quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sessão deliberativa na CLDF debate a educação no Distrito Federal

Por Luis Ricardo no Portal do Sinpro-DF
A Câmara Legislativa do Distrito Federal realiza nesta quinta-feira (26), às 15h, uma sessão deliberativa para debater a questão da educação no DF, em especial a paralisação das atividades. Foram...
A Câmara Legislativa do Distrito Federal realiza nesta quinta-feira (26), às 15h, uma sessão deliberativa para debater a questão da educação no DF, em especial a paralisação das atividades. Foram convidados representantes do Sinpro, da associação de pais e mestres, do Sindicato dos Auxiliares de Educação (SAE) e o secretário de Educação do GDF.

Os professores e professoras poderão acompanhar a sessão da galeria da Câmara Legislativa. Compareça!


Nota de esclarecimento

Por Maria Carla no Sinpro-DF

IMG_7418 756

Informamos que até o presente momento o Sinpro-DF não recebeu nenhuma notificação da Justiça e esclarecemos que a decisão da assembleia geral realizada na segunda (23) não foi pela deflagração de greve, e sim pela suspensão das atividades até a próxima assembleia geral a ser realizada no dia 27 de fevereiro. Caso o Sinpro-DF seja notificado, o Sindicato irá recorrer.
Na assembleia geral realizada na segunda-feira (23), data que seria o início do ano letivo das escolas da rede pública do Distrito Federal, a categoria avaliou ser inviável iniciar as atividades escolares sem que o GDF quitasse todos os débitos que acumula com os(as) professores(as).
Os débitos são referentes aos salários não pagos: abono de férias, 13º salário dos aniversariantes de dezembro, rescisão contratual dos contratos temporários, diferenças de 13º dos que fizeram aniversário entre janeiro e agosto.
Importante destacar que o início das aulas, previsto para o dia 9 de fevereiro, havia sido adiado sem nenhum motivo pelo novo governo que, arbitrariamente, alterou o calendário escolar definido ainda em 2014, reduzindo períodos de recesso escolar e prorrogando o ano letivo até o dia 29 de dezembro de 2015.
Ressaltamos que a categoria, durante assembleia geral de 23 de fevereiro, decidiu suspender as aulas para aguardar a decisão da próxima rodada de negociação, agendada pelo próprio GDF para o dia 27 de fevereiro às 10h. Em seguida, à tarde, os(as) professores(as) vão se reunir na assembleia prevista a fim de avaliar a proposta do GDF.

Quebrar o Brasil, o projeto da direita para derrubar Dilma

Autor: Fernando Brito no Tijolaço
quebrar
Lamento informar ao Ministro Joaquim Levy: os problemas de nossa economia não estão vindo tanto da falta do “ajuste fiscal” – embora, sim, seja necessário cortar gastos nos momentos de dificuldade – mas no projeto da direita brasileira de quebrar a economia nacional como forma de criar, mais adiante, o clima político para o que deseja desde a noite em que foi proclamado o resultado das eleições e confirmada a vitória de Dilma Rousseff.
O que está acontecendo aqui é que, de um lado, recrudesceu a campanha política selvagem para demonstrar que a economia brasileira entrou em colapso e, de outro, o medo paralisante de nosso Governo de enfrentar esta ofensiva e estabelecer a controvérsia, a polêmica, ao discurso do “fim do Brasil”
Economizar R$ 1 bilhão em despesas é dificílimo; já perder R$ 1 bilhão em receitas é algo que se faz “num cuspe” com a perda de confiança na economia.
E vamos mal assim?
Um dado apenas mostra que não: as viagens de avião – especialmente as de férias – cresceram 12,5% nos destinos domésticos no primeiro mês do ano: 9,7 milhões de passageiros este ano, mais de um milhão a mais que em 2014. Nas viagens mais caras, as internacionais, mesmo com a alta do dólar, a demanda medida em passageiros por quilômetro voado cresceu absurdos 32,9% sobre janeiro de 2014.
Mas isso é meia-verdade, porque vamos derrubar ainda mais (porque já caíram ano passado) os investimentos públicos por conta do caso Petrobras e das suas “desejadas” extensões para outras áreas daquilo que só funciona com dinheiro estatal (eletricidade, transportes urbanos, portuários, ferroviários, rodovias, habitação, etc).
E com eles, toda a cadeia produtiva da construção, especialmente a pesada, que avançou mais, muito mais, do que o PIB durante a última década e que representa quase um décimo de toda a produção de riqueza no Brasil.
Com o ajuste fiscal, em princípio, corta-se aqui e gasta-se no custo financeiro da dívida pública, ampliado pelas altas exigidas pela taxa de juros dos títulos.
O Governo brasileiro parece acreditar que a tempestade será como as chuvas são hoje no Brasil: podem até ser fortes, mas não duram muito tempo.
Pode ser, porque a economia mundial não recomenda adivinhações.
Mas a postura passiva, desconhecendo a imensa capacidade de o Estado brasileiro ditar o ritmo da atividade econômica aqui deixa o país ao sabor das “ondas” que se constroem  na política e na mídia.
Que amedrontam, retraem, paralisam.
E erodem o poder de um governo eleito de sustentar-se ante o tsunami midiático-judicial que se desfechou contra ele.

MARANHÃO - Fernando Furtado toma posse na Assembleia Legislativa

no Portal Vermelho
 
Militante do PCdoB, o sindicalista Fernando Furtado tomou posse na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (24). O mais novo parlamentar do Partido Comunista no Maranhão é pescador e tem base política na Baixada Maranhense, uma das regiões mais pobres do Estado. 

Durante o discurso de posse, Furtado destacou a importância do PCdoB no processo de transformação do Estado: “Como membro do PCdoB, espero junto com os companheiros honrar os compromissos, fazer com que a gente possa juntos, unidos e junto com o Governo do Estado, novo Governo, um novo momento, que a gente possa melhorar a qualidade de vida do nosso povo, melhorar o nosso Estado, tirar o nosso Estado do atraso”, destacou.

Membro da Central dos Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil (CTB), Fernando Furtado disse que levantará a bandeira em prol da causa dos trabalhadores, em especial a dos pescadores: “O Maranhão, que tem o segundo maior litoral e que tem a maior reserva de manguezal em áreas contínuas do mundo, grandes berçários e nós não conseguimos fazer com que os pescadores, as pescadoras, marisqueiros, catadores, toda cadeia produtiva da pesca tenha uma vida mais digna. Essa será minha bandeira, a minha luta aqui dentro desta Casa”. 

Fernando Furtado obteve 17.472 na eleição do ano passado.

HSBC: “furo” do UOL saiu há 14 dias em Portugal!

no Conversa Afiada
A explicação do Fernando Rodrigues merece um Nobel do Jornalismo PiGal !
De Fernando Brito, no Tijolaço:

OS CRITÉRIOS (ATRASADOS) DO UOL PARA A LISTA DO HSBC SÃO OS MESMOS PARA TODOS?




Fernando Rodrigues, colunista do UOL que é “dono” da lista das contas secretas do HSBC na Suíça solta mais um pedacinho da sua “verdade seletiva”.

Desta vez, empresários de ônibus, à frente dele a figura emblemática de Jacob Barata.

Aquele que casou a filha numa festança suntuosa no Copacabana Palace, com direito a cenas de Maria Antonieta e Gilmar Mendes, o lento,  de padrinho.

O dono da lista justifica a publicação das contas de Barata e não de outras.

“Há interesse público na informação: as linhas de ônibus no Brasil são concessões do Estado”.

Mesmo aceitando o “critério” de Rodrigues – o que é uma tolice, porque todo empresário tira a sua fortuna do público, seja como concessionário, seja como vendedor de produtos e serviços (não dá para comprar um sabonete com o desconto do dinheiro mandado para fora pelo “saboneiro”) fica a pergunta:

E os concessionários de rádios e emissoras de televisão, não são concessionários?

Será o sr. Rodrigues capaz de dizer que não há concessionários da mídia no “listão da evasão”?

A Globo, por sinal, mantinha uma empresa de fachada na mesma Road Town, Ilhas Virgens, onde Barata sediava a empresa que operava a conta no HSBC.

Ou será que Rodrigues publicou o “furo de reportagem” porque, há duas semanas, o Diário de Notícias, de Portugal, já tinha publicado a informação de que Barata era titular de uma conta no banco suíço, republicando informações de um jornal angolano?

Ou seja, é uma “novidade de segunda mão”.

Que os nossos “jornalões”, neste instante, repercutem furiosamente.

Será que vamos depender dos jornais lá de fora para que o “interesse público” exista aqui?


Leia mais:

HSBC: JORNAL FAZ EMPRÉSTIMO E SE CALA​



AMAURY CAI FORA DO HSBC DA FEL-LHA



HSBC: MPF VAI INVESTIGAR O SWISSLEAKS

Para um terço dos alemães, capitalismo leva à pobreza e à fome

no Diário do Centro do Mundo
override-if-required

Mais de 60% dos alemães consideram que não há uma democracia verdadeira na Alemanha. A culpa seria da influência da economia, que teria mais força do que os eleitores. Esse é o resultado de uma pesquisa de opinião realizada pelo instituto Infratest Dimap, a pedido da Universidade Livre de Berlim, e publicada nesta terça-feira (24/02).
Segundo o relatório, uma a cada três pessoas está convencida de que o capitalismo inevitavelmente leva à pobreza e à fome. Além disso, 37% dos residentes do lado ocidental da Alemanha e 59% do lado oriental classificam o comunismo e o socialismo como uma boa ideia, mas que, até agora, foi mal executada.
Um quinto da população alemã pede por uma revolução, sob o argumento de que as reformas políticas não melhoraram as condições de vida. Devido ao aumento da vigilância dos cidadãos, a Alemanha estaria no caminho de uma nova ditadura, responderam 27% dos entrevistados.

Nogueira: Por que ninguém deu foto em que petista aparece apanhando?

no Portal Vermelho

A questão é esta: por que os sites das grandes empresas jornalísticas deram apenas fotos em que aparecem apanhando os antipetistas que foram atazanar os manifestantes pró-Petrobras ontem no Rio?

Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo

 

por José Gilbert Arruda Martins

Fazer Política para quem sempre mamou nas tetas do Estado como a elite branca do Brasil é isso que todos estão vendo estampado na "grande" mídia.

Se os barões da mídia hoje, que representam os interesses dos abastados daqui e de fora, ficassem sozinhos chorando a derrota nas urnas pelos cantos, não seria tanto problema. A questão muito preocupante é o uso e a absurda manipulação dos ANALFABETOS POLÍTICOS.

Quem são os analfabetos políticos?

O Analfabeto Político
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht

O grande pensador alemão, se referia principalmente aos lacaios do grande capital da época, atualizando a ideia, podemos incluir aí, os coxinhas médicos aecistas, os professores e professoras que estão em sala de aula e nunca leram um único livro sobre materialismo histórico ou um tratado sobre sociologia, donas de casa da elite que não sai de frente da novela da globo, os assinantes da falida revista veja...

São muito e variados. Estão em toda parte e, esse é um fato preocupante. A esquerda parece não entender ou enxergar isso. O governo também não.

Fazer Política debatendo de forma democrática as grandes questões humanas e sociais do país os abastados não querem. Por que?

Pensa, você que é leitor do G1, da Veja, do Falha de S Paulo, estadão...pensa! a quem interessa esse suposto caos?

O golpe militar de 1964 inaugurou no país uma ditadura que violentou todos os direitos democráticos de toda a sociedade. Fechou partidos, fechou o congresso, fechou universidades e escolas, prendeu ilegalmente, torturou e assassinou.

Onde estava a "grande" mídia e seus barões na época?
De que lado ficaram?
Que interesses defendiam?
Pensa. Essa violência toda pode chegar a você, à sua casa, à sua família. 
Faça Política, não faça guerra.

Nogueira: Por que ninguém deu foto em que petista aparece apanhando?

A questão é esta: por que os sites das grandes empresas jornalísticas deram apenas fotos em que aparecem apanhando os antipetistas que foram atazanar os manifestantes pró-Petrobras ontem no Rio?

Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo

Isso se chama torcida. Isso se chama descaro. Isso se chama trapaça. Isso se chama antijornalismo.

O objetivo é transmitir a analfabetos políticos vítimas de manipulação a sensação de que o Brasil está se transformando numa Venezuela.

A rigor, o que aconteceu foi o seguinte. Imbecis parecidos com os que hostilizaram Mantega no Einstein – sem a menor consideração pela mulher que se trata de câncer – foram vandalizar num ato que não era para eles.

Como os ânimos estão exaltados, houve brigas. As fotos que circulam na internet (não nos sites) mostram gente de vermelho – petistas – batendo e apanhando.

O que é uma aberração é que só foram publicadas fotos em que os petistas apareciam como agressores.

É como se num jogo de futebol duas torcidas brigassem. Corintianos e são-paulinos, por exemplo. E só chegassem aos leitores imagens de corintianos atacando.

Falei outro dia do diretor de mídia digital da Globo, Erick Bretas, um sem noção que prega no Facebook a cassação de 54 milhões de votos de Dilma com argumentos que incluem “reportagens” – logo de quem – da Veja.

O principal produto digital da Globo é o G1, e então é presumível que Bretas o comande de perto.

Como um militante antipetista edita um artigo sobre o confronto de ontem?

Bem, é só ver o G1.

E qual é o mundo retratado por alguém que queira abertamente a deposição do governo?

É a distopia infernal que você vê todos os dias no G1. A escolha dos assuntos é inacreditavelmente mórbida. Quem leva a sério – e os analfabetos políticos são presas fáceis – conclui que o Brasil acabou.

Só há coisas ruins. Disse outro dia: se fosse uma pessoa, o G1 seria diagnosticado facilmente com depressão cava.

Navegue por portais que são referência no mundo. Em nenhum deles você vai encontrar tanta notícia ruim concentrada.

Pode haver um pouco de inépcia editorial aí, mas o grosso mesmo é manipulação.

Você pode observar, hoje, a Globo se encaminhando para onde a Veja está já há alguns anos.

Nem sempre a Veja foi este simulacro abjeto de jornalismo. Num certo momento, a revista começou a publicar colunas de Diogo Mainardi, textos digitais de Reinaldo Azevedo – e terminou no lixo que é.

A Globo parece ir pelo mesmo caminho. O pudor vai sendo deixado de lado, e é neste quadro que você vê a ascensão de “jornalistas” como Bretas e a supressão de fotos que ajudam a entender os lastimáveis confrontos de ontem.

A culpa quase irreparável do PT foi não ter feito nada, em doze anos, para coibir o serviço sujo da mídia.

Sequer o dinheiro copioso e fácil da publicidade federal foi submetido a uma revisão.

O resultado é que, mesmo com audiências cada vez menores em face da internet, foi crescendo o dinheiro publicitário oficial em empresas como Globo e Abril.

Esse dinheiro financia o pelotão de colunistas, editores, comentaristas dedicados a defender privilégios e mamatas que levaram o Brasil a ser um campeão mundial da desigualdade.

O PT não quis brigar com os barões da mídia. O problema é que a recíproca jamais foi verdadeira.

Publicar fotos seletivas das brigas de ontem é apenas uma demonstração a mais do espírito bélico dos barões – que aliás estão muito mais para coronéis do que para qualquer outra coisa.

*Paulo Nogueira é jornalista, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Brasil de 200 bilhões de barris. Que querem entregar

O pré-sal reativou a Quarta Frota americana. Daqui a pouco desembarca – PHA

Conversa Afiada reproduz artigo de Paulo Metri, veiculado pelo Correio da Cidadania:

por José Gilbert Arruda Martins
Somos um enorme e rico país com uma população na sua maioria pobre ganhando os salários que não pagam uma vida digna.
Essa história, tudo mundo já conhece.
Somos também um país com uma elite sem vergonha, que acumulou bens e riqueza usando o Poder Público, portanto o Estado durante muitos anos, além dos dividendos das suas rendas com heranças e etc.
Também temos, até por conta da pujança e riqueza econômica e social do país, uma classe média branca, na sua maioria, servidores públicos, que engordaram mamando nas tetas do Estado, que adquiri bens, carros, apartamentos e viagens aos EUA, que odeia pobre e, portanto, odeiam também os governos que fazem pelos pobres.
No meio dessa turma toda, temos os políticos sem ideologia, mas com partidos, que vendem suas almas ao diabo para estarem no poder, que ao longo dos últimos anos, se acostumaram ao vai e vem das ondas do presidencialismo de coalizão para potencializar a política do "é dando que se recebe", esses lacaios, enclausurados principalmente no DEM, PSDB e PMDB, estão babando na espera do menor sinal de caos para se aproveitarem.
Não podemos esquecer da velha e "boa" mídia. Jornalões e TVs que apoiaram os piores e mais sombrios momentos políticos brasileiros: golpe de 1964, ditadura militar, torturas, prisões ilegais, desaparecimentos de milhares de pessoas, e todo tipo de bandidagem.
São esses grupos, que amealharam riqueza, que nunca de fato trabalharam, e que hoje querem entregar o país.
São esses grupos que enriqueceram explorando ao máximo a força de trabalho do verdadeiro Povo brasileiro, que desejam ver o caos. Que são verdadeiros golpistas. Verdadeiros ditadores.
São esses grupos de "ilustres" e "bem intencionados" brasileiros que desejam retirar Dilma do governo e assumir.
E a esquerda, mais a esquerda do país - PSTU, PSOL... - desejam o quê? Caos para instalar a Revolução? Vão perder o bonde da História.
Estamos todos ferrados?

BRASIL DE 200 BILHÕES DE BARRIS



(Veiculado pelo Correio da Cidadania​ a partir de 25/02/15)

Paulo Metri – conselheiro do Clube de Engenharia e colunista do Correio da Cidadania

O setor do petróleo fornece um farto material para a constatação da ganância humana. Com a pretensão de trazer alguma explicação para o que acontece nestes dias com o Brasil, sem existir preocupação alguma da mídia para explicar, defendo a tese de que ocorreu uma rápida ascensão do nosso país no ranking daqueles atrativos para o capital internacional. Até 2006, era um país com abundância de recursos naturais, território e um razoável mercado consumidor. Mas ele não possuía petróleo em quantidade suficiente para se tornar grande exportador. Era fornecedor de minérios e grãos não tão valiosos no mercado internacional quanto o petróleo. Implícito está que o preço do barril irá subir brevemente para algum valor, pelo menos, em torno de US$80.

A partir dos anos 90, o Brasil perdeu graus de soberania e passou a ser um exemplar subalterno do capital internacional. Por exemplo, tem uma lei complacente de remessa de lucros, permite livre trânsito de capitais, não protege a empresa nacional genuína, tem uma política de superávit primário e câmbio que tranquiliza os rentistas, permite a desnacionalização do parque industrial, oferece a subsidiárias estrangeiras benefícios fiscais e creditícios, tem uma mídia hegemônica pertencente a este capital, que aliena a sociedade, e possui uma defesa militar incipiente. Assim, pode-se dizer que, após 1990, a sociedade brasileira passou a ter uma maior sangria de suas riquezas e seus esforços para o exterior. Este era o Brasil subalterno, que só tinha 14 bilhões de barris de petróleo, suficientes somente para 17 anos do seu consumo.

Em 2006, descobre-se o Pré-Sal, que pode conter de 100 a 300 bilhões de barris de petróleo, dos quais 60 bilhões já foram descobertos – e em menos de dez anos. Ao mesmo tempo, começou-se a recuperar a proteção à industria nacional, com a proibição da compra de plataformas de petróleo no exterior. Também, decidiu-se recompor as Forças Armadas, com o desenvolvimento de submarinos e caças no país, e, também, novos equipamentos de defesa para o Exército. Recentemente, decidiu-se desenvolver um avião militar de transporte de carga.

O Brasil, que já vinha participando do Mercosul, amplia sua interação soberana em outros fóruns internacionais, como a Unasul, a Celac e os Brics, contrariando interesses geopolíticos dos Estados Unidos. Recentemente, um banco e um fundo monetário dos Brics foram criados. Ocorreu no período, também, a mudança da política externa do Brasil, que buscou a aproximação com os países em desenvolvimento da África, do Oriente Médio e de outras regiões, sem hostilizar os Estados Unidos, a Europa e o Japão. A presidente Dilma propôs aos países da ONU uma ação conjunta para conter a espionagem internacional, que tem participação da CIA e da NSA, do governo dos Estados Unidos.

Com a descoberta do Pré-Sal, abandona-se o modelo das concessões, que permitia a quase totalidade do lucro e todo o petróleo irem para o exterior. Adota-se o modelo do contrato de partilha para esta área, que é melhor do que a concessão. No contrato de partilha, uma parte adicional do lucro, acima do royalty, vai para o fundo social e parte do petróleo vai para o Estado brasileiro. Decidiu-se também escolher a Petrobras para ser a operadora única do Pré-Sal, o que é importante para maximizar a compra de bens e serviços no país. No leilão de Libra, foi formado um consórcio com a participação de duas petrolíferas chinesas, fugindo-se ao esquema de só participarem empresas ocidentais. No final do ano de 2014, quatro campos do Pré-Sal, que somam cerca de 14 bilhões de barris, foram entregues diretamente à Petrobras, sem leilão, o que contrariou as petrolíferas estrangeiras que desejavam vê-los leiloados.

A partir da descoberta do Pré-Sal, a Quarta Frota da Marinha dos Estados Unidos é reativada em 2009, o presidente norte-americano Barack Obama vem ao Brasil em 2011 e seu vice-presidente se transforma em figura fácil de ser encontrada aqui. Ele se reúne diretamente com a presidente da Petrobras, o que é muito estranho. O governo norte-americano procura levar a qualquer custo a presidente Dilma para uma visita oficial aos Estados Unidos, com direito a jantar na Casa Branca, considerada uma honraria sem igual. Por esta e outras razões, FHC gostaria muito de o Pré-Sal ter sido descoberto no seu mandato, mas ele só se preocupava em preparar a Petrobras para a privatização. Surpreendentemente, meu candidato a um prêmio das Nações Unidas para grandes promotores da paz no mundo, Edward Snowden, nos informa que até os telefones da presidente Dilma foram interceptados pela inteligência estadunidense.

O tempo passa e chega o momento de nova eleição presidencial no Brasil. O capital internacional de forma geral e, especificamente, o capital do setor petrolífero, com grande influência na Casa Branca, quiseram aproveitar esta eleição para mudar algumas regras de maior soberania, estabelecidas nos últimos anos, inclusive as do Pré-Sal. Além disso, o capital internacional quer eleger um mandatário do Brasil mais subserviente. Assim, explica-se a campanha de muito ódio e enorme manipulação executada pela mídia deste capital no período eleitoral. Possivelmente, a NSA e a CIA, utilizando empresas estrangeiras aqui estabelecidas, devem tê-las incentivado a contribuir com recursos para eleger os seus candidatos em 2014, formando uma bancada no Congresso Nacional que é um misto de entreguistas com alienados corruptos, porém, muito fiéis aos doadores de campanha.

Com o acontecimento independente da descoberta dos ladrões na Petrobras, aliás, muito bem-vindo pelos estrategistas do roubo do petróleo nacional, o terceiro turno da campanha presidencial tomou corpo na mídia, assim como a tarefa de confundir a população para acreditar que a Petrobras rouba dinheiro do povo e não são os ladrões ocupantes de cargos nela que roubam.

Com uma Petrobras fraca, de preferência até privatizada, fica mais fácil levar o petróleo do Pré-Sal. Um fato importante é que, no governo FHC, existiram denúncias que a Polícia Federal e o Ministério Público pareceram ser ineptos e a mídia criminosamente benevolente com o governo. Uma destas denúncias foi a de compra de votos para a reeleição, que, mesmo com um réu confesso declarando ter recebido dinheiro para votar a favor da reeleição, nada teve de apurada; já a mídia, deu divulgação mínima e o Ministério Público não apresentou denúncia à Justiça.

Enfim, para o bem ou para o mal, tudo mudou de figura. Morreu o Brasil de só 14 bilhões de barris de petróleo. Ele terá, brevemente, uma reserva de 200 bilhões de barris, que corresponderá a uma das três maiores do mundo e irá requerer muitas medidas de soberania, se é que a sociedade brasileira deve usufruir desta riqueza. Assim, agora, na visão do capital internacional, o Brasil não chega a estar se tornando um país antagônico, como China, Rússia, Irã e Venezuela, mas está criando regras e tomando medidas hostis a este capital. Está-se no estágio da busca da cooptação dos poderes e do controle da população pela mídia do capital.

Contudo, a população não está, na sua imensa sabedoria, acreditando tanto na mídia. Se a população não der apoio para o plano do impeachment da presidente, novas tramas poderão acontecer, como uma “primavera brasileira para tirar os ladrões da Petrobras do governo”. Eventualmente, será um golpe de Estado dado pelo Congresso com o apoio da mídia. O povo precisa não dar apoio à quebra do regime democrático e não apoiar também governantes que permitam a perda do Pré-Sal.

Blog do autor: http://paulometri.blogspot.com.br/



Em tempo: no ato em defesa da Petrobras, em que disse a Dilma “diz que ganhou a eleição!”, Lula contou que criou o braço de Defesa da Unasul em resposta à recriação da Quarta Frota. - PHA

Chico Vigilante atualiza dados do SIGGO, que mostra que o GDF tem dinheiro

no YouTube
Resultado de imagem para imagens professores Brasília-DF

por José Gilbert Arruda Martins

Caros professores e caríssimas professoras, vocês sabem que:

Somos Classe Trabalhadora.

Dispomos apenas da nossa força de trabalho para vender à iniciativa privada ou ao Estado e poder comprar o pão de cada.

Como Classe Trabalhadora, precisamos entender alguns pontos importantes:

* O GDF nos deve.
* O GDF tem que nos pagar sem parcelamento. Salário é suor, é transpiração.

Se o Vigilante diz a verdade, o GDF está mentindo. E nós Classe Trabalhadora de Professores (as), que possuímos consciência política necessária, não podemos acreditar em outra coisa que não seja a "política da terra arrasada" para depois privatizar, terceirizar, pauperizar e retirar direitos.

Isso está sendo feito no Estado de São e Paraná.

Fique de olho. Acompanhe o que os professores e professoras do Paraná estão fazendo e crie coragem e força para reagir.

Se capitular agora. Poderá sofrer todo tipo de desrespeito ao longo dos próximos anos.


Depois do recesso de Carnaval, volto aqui para chamar atenção sobre o Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGO), que faz o acompanhamento orçamentário e financeiro do Governo Do Distrito Federal. No dia seis de janeiro, desmenti o governo Rodrigo Rollemberg sobre o caixa do GDF, que ele afirmava ter apenas R$ 64 mil reais. De lá para cá, diariamente, este valor só vem aumentando e, mesmo assim, a equipe do governo dele ainda teima em dizer que os valores continuam no vermelho e não pagam os profissionais da educação. De acordo com dados do Siggo, no dia 18 de fevereiro havia na conta única do tesouro o valor de R$ 343 milhões; na conta movimento, R$ 204, 7 milhões e na aplicação financeira de liquidez imediata havia R$ 448,8 milhões. A soma destes valores equivale ao montante de R$ 995 milhões. A soma dos valores disponível e vinculado juntos, representam R$ 1,8 bilhões de reais. Portanto, resta ao governador tomar a decisão de pagar as férias e o 13º atrasados dos servidores.

Bancada federal irá negociar com GDF soluções imediatas para pagamento dos atrasados

por Maria Carla no Sinpro-DF

A Bancada Federal da capital do país no Congresso Nacional decidiu intervir no impasse entre a categoria docente e o Governo do Distrito Federal (GDF). Na reunião realizada na tarde desta terça-feira...

 
A Bancada Federal da capital do país no Congresso Nacional decidiu intervir no impasse entre a categoria docente e o Governo do Distrito Federal (GDF). Na reunião realizada na tarde desta terça-feira (24), os parlamentares deliberaram por buscar uma reunião com o Tesouro Nacional para agilizar o trâmite da Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) e uma interlocução com o governador Rodrigo Rollemberg a fim de sensibilizá-lo a encontrar outras soluções factíveis para pagamento imediato dos salários atrasados.
O debate sobre a situação de não pagamento dos salários da Educação, da Saúde e de outras categorias ocorreu durante a primeira reunião da Bancada Federal deste ano, realizada no Plenário 9 da Câmara dos Deputados, com a participação dos senadores Reguffe (PDT) e Hélio José (PSD) e dos deputados federais Érika Kokay (PT), Izalci Lucas (PSDB) e Roney Nemer (PMDB). Os demais parlamentares enviaram representantes.
Durante o debate, a maioria dos parlamentares entendeu que o pagamento integral e imediato pode ser resolvido com vontade política e que, por isto, o grupo irá buscar o governador Rollemberg.  A proposta da bancada federal busca materializar o remanejamento de 25% do Orçamento com valores ilimitados para pagamento de pessoal, conforme definido no Orçamento do GDF do ano passado.
O deputado federal Roney Nemer (PMDB) informou que quando era deputado distrital, no mandato passado, e foi relator da Comissão de Orçamento na Câmara Legislativa, em 2014, foi aprovado o remanejamento de 25% e que, para pagamento de pessoal, o GDF teria liberdade de fazer esse remanejamento até mesmo nas mudanças e instituições de novos cargos.
“Tudo o que fosse para pagamento de servidor, foi aprovado que o GDF podia mexer de forma ilimitada. Portanto, essa decisão é política. Sei que o governo tem alegado que não tem recursos, mas há uma decisão política. E nós, enquanto deputados federais, colocamo-nos à disposição para que, se ele decidir politicamente que de lá ele não tem como retirar recursos para pagamento e que na área federal tem, estamos dispostos a isso até porque em março e abril a receita do GDF aumenta consideravelmente. O que não pode é ficar com esse discurso de que a culpa é do servidor”, afirma Nemer.
“É uma questão de deslocar uma determinada receita para esta finalidade e, quando a ARO sair, cobrir esse remanejamento”, completou Érika Kokay. Ela declarou que achou estranho o governo do DF judicializar a paralisação da categoria docente. “Se tem alguém que tem de responder à Justiça é o GDF que não pagou os salários. Dizer que vai entrar na Justiça contra os educadores e educadoras que estão paralisados porque não receberam os seus salários é muito grave”, afirmou.
“Quando lidamos com as lutas da Educação, elas invadem o conjunto da cidade. É impossível pensar em qualquer luta, manifestação de educadores que fique nos limites da própria escola. Portanto, estamos lidando com a política que é a mais fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária. Assim, as carreiras da educação paralisadas representam um impacto no conjunto da sociedade”, finaliza Kokay.
A comissão de negociação do Sinpro-DF informou aos parlamentares que o sentimento da categoria é o de que falta decisão política porque em dois meses de governo, com todos os problemas encontrados, não se pode continuar transferindo o problema para a classe trabalhadora. O que o GDF fez foi obrigar a categoria docente a pegar empréstimos em cima de empréstimos bancários. Enquanto responsável por isto, que se busque solução financeira e política para essa situação.

PGR pede abertura de inquérito contra o senador Agripino Maia

por Rodrigo Martins no carta capital

Citado em delação feita por um empresário do Rio Grande do Norte, o presidente nacional do DEM é acusado de cobrar propina para permitir um esquema de corrupção
Agripino Maia
Agripino Maia ao lado de Aécio Neves, de quem era coordenador de campanha, em julho de 2014. Maia nega as acusações contra ele
por José Gilbert Arruda Martins
A ética defendida pelo DEM e pelo PSDB é para quem?
Como posso pousar de paladino da ética se não sou eu mesmo uma pessoa ética?
O partido Democratas, que de democráticos só tem o nome, é um partido que tem uma origem lá na UDN do golpista Carlos Lacerda, passou pela Arena, partido que apoio a ditadura militar, PDS partido que aninhou torturadores e golpistas e, para fechar com chave de latão, o PFL, meu Deus! quanta história de arrepiar os cabelos do diabo.
É claro, falta apurar, não vamos aqui atacar como eles simplesmente fazem, mas, vindo do DEM...
Vamos aguardar que a justiça faça a coisa andar e não engavete.

PGR pede abertura de inquérito contra o senador Agripino Maia

Citado em delação feita por um empresário do Rio Grande do Norte, o presidente nacional do DEM é acusado de cobrar propina para permitir um esquema de corrupção
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito contra o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM e ex-coordenador da campanha de Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República. Citado em delação premiada feita por George Olímpio, empresário do Rio Grande do Norte, o parlamentar é acusado de cobrar propinas para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular do estado.
Os detalhes da delação foram divulgados no domingo 22 pelo programa Fantástico, da TV Globo. Segundo o delator, o esquema envolvia a ex-governadora e atual prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), o atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Ezequiel Ferreira (PMDB), e o senador Agripino Maia. O esquema criminoso teria ocorrido entre 2008 e 2011, quando Olímpio montou um instituto para prestar serviços de cartório ao Detran estadual. Ele afirma ter pago propinas a políticos para agilizar a tramitação do projeto de lei que criava a inspeção veicular da qual se beneficiaria. Agripino Maia teria exigido 1 milhão de reais para reforçar o caixa de sua campanha política.
O caso é investigado desde 2011 pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, quando foi deflagrada a Operação Sinal Fechado. Há três anos, CartaCapital revelou em primeira mão o depoimento de uma testemunha-chave na investigação, o lobista Alcides Fernandes Barbosa, que já apontava a participação do senador no esquema.
À época, Barbosa revelou que foi levado ao “sótão” do apartamento de Agripino Maia, em Natal, onde garante ter presenciado Olímpio negociar com o senador apoio financeiro à campanha de 2010. Segundo Barbosa, o empresário prometeu 1 milhão de reais para o presidente do DEM. O pagamento, segundo o combinado, seria feito em quatro cheques do Banco do Brasil, cada qual no valor de 250 mil reais, a ficarem sob a guarda de um homem de confiança de Agripino Maia, o ex-senador José Bezerra Júnior, conhecido por “Ximbica”. Ainda segundo a testemunha, o senador queria o dinheiro na hora, mas Olímpio afirmou que só poderia iniciar o pagamento depois.
O depoimento de Barbosa converge com as recentes revelações feitas por Olímpio. “Subimos para parte de cima da cobertura de José Agripino, começamos a conversar e ele disse: 'É George, a informação que nós temos é que você deu 5 milhões de reais para campanha de Iberê'", afirma o delator. Iberê Ferreira era o governador na época. Faleceu em 2014, aos 70 anos. “Eu dei 1 milhão para campanha de Iberê. Ele (Agripino Maia) disse: ‘pois é, como é que você pode participar da nossa campanha?’ Eu falei ‘200 mil’. Disse: ‘tenho condições de lhe conseguir esse dinheiro já. Estou lhe dando esses 200 mil, na semana que vem lhe dou 100 mil’. Ele disse: 'pronto, aí vai faltar 700 mil para dar a mesma coisa que você deu para Iberê'. Para mim, aquilo foi um aviso bastante claro de que ou você participa ou você perde a inspeção. Uma forma muito sutil, mas uma forma de chantagem”.
Como Agripino Maia tem direito a foro privilegiado, a Procuradoria Geral da República solicitou a abertura de inquérito ao STF. O caso foi distribuído à ministra Cármen Lúcia, que deverá decidir se aceita ou não o pedido. O presidente do DEM nega todas as acusações e se diz “surpreso e perplexo” com as revelações feitas por George Olímpio. De acordo com Maia, o empresário já havia registrado em cartório um desmentido. E prometeu usar a tribuna do Senado para apresentar sua defesa.
Adversária no estado, a senadora petista Fátima Bezerra pediu rigor nas investigações. “Que os órgãos de fiscalização investiguem e a Justiça julgue. Se for considerado culpado, que seja condenado como qualquer cidadão; se for considerado inocente, que seja absolvido”, afirmou a parlamentar. “O senador tem corriqueiramente se apressado em acusar, julgar e condenar desafetos. Penso diferente”, disse.