quinta-feira, 5 de junho de 2014

É importante lembrar para nunca mais reviver


Vamos lá galera!
Cadê os grêmios das escolas públicas do DF?
É nessa hora também que os grêmios precisam agir.
Vamos conversar sobre esse tema.
Mudar os nomes de escolas por todo o Brasil é importante.
Muitas ainda preservam os nomes de generais ditadores que governaram o país com mão de ferro, desrespeitando direitos básicos do Povo.
Entre nessa campanha, leve aos seus amigos e amigas.
É importante, aproveitar esse momento dos 50 anos do golpe e mudar os nomes de nossas escolas.
Aqui em Brasília e no DF todo tem escolas com nomes de ditadores?
Vamos identifica-las e implantar a campanha na escola.
Envolva os professores e professoras, comunidade e direção da escola.
Explique a campanha para outros colegas, pais, mães e professores (as).
Participe!                      

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)


É importante lembrar para nunca mais reviver

Fonte: http://ditaduranuncamais.cnte.org.br/e-importante-lembrar-para-nunca-mais-reviver/

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, com o objetivo de celebrar a resistência da sociedade brasileira contra o estado de exceção determinado pelos militares, então apoiados pela elite nacional e pelos Estados Unidos da América, há 50 anos, organiza uma campanha  permanente em memória dos/as trabalhadores/as em educação que lutaram contra a Ditadura e foram vítimas do Golpe.

O site  ditaduranuncamais.cnte.org.br é colaborativo e foi criado para destacar o retrocesso na educação brasileira e lembrar os trabalhadores perseguidos por um regime que cassou direitos individuais, coletivos e políticos, abusou da integridade física e psíquica de milhares de pessoas, impôs ideologias conservadoras à sociedade, perseguiu, prendeu, torturou, exilou e matou cidadãos e cidadãs, cujos crimes (muitos deles) ainda carecem de elucidação e/ou reconhecimento por parte do Estado.

Por aqui também começa um amplo movimento de mudança de nomes de escolas que homenageiam agentes patrocinadores do Golpe e os ditadores de plantão. A ideia é propor projetos de iniciativa popular às Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, após a realização de amplo debate com a comunidade escolar, a fim de legitimar o pleito.

Esse movimento busca respeitar mártires da educação e incentivar a sociedade a rever as homenagens prestadas aos algozes do povo brasileiro que dão nomes a praças, ruas, avenidas, estádios e ginásios esportivos Brasil afora.

Foram 21 anos em que a tortura, a censura e o medo fizeram parte do dia-a-dia de milhares de brasileiros. A democracia voltou, mas, até hoje, quem é lembrado é quem deveria ser esquecido. Enquanto há destaque para o nome do ditador na porta da escola, educadores que morreram na luta pela liberdade não tem o reconhecimento que merecem. Vamos reescrever juntos essa história.


PNE é aprovado na Câmara e CNTE lutará por dois vetos na Lei

Você sabe o que é o PNE – Plano Nacional de Educação?
É um instrumento legal importante para o Fortalecimento e a defesa da Educação Pública no Brasil.
Conheça, leia.
O Congresso Nacional levou mais de três anos para votá-lo, por que tanta demora?
O Texto a seguir, retirado do site da CNTE destaca alguns pontos importantes.



A Câmara dos Deputados concluiu ontem (3/6) a votação do PL 8.035/2010, que versa sobre o Plano Nacional de Educação, após três anos e meio de tramitação no Congresso.Dos dois pontos pendentes de votação nessa terça-feira, um foi aprovado pelo plenário e outro retirado da pauta.

A vitória da sociedade ficou por conta da incorporação do Custo Aluno Qualidade (inicial e permanente) com a devida complementação da União, mecanismo que deverá ser regulamentado pelo Congresso nos próximos dois anos. Por outro lado, os parlamentares optaram por abrir mão do financiamento público exclusivamente para a educação pública, possibilitando repasses a entidades privadas nos termos da redação aprovada pelo Senado para o art. 5º, § 4º do projeto de PNE.

Na semana anterior, por ocasião da votação do texto base do PNE, a Câmara já havia incorporado a estratégia 7.36 do Senado, a qual contraria a perspectiva de uma escola pública, democrática e de qualidade para todos/as. O dispositivo consolida a lógica de uma meritocracia perversa para as escolas públicas – dada as diferentes realidades sociais dos estudantes e a necessidade de valorização das carreiras dos trabalhadores escolares –, devendo ter resultados contraproducentes no processo escolar.

Em razão dessas questões prejudiciais, o Conselho Nacional de Entidades da CNTE aprovou a realização de campanha pelo veto presidencial ao parágrafo 4º do art. 5º do projeto de lei do PNE – a fim de prevalecer o comando da meta 20, que destina 10% do PIB para a educação pública – e também à estratégia 7.36, pelas razões acima expostas.

Em outra frente de luta, a CNTE e seus sindicatos filiados mobilizarão as comunidades escolares para pressionar a elaboração democrática e a aprovação dos planos estaduais, distrital e municipais de educação, dentro do prazo definido pelo PNE – 1 ano após a vigência da lei federal.

Os planos infranacionais devem pautar os temas do PNE, porém as metas, as estratégias e as correspondentes ações podem e devem ser mais ousadas que a do plano nacional. Dentre os desafios, destaques para o incremento no financiamento – devendo, ao menos, cada unidade federada dobrar o atual investimento na educação em relação ao PIB local – e para a regulamentação da gestão democrática, dos planos de carreira para todos os trabalhadores escolares, do aprimoramento das instâncias de controle social sobre as verbas públicas, do acesso à formação profissional inicial e continuada para professores e funcionários e do regime de contratação permanente de profissionais pelas redes de ensino.
Sobre este último ponto, o PNE estabeleceu prazo de até três anos para que as redes de ensino incorporem 90% dos/as professores/as nos quadros permanentes de servidores públicos e, no mínimo, 50% dos funcionários da educação.
Não obstante os pontos que serão alvo da campanha pelos vetos presidenciais, a CNTE considera que o novo Plano Nacional de Educação eleva o patamar de luta dos/as trabalhadores/as em educação e da sociedade por escola pública de qualidade para todos/as, razão pela qual a mobilização dos atores educacionais deve concentrar-se na implementação integral do PNE em todas as redes escolares.
Dentre as principais pautas para o próximo período, além das citadas acima, estão a regulamentação do sistema nacional de educação, em até dois anos, a aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional, em até um ano, a realização do censo dos funcionários da educação, a universalização das matrículas escolares dos estudantes de 4 a 17 anos, com atenção especial à expansão das creches públicas, ao combate do analfabetismo com a consequente elevação da escolaridade da população jovem e adulta do país, além da ampliação das vagas públicas na educação técnica profissional e no ensino superior e a implementação do CAQi e CAQ como referencial para as políticas de melhoria da qualidade da educação e de valorização de seus profissionais.
A CNTE aproveita para parabenizar seus sindicatos filiados e os demais parceiros pela luta que garantiu avanços importantes no projeto original do PNE, mesmo com todo o atraso na tramitação, bastante prejudicial do ponto de vista da urgência em se garantir o pleno direito ao acesso e à aprendizagem dos estudantes na escola pública.
Em breve, a CNTE publicará uma avaliação do PNE contendo a posição da Entidade sobre todos os pontos da futura Lei que norteará as políticas públicas educacionais na próxima década no país.

SEVERINAS DO BOLSA DIZEM BYE-BYE AO ARROCHO !

Como se libertar do jugo de homens!

Esta semana estamos fazendo um debate, uma conversa sobre o Bolsa Família e Sistemas de Cotas.
Por que?
Em história, nas aulas sobre a Índia Antiga, estudamos um pouco sobre o Sistema de Castas, os alunos se interessaram quando ficaram sabendo através de pesquisas, que a Índia atual possui um Sistema de Cotas que atende milhares de dálites (Párias, intocáveis), pessoas que historicamente ficaram à margem do desenvolvimento do país.
O assunto sobre a Índia nos levou então ao debate sobre o Brasil, foi aí que entrou o Bolsa Família – programa criado em 2003 e implantado em janeiro de 2004 no governo Lula da Silva e que atende hoje cerca de 55 milhões de pessoas, além do Sistema de Cotas.
Pesquisando um vídeo que pudesse passar aos alunos e alunas, encontrei aqui no Conversa Afiada, blog no grande Paulo Henrique Amorim, um bom trabalho “Severinas” que me parece adequado.
Os Programas do governo que atendem os pobres no Brasil são importantes. O Sistema de Cotas também. Nossos alunos e alunas querem debater e vamos fazer isso. Beleza!
Bons estudos!


Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Operários em construção

Disponível em: https://www.google.com.br/search?newwindow
No início da República, trabalhadores se mobilizaram, fizeram greves e conquistaram seus primeiros direitos
Paulo Cruz Terra


·         A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) completou 70 anos em 2013. Mas, para serem inteiramente justas, as comemorações pelos direitos trabalhistas no país deveriam recuar mais algumas décadas, de volta à Primeira República (1889-1930). Naquele período se deram lutas cruciais dos trabalhadores, que ampliaram o acesso à cidadania de uma grande parte da população brasileira.
Embora fruto de um golpe militar, a Proclamação da República em 1889 foi recebida com entusiasmo por muitos militantes operários, sobretudo pela abolição do critério censitário – o limite à participação em eleições com base na renda. Os trabalhadores vislumbraram o direito de votar e serem votados como uma possibilidade de fazer com que a legislação se tornasse uma emanação do povo, “e não de algumas classes privilegiadas, como foram todas as leis do império”, nas palavras do jornal operário A Voz do Povo, de 6 de janeiro de 1890.
A eleição para a Constituinte, em 1890, mobilizou um grande número de militantes no Rio de Janeiro. Eles criaram três organizações partidárias e todas indicaram candidatos. A votação dos representantes dos trabalhadores, no entanto, foi pequena. O único eleito foi o tenente José Augusto Vinhaes, que também havia sido indicado pela chapa oficial do Partido Republicano da Capital Federal. Apesar do insucesso eleitoral, outros partidos operários, de matriz socialista, foram organizados ao longo das primeiras décadas da República, sempre elegendo pouquíssimos membros.
A criação do Partido Comunista do Brasil (PCB), em 1922, abriu uma nova corrente ideológica no movimento operário, ao diferenciar-se tanto do socialismo quanto do anarquismo. Influenciado pela Revolução Russa de 1917, o PCB propunha que as contradições do capitalismo só seriam superadas pela revolução proletária, ao mesmo tempo em que acreditava que a participação nas eleições seria uma importante forma de propaganda.
Desiludidos com as urnas, porém, os trabalhadores passaram a privilegiar outras estratégias. Associações denominadas na época como “resistências”, “ligas” e “centros” assumiam funções sindicais, como lutar pela diminuição da jornada, por melhores salários e por condições mais dignas de trabalho. Em seu texto de apresentação, a Associação de Resistência dos Cocheiros, Carroceiros e Classes Anexas, criada no Rio de Janeiro em dezembro de 1906, argumentava que esses trabalhadores não tinham “descanso, nem horas de ocupação perfeitamente limitadas”. Cocheiros e carroceiros trabalhavam de 12 a 14 horas por dia. Diversas outras ocupações atingiam 14 horas no Rio de Janeiro e até 16 horas diárias em São Paulo.
Os sindicatos tinham diferenças consideráveis entre si. Os chamados reformistas procuravam transformar as reivindicações profissionais em leis, utilizavam a greve apenas em último caso e buscavam intermediários, como os chefes de Polícia e os prefeitos, para solucionar conflitos sociais. Já os sindicalistas revolucionários, ligados aos anarquistas, repreendiam a utilização de intermediários para dirimir contendas entre empregados e patrões e defendiam a revolução, com o rompimento das relações de dominação capitalista. A greve geral era sua estratégia crucial.
Também eram importantes, no período, as associações mutualistas. Não eram organizações exclusivas dos trabalhadores, mas grupos de pessoas que contribuíam para um fundo comum voltado a ajudar membros que necessitassem. Assim atendiam a determinados direitos sociais negligenciados pelo Estado. A Sociedade União Beneficente e Protetora dos Cocheiros, por exemplo, oferecia, segundo o estatuto de 1906, quatro tipos de socorros: “contribuições feitas em caso de enfermidade”, “pensão em caso de invalidez ou na prestação para retirar-se para fora da Capital Federal, por moléstia”, auxílio de um advogado para defesa dos direitos dos sócios e socorro para a realização de funeral.
As greves já eram praticadas ao longo do Império – no período ocorreram 13 delas no Rio de Janeiro, inclusive por escravos – mas ganharam uma expressão muito maior na Primeira República. Entre 1890 e 1891, ocorreram 14 greves no Rio de Janeiro e, em 1903, elas chegaram a 39, uma delas a primeira greve geral do país. Na década seguinte, o período de 1917 a 1920 concentrou 90 paralisações. No estado de São Paulo, estima-se em 116 o número de greves entre 1915 e 1929.
Na greve geral de São Paulo em 1917, uma das mais importantes do período, cerca de 44 mil trabalhadores cruzaram os braços. A paralisação de uma só categoria podia ser suficiente para provocar grandes consequências. Em janeiro de 1900, por exemplo, a greve dos trabalhadores do transporte da Capital Federal afetou diretamente a circulação de pessoas e mercadorias, dos produtos para a Alfândega até o pão, e recebeu fortíssima repressão da Polícia e do Exército. Aliás, em todo o Brasil a violência policial foi uma constante na reação às manifestações.
Grande parte das greves na Primeira República tinha como principal motivo a questão salarial. Outras demandas variavam de acordo com a categoria, como os cocheiros e carroceiros que, em 1890, se mobilizaram contra artigos do Código Penal que previam punição para acidentes ocorridos no trabalho. Alguns órgãos da imprensa tentavam desqualificar os manifestantes, afirmando que eles não compreendiam o tema em questão ou que haviam sido manipulados. O Jornal do Commercio considerou as reivindicações de cocheiros e carroceiros malevolamente inventadas “por especuladores miseráveis, que vivem da simplicidade dos trabalhadores”, causando séria impressão no espírito “dócil dos pobres cocheiros”. A Gazeta de Notícias, ao comentar a paralisação de cocheiros e condutores da Companhia Carris Urbanos, em 1898, fez pouco caso: “Quando se fala em greve no Brasil, a gente não se assusta, porque entre nós uma greve, por mais grave que seja, nunca assume as proporções de verdadeira revolta, como no Velho Mundo”.
A Justiça exclusiva para questões de trabalho passaria a funcionar somente em 1941. Antes disso os trabalhadores recorriam a outras esferas judiciárias para tentar garantir e alargar os seus direitos. Em 1918, o Centro de Carregadores em Carrinho de Mãos abriu processo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o chefe de Polícia e o prefeito do Distrito Federal, para garantir a liberdade de exercício da profissão, ameaçada por constantes multas e apreensões de veículos.
Geralmente se atribui ao militante a imagem de homem branco, imigrante, de origem italiana ou espanhola, ligado ao anarquismo. Estudos recentes demonstram que mulheres também tinham suas bandeiras específicas, como a denúncia de abusos sexuais no trabalho. Havia anarquistas, mas também outras vertentes políticas. É inegável a importância dos estrangeiros, de diferentes países, porém a maioria vinha de áreas rurais, não tendo experiência anterior com a indústria ou os sindicatos. A eles se juntaram muitos trabalhadores nacionais, incluindo os negros, cuja participação no movimento operário esteve apagada até pouco tempo na historiografia nacional.
As formas de luta dos trabalhadores ajudam a entender por que, mesmo estando distantes da política oficial (enquanto eleitores e eleitos para cargos políticos), eles conseguiram que o Estado garantisse alguns direitos ainda na Primeira República. A pressão que exerceram e sua demonstração simbólica de força aliaram-se a fatores externos – como o Tratado de Versalhes (1919), que recomendou a instituição do direito do trabalho – e foram primordiais na criação de leis, como a que se referia aos acidentes de trabalho (1919) e a que regulamentava as férias (1925).
Quando Getulio Vargas decretou a CLT, em 1943, o caminho já estava pavimentado.

Paulo Cruz Terra é professor da Universidade Federal Fluminense e autor de Cidadania e trabalho: cocheiros e carroceiros no Rio de Janeiro (1870-1906), (Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, 2013).

Atualidade em greve

O historiador Marcelo Badaró Mattos afirmou que as greves foram justamente “a principal forma de intervenção da classe trabalhadora na política brasileira, ao longo do século XX”. O ano de 1989 foi o ápice, com cerca de 2 mil em todo o país. Embora este número tenha caído ao longo tempo, é possível perceber uma retomada. Em 2012, por exemplo, foi registrado o maior número de paralisações em 16 anos: 873 ocorrências, representando um aumento de 58% em relação ao ano anterior.
Ainda não temos os números para 2013, mas neste ano foi possível verificar greves de grande impacto, como a dos bancários, a maior em nove anos, e as dos trabalhadores das construções de estádios para a Copa. A paralisação de professores da rede municipal e estadual do Rio de Janeiro, por sua vez, tem relações com a série de protestos que assolaram o país neste ano e que ficaram conhecidas como “Jornada de junho”. As manifestações dos professores foram duramente reprimidas pela polícia, que recrudesceu a força após as mobilizações de junho. Ao mesmo tempo, as mobilizações dos professores passaram a congregar um grande número de pessoas, não só de profissionais da categoria, mas também de pessoas que rejeitavam o desmedido uso da força policial ou que simplesmente apoiavam a causa.
 Saiba mais - Bibliografia
BATALHA, Claudio H. M. O movimento operário na Primeira República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
GOMES, Ângela de Castro. Cidadania e direitos do trabalho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
HALL, Michael. "Entre a etnicidade e a classe em São Paulo". In: CARNEIRO, Maria L. T.; CROCI, Frederico & FRANZINA, Emilio (orgs.). História do trabalho e histórias da imigração. Trabalhadores italianos e sindicatos no Brasil (séculos XIX e XX). São Paulo: Edusp, 2010.
MATTOS, Marcelo Badaró. Escravizados e livres: experiências comuns na formação da classe trabalhadora carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2008.
RIBEIRO, Gladys Sabina. “Cidadania e luta por direitos na Primeira República: analisando processos da Justiça Federal e do Supremo Tribunal Federal”.Tempo, vol. 13, n. 26, 2009.


Pensando as Novas Tecnologias, a Educação Pública e a Miséria Social

Documentário: a educação e os desafios do nosso tempo

https://www.youtube.com/watch?v=xKmzke6qH5A

Por José Gilbert Arruda Martins (Professor)

Aprendo todos os dias com meus filhos e filha e com meus alunos e alunas sobre as novas tecnologias. O esforço de inseri-las nas aulas é grande.
No entanto a grande questão que enxergo é que, como o próprio documentário fala, a maioria das escolas do país estão muito longe dessas novas tecnologias.
Percebemos no dia a dia da escola e da vida que os novos aparelhos chegaram para ficar, já fazem parte da vida de muitas pessoas, empresas e sistema de governo, mas não chegou para o uso e a melhora das aulas, principalmente nas escolas públicas.
Qual o papel das novas tecnologias?
As novas tecnologias chegaram e potencializaram a quantidade e qualidade das tarefas nas áreas médicas, principalmente nos hospitais e clínicas que atendem às classes abastadas, e nas áreas de engenharia de prospecção e produção de energia. É apenas esse o papel dessas novas tecnologias?
Quantas instituições escolares no Brasil, públicas ou particulares, de Ensino Fundamental ou Superior usam no dia a dia com seus alunos e alunas essas novas tecnologias?
Me parece que elas estão nas mãos das pessoas nas ruas e nas residências, facilitam as coisas, servem como entretenimento etc., mas não chegaram efetivamente às escolas. Por que?
Apesar da forte presença das novas tecnologias, nunca se viu tantas pessoas excluídas do sistema vagando pelas ruas das médias e grandes cidades. Chama a atenção aqui ou em qualquer grande cidade do planeta, os arranha-céus moderníssimos, com altas tecnologias e, nas calçadas milhares de pessoas abandonadas à sua própria sorte.
Qual a função das novas tecnologias?
É possível convivermos com equipamentos eletrônicos que facilitam nossas vidas e a vida de grande parte das empresas e governos sem que elas cheguem às escolas públicas?
É possível a convivência das novidades tecnológicas com a miséria social humana?
Não está passando da hora desses novos e maravilhosos inventos serem usados concretamente para ajudar os países e cidades a distribuir melhor a renda e acabar com a miséria?
Quanto mais tecnologias de ponta mais miseráveis, parece que as novas tecnologias aumentaram o fosso entre ricos e pobres. Os novos e jovens inventores e empreendedores – que são uma minoria – ficaram ricos e, é o que parece, usam seus inventos apenas para uma classe de consumidores que possam efetivamente compra-los, o restante da sociedade é esquecida.
Parece dois mundos, um, cheio de novidades tecnológicas, outro, lutando aos trancos e barrancos no dia a dia para sobreviver com a piedade de terceiros.





Sisu abre inscrições e oferece mais de 50 mil vagas

https://www.google.com.br/search?newwindow=1&q=imagens+do+Sisu
A partir de hoje (2), até o próximo dia 4, estão abertas as inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. A inscrição é gratuita e feita apenas pela internet. Podem participar os estudantes que tenham feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota acima de 0 na redação.
Nesta segunda edição de 2014 do Sisu são ofertadas 51.412 vagas em 67 instituições. O número de vagas cresceu 29% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O número de cursos também teve aumento, passando de 1.179, em junho de 2013, para 1.447 em 2014. Nesta edição houve acréscimo de 847 vagas em medicina e de 2.550 vagas nos cursos de engenharias. Neste semestre, 41% das vagas serão destinadas às cotas e 3% para outros tipos de ações afirmativas próprias das instituições.
No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e da senha usados no Enem 2013. Caso o candidato não se lembre desses dados, poderá recuperá-los no site do Enem. Ao finalizar a inscrição, o sistema permite que o candidato imprima um comprovante.
O estudante poderá concorrer a até duas opções de vaga e, ao longo do período de inscrição, pode alterar o curso escolhido. O resultado da primeira chamada do Sisu será divulgado no dia 6 de junho e as matrículas ocorrerão de 9 a 13 de junho. A segunda chamada está prevista para o dia 24 de junho, com matrículas entre 27 de junho e 2 de julho. Os candidatos que não forem convocados nas duas chamadas poderão integrar a lista de espera.
O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Enem. A seleção tem duas edições a cada ano.
Editor Graça Adjuto
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Sétima Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Atenção galera, a profa. Márcia, nossa parceira no Projeto Click Humano, nos enviou um alerta sobre a Sétima Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz.
Vamos concorrer com nosso projeto?

https://www.google.com.br/search?newwindow=1&site=&source=hp&q=imagens+da+Olimp%C3%A
Fonte: Olimpíada Fiocruz
Fiocruz
Você, que é estudante, já se imaginou fazendo um filme sobre a coleta de lixo na sua cidade? Ou fazendo um projeto sobre o ciclo de plantio da horta que existe em sua escola? E você, professor de ensino fundamental e médio, já pensou em mobilizar seus alunos para produzir vídeos, textos ou projetos de ciências em sua escola? A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente(OBSMA/Fiocruz) é uma oportunidade para isso.
A sétima edição do evento abrirá suas inscrições no dia 18 de março, seguindo até o dia 31 de julho. Voltada aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio, das escolas públicas e privadas, a olimpíada tem dois grandes objetivos: o de fortalecer nos estudantes o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar sobre os temas atuais, nas áreas de saúde, educação e meio ambiente; e o de reconhecer o trabalho já em desenvolvimento por professores e alunos nesta área. O vídeo institucional da sétima edição da olimpíada traz informações gerais sobre o projeto. Na rede, é possível acessar ainda as páginas das olimpiadas no twitterflickryoutube e facebook.
Para participar, a escola deve ser reconhecida pelo Ministério da Educação. Os professores podem inscrever projetos de seus alunos nas modalidades produção audiovisual, produção de textos ou projeto de ciências. A organização ocorre em seis coordenações regionais que englobam todos os estados brasileiros, e os trabalhos deverão ser inscritos na regional pertencente ao estado onde a escola está localizada. A cada edição, essas coordenações organizam comissões avaliadoras compostas por pesquisadores e especialistas que indicam os destaques regionais de acordo com as categorias e modalidades. Os projetos selecionados pelas coordenações regionais seguem para a etapa nacional, onde o professor e um aluno representante do trabalho premiado participam da cerimônia de premiação, de eventos culturais, entre outras atividades, no Rio de Janeiro. O regulamento da sétima edição da OBSMA, bem como a plataforma para as inscrições estarão disponíveis em março no site da Olimpíada.
Outra responsabilidade das coordenações regionais é a organização da mostra olímpica itinerante e das oficinas pedagógicas. Voltada para educadores interessados em abordar as temáticas de saúde e meio ambiente em sala de aula, as oficinas foram pensadas como uma ação para estimular o diálogo sobre educação, saúde e meio ambiente entre professores de diferentes estados. Em 2014, exemplares do caderno de resultados da sexta edição serão distribuídos aos participantes das oficinas. O material está disponível para download na biblioteca da Olimpíada. Paralelamente às oficinas, a OBSMA apresenta a mostra olímpica, que apresenta uma compilação dos trabalhos premiados e banners com os destaques nacionais da 6ª OBSMA
Serviço
O que é: A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA/Fiocruz) é um projeto educativo bienal promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país.
Público-alvo: alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas do Brasil, reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).
Inscrições: 18 de março a julho de 2014.
Leia mais informações no site da olimpíada.
No Portal Fiocruz


domingo, 1 de junho de 2014

Os Jovens e o Aquecimento Global

                                                                           Consequências do Aquecimento Global
Estudar o Aquecimento Global com jovens de Ensino Médio e Ensino Fundamental é FUNDAMENTAL.
Por que?
Por que podemos fazê-los enxergar e despertá-los para um tema URGENTE que é esse fenômeno. Só os jovens poderão concretamente fazer alguma coisa no presente e no futuro.
Apesar de todo o bombardeamento diário do clamor pelo consumismo, ainda podemos trabalhar mudanças de hábitos e de atitudes sociais e políticas.
Esses jovens, bem formados, bem orientados, poderão como dirigentes políticos, como agentes do Estado no futuro, agir no sentido da criação de Políticas Públicas que poderão disseminar por todo o país um outro tipo de comportamento frente ao consumo e à preservação do Planeta Terra.

Por José Gilbert Arruda Martins (Porfessor)

                                       A aceleração do degelo na calota polar da Groenlândia duplicou nos últimos 25 anos



O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais. 
As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.

                                                                                             Efeito de Estufa

No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.

                                                                    O Degelo provocado pelas Alterações Climáticas
O degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a região do oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos anos, a camada de gelo desse oceano tornou-se 40% mais fina e sua área sofreu redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo da revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas décadas.
Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as nações desenvolvidas comprometem-se a reduzir sua emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. Porém, vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida, o principal é os Estados Unidos.

Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia




Índia Antiga

Esta semana estudamos um pouco mais uma Civilização Antiga e importante, a Índia. Segue resumo e os vídeos que passamos, vídeos retirados do You Tube e o resumo retirado do site Brasil Escola, leiam.


                                              Mahavira e Siddhartha Gautama: os grandes líderes espirituais da Índia Antiga






A trajetória da civilização indiana tem início em 3300 a.C., período em que se encontram vestígios de um dos mais antigos centros urbanos formados nas proximidades do Rio Indu. No século XVI a.C., o território indiano foi alvo da ocupação de uma série de tribos nômades provenientes da região do atual Irã, comumente conhecidas como árias. Entre outras regiões, os árias controlaram porções do território onde a civilização hindu fixou marcantes traços da cultura indiana.

Esse período de ocupação marcou o início do Período Védico, que vai de 1500 a.C. até 500 a.C.. As grandes fontes documentais que narraram a história indiana nessa época são um conjunto de hinos religiosos conhecidos como Vedas. Esses hinos, todos eles escritos em sânscrito, se dividem em quatro partes: “Atharva-Veda”, “Sama-Veda”, “Yajur-Veda”, e “Rig-Veda”.

Outra fonte de conhecimento histórica também é encontrada nos “Brahmanas Upanichades”, que relatam o momento em que a civilização indiana conquista a Planície Indo-Gangética. Além de fazer menção à formação e expansão indiana, esses documentos também são de grande proveito na compreensão das influências culturais que dá origem à sociedade hinduísta. É justamente quando observamos a organização da sociedade indiana em castas.

As castas organizaram a sociedade indiana durante vários séculos. Dentro desse modelo, a condição de um indivíduo é determinada pelo seu nascimento. Em cada uma das castas observamos o direito nato de exercer determinadas profissões definidoras do prestígio e da posição social. A casta superior é ocupada pelos brâmanes, líderes religiosos do povo indiano. Em contrapartida, a casta inferior é formada pelos párias, pessoas incumbidas de serviços considerados degradantes.

No século VI a.C., o Período Védico é marcado por intensas transformações nos campos religioso e intelectual. É nessa época que notamos a profunda transformação empreendida por dois grandes líderes religiosos: Siddhartha Gautama e Mahavira. Ambos pregavam uma prática religiosa marcada pelo ascetismo e a constante reflexão espiritual. Siddharta Gautama foi responsável pela criação do budismo e Mahavira o precursor do jainismo.

No século seguinte, os hindus (nome pelo qual a civilização indiana era designada) sofreram com a expansão do Império Persa. Sob a liderança dos reis Ciro I e Dario I, diversas regiões da atual Índia foram controladas pelos persas. No século IV a.C., os macedônicos – liderados por Alexandre, O Grande – venceram os persas na Batalha de Gaugamela e, dessa forma, passaram a controlar algumas regiões da Índia como o Porus e Taxila.

Com a divisão dos territórios alexandrinos, um novo império viria a se consolidar na Índia: o Império Mauria. Inicialmente liderados por Candragupta Mauria, os maurias expulsaram os gregos do território indiano exercendo controle sobre o território de Mágada. Nos governos de Bindusara (298 a 272 a.C) e Açoka (272 - 232 a.C), novas regiões vieram a ser anexadas pela política expansionista patrocinada por esses dois monarcas.

No breve período em que se consolidou na história indiana, o Império Mauria foi responsável por um considerável número de obras públicas que incentivaram a agricultura e o comércio. Diversas obras de irrigação possibilitaram o desenvolvimento de uma próspera economia agrícola rigidamente controlada pelo Estado. Prisioneiros de guerra e camponeses eram obrigados a explorar terras pertencentes ao Estado, e as atividades comerciais eram mantidas com os gregos, persas, malaios e mesopotâmicos.

A crise do Império Mauria possibilitou a invasão de outros povos. No século II a.C., o Reino de Bactria controlou a porção oriental do antigo Império Macedônico, sob a liderança de Demétrio II. Em 80 a.C., os sakas, povo oriundo da Ásia Central, realizaram a expulsão dos gregos do território indiano e controlaram a região do Punjab. Nesse período diversos reinos dividiram a Índia, os andhras, sungas, tâmiles, bharasivas e kushans.

Depois de um período de grande instabilidade política, a Índia viveu um novo processo de centralização política com a ascensão do Império Gupta, no século IV.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola


sábado, 31 de maio de 2014

ARROCHO, OLHA QUE BELEZA O BOLSA FAMÍLIA


Bessa
Publicado em 31/05/2014
No fundo, no fundo, eles querem vender o Bolsa à Walmart

Blog do professorgilbert reproduz do Conversa Afiada
Conversa Afiada reproduz do Blog do Planalto:


Os recursos destinados ao Bolsa Família não beneficiam apenas quem os recebe, mas toda a economia brasileira. O programa tem efeito multiplicador de R$ 2,40 sobre o consumo final das famílias, por isso, setores como comércio e serviços são os mais contemplados.

Segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), desde que o auxílio foi implementado, a renda dos mais pobres cresceu em torno de quatro vezes mais do que a dos mais ricos. Em 10 anos, o programa ajudou a reduzir 28% da pobreza do país, superando em 70% o patamar estabelecido pela meta do milênio da Organização das Nações Unidas (ONU).



A participação dos beneficiados pelo Bolsa Família na População Economicamente Ativa (PEA) é de 68,3% – maior do que a média nacional, de 67,2% –, aponta pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, ressalta que o custo-benefício é a maior vantagem do modelo brasileiro de transferência de renda condicionada. “O orçamento do Bolsa Família corresponde a apenas 0,5% do PIB e cada R$ 1 transferido para as famílias se transforma em R$ 1,78 na economia do país”.
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JOAQUIM BARBOSA ANUNCIA QUE DEIXARÁ STF E VAI SE APOSENTAR



Saiu na Fel-lha (*):
Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/05/29/enfim-barbosa-sai-em-junho/

DE SÃO PAULO

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, vai se aposentar em junho e deixar a corte. Em encontro nesta quinta-feira (29) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Barbosa se despediu do parlamentar e anunciou sua decisão de antecipar sua saída do STF. Antes de Renan, Barbosa se encontrou com a presidente Dilma Rouseff e também a comunicou de sua aposentadoria.

Na conversa com Renan, Barbosa não revelou qual será seu destino. Questionado por senadores que participaram do encontro se seria candidato em outubro, ele respondeu apenas com um sorriso. Para estar apto a disputar um cargo, Barbosa precisaria ter deixado o STF até 5 de abril (seis meses antes da eleição) e se filiar a um partido.

(…)



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.