quinta-feira, 25 de maio de 2017

Reaja Trabalhador/a

por José Gilbert Arruda Martins


Os acontecimentos políticos, jurídicos e midiáticos dos últimos dois anos fez com que eu pensasse em escrever uma matéria sobre as possíveis saídas que o país teria para esse verdadeiro imbróglio que entrou. Imbróglio, diga-se de passagem, que trás prejuízos enormes ao povo e à classe trabalhadora.

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Estou trabalhando nesse texto há mais de três semanas, dei uma parada devido a um pedido da minha família que ficou preocupada que o conteúdo, após publicado, pudesse me atrapalhar profissionalmente.

Mas o que tem esse texto? O que pode trazer de tão sério uma matéria jornalística? Para adiantar quero dizer que não é um dossiê, não tenho informações profundas de nenhum político brasileiro que motivasse a construção de tal documento.

Antes porém de divulgar essa minha matéria, vou tentar escrever resumidamente sobre os acontecimentos antes e depois do golpe do ano passado.

Meus escritos, em grande parte, são baseados em matérias da tv, jornais e revistas mas, fundamentalmente dos blogs que sigo e recebo via watzap todo santo dia, conteúdos à exaustão.

Primeiramente vamos expor aqui parte de um texto de watzap que fala da cronologia do golpe, diz a texto:

Cronologia do golpe: (vamos elencar apenas alguns pontos)

* 2007 - Descoberta do pré-sal, estimada em 20 trilhões de reais;
* 2009 - Começo obscuro e desconhecido da lava jato com orientação dos EUA;
* 2010 - Lula paga toda a dívida externa brasileira e acaba com o dinheiro fácil para os bancos estrangeiros;
* 2010 - Crise do Euro e quebra de vários países europeus;
* 2009-2012 - Discussões e votação do marco do pré-sal totalmente nacional e verba para a educação;
* 2012-2013 - Espionagem do NSA sobre a presidenta Dilma e os principais diretores da Petrobrás;
* 2013 - IBGE registra pela primeira vez o pleno emprego no Brasil, ou seja, menos de 5% de desempregados (4,75%);
* 2013 - Passeatas contra o governo faz cair a aprovação de Dilma de 80% para 40% em menos de 3 meses.
* 2014/mar - Primeira fase da lava jato;
* 2014/out - Reeleição de Dilma;
* 2014 - Criação das facções: MBL/Vem Pra Rua/Revoltados On Line/ Nas ruas;
* 2014-2015 - Eduardo Cunha paralisa o Congresso e impede Dilma de governar;
* 2015 - Dada a incerteza política empresários param de investir, mídia cria e alimenta a narrativa da crise;
* 2015/set - PEC da bengala impede Dilma de indicar novo membro para o STF;
* 2016 - impeachment de Dilma, STF se cala;
* 2017 - Morte de Teori Zavascki/indicação de tucano para o STF, mudança no marco regulatório do pré-sal, fim da previdência, das leis trabalhistas, da educação universal, do SUS, fatiamento e venda da Petrobrás;

etc.

(autor: Fernando Horta Professor da UnB)

O professor esqueceu de mencionar, no entanto, um dos fatos mais importantes para que o golpe acontecesse, o famigerado "Mensalão do PT" a AP 470 (2 de agosto de 2012) onde a imprensa deitou e rolou, o STF agiu como ator e a esquerda se acovardou.

O espetáculo patrocinado pela rede globo e encenado pelo STF iniciou uma campanha de criminalização do Partido dos Trabalhadores e das esquerdas no país que endureceu a partir da vitória da presidenta Dilma Roussef nas eleições de 2014.

No entanto, até o início do espetáculo circense da votação da AP 470 no STF, a direita brasileira e seus patrocinadores acreditavam que poderiam vencer as eleições e retornar ao governo, não foi o que aconteceu, daí para frente veio o golpe e agora o caldo engrossou e nada, absolutamente nada parece amolecer o projeto de usurpação do governo e instalação de um verdadeiro estado de exceção no país.

Pois bem, os caras destruíram os Estado de Direito, rasgaram a Constituição, desmontaram o Estado do Bem-Estar brasileiro e nada, repito nada parece fazer os golpistas retrocederem. O que fazer?

Os acontecimentos da última semana com o próprio Michel Temer como um dos pegos com a "boca na botija", deixaram a todos e todas que lutam pelo retorno da democracia bem mais animados com a possibilidade de saída/renúncia/impedimento do sr. Temer, mas, depois de alguns dias a coisa não aconteceu e se acontecer, as reformas cessarão? haverá eleições gerais diretas?

Ninguém consegue, de fato responder com a mínima credibilidade a esta pergunta...





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