sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Lula: jamais será investigada a roubalheira na Petrobras deles

E compara Levy [ministro da Fazenda] à quimioterapia que fez
no Conversa Afiada
"Nova política foi acabar com a fome neste país"

por José Gilbert Arruda Martins

Concordo. Precisamos ir às ruas, AGORA!

As críticas da esquerda da esquerda ao PT é que o partido não radicalizou, esses grupos, importantes, se esquecem que o Brasil tem uma elite ultra conservadora, uma mídia entreguista e uma classe média que ganhe bem e não se importa com nada que não seja a "vida boa".

Os governos Lula da Silva e Dilma Roussef avançaram. Pela primeira vez na história desse país, os filhos e filhas de negros estão adentrando a Universidade Pública, os médicos brancos agora têm colegas negros e de origem pobre. As empregadas domésticas estão largando a cozinha da "Casa Grande" e se arriscando em outros projetos, entre eles o de estudar.

Pela primeira vez as classes abastadas se preocupam verdadeiramente com a Senzala. A rebelião começou.

E isso é um ótimo sinal. Os pobres têm escolha, podem continuar na Senzala ou estudar. E isso só foi possível com o governo do Partido dos Trabalhadores.

Essa mudança não é aceita pelas elites que achavam que podiam continuar vivendo num país onde pobre trabalhava, era explorado e ia para casa. Agora não, a rebelião da escolha começou.


É insuportável para quem acostumou-se a apenas mandar. Controlar. Explorar. Enriquecer sozinho.

Lula: jamais será investigada a roubalheira na Petrobras deles

E compara Levy [ministro da Fazenda] à quimioterapia que fez

Em seu discurso na comemoração dos 35 anos do Partido dos Trabalhadores, o Presidente Lula se disse “indignado” com a condução coercitiva da Polícia Federal, na condução do depoimento de Luiz Vaccari, secretário nacional de finanças do partido.

Lula também criticou a imprensa e a oposição diante os desdobramentos da Operação Lava-Jato. “O criterio adotado pela mídia é o da criminalização do PT desde que nós chegamos ao poder. Eles trabalham com a convicção que é preciso acusar o nosso partido.”, afirmou nesta sexta-feira (6), em Belo Horizonte.
“Nossos adversários não se incomodam que essa campanha já tenha causado enormes prejuízos à Petrobrás e ao país. Querem  paralizar o Governo”.
Lula ainda declarou apoio à política econômica adotada no segundo governo da Presidenta Dilma. “Dilma, faça o que tiver que fazer. Você tem obrigação de governar para o povo brasileiro”
Rui Falcão, presidente do partido, convocou a militância a defender o legado dos governos de Lula e Dilma e reiterou a necessidade do PT voltar à sua base.

“Primeira tarefa é defender o Governo da Presidenta Dilma, responder aos ataques e nos contrapor às pressões conservadoras dentro e fora do Congresso Nacional”, disse Falcão.

“O PT não pode encerrar-se em si mesmo. Devemos mobilizar a população para defender o nosso projeto e fazer as reformas estruturantes”, prosseguiu.

“O PT precisa reatar com os movimentos sociais, com a juventude”, completou.

Ele ditou o que deve ser as prioridades do segundo mandato da Presidenta. ” A reforma política, reforma agrária, lei das mídias, reforma tributária e os ajustes que são precisos fazer, mas sem mexer nos direitos”, citou.

“A Dilma se comprometeu com a regulação econômica da mídia que acabe com monopólios e ologópolios. O ministro Berzoini já está pondo em prática”, lembrou.

Sobre a reforma política, ao afirmar que é contra ao financiamento privado de campanhas, soltou: “A prioridade absoluta é barrar o nefasto projeto que introduz o voto facultativo e distrital e defende o financiamento privado”.

Na economia, “as reformas tributária e fiscal devem instituir a inversão do peso entre impostos direitos e indiretos”, opinou.

“Nada de arrocho, de recessão, cancelamento de direitos e desemprego”.

Leia outras frases de Rui Falcão:

” Para a Presidenta Dilma cumprir ainda melhor o seu segundo mandato, precisamos nos unir com outros partidos de esquerda”

“Patrus Ananias [ministro do Desenvolvimento Agrário] quer debater índices de produtividade da terra, os mesmos de 1970, para fazer a Reforma Agrária”


Outras frases de Lula:


“Dia 10 de fevereiro de 1980, alguns brasileiros começavam a escrever uma das mais bonitas páginas da história da política brasileira”

“O PT surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e política do país para transformá-la”

“O PT criou o Orçamento Participativo e abriu novos caminhos para a democracia”,

“Nova política foi combinar a atuação dos nossos deputados e vereadores com a presença nas ruas, nas greves e nas lutas populares”

“Disputamos três eleições presidenciais antes de alcançar a primeira vitória, acumulando ensinamentos e ampliando articulação social”

“Nova política foi acabar com a fome neste país”

“O PT deve ser motivo de orgulho para cada militante, das primeiras e das novas gerações”

“Governar o Brasil, com as complexidades de um país historicamente marcado pela desigualdade, foi a missão que a sociedade nos confiou”

“Nunca um governo se abriu tanto às propostas e reivindicações da sociedade”

“E nunca traímos o compromisso com as camadas mais amplas da população, as que sempre foram relegadas no curso da história”

“Temos que nos orgulhar de um governo q herdou um desemprego de 12,5% e reduziu esse índice a 4,8% em 2014, o menor de todos os tempos”

“Não podemos nos acomodar. Temos de compreender que foram os primeiros passos de uma jornada que vai nos levar muito longe”



Do ex-presidente do Uruguai, José Mujica:


“Vocês do PT tenham consciência da responsabilidade que o futuro do Brasil tem para o futuro deste continente”

“Queridos companheiros do PT, é preciso mudar o mais difícil, a cultura”

“Temos que mudar o mais difícil, a Cultura dos trabalhadores, porque eles tem que consumir a cultura de seus dominadores”

“Pertencemos a uma nação de duas linguas e um coração”

“Sonhamos um mundo não só que é possível como necessário”




Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT):

“A burguesia conservadora não suporta o fato do Brasil ter desenvolvido pelas mãos do PT, empoderado a classe trabalhadora.”

“Essa elite preconceituosa não suporta Lula e Dilma terem colocado o Brasil em um patamar de respeito internacional.”

“A campanha contra um PT é porque o compromisso do partido é ao lado da classe trabalhadora.”

“Recado à elite golpista: se pensam que eventuais problemas vão enfraquecer a nossa militância, estão muito enganados. Estaremos alerta para que Dilma faça o melhor governo da história desse país.”

“Dia 24 faremos (CUT, FUP, Lula, entre outros) um movimento em defesa da Petrobras.”

“Eles querem entregar a Petrobras para a Chevron, Esso e outras.”


Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

Rollemberg não cumpre acordo e votação da ARO não acontece

Por Maria Carla - no Sinpro-DF
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Uma manobra impediu a votação do Projeto de Lei da Antecipação de Receita Orçamentária (PL da ARO) durante a sessão desta quinta-feira (5) na Câmara Legislativa. Os deputados distritais não votaram o PL, conforme prometido nessa quarta-feira (4), porque o governador do Rodrigo Rollemberg não teria enviado, juntamente com o texto do projeto de lei, documentos complementares previstos na Lei Orçamentária para materializar a antecipação, os quais, segundo os parlamentares, são necessários para aprovação da ARO sem riscos jurídicos.
O governador Rollemberg já poderia ter resolvido o problema do não-pagamento sem necessidade da intervenção da Câmara Legislativa. Bastava usar a prerrogativa que tem, garantida pela Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), de fazer a antecipação orçamentária por decreto, mas, desde o início de janeiro, ele deixou claro que não faria a antecipação dessa forma. Ou seja, dos dois mecanismos jurídicos possíveis que o GDF tem para quitar a dívida com os(as) servidores(as), não viabilizou nenhum até agora.
Com isso, além de prorrogar mais uma vez a quitação da dívida com os(as) servidores(as) públicos(as) que estão desde dezembro de 2014 com pagamentos atrasados, o governador quebrou mais uma vez o acordo de votação firmado com as categorias da educação durante a mesa de negociação realizada no dia 20 de janeiro, quando a bancada governista acatou a sugestão da comissão de negociação formada pelo Sinpro-DF e SAE, acompanhada pela CUT-Brasília, de encaminhar a ARO para quitação dos débitos em uma única vez. Confira aqui matéria sobre o acordo.
Indignados(as) com a embromação, os(as) professores(as) que acompanharam indagavam se realmente o governador tem mesmo o interesse de solucionar o problema da falta de pagamentos de direitos trabalhistas dos(as) servidores(as) ou quer arrochar os(as) cidadãos(ãs) com mais impostos.
O líder do governo na Câmara Legislativa, deputado Raimundo Ribeiro (PSDB), disse que ia ao Palácio do Buriti verificar o teor do acordo do GDF com os sindicatos da Educação. O problema é que o acordo firmado com a bancada sindical era o de que o governo apresentaria à Câmara Legislativa o pedido de autorização da ARO sem vinculá-la ao pacote Pacto por Brasília.
Todavia, à revelia do que foi firmado no dia 20 de janeiro com a bancada sindical, o governador Rollemberg modificou o conteúdo do acordo, associando a ARO ao pacote. Ribeiro disse que somente após verificar esse acordo é que retornaria à Câmara Legislativa, mas salientou que orientaria a base do governo a votar os projetos (Pacto por Brasília e ARO) de forma vinculada. Ou seja, orientação totalmente contrária ao acordado no dia 20 de janeiro.
A direção do Sinpro cobrou do secretário de Relações Institucionais do GDF, Marcos Dantas, que estava presente na Câmara Legislativa, o envio dos documentos complementares ao que ele afirmou que os documentos estavam a caminho. Os parlamentares que participaram da sessão ordinária de hoje da CLDF garantiram que votariam o projeto também nesta quinta-feira, “bastava o governador Rollemberg enviar os documentos complementares à Casa”.  Porém, a sessão foi encerrada sem que os tais documentos chegassem à Câmara e nem o deputado Raimundo Ribeiro retornasse para dar alguma satisfação aos(às) docentes que o esperavam.

Moro tomou o lugar do Kamel

Moro vai levar o Brasil ao manicômio de Itaguaí. E o zé ?
no Conversa Afiada
Fernando Brito já provou que a condução coercitiva a vara do Vaccari foi montada a tempo e a hora de aparecer no jornal nacional.

O Paulo Moreira Leite já demonstrou que na República Morinha – veja o genial Bessinha e a TV Afiada sobre esta e a República do Galeão – é fundamental cooptar o PiG para botar o PT na cadeia, de preferência com o Lula e a Dilma juntos.

Procurador Lima – que exibe insuperável dificuldade de se expressar, não consegue juntar uma oração a outra, com nexo – quer que o Vaccari confesse o crime que vai cometer na eleição de 2018 !

O Moro tentou fazer uma pirueta para envolver a Roseana Sarney na Lava Jato.

Reproduzir a eleição de 2002, quando uns Procuradores da República (?)  – lembra do Dr Santoro, amigo navegante ? – fizeram o favor ao Cerra de tira-la do páreo.

São Procuradores da República Morinha !

Ainda bem que o Kakay protestou e disse o que ninguém tem coragem de dizer neste paíis, muito menos o que se intitula Ministro da Justiça, o zé.

Quer dizer que no Brasil só tem um Juiz ?

Que é possível instalar uma Guantanamo em Curitiba, de forma que os suspeitos só possam sair depois de confessar – e renunciar a qualquer forma de Defesa, como nos bons tempos do coronel (pelo STF) anistiado, o grande brasileiro Ustra ?

Essa República Morinha governa o Brasil.

Quer vender a Petrobras.

Derrubar a Dilma.

E governar o Brasil.

Como demonstrou Machado de Assis, esses, que, hoje, estão do lado de fora do manicômio de Itaguaí correm o risco de ir parar lá.

O Tirano de Itaguaí é insaciável !

Já tomou o lugar do Kamel !


Paulo Henrique Amorim

Moro vai “conduzir” Lula no 1º de Maio !

É para comemorar os 50 anos da Globo !
no Conversa Afiada

A Justiça (sic) brasileira sabe observar as datas.

O Big Ben de Propriá, parecerista do Aécio por R$ 60 mil, e então presidente do Supremo, marcou o julgamento do mensalão  – o do PT, porque o do PSDB é um mistério perdido num buraco negro, onde também reside o mistério sobre “de que vive o Cerra ?” -  para o dia em que os eleitores de São Paulo se dirigiam à cabine para votar no Fernando Haddad.

Coincidência perfeita.

O Presidente Barbosa, aquele que falou grosso com Genoino, membro da lista da Forbes, e fino com o durango Daniel Dantas, prendeu o Dirceu e o Genoino no Dia da República, 15 de novembro.

O Moro, que tomou o lugar do Kamel“conduziu coercitivamente”debaixo de vara, o Vaccari, na véspera do aniversário do PT.

A mesma lógica indica que Moro conduzirá o Lula coercitivamente no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador !

(E a Dilma ele deporá no Dia de Natal !)

Não esquecer que tudo isso faz parte das festividades para comemorar os 50 anos da Globo !


Paulo Henrique Amorim

Moro editou um AI-5 ! O Brasil na mão de um Juiz !

Quem vai pôr o Moro no seu devido lugar ?
D’Urso fez uma ressalva sobre o fato de Vaccari ter sido conduzido coercitivamente à PF por ordem judicial. “Entendo desnecessário a condução coercitiva. Bastaria intimar o sr. Vaccari que ele compareceria e prestaria declarações, colaborando com a investigação, aliás, como sempre fez.”
no Conversa Afiada

De Luiz Flavio D’Urso, advogado de Vaccari, conduzido debaixo de vara, sem mandado judicial para fazer um depoimento que teria feito, espontaneamente !

por José Gilbert Arruda Martins

Infelizmente, uma grande parte dos jovens, trabalhadores e a classe média que ganha bons salários hoje não conheceu ou conhece o AI-5.

Portanto são completamente ignorantes sobre um dos Atos Institucionais mais violentos da história e que deu "cara de legalidade" a uma das Ditaduras Militares mais violentas que se tem notícia.

O AI-5 foi um golpe dentro do golpe. Criou na "lei" o direito de intervir na sociedade. De fechar o Congresso. De perseguir e assassinar em nome do Estado, em nome da "democracia".

Milhares de pessoas tiveram suas vidas viradas num inferno da noite para o dia por que pensavam diferente dos golpistas.

As pessoas que defendem as atitudes arbitrárias da justiça hoje, por desconhecer completamente o que foi a Ditadura Militar brasileira e, em nome de quem e do quê, foi instalada, precisam procurar entender e informar-se.

Regimes violentos, abuso de poder, para impressionar a opinião pública, tentando jogar a sociedade contra um governo ou partido, deu certo para os golpistas a princípio, mas ferrou completamente toda a sociedade num tempo curto.

É impressionante como nos deixamos levar como bois ao matadouro por uma imprensa golpista como a que temos no Brasil.

Encabeçada pela rede Globo de TV, a imprensa golpista diz o que quer, como quer e na hora que deseja. Apoia a truculência, a violência e a destruição do Estado de Direito Democrático nas barbas da justiça e, muitas vezes apoiada pela própria.

Os Movimentos da sociedade organizada - MST, Sindicatos, CUT, CNTE, Partidos de esquerda, OAB, Movimentos Progressistas ligados às Igrejas etc. precisam reagir agora.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Janio e a Petrobras. A empresa que não existe

Só a gatunagem faz produzir 2 milhões de barris/dia.
no Conversa Afiada
Conversa Afiada reproduz trechos da coluna de Janio de Freitas na Fel-lha (ver noABC do C Af):

REINO DO ‘NONSENSE’

Se a Petrobras ainda estivesse sob a ação ignorada e tranquila de gatunos, a realidade dos últimos 11 meses seria assim: suas ações em altas cotações na Bolsa, bafejadas pelo crescimento da produção a despeito da queda de preço do petróleo, os corruptos embolsando seus ganhos com a segurança de sempre, e bancos e corretoras festejando em vez de derrubar os dirigentes da empresa. Ou seja, toda a desgraça lançada sobre a Petrobras decorre de que a gatunagem foi constatada, abriram-se inquéritos com numerosas prisões de corruptores e corrompidos.

(…)

Não se sabia que o petróleo torna as pessoas sentimentais. Mas ontem se teve a notícia de que a Petrobras recebeu o OTC-2015, o Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions, “o mais importante para operadoras off-shore”. O prêmio foi em reconhecimento ao “conjunto de tecnologias desenvolvidas para a produção na camada pré-sal”. Mas, percebe-se, foi só por nostalgia, para uma empresa que deixou de existir, para a destruída Petrobras.

Juiz Moro, “condução coercitiva” de quem não é sequer réu ?

Vaccari mora em local sabido, não foi intimado e já prestou depoimentos. O que era ? Para a Globo ?
no Conversa Afiada
Conversa Afiada reproduz artigo do destemido Fernando Brito, em seu Tijolaço:



O FIM DO ESTADO DE DIREITO




Sou de uma geração que cresceu tendo o Estado de Direito como um dos sinônimos de democracia.

O outro era o voto direto.

Custou-nos muito, nossa juventude, trazê-los de volta.

E, certamente por isso, é assustador ver que ele vai sendo, progressivamente, abolido em nosso país.

Com os arreganhos do Ministério Público, do Judiciário e sob os calorosos aplausos da imprensa.

A opinião pública, sobretudo a mais informada, patina à beira da histeria do “prende e arrebenta”, que julgávamos ido com Figueiredo.

Para alguns, porque para os que se dispõem atender às intenções dos “investigadores”, movidos por um cínico “arrependimento” que pode lhes deixar impunes, há quase que o carinho midiático.

A condução coercitiva do tesoureiro do PT à Polícia Federal, hoje, é mais um dos sinais de que voltamos ao arbítrio.

Nem as citações ao nome de João Vacari Neto são novas, nem ele se encontra desaparecido, nem mesmo foi intimado a depor e não compareceu.

Serviu, apenas, para simular uma “prisão”, causar um constrangimento, uma exposição que, afinal, só será merecida se houver provas.

Porque doações de empresas, especificamente de empreiteiras e, mais especificamente, de empreiteiras envolvidas na “Lava Jato” há para o PT, o PMDB, o PSDB e mais um monte de partidos.

Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas em São Paulo, com documentos da Justiça suíça comprovando o recebimento de dinheiro no exterior, não foi conduzido “sob vara”.

Roubam um processo de sonegação de um bilhão de reais da Globo e não convocam sequer um infeliz a depor.

É claro que, se há acusações, Vaccari deve ser intimado a depor. Ele não é diferente, melhor ou pior, que qualquer cidadão brasileiro, por ser dirigente do PT.

Mas não transformado em personagem de um processo midiático de “suposta prisão”.

A condução coercitiva a interrogatório já é, por si só, de duvidosa legalidade – porque o interrogatório é meio de defesa, não de acusação ou produção de prova, essencialmente.

Muito menos quando isso se faz sem que haja negativa de comparecer a esclarecimentos.

Tornaram-se repugnantes os métodos desta investigação, na prática conduzida – e só isso é um absurdo, Juiz conduzir investigação -,  pelo Dr. Sérgio Moro.

Os ladrões confessos pontificam, com uma quase “presunção da verdade” sobre tudo o que dizem, numa inversão de valores total.

Pessoas são metidas na cadeia e lá permanecem por meses , até que “resolvam”  acusar “agentes políticos”.

O juiz “exige”, para soltá-los, que se rompam todos os contratos de entes públicos com as empresas, haja ou não indícios de irregularidades neles.

Falta algo para que estejamos diante do arbítrio?

Ah, sim, a revogação daquela outra “coisinha” que tive, na juventude, como sinônimo de democracia.

O voto direto da população.

Em tempo: sobre a “conduçao coercitiva”, ou “debaixo de vara”, veja que o Dr Moro guarda trevosa semelhança com o coronel (anistiado !) Ustra – PHA

WIKILEAKS: AS CONVERSAS DE SERRA COM A CHEVRON SOBRE O PRÉ-SAL

Saiu na Folha: Petroleiras foram contra novas regras para pré-sal.
no Conversa Afiada
Alguém tem dúvida que ele sempre jogou contra ?

Conversa Afiada republica post do Blog do Nassif

WIKILEAKS: AS CONVERSAS DE SERRA COM A CHEVRON SOBRE O PRÉ-SAL


Folha de S.Paulo – PETROLEIRAS FORAM CONTRA NOVAS REGRAS PARA PRÉ-SAL – 13/12/2010


Petroleiras foram contra novas regras para pré-sal


Segundo telegrama do WikiLeaks, Serra prometeu alterar regras caso vencesse


Assessor do tucano na campanha confirma que candidato era contrário à mudança do marco regulatório do petróleo


JULIANA ROCHA

DE BRASÍLIA

CATIA SEABRA

DE SÃO PAULO


As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.


É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, obtido pelo site WikiLeaks (WWW.WIKILEAKS.CH). A organização teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.


“Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.


Um dos responsáveis pelo programa de governo de Serra, o economista Geraldo Biasoto confirmou que a proposta do PSDB previa a reedição do modelo passado.


“O modelo atual impõe muita responsabilidade e risco à Petrobras”, disse Biasoto, responsável pela área de energia do programa. “Havia muito ceticismo quanto à possibilidade de o pré-sal ter exploração razoável com a mudança de marcos regulatórios que foi realizada.”


Segundo Biasoto, essa era a opinião de Serra e foi exposta a empresas do setor em diferentes reuniões, sendo uma delas apenas com representantes de petroleiras estrangeiras. Ele diz que Serra não participou dessa reunião, ocorrida em julho deste ano. “Mas é possível que ele tenha participado de outras reuniões com o setor”, disse.


SENSO DE URGÊNCIA


O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro.


O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem “senso de urgência”. Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: “Vocês vão e voltam”.


A executiva da Chevron relatou a conversa ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio.


A mudança que desagradou às petroleiras foi aprovada pelo governo na Câmara no começo deste mês.


Desde 1997, quando acabou o monopólio da Petrobras, a exploração de campos petrolíferos obedeceu a um modelo de concessão.


Nesse caso, a empresa vencedora da licitação ficava dona do petróleo a ser explorado -pagando royalties ao governo por isso.


Com a descoberta dos campos gigantes na camada do pré-sal, o governo mudou a proposta. Eles serão licitados por meio de partilha.


Assim, o vencedor terá de obrigatoriamente partilhar o petróleo encontrado com a União, e a Petrobras ganhou duas vantagens: será a operadora exclusiva dos campos e terá, no mínimo, 30% de participação nos consórcios com as outras empresas.


A Folha teve acesso a seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks.


Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como “operadora-chefe” também é relatado com preocupação.


O consulado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam “turbinar” a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.


O consulado cita que o Brasil se tornará um “player” importante no mercado de energia internacional.


Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque “o PMDB precisa de uma companhia”.


Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.



Cerra não perde tempo e vende o pré-sal!

Ele não tem nenhum mancômetro… Não foi ele que o Wikileaks flagrou ?
no Conversa Afiada
No site Vermelho:

O senador José Serra (PSDB-SP), em entrevista publicada nesta quinta-feira (5) no Estadão, afirma que a Petrobras tem “excesso” de diversificação e defende a venda de ativos que, segundo ele, dão prejuízo, como por exemplo, o pré-sal.

Senador tucano diz que Petrobras deve somente “explorar e produzir petróleo”Senador tucano diz que Petrobras deve somente “explorar e produzir petróleo” Serra afirma que a estatal deve se resumir em “explorar e produzir petróleo”. “Hoje, ela atua na distribuição de combustíveis no varejo, nas áreas de petroquímica, fertilizante, refinaria, meteu-se em ser sócia de empresa para fabricar plataformas e investiu até em etanol, justamente quando a política de contenção de preços da gasolina arruinava o setor. O que dá prejuízo precisa ser enxugado”, disse ele. Quando o repórter pediu para que ele definisse esse “enxugado”, Serra revela seu verdadeiro interesse: “Vendido, concedido ou extinto”.

O senador ignora o fato de que sem a atuação da Petrobras nenhum destes setores teria se desenvolvimento, já que a iniciativa privada, principalmente os cartéis internacionais do petróleo, não se interessa no avanço dessas plataformas. Além disso, as ações estratégicas da Petrobras tem efeito multiplicador gerando uma política de conteúdo nacional, milhares de empregos qualificados na construção naval, na indústria de equipamentos, na siderurgia, na metalurgia, na tecnologia.

Primeiro passo tucano: pré-sal

Segundo o senador tucano, a primeira tarefa é revisar o modelo do pré-sal. “Tem que começar pela revisão do modelo do pré-sal: retirar a obrigatoriedade de a empresa estar presente em todos os poços, ser a operadora única dos consórcios e ter que suportar os custos mais altos da política de conteúdo nacional”. 

Cobiçada há anos pelos cartéis internacionais do petróleo, a Petrobras é a maior empresa da América Latina, inclusive a de maior lucro, com mais de U$ 10 bilhões. A estatal foi a maior produtora de petróleo do mundo, ultrapassando a norte-americana Exxon. E a extração de petróleo do pré-sal, que Serra quer entregar, já passa de 500 mil barris por dia.




Em tempo: esse Bessinha …- PHA

Lula está com Dilma ?

Jamais se viu um processo tão rápido de auto-destruição
no Conversa Afiada

Conversa Afiada reproduz texto de Ricardo Kotscho , extraído de seu blog:


O que já está ruim sempre pode piorar. A Petrobras e o país amanheceram de pernas para o ar nesta quinta-feira.

Ao mesmo tempo em que a Petrobras ficava sem diretoria, após a renúncia coletiva da véspera, e sem ninguém saber o que será feito dela amanhã, a Polícia Federal está fazendo neste momento, nove da manhã, uma nova operação em quatro Estados, com mandados contra mais de 60 investigados na Lava-Jato, entre eles o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Pelo ranger da carruagem desgovernada, a oposição nem precisa perder muito tempo com CPIs e pareceres para detonar o impeachment da presidente da República, que continua recolhida e calada em seus palácios, sem mostrar qualquer reação.

O governo Dilma-2 está se acabando sozinho num inimaginável processo de autodestruição.

A presidente teve todo o tempo do mundo para pensar em soluções para a Petrobras, desde que esta grande crise estourou no ano passado, mas só se dedicou à campanha pela reeleição e à montagem do seu novo ministério. Agora, tem apenas 24 horas para encontrar uma saída, antes da reunião do Conselho de Administração, que precisa nomear a nova diretoria amanhã para não deixar a empresa acéfala.

Pois não é que, em meio aos enormes desafios que seu governo enfrenta em todas as áreas da vida nacional, apenas 36 dias após o início no segundo mandato, Dilma encontrou tempo para promover a primeira mudança em seu ministério trazendo de volta o inacreditável Mangabeira Unger, folclórico ideólogo que queria construir aquedutos para transportar água da Amazônia para o sertão do nordeste, como lembrou Bernardo Mello Franco?

Isolada, atônita, encurralada, sem rumo e sem base parlamentar sólida nem apoio social, contestada até dentro do seu próprio partido, como estará se sentindo neste momento a cidadã Dilma Rousseff, que faz apenas três meses foi reeleita presidente por mais quatro anos?

Ou, o que seria ainda mais grave, será que ela ainda não se deu conta do tamanho da encrenca em que se meteu?

É duro e triste ter que escrever isso sobre um governo que ajudei a eleger com meu voto, mas é a realidade. É preciso que Dilma caia nesta realidade e mude radicalmente sua forma de governar, buscando e não arrostando apoios, ouvindo pessoas fora do seu núcleo palaciano, como prometeu no discurso da vitória, antes que seja tarde demais.

Por um desses achaques do destino, foi marcada para amanhã, em Belo Horizonte, a abertura das comemorações dos 35 anos da fundação do PT, um partido que vi nascer e que vive hoje a pior crise da sua história, 12 anos depois de ter chegado ao poder central.

Está previsto um encontro reservado do ex-presidente Lula com a presidente Dilma. Cada vez mais distantes nos últimos meses, o que um terá para falar ao outro? Pode ser que a conversa comece com esta pergunta, que todos os petistas estão se fazendo: “Pois é, chegamos até aqui. E agora, camarada?”

Vida que segue.