explica Ana Penido, pesquisadora do Grupo de Estudo em Defesa e Segurança (Gedes-Unesp) e do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, que propõe uma reflexão sobre a imagem da instituição.

"Se você vai a um médico do SUS e acha que o atendimento dele foi ruim, pode avaliar se foi bom ou ruim. Se vai a um posto da assistência social ou passa por uma estrada cheia de buracos, pode avaliar a qualidade do serviço recebido. No caso das Forças Armadas, o prestígio que elas têm não é relacionado com a sua finalidade, a política de Defesa, a capacidade de proteger ou defender o Brasil diante de conflitos internacionais", explica Penido.

A pesquisadora elencou, então, os motivos que podem explicar os índices de aprovação que os militares já alcançaram. "Por exemplo, quando elas levam água para comunidades isoladas, quando vacinam pessoas diante de uma pandemia ou fazem obras viárias diante de um desastre."

Para Piero Leirner, é preciso qualificar pesquisas e análises para associar a queda da popularidade das Forças Armadas a Bolsonaro. "Na minha opinião esta queda deveu-se muito mais à exposição negativa que os militares começaram a ter na imprensa – primeiro, aos poucos, com casos de superfaturamentos, doce de leite e Viagra e depois especialmente com a associação direta ao 8 de janeiro. Eles ficaram operando tudo isso 'dentro da margem de erro'. Isto é, ao mesmo tempo participando do Governo e dos arroubos de Bolsonaro, mas negando o tempo todo."

Uma outra perspectiva sobre a imagem dos militares seria possível se os institutos de pesquisa realizassem seus levantamentos em outras áreas, defende Penido. "Eu desconheço pesquisas sólidas com grupamentos em que as Forças Armadas tenham operado no território, como as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nas periferias. O mesmo vale para a atuação deles nas fronteiras. Eu desconheço também pesquisas de opinião sobre a confiabilidade das Forças Armadas feitas junto às comunidades indígenas."

Comunicação positiva

Para quem julga que os crimes cometidos por militares durante a ditadura no país deveriam servir para que as Forças Armadas tivessem popularidade próxima de zero, Piero Leirner não traz boas notícias.

"Acho que a maior parte da população não está nem aí para isso. Perdeu-se o timing, essa ficou sendo uma questão minoritária", explica o antropólogo. O distanciamento dos crimes cometidos durante a ditadura é um dos méritos da comunicação das Forças Armadas, segundo Ana Penido.

"A guerra pela opinião pública é talvez mais importante do que a física. As Forças Armadas passaram a especializar setores inteiros em áreas como guerra psicológica, que hoje alguns analistas chamam de 'guerra híbrida', que usa diversas táticas para desestabilizar governos nacionais", conta a pesquisadora.

"Durante a tragédia em Brasília no dia 8 de janeiro, os militares passaram pano de forma geral para a destruição que estava acontecendo. Então teve a crise Yanomami e eles rapidamente saíram e começaram a levar ajuda em aviões. Há muitas imagens dos militares ajudando a salvar os indígenas, os mesmos militares que eram responsáveis pela Amazônia, como o atual senador Hamilton Mourão, que viram o garimpo entrar e ficar naquela região", encerrou.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

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quarta-feira, 29 de março de 2023

Confrontado, Moro não responde em que página de sua sentença estão as provas contra Lula

 

FOTO: Reprodução

FONTE: DCM

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foi cobrado novamente sobre as provas que comprovariam as acusações da Lava Jato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante entrevista em uma afiliada paranaense da Jovem Pan, o ex-juiz se esquivou da pergunta.

Em certo momento da entrevista, o entrevistador cita o desafio de Reinaldo Azevedo e pergunta em que número de páginas está a sentença do petista.

“O Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, foi condenado pelo STJ. Vamos parar com essa história de conspiração”, rebateu Moro. “Vamos perguntar para você: o escândalo de corrupção da Petrobras aconteceu ou não aconteceu? R$ 6 bilhões foram roubados? Não foram roubados? Em qual governo?”, continuou o ex-juiz.

“A pergunta é que o número de páginas está a prova”, insistiu o jornalista. “A sentença tem mais de uma centena de páginas. Tem que ler a sentença inteira para talvez entender”, esquivou Moro.

No início de março, o jornalista Reinaldo Azevedo, da Rádio BandNews FM, relançou o desafio durante entrevista com Lula. “Qualquer pessoa que quiser me mandar em quais páginas da sentença do Sergio Moro estão as provas contra esse senhor [Lula], eu quero as páginas. Estou com a sequência toda, já li, reli”, disse.


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terça-feira, 28 de março de 2023

Bolsonaro guardou joias e presentes em fazenda de Nelson Piquet

 

FOTO: Reprodução

FONTE: DCM

O ex-presidente Jair Bolsonaro guardou as joias recebidas da Arábia Saudita na fazenda de Nelson Piquet, em Brasília. Dezenas de caixas de presente foram despachadas para a propriedade do ex-piloto de Fórmula 1, que fica no Lago Sul, uma das regiões mais nobres da capital. A informação é do Estadão.

Os itens que Bolsonaro não queria entregar à União eram enviados para a “Fazenda do Piquet”, como a propriedade é conhecida, por meio das garagens privativas do Palácio do Planalto e da Alvorada.

O primeiro pedido para enviar as caixas ocorreu no dia 7 de dezembro de 2022, quando o ex-mandatário começou a organizar sua saída das residências oficiais. Houve um atraso na remessa e os itens só foram encaminhados no dia 20, a 11 dias do fim de sua gestão.

Bolsonaro tinha o objetivo de ficar com os bens de maior valor, já que ele despachou itens como cartas e livros para o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e para a Biblioteca Nacional do Rio.

O ex-piloto é cabo eleitoral de Bolsonaro e chegou a fazer uma doação de R$ 501 mil para a campanha do ex-presidente na última eleição presidencial. Piquet também participou de uma série de manifestações golpistas e até dirigiu o Rolls-Royce presidencial em 7 de setembro de 2021.

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Bolsonaro recebeu e embolsou um terceiro conjunto de joias, com Rolex de diamantes

Jair Bolsonaro recebeu um terceiro conjunto de joias, com um Rolex de diamantes, e levou com ele após mandato, diz o Estadão.

FOTO: Reprodução

FONTE: DCM

O conjunto inclui relógio de ouro branco e a pedra preciosa cujo valor é estimado em mais de R$ 360 mil. Caneta, anel, abotoaduras e um rosário árabe também são de ouro e diamantes.

A reportagem apurou que o novo conjunto, diferentemente das outras duas caixas, foi recebido em mãos pelo próprio Bolsonaro quando esteve com sua comitiva em viagem oficial a Doha, no Catar, e em Riade, na Arábia Saudita, entre os dias 28 e 10 de outubro de 2019.

Na ocasião, Bolsonaro foi recepcionado num almoço ofereceido pelo rei saudita Salman Bin Abdulaziz Al Saud. No encontro, o brasileiro declarou que possuía “certa afinidade” com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salma.

“Todo mundo” gostaria de passar uma tarde com um príncipe, “principalmente as mulheres”, falou. Bolsonaro voltou com o conjunto de joias para o Brasil e deu ordens para que fossem levado a seu acervo privado, o que foi confirmado no dia 8 de novembro de 2019, pelo Gabinete Ajunto de Documentação Histórica da Presidência.

Um formulário de encaminhamento de presentes para o presidente foi preenchido, com a especificação de cada item. Na parte inferior desta descrição, há um questionamento se “houve intermediário no trâmite”. A resposta é: “não”. Uma segunda pergunta questiona se o presente foi “visualizado pelo presidente”, e a resposta é: “sim”.

ASSISTA AO VÍDEO SOBRE O ASSUNTO AQUI no Canal TV Resistência Contemporânea DISPONÍVEL  a partir das 11h45 de hoje (28/3)




UM DOS PRE-REQUISITOS DA DEMOCRACIA É A INDEPENDÊNCIA DA IMPRENSA

 


Por Gilbert Martins


UM DOS PRE-REQUISITOS DA DEMOCRACIA É A INDEPENDÊNCIA DA IMPRENSA;

É A LIBERDADE DE CONSTRUIR UMA COMUNICAÇÃO POPULAR DE VERDADE;

NO BRASIL A IMPRENSA É DOMINADA POR UM PUNHADO DE FAMÍLIAS QUE, RICAS, FAZEM O PAPEL DE INTERLOCUTORES DOS RICOS;

ESSA IMPRENSA, CHAMADA TAMBÉM DE COMERCIAL OU CORPORATIVA É FINANCIADA POR GRANDE GRUPOS FINANCEIROS NACIONAIS E INTERNACIONAIS;

POR ESTA RAZÃO OS CANAIS PROGRESSISTAS SE FAZEM MAIS QUE NECESSÁRIOS;

O CANAL TV RESISTÊNCIA CONTEMPORÂNEA É UM DESSES CANAIS QUE LUTAM DIARIAMENTE PARA FORTALECER A DEMOCRACIA E FAZER COMUNICAÇÃO POPULAR;

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LAVAJATEIROS EM PÂNICO | TACLA DURAN DENUNCIA MORO E DALLAGNOL E MOSTRA DOCUMENTOS

 Juiz Eduardo Appio, da 13a. Vara Federal de Curitiba, interrompeu a audiência quando ouviu a denúncia e remeteu caso para o STF, onde senador e deputado têm foro

Foto: Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil/Reprodução

FONTE Site Brasil 247

Por Joaquim de Carvalho, 247 - A audiência em que o juiz Eduardo Appio ouviu Rodrigo Tacla Duran foi interrompida depois que o advogado que prestou serviços à Odebrecht denunciou Sergio Moro e Deltan Dallagnol, por envolvimento num caso de extorsão.

"Diante da notícia crime de extorsão, em tese, pelo interrogado, envolvendo parlamentares com prerrogativa de foro, ou seja, Deputado Deltan Dalagnol e o Senador Sério Moro, bem como as pessoas do advogado Zocolotto e do dito cabo eleitoral Fabio Aguayo, encerro a presente audiência para evitar futuro impedimento, sendo certa a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, na pessoa do Excelentíssimo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, juiz natural do feito, porque prevento, já tendo despachado nos presentes autos", despachou o juiz, que é titular da 13a. Vara Federal de Curitiba, onde Moro atuava..

Tacla Duran diz que, em 2016, o advogado Carlos Zucolotto Júnior o procurou para exigir 5 milhões de dólares em troca de benefícios num acordo de colaboração. Na conversa, que Tacla Duran guardou através de um print de tela, Zucolotto disse que acertaria os termos com DD (iniciais de Deltan Dallagnol).

Um mês depois, Tacla Duran fez uma transferência de 613 mil dólares para o escritório de Marlus Arns. Tanto Zucolotto quanto Marlus Arns têm relação profissional com Rosângela Moro. Zucolotto era sócio da esposa do então juiz e Marlus atuava com Rosângela em casos da Apae e também e processos da chamada Máfia das Falências.

Zucolotto é também padrinho de casamento de Moro e Rosângela.

O juiz ainda não decidiu se liberará os vídeos da audiência. O processo, por enquanto, tramita em segredo de justiça. 

Assista o vídeo sobre o tema AQUI no canal TV Resistência Contemporânea

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segunda-feira, 27 de março de 2023

Veja o documento que Tacla Durán pode entregar ao juiz como prova da extorsão praticada por aliados de Moro

 Perseguido pelo ex-juiz, antigo prestador de serviço da Odebrecht prestará seu primeiro depoimento à Justiça nesta segunda-feira; prova incrimina sócios de Rosângela Moro


FONTE Site Brasil 247

Por Joaquim de Carvalho, 247 - O advogado Rodrigo Tacla Durán será ouvido nesta segunda-feira (27/03) pelo juiz Eduardo Appio, que é titular da 13a. Vara da Justiça Federal em Curitiba, posto que foi de Sergio Moro, que conduziu a Lava Jato, operação que provocou desinvestimento direto de mais de R$ 172 bilhões e a extinção de 4,4 milhões de empregos.

Tacla Durán teve a prisão decretada por Moro em novembro de 2016, na 36a. fase da Lava Jato, que foi batizada de Operação Dragão. O que pouco se fala é que, seis meses antes, Tacla Durán foi procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior, que era sócio de Rosângela Moro. 

Em conversa que teve pelo aplicativo Wickr Me, Zucolotto propôs benefício num acordo de delação premiada, que seria fechado com a concordância de DD (Zucolotto usa apenas as iniciais de Deltan Dallagnol). Em troca, queria 5 milhões de dólares.

Na conversa, Tacla Durán pergunta se o pagamento seria por dentro ou por fora. Zucolotto diz: "Por fora". A explica que teria que acertar com pessoas envolvidas no acordo. O aplicativo Wickr Me já usava um recurso hoje disponível no WhatsApp: 24 horas depois, as mensagens desapareciam.

Mas Tacla Durán fez um print das telas, que mais tarde encaminharia para peritos na Espanha, que atestaram a sua veracidade. Além disso, segundo ele, um dia depois seu advogado no caso recebeu uma minuta do acordo em papel timbrado do Ministério Público Federal, com o nome dos procuradores envolvidos.

A minuta registrava os termos negociados com Zucolotto. Em 14 de julho de 2016, ele fez transferência bancária para o escritório do advogado Marlus Arns, no valor de 613 mil dólares, o equivalente hoje a 3,2 milhões de reais. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Durán em entrevista a Jamil Chade, do Uol, o primeiro a revelar o documento.

Esta teria sido a primeira parcela dos 5 milhões de dólares exigidos por Zucolotto. Depois disso, deixou de fazer os pagamentos, e Sergio Moro decretou sua prisão. Tacla Durán, entretanto, já estava fora do Brasil. Tacla Durán acabaria preso no hotel Intercontinental, em Madri.

Mas ficou menos de três meses no presídio Soto del Real. Livre, respondeu a um processo de extradição pedida pela Lava Jato. Como tem cidadania espanhola, além da brasileira, o país ibérico negou a extradição. Dois anos depois, a Interpol cancelou o alerta vermelho, que poderia levar à sua prisão em qualquer outro país.

O comitê da Interpol considerou que Moro agiu com parcialidade, ao prejulgar Tacla Durán em entrevistas, inclusive ao defender Zucolotto, quando o caso da extorsão veio à tona.

Para que a Lava Jato não molestasse a sua família, Tacla Durán levou esposa, filhos, a mãe e a irmã para a Espanha, onde vive até hoje. O advogado deve voltar ao Brasil em maio, tão logo a Justiça espanhola receba o ofício do Ministério da Justiça brasileiro, que foi informado pelo juiz Eduardo Appio de que o processo contra Tacla Durán remetido por Moro será julgado no Brasil.

No entendimento de Appio, a remessa do processo para a Espanha foi um ato irregular de Sergio Moro, já que ele não poderia abrir mão de sua jurisdição. Essa remessa pode ser interpretada como mais um ato de perseguição de Moro a Tacla Durán.

Neste domingo, o influencer Thiago dos Reis divulgou o documento de transferência bancária para a conta de Marlus Arns. O advogado foi parceiro de Rosângela em ações da Federação da Apae no Paraná, e também na defesa da família Simão, um caso que ficou conhecido como Máfia das Falências.

Zucolotto era sócio de Rosângela em um escritório de advocacia, e também tinha sido advogado de Tacla Durán em um inventário que correu no Tribunal de Justiça do Paraná. Esse fato tornaria Moro impedido de julgar Tacla Durán, já que o escritório de Rosângela havia trabalhado para o acusado.

Pelo Código de Processo Civil, que se aplica ao processo penal nesse caso, o vínculo da esposa com um réu obriga o juiz a passar o caso para outro magistrado. Não foi o que ocorreu. Tudo isso poderá ficar claro nesta segunda-feira, no depoimento de Tacla Durán que poderá passar para a história e ensejar abertura de investigação contra os aliados de Moro – e talvez até contra o próprio Moro.



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"Tacla Duran vai apresentar as provas da extorsão que sofreu da Lava Jato", diz Joaquim de Carvalho

Repórter afirma que as provas da corrupção da Lava Jato serão apresentadas nesta segunda-feira


FONTE Site Brasil 247

247 – O jornalista Joaquim de Carvalho, repórter investigativo do Brasil 247 e um dos mais respeitados do Brasil, afirmou, no programa Bom Dia 247 deste sábado, que o advogado Rodrigo Tacla Duran, que será interrogado nesta segunda-feira pelo juiz Eduardo Appio, o novo magistrado da Lava Jato, tem provas da extorsão que sofreu da Lava Jato.

Segundo Joaquim de Carvalho, Tacla Duran periciou mensagens de celular que recebeu do advogado Carlos Zucolotto, provável operador do casal Moro, sobre um pedido de propina de R$ 5 milhões para não ser preso. Segundo Joaquim de Carvalho, Tacla Duran teria até pago US$ 612 mil ao advogado Marlus Arns, também ligado ao casal Moro, para ser protegido. "Moro tem muito medo do que vai dizer o advogado Tacla Duran", afirma Joaquim de Carvalho. "E o dever do juiz Appio será encaminhar tudo à Polícia Federal.

Neste sábado, o advogado Tacla Duran postou uma mensagem ameaçadora a Moro. "A lei do retorno é infalível", postou, num retuíte de uma mensagem de um juiz e defensor público. ASSISTA AQUI:


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sábado, 25 de março de 2023

Juristas endossam suspeita de armação lançada por Lula sobre Moro: 'sabemos o que ele fez no verão passado'

 Advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, Walfrido Warde e o Grupo Prerrogativas saíram em defesa da fala do presidente Lula.

(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Ricardo Stuckert/PR)

FONTE: Site Brasil 247

247 - Vários juristas brasileiros saíram em defesa das declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o suposto plano do PCC para atacar o senador Sergio Moro poderia ser "uma armação" do ex-juiz suspeito.

O grupo Prerrogativas destacou o histórico de ilegalidades de Sérgio Moro no campo jurídico ao endossar a fala do presidente Lula. "Nós sabemos o que Moro fez no verão passado. Natural, pois, que haja suspeitas sobre o seu comportamento neste episódio", afirma o grupo de juristas, pesquisadores e demais operadores do direito em nota, divulgada pela coluna da jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo. "No mais, a participação da juíza 'corta-cola-cópia' é mais um elemento de segurança para as dúvidas lançadas exclusivamente sobre o momento da deflagração da bem-sucedida operação em questão", continuou o Prerrogativas.

 Os juristas progressistas também destacaram que Lula não questionou o mérito e a necessidade das investigações e das medidas protetivas. "Isto é o que realmente importa", diz a nota, que tece elogios à PF, ao Ministério Público e ao Ministério da Justiça.

'Moro deveria agradecer a Lula'

Em outra manifestação, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que se o ex-juiz Sérgio Moro "tivesse um pingo de dignidade" deveria ter agradecido a Lula, ao ministro da Justiça, Flavio Dino, e à Polícia Federal por terem salvo sua vida. "Mas Moro vê o mundo sob a ótica de uma pessoa autoritária e mesquinha. Ele sabe que está briga é dele com o PCC e não tem nenhuma relação com o governo e o PT. Querer politizar este episódio só demonstra como ele é pequeno", afirmou Kakay.

Já o advogado e jurista Walfrido Warde, considerou que impedir ameaças à vida de qualquer cidadão é tarefa fundamental do Estado. "E isso não se discute. Impedir o manejo do sistema de justiça para fins políticos se tornou, todavia, um fim antecedente, determinante para a preservação do Estado democrático de direito, protetor da vida, da liberdade e propriedade, sob a concepção liberal que vige entre nós”, afirmou. 

O presidente expôs suspeita sobre a atuação da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Moro na condução da Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba e cumpriu os mandados de prisão. "Vou pesquisar o porquê da sentença. Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele", afirmou Lula, durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ).



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