Aos machistas de origem, em formação ou enrustidos, essa é uma matéria que vale muito a pena lê.
A mulheres brasileiras, que conseguiram, depois de muita luta, o direito à escola apenas no século XIX e ao voto no século XX (1932), SEMPRE FORAM produtoras de ciência, vejam a matéria do CNPQ.
Em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), o CNPq lança hoje a quinta edição das Pioneiras da Ciência no Brasil. O Programa Mulher e Ciência já lançou quatro séries de verbetes sobre as pioneiras das ciências no Brasil, com a divulgação do trabalho de várias cientistas e pesquisadoras brasileiras que participaram e contribuíram de forma relevante para o desenvolvimento cientifico e a formação de recursos humanos para a ciência e tecnologia no Brasil.
Ayda Ignez Arruda (1936-1983)Matemática
Ayda Ignez Arruda nasceu em Lajes, Santa Catarina, no dia 27 de junho de 1936, filha de Lourenço Waltrick Arruda e Izabel Pereira do Amarante. Bacharelou-se em matemática em 1958 e concluiu a sua licenciatura no ano de 1959, ambos na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Paraná.
Diana Mussa (1932-2007)Paleobotânica
Diana Mussa nasceu em 19 de janeiro de 1932, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), em uma família de professores, imigrantes libaneses. Ainda no Líbano, seu pai, Nagib Mussa, ministrava aulas de Língua Francesa e sua mãe, Maria Chacur Mussa, de Língua Inglesa, em uma escola dirigida por seu avô, David Mussa.
Diana Mussa nasceu em 19 de janeiro de 1932, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), em uma família de professores, imigrantes libaneses. Ainda no Líbano, seu pai, Nagib Mussa, ministrava aulas de Língua Francesa e sua mãe, Maria Chacur Mussa, de Língua Inglesa, em uma escola dirigida por seu avô, David Mussa.
Ester de Camargo Fonseca Moraes (1920 -2002)Farmacêutica
Nascida na cidade de Paraibuna, no Estado de São Paulo, em 8 de dezembro de 1920, Ester de Camargo Fonseca Moraes, pioneira na implantação da Toxicologia no Brasil, torna-se referência no ensino da Toxicologia no país, atuando por 44 anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP).
Nascida na cidade de Paraibuna, no Estado de São Paulo, em 8 de dezembro de 1920, Ester de Camargo Fonseca Moraes, pioneira na implantação da Toxicologia no Brasil, torna-se referência no ensino da Toxicologia no país, atuando por 44 anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP).
Gioconda Mussolini (1913-1969)Antropóloga
Gioconda Mussolini (nascida em São Paulo em 1913) foi a primeira mulher, no Brasil, a fazer da Antropologia Social a sua profissão, tendo sido docente e pesquisadora na Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, desde 1935 até o dia da sua morte, em maio de 1969.
Lucilia TavaresPsicóloga
No Laboratório de Psychologia da Colônia de Psychopathas do Engenho de Dentro, que funcionou de 1923 a 1932, sob a direção do psicólogo polonês Waclaw Radecki (1887-1953), atuaram diversos profissionais homens (médicos, advogados, filósofos) e duas mulheres: sua esposa Halina Radecka (1897-1980) e Lucília Tavares. Pouco se conhece sobre esta última.
Maria Judith Zuzarte Cortesão (1914-2007)Educadora Ambiental
Judith, nascida Maria Judith Zuzarte Cortesão, gostava de ser chamada simplesmente pelo seu segundo nome, prescindindo, no tratamento pessoal, dos muitos títulos que obteve. Foi uma mulher única, por sua personalidade irrequieta, criativa, inteligente, múltipla e generosa e por sua trajetória de vida, que é aqui contada brevemente, pela visão de uma aluna e discípula sua.
Rosa Virgínia Barreto de Mattos Oliveira e Silva (1940-2012)Linguista
A linguista histórica brasileira Rosa Virgínia Barreto de Mattos Oliveira e Silva nasceu em 27 de julho de 1940 em Salvador Bahia e faleceu na mesma cidade no dia 16 de julho de 2012. Sempre que indagada sobre a sua opção pelos estudos históricos do português, dizia que, "ainda na sua graduação logo no início dos anos sessenta do século passado, foi mordida, definitivamente, pela história da língua".
Sonia Gumes Andrade (1928 - )Médica patologista
Sonia Gumes Andrade nasceu no município baiano de Caetité em 1928, em uma família letrada, com grande influência cultural na cidade. A mãe, Marieta Gumes era professora, filha de Maria Teodolina das Neves Lobão, primeira professora de Caetité a lecionar para uma classe de homens, entre os quais, encontrava-se Anísio Teixeira.
O Programa Mulher e Ciência agradece mais uma vez a contribuição de vários/as pesquisadores/as, professores/as, analistas em ciência e tecnologia do CNPq e instituições que sugeriram nomes e colaboraram na produção dos verbetes aqui publicados. Ressalte-se que um dos objetivos principais do Programa Mulher e Ciência é contribuir para a criação de espaços de visibilidade para as mulheres cientistas e as suas contribuições nas diferentes áreas do conhecimento.
Com a continuidade da divulgação da história e memória das pesquisadoras e cientistas brasileiras, solicitamos a sua colaboração no mapeamento de outras cientistas que tenham trabalho relevante e ainda pouco divulgado ou, então, em relação a outras ações que possam contribuir para o incentivo e divulgação das mulheres nas ciências. Escreva para a equipe do Programa Mulher e Ciência pelo endereço: