segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Aids avança entre os jovens brasileiros - Preocupação das autoridades é ainda maior com os gays. - Especialistas dizem que jovens descuidaram da proteção e não têm mais a mesma percepção do risco que correm

Aids
O número de novos casos de aids na faixa etária entre 15 e 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos

por Deutsche Welle  -  na Carta Capital

Os jovens entre 15 e 24 anos formam um dos grupos que mais preocupa as autoridades e profissionais de saúde envolvidos com o combate à aids no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, em oito anos foram registrados mais de 30 mil casos da doença nesse grupo da população.
Se em 2004 havia 9,6 casos de aids em cada grupo de 100 mil habitantes de 15 a 24 anos, em 2013 o índice saltou para 12,7. Ao todo, 4.414 jovens foram detectados com o vírus em 2013, enquanto em 2004 haviam sido 3.453.
Nesse grupo, a preocupação é ainda maior com os gays. "Há uma tendência de aumento importante entre os mais jovens de 15 a 24 anos, em particular entre meninos jovens que fazem sexo com meninos jovens", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Para especialistas ouvidos pela DW Brasil, entre os motivos que levam à contaminação estão a sensação de invulnerabilidade, a discriminação, o uso de drogas, má comunicação com esse grupo e, principalmente, o não uso da camisinha.
"Há 30 anos fazemos o mesmo tipo de mensagem e esquecemos que o jovem de hoje não é o mesmo de 30 anos atrás, da época do surgimento da epidemia", diz Georgiana Braga-Orillard, diretora da Unaids no Brasil. "O jovem de hoje não viu ídolos morrerem e não têm exemplos que tornam a epidemia de aids real."
Para a especialista, é também necessário falar sobre discriminação, que é um dos fatores para a vulnerabilidade dos jovens homossexuais. "Nós temos que falar sobre discriminação nas escolas e na TV. O papel da mídia é muito importante para discutir mais o assunto", afirma Braga-Orillard.
Em São Paulo, um levantamento da Secretaria da Saúde divulgado nesta segunda-feira confirma os dados nacionais: o número de novos casos de aids na faixa etária entre 15 e 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos. Foram registrados 722 novos casos em 2013, enquanto que, em 2007, haviam sido 594. No mesmo período, o número total de novos casos no Estado caiu 20%, passando para 6.830 em 2013.
De acordo com o infectologista Francisco Aoki, do Hospital das Clínicas da Unicamp, muito se fez em termos de prevenção, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, distribuição de medicamentos, entre outras políticas. Porém, devido aos bons resultados do tratamento antirretroviral, os mais jovens têm relaxado na hora de usar a camisinha.
"Discussão, campanhas e informação existem aos montes. Mas, no entanto, os jovens têm tido uma certa dose de desdém e não vêm observando a necessidade de prevenção efetiva", observa.
Para Fabiano Ramos, chefe do serviço de infectologia do Hospital São Lucas, da PUC-RS, há descaso no uso do preservativo e, ainda, o problema do uso de drogas, que favorece a disseminação do HIV. "O uso do crack vem aumentando nas cidades brasileiras, especialmente nas camadas mais pobres da população", diz Ramos.
O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira, em Brasília, uma campanha voltada para o público jovem. Com o slogan#partiuteste, a ação visa informar sobre a prevenção do vírus HIV, com material específico para a população jovem gay e também para travestis. Nas peças publicitárias, é destacada a importância de se iniciar o tratamento logo depois de um resultado positivo.
O Ministério da Saúde divulgou ainda que, entre janeiro e outubro, o número de pacientes que iniciaram tratamento com medicamentos antirretrovirais no SUS passou de 61 mil – número 29% maior do que no mesmo período do ano passado, quando 47.506 pessoas iniciaram esse tratamento.
O aumento se deve à mudança de protocolo para a oferta do medicamento: em dezembro de 2013, o ministério estendeu o tratamento a todos infectados pelo HIV, independentemente do estágio da doença e da contagem das células de defesa CD4.
De acordo com o ministério, 734 mil pessoas vivem com aids no Brasil, sendo que, desse total, 589 mil sabem que têm a doença. O ministério afirma que a epidemia está estabilizada no país e que, a cada ano, são notificados 39 mil novos casos.
  • Autoria Fernando Caulyt


domingo, 28 de dezembro de 2014

PROJETO: Natal Humanos Pessoas em situação de rua; homens e mulheres que podem sair da invisibilidade.

Prof. Gilbert, Sr. Júlio, Diego, Sr. Ricardo
Neguinho, Gilbert, Júlio, Diego, Mateus Martins e Sr. Ricardo


A ideia de fazer o Natal Humanos, pessoas em situação de rua; homens e mulheres que podem ser vistos, surgiu a partir do Projeto Click Humano desenvolvido durante o ano letivo no Centro de Ensino Médio Setor Leste.
A comercial das 306/307 é caminho para a escola, para o trabalho. Todos os dias assistimos homens, mulheres e crianças, estacionados debaixo da cobertura das lojas, excluídos do mercado de consumo e, por isso mesmo, invisíveis à sociedade.

A ideia é fazer o Natal Humanos, convidar cerca de 10 a 20 pessoas em situação de rua da redondeza, montar uma estrutura com mesas e cadeiras debaixo da cobertura livre, ao lado do banco Santander, e servir uma ceia a essas pessoas, com música de natal ao fundo e uma boa conversa.

PML: Berzoini e a Ley de Medios -- Para petistas, indicação confirma importância da democratização da mídia no 2º mandato.


Conversa Afiada reproduz artigo de Paulo Moreira Leite:

O PAPEL DE BERZOINI NO GOVERNO

Para petistas, indicação confirma importância da democratização da mídia no 2º mandato

por Paulo Moreira Leite


A indicação de Ricardo Berzoini para ocupar o Ministério das Comunicações, vista como praticamente certa em Brasilia, aparece hoje como o principal rosto do Partido dos Trabalhadores no ministério do segundo mandato.


Hoje ministro de Relações Institucionais, Berzoni é um partidário assumido da democratização dos meios de comunicação. Bandeira histórica do Partido, a democratização  ganhou corpo a camadas muito mais amplas da sociedade depois da campanha de 2014, quando vários indicadores demonstraram que os principais grupos de mídia atuaram abertamente para favorecer os adversários de Dilma.


Bancário de origem profissional, Berzoini fez sua formação numa categoria que tem uma tradição de procurar formas próprias de comunicação com os trabalhadores e o conjunto da sociedade. Ao lado dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo, os bancários de São Paulo foram pioneiros na exibição de programas  em emissoras de rádio e TV. Também têm uma imprensa que costuma tratar de assuntos de interesse geral do cidadão, a rede Brasil Atual.


Entre os dirigentes do PT, onde este assunto é discutido com frequência e no detalhe, a indicação de Berzoini é vista como um sinal da importância que Dilma Rousseff  irá atribuir a democratização da mídia durante o segundo mandato. As várias manifestações de Dilma a respeito sinalizam uma mudança em relação ao que se passou entre 2011-2015, quando o assunto ficou na geladeira política dos temas que não eram falados nem discutidos.


Em seu quarto mandato como deputado — e no terceiro ministério depois da chegada de Lula ao Planalto — Berzoini mostrou em 2003, ao liderar os debates sobre a reforma da Previdência, que é capaz de manter opiniões firmes em debates delicados. Manteve-se leal ao governo que ajudou a eleger e, ao mesmo tempo, assumiu uma proposta que era rejeitada pelo sindicalismo onde se formou.


A avaliação é que saiu-se bem, considerando o tamanho das dificuldades encontradas.  Se a reforma da Previdência serviu de motivo para um grupo de parlamentares da esquerda do PT formarem o PSOL, e até hoje é um travo real e importante nas relações entre o Planalto e os sindicatos, também produziu um desgaste menor do que a maioria dos analistas profetizavam. Candidato a um novo mandato de deputado em 2006, Berzoini teve mais votos do que no pleito anterior.


Não  se faz ideia, hoje, de qual será a linha do governo Dilma no debate sobre a democratização dos meios de comunicação. A presidente já adiantou que pretende abrir o debate no segundo semestre de 2015.


Há certeza de que qualquer avanço irá envolver disputas duríssimas,  a começar pela oposição dos principais grupos de comunicação à maioria das mudanças.


Só para se ter uma ideia: nem durante o regime militar elas se sentiram obrigadas a cumprir a legislação em vigor na época e que permanece basicamente a mesma desde então. Assinado pelo presidente Castelo Branco, o primeiro governante do pós-64,  o decreto 236/67, que define restrições ao monopolio, a formação de redes, protege a produção local e assim por diante, nunca foi obedecido de forma integral. Passaram-se 47 anos desde a publicação do decreto — meio século, do ponto de vista histórico. E nada.


Em 1988, na Constituinte, os artigos de caráter progressista foram neutralizados pela bancada conservadora, que conseguiu votos para garantir que só entrassem em vigor depois de definidos em ” lei ordinária.” A partir daí, os parlamentares dispostos a qualquer mudança jamais tiveram força para colocar o assunto em plenário.


Nos anos seguintes, o costume de alugar horários para o pregação religiosa tornou-se uma banalidade.


Garantia elementar do cidadão, o Direito de Resposta sempre foi cumprido de modo  parcimonioso, até que  foi abolido — pura e simplesmente. (Aprovado pelo Senado, um projeto do senador Roberto Requião aguarda chance de ser votado pela Câmara para entrar em vigor. Ninguém sabe quando irá acontecer. Até lá, Escolas de base e outras obras-primas do mau jornalismo, que hoje se especializou em fabricar trapaças políticas, terão trânsito livre para se manifestar.


As principais empresas  de comunicação possuem uma numerosa bancada de apoio no Congresso. A regra é uma permuta: recebem um tratamento favorável nos tele-jornais em troca de uma militancia fiel nos bastidores.


Dezenas  de parlamentares possuem concessões de rádio e TV que funcionam como currais eleitorais — e não têm a menor disposição de fazer qualquer concessão em posição de confortável monopólio. Mas há uma diferença entre elas, dizem dirigentes do Partido dos Trabalhadores que participaram de uma Conferência de Comunicação Promovida durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. O  grupo maior, a TV Globo, que possui mais de uma centena de emissoras afiliadas, lidera a postura mais instransigente e inflexível. As redes menores se mostram, ao menos no plano da teoria, mais abertas para discutir e dialogar. A Band acompanhou os trabalhadores da Conferencia, do início ao fim.


As outras nem compareceram, o que já demonstra a dificuldade para  levar um debate em termos democráticos, em cujo centro se encontram concessões públicas de rádio e tv.


O governo Dilma encaminhar essa questão  partir de uma estratégia  parecida com aquela  que  se seguiu na “reforma política”. Após os protestos de junho de 2013, Dilma jogou o assunto para o debate entre o conjunto da população brasileira,  permitindo uma discussão no conjunto sociedade.


É dali, particularmente, que o Planalto espera apoio. Tudo o que o Planalto deseja é evitar um ambiente de conflagração semelhante ao que ocorreu na Argentina onde Cristina Kirschner e o grupo Clarin se confrontaram em ambiente de guerra civil, que deixou um desgaste inversamente proporcional em relação aos progressos obtidos.


A primeira tarefa será vencer a guerra de propaganda. Num esforço para fugir de um debate necessário, as empresas de comunicação construíram a lenda de que o governo prentende interferir no conteúdo da mídia. Bobagem: o que se pretende é trazer para o Brasil um debate civilizado, que ajudou a desenvolver os meios de comunicação em países de maior tradição liberal, como os Estados Unidos e a Inglaterra.


O país não tem o que temer num debate que coloca em questão, na verdade, a sobrevivência de um sistema essencialmente autoritário, que projeta um  pensamento único sobre o destino do Brasil e dos brasileiros.

SP: com Haddad é tarifa zero. Já com Alckmin… Prefeito de São Paulo anuncia passe livre para estudantes de escolas públicas. O governador só confirmou aumento de tarifa do metrô


no Conversa Afiada

por José Gilbert Arruda Martins

Cadê o Alkmin?

O quê o Estado de São Paulo encontra no atual governador?

Fernando Haddad vem aos poucos fazendo o que os estudantes nas ruas pediram em junho de 2012.

A tarifa zero é uma grande mudança na mobilidade urbana da maior cidade do Brasil.

Parabéns prefeito.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,  informou, nesta sexta-feira (26), que a partir de 2015 a capital contará com passe livre para estudantes de escolas públicas e universitários beneficiados pelo Prouni, Fies ou cotistas.

Segundo ele, em sua conta no twitter,  a tarifa zero foi dirigida hoje à Câmara Municipal. “Acabo de comunicar à Câmara Municipal instituição do Passe Livre para estudante de escola pública e universitários do Prouni, Fies e cotas”, escreveu o prefeito na rede social.

No entanto, a tarifa de ônibus vai sofrer  reajuste de R$ 0,50 e passará a custar R$ 3,50 já em janeiro.
De acordo com dados da Prefeitura, o aumento deve atingir apenas 8% dos usuários,  já que estudantes de escolas privadas do ciclo básico ou superiores que não sejam atendidos por programas sociais do governo federal têm 50% de desconto na tarifa, como manda a legislação. Idosos com mais de 60 anos  estão isentos.


Metrô


Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), só confirmou nesta sexta que o valor das tarifas de trens e metrô aumentará no próximo ano.

Ele, porém, não divulgou quanto irá custar. Atualmente, o paulistano desenbolsa os mesmos R$ 3 dos ônibus.

“Ela [a tarifa] deve ser reajustada porque já não foi reajustada nesse ano (2014) e nem em 2013. Então, é natural que haja esse reajuste”, disse.


Movimento Passe Livre


Em 2013, o aumento no valor das passagens nos transportes coletivos em São Paulo provocou protestos, liderados pelo Movimento Passe Livre, que se espalharam pelo país. À época, o reajuste seria de R$ 0,20.

Na ocasião, Haddad chegou a classificar os manifestantes como “ingênuos e espertos”.
O ansioso blogueiro definiu o movimento como“Doença infantil do Transportismo”.


Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

Tijolaço: enquanto o PiG bate, a Petrobras produz Petrobras já pode operar megacampo de Búzios, ex-Franco


Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

PETROBRAS JÁ PODE OPERAR MEGACAMPO DE BÚZIOS, EX-FRANCO


Enquanto a campanha anti-Petrobras segue na mídia, a empresa vai colecionando diversas boas notícias naquilo que interessa: produzir petróleo para o Brasil.


Depois de bater, no domingo, o recorde de produção em um único dia no domingo (2,47 milhões de barris de petróleo num dia ou, para se ter uma ideia melhor 392 milhões de litros), a empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Petróleo para produzir, de forma provisória, no megacampo de Búzios (antes conhecido como Franco), um dos que integram o conjunto da área de cessão onerosa recebida, definitivamente, no ano passado.


Este conjunto representa reservas de até 15 bilhões de barris de óleo recuperável, quase o mesmo que todas as reservas provadas hoje do país.


A Petrobras vai operar, durante sete meses, o primeiro  poço do campo, para completar os estudos geológicos e produção limitada – por causa  dos limites à queima de gás – mas capaz de testar os prognósticos de que cada unidade de extração possa render cerca de 30 mil barris diários, equivalente aos melhores poços do pré-sal.


A exploração comercial definitiva começa, porém, apenas em 2016. Em 2015, a Petrobras conclui e desloca para lá a plataforma P-74, cujo casco está quase pronto no antigo estaleiro Ishikawagima (hoje, Inhaúma) na ponta do Caju, no Rio. Em seguida, o navio segue para o Estaleiro Enseada, no Rio Grande do Sul, para a montagem das estruturas de convés.


Infelizmente, notícias como essa saem pequeninas, nos cantinhos da editoria de economia.


Quando saem.


Cid Gomes: não estou no Ministério por cota partidária - Novo ministro afirma que escolha se deve ao desempenho como ministro e governador


no Conversa Afiada

por José Gilbert Arruda Martins

A educação está bem representada?

Não conheço o novo ministro, vamos esperar e cobrar.

Essas ideias sobre a Reformulação do Ensino Médio, com os estudantes escolhendo as disciplinas pode ser uma coisa muito boa. Venho já há algum tempo defendendo esse tipo de organização curricular aqui nesse espaço.

O Ministério da Educação continuará a ampliar os mecanismos de entrada e permanência dos filhos e filhas dos trabalhadores e trabalhadoras nos diversos níveis da educação nacional?

Se o país conquistou algo importante nesses últimos 12 anos, foi exatamente na educação que avançamos muito, falta fazer bastante coisa, mas avançamos.

Defendemos um olhar cada dia mais diferenciado para a Educação Pública de qualidade, precisamos de um ministro que seja defensor do Ensino Público para todos, mas principalmente para os filhos e filhas do Povo.

Cid Gomes: não estou no Ministério
por cota partidária

Novo ministro afirma que escolha se deve ao desempenho como ministro e governador
Conversa Afiada
Confirmado como ministro da Educação do segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff, Cid Gomes (PROS-CE) afirmou que vai ampliar a oferta de ensino infantil, com o aumento no número de creches para crianças de 0 a 3 anos. 

Para ele, no Ensino Fundamental, o grande desafio é melhorar a qualidade de ensino.

O ainda governador do Ceará, em entrevista à CBN, confirmou a ideia de realizar um exame nacional para professores, semelhante ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Por fim, Cid disse ter a intenção de melhorar o ensino infantil, ter metas e avaliações nos ensinos Fundamental e Médio, e elevar oferta de vagas de tempo integral em todo o país.

Ele ainda negou que a Presidenta tenha entregue o posto, “estratégico” em sua avaliação, por barganha política. Na sua opinião, a escolha foi um reconhecimento por sua experiência na educação, desde os tempos na prefeitura de Sobral até o governo do Ceará.
Em tempo:


Cid Gomes também defende um currículo dividido por área do conhecimento para alunos do ensino médio.


“Se o jovem tem vocação mais para a área tecnológica, aprofundar matemática, física; se tem vocação mais para a área de humanas, poder ter sociologia, filosofia. Não forçar todos a terem tudo, como é hoje, que se obriga todos os alunos do ensino médio a terem conhecimento sobre todas as áreas. Como é uma novidade, vai de encontro à tradição de pelo menos 40 anos no país, deve ser precedido de uma grande discussão, vamos ouvir experiências de outros países, tem diversos modelos, mas acho que é possível mudar em quatro anos”, revelou em entrevista ao Globo.

Em relação ao ENEM, ele diz ser um caminho “irreversível” para o acesso ao ensino superior. “O que pode acontecer no futuro, desde que se tenha um grande banco de perguntas, com 100 mil questões, 10 mil de cada uma das matérias é, aleatoriamente, um computador submeter um aluno a uma prova a qualquer momento, em qualquer lugar. Não sei quanto tempo demorará, mas é razoável que a gente use as tecnologias existentes”.


Análise de voz: Graça falou a verdade, Venina mentiu

VENINA
Autor: Miguel do Rosário - no Tijolaço

Mauro Nadvorny, perito em veracidade, da empresa Truster Brasil, especialista em Análise de Voz, assinou dois laudos sobre os recentes depoimentos de Venina Velosa e Graça Foster, à Rede Globo.
O resumo dos documentos pode ser feito assim:
1) Na análise da voz de Venina, constatou-se que ela mentiu quando falou que fez a denúncia dos problemas de corrupção à Graça Foster. Ela efetivamente se reuniu com Graça, efetivamente lhe enviou um email, e relatou problemas, mas não fez as denúncias que alega ter feito.
2) Na análise da voz de Graça, constatou-se que ela efetivamente recebeu Venina em seu escritório, e também recebeu um email da funcionária, mas falou a verdade quando disse que em nenhuma das ocasiões o assunto corrupção foi abordado.
Resultado do atestado sobre a menina veneno:
ScreenHunter_5428 Dec. 27 12.40
ScreenHunter_5429 Dec. 27 12.42

Crise atinge Natal: vendas pela internet crescem quase 40%

compras-online
Autor: Miguel do Rosário - no Tijolaço


Deu-se um enorme (porém merecido) destaque à queda de 1,7% nas vendas de Natal deste ano, segundo a Serasa.
No entanto, seria legal também dar destaque ao incrível aumento de quase 40% (37%, para ser exato) nas vendas de Natal via web.
Os hábitos dos consumidores estão mudando. A economia, de maneira geral, está mudando muito rápido.
Esperemos que esses dados relativos às vendas natalinas pela internet convençam agências de publicidade e governo a investirem mais na rede mundial de computadores.
*
Vendas de Natal na web crescem 37% e superam expectativa, diz E-bit
Faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 5,9 bilhões, segundo E-Bit.
Black Friday representou 36% das vendas entre 15 /11 e 24/12.
As compras de Natal realizadas pela internet renderam ao comércio eletrônico R$ 5,9 bilhões, o que representa um crescimento de 37% na comparação com o ano passado, informou nesta sexta-feira (26) a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, que levantou os dados referentes a pedidos realizados de 15 de novembro a 24 de dezembro de 2014.
O crescimento superou a expectativa inicial da E-bit, que previa R$ 5,2 bilhões em vendas para o perÍodo.
No total, foram feitos 15,2 milhões de encomendas, com um tíquete médio de R$ 388,00.
A megaliquidação Black Friday, realizada no dia 28 de novembro, representou 20% de todo este faturamento. Considerando os cinco dias de promoção (de 27/11 a 01/12 ), as vendas corresponderam a 36% do total.
Segundo a E-bit, a entrada de novos consumidores é outro fator que continua favorecendo o crescimento do e-commerce no país. Estima-se que o acréscimo foi de 1,5 milhão de pessoas neste natal.
As categorias com maior quantidade de pedidos foram Moda e Acessórios, Cosméticos, Perfumaria e Saúde, Eletrodomésticos, Telefonia e Celulares e Informática.
A E-bit mediu também as compras realizadas por meio de dispositivos móveis. Se no mesmo período do ano passado elas representaram 4,8% do faturamento total e 4,5% dos pedidos, neste ano passaram para 8,8% do faturamento (crescimento de 82%) e 8,8% do total de pedidos (crescimento de 96%).

sábado, 27 de dezembro de 2014

Veja elege Aécio o pior Senador! E ainda tem três processos judiciais contra esse Machão do Leblon


O pior entre 74. (Foto: Reprodução)

no Conversa Afiada

 Em lista do detrito sólido de maré baixa (ver no ABC do C Af),  que elege os melhores parlamentares do ano, o senador e candidato à Presidência derrotado, Aécio Neves (PSDB), aparece em último lugar entre os 74 senadores.

A nota de Aécio, dada segundo critérios da revista, é zero.

De acordo com a publicação da Abril, “são levadas em conta propostas de ajuste na legislação capazes de contribuir para um país mais moderno e competitivo”.


Clique aqui
 para ver a lista completa.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Professor Gilbert é agraciado com matéria publicada no Le Monde Diplomatique Brasil


por José Gilbert Arruda Martins

Pequena mas importante para um professor que aprende todo dia a ser professor. E, para trabalhar em área tão importante da vida econômica e social de um país do tamanho do Brasil, nós professoras e professores precisamos, além de ler mais, também escrever mais, sermos capazes de produzir o que trabalhamos em sala de aula.

Escrevo um pouco todo dia em nosso blog - Blog do professor Gilbert - e, em outros sites e blogs. É um aprendizado seguido de passatempo. Curto muito.

Leio e curto as matérias do Le Monde na internet quase que diariamente. A matéria que saiu na edição de dezembro, foi sobre a 1a. Feira do Livro e da Arte, que organizamos, eu, os professores Alexandre e  Rosana na escola Setor Leste.

Fiquei muito feliz com a publicação, para muitos, pode ser mais um simples comentário, para mim foi um GRANDE prêmio.



//Uma babel de línguas - Quando os europeus chegaram à Amazônia encontraram 
uma variedade 
de mais de 700 
línguas indígenas! 
Hoje, ninguém mais 
se lembra delas

Uma babel de línguas

                                           O tupi ainda é ensinado em algumas escolas


por José Gilbert Arruda Martins

Imaginem o país que, talvez, seríamos, caso tivéssemos preservado

nossa riqueza linguística.

Nas salas de aula do Nordeste ao Sul, do Leste ao Oeste, as professoras, professores e estudantes se deliciariam em aulas trabalhadas em mais de um idioma.

Imaginem uma aula de História, Biologia...em tupi...

Nas reuniões do Grêmio Estudantil, alunos e alunas debatendo em Nheengatu...

Já dizia o estudioso "o que mantêm um povo firme e esperançoso de novos e bons dias são suas raízes culturais", seriamos um outro país? mais democrático, mais respeitador da natureza, solidário, justo?

É impossível, talvez, responder uma questão da complexa, mas podemos sonhar acordados que sim.

Quem ganhou? Quem Perdeu?

O lixo da História ganhou, se fosse possível abri-lo, veríamos a "babel de línguas"...

Quanto riqueza... 


//Uma babel de línguas

Quando os europeus chegaram à Amazônia encontraram 
uma variedade 
de mais de 700 
línguas indígenas! 
Hoje, ninguém mais 
se lembra delas

Carta Fundamental - na Carta Capital 


//Por José Ribamar Bessa Freire, professor da Uerj e da Unirio
No século XVI, quando os europeus realizaram as primeiras viagens exploratórias pelo Rio Amazonas, encontraram uma diversidade tão grande de línguas faladas na região que o padre Antônio Vieira, jesuíta residente no Pará em meados do século XVII, denominou o Amazonas de “Rio Babel”.
O linguista tcheco Cestmir Loukotka (1968) comprovou essa diversidade com documentos históricos que encontrou nos arquivos da Europa e da América. Segundo ele, no momento do contato com o europeu, não havia um só falante de português no território que constitui a atual Amazônia brasileira, onde eram faladas mais de 700 línguas indígenas. Algumas dessas línguas eram aparentadas, pertenciam à mesma família ou ao mesmo tronco linguístico, o que permitia obter um grau mínimo de comunicação entre seus falantes, semelhante ao que ocorre quando alguém fala espanhol com um brasileiro, que pode entender muita coisa por se tratar de duas línguas, embora diferentes, provenientes do mesmo tronco, o latim. Muitas línguas, porém, pertenciam a troncos diferentes, o que bloqueava totalmente a comunicação, assim como ocorre quando alguém fala alemão com um brasileiro.
Alguns missionários consideraram que essa diversidade linguística era “obra do Satanás”, porque impedia a propagação do Evangelho. Na realidade, a falta de uma língua comum atrapalhava, sobretudo, o funcionamento da economia colonial, porque os colonos portugueses que exploravam a mão de obra indígena na coleta das chamadas “drogas do sertão” precisavam de uma língua comum, que fosse compartilhada com os índios. Sem ela, os colonos não podiam mandar nem os índios obedecer.
A língua que acabou sendo escolhida para essa tarefa foi o tupinambá, do tronco tupi, falada na costa do Salgado. Os jesuítas estudaram a fala dos índios, descobriram as regras que seguiam e descreveram a gramática dela, difundindo-a entre outras etnias. Ela foi transformada, assim, na língua dos catecismos, das orações, dos sermões, dos cantos, da catequese e do trabalho. Subiu os rios Amazonas e Solimões, penetrou nos seus afluentes e se expandiu por toda a região, sendo a língua majoritária até metade do século XIX, usada por portugueses, índios, negros e mestiços. No processo histórico de sua constituição e expansão, essa língua passou a ser conhecida no período colonial como Língua Geral, recebendo depois a denominação de Nheengatu pela qual é conhecida atualmente ou Língua Geral Amazônica (LGA).
Na avaliação do padre Jacinto de Carvalho, visitador-geral das missões do extremo-Norte, essa Língua Geral tornou-se de uso tão amplo que os próprios portugueses, “que vão do reino, aprendem a falar a língua dos Índios”. Seus filhos, nascidos no Pará e criados por amas indígenas, acabavam adquirindo a Geral como primeira língua, pois “com o leite bebem também a língua”, tornando-se lusofalantes somente “depois de andarem alguns anos na escola e tratarem com os Portugueses que vão de Portugal”. O missionário sugere que, para reverter tal situação, “se prohiba que os filhos e filhas dos Portugueses sejão criados por Índios da terra”. (Reis 1961: 495)
A reprodução e difusão dessa língua geral ocorreu de forma mais sistemática e planejada com a catequese e o apoio da Coroa Portuguesa, porque ela permitia a comunicação com os índios e entre os índios. Várias leis que faziam parte da política de línguas de Portugal estimularam a expansão da LGA. Intervindo na polêmica entre os jesuítas e os moradores, no início do século XVIII, o governador João Maia da Gama indagava-se sobre a situação dos índios de filiação linguística não tupi, que eram trazidos para as aldeias de repartição próximas a Belém. Ele elaborou o seguinte raciocínio: se esse índio desconhecia tanto a língua portuguesa como a Geral, se ambas eram diferentes de sua língua materna, se ele teria de adquirir uma nova língua, por que então não aprendia diretamente o português? A resposta está no discurso do próprio governador, quando descreve que, enquanto esse índio dedica diariamente apenas “um quarto de hora ou meia” para aprender o português com o missionário, “o resto do dia e da noite passa fallando, conversando e tractando com os outros Índios e, com este contínuo tracto, aprende mais facilmente a Língua Geral que a portuguesa, e assim parece justo que na Geral se doutrinem (...)” (Reis 1961: 495)
Essa situação começa a mudar a partir de meados do século XVIII. Nessa época, a LGA era hegemônica como língua interna de comunicação interétnica. No entanto, esse quadro vai se reconfigurar diante do novo contexto criado com os Tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), que reconheciam o direito de cada país sobre o território efetivamente ocupado. Um dos critérios para definir a ocupação era a língua. Ali onde se falava português, ficava evidente que era território luso. Onde se falava castelhano, era território espanhol. 
A questão residia em como provar essa ocupação em áreas litigiosas como Rio Branco, Rio Negro e Alto Solimões, onde nem o idioma português nem o espanhol haviam chegado e a língua hegemônica era a Língua Geral, que servia para a comunicação interétnica em toda a Amazônia. A Espanha acabou reconhecendo, finalmente, que ali onde se falava a Língua Geral era território português, considerando que os missionários, subordinados à Coroa portuguesa, foram os responsáveis pela expansão dessa língua de base indígena no trabalho de catequese. Mas a questão evidenciou a Portugal que, para consolidar suas fronteiras na América, era necessário, no plano de línguas, portugalizar a região, garantindo o fundamento jurídico de sua conquista territorial por meio da língua portuguesa.  A política de línguas sofreu, então, uma reviravolta, marcada por interesses geopolíticos. Com a ascensão de dom José I ao trono e de Pombal como seu primeiro-ministro, a Coroa portuguesa proibiu a Língua Geral e oficializou o português. 
Na Amazônia, nesse aspecto, o projeto de Pombal foi derrotado e a língua portuguesa continuou minoritária, especialmente na província do Amazonas, criada em 1850, separada que foi do Pará. Em 1861, o poeta Gonçalves Dias, nomeado visitador das escolas da província, vistoriou escolas do Solimões e do Rio Negro e constatou que o sistema não funcionava, porque na sala de aula era usado o português, quando a língua falada em casa, na rua e em todos os lugares era a Geral. O poeta recomendou, no entanto, a continuidade do uso obrigatório do português, para habituar as pessoas a falá-lo e ao mesmo tempo desabituá-las com a LGA (Dias 1861:16), o que passou a ser feito em escala cada vez maior.
Quando Gonçalves Dias viajou pelo Rio Amazonas, sua calha central já era cruzada por 12 a 15 navios a vapor da Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, criada pelo Barão de Mauá, o que produziu, efetivamente, um efeito quase mágico na vida da população. Vinte cinco anos depois, em 1890, o Rio Amazonas era “sulcado por mais de cem vapores, de todas as lotações, e as bandeiras de muitas nações diversas tremulavam em seus mastros” (Marajó 1895: 46). Os vapores trouxeram dentro deles, no período de 1872 a 1910, cerca de 500 mil nordestinos, distribuídos pelos seringais, vilas e povoações, todos eles portadores da língua portuguesa, modificando o quadro sociolinguístico da Amazônia e retirando da Língua Geral qualquer possibilidade de continuar em expansão. É a partir daí que podemos falar em hegemonia da língua portuguesa.
Hoje, no início do século XXI, o português é irreversivelmente hegemônico, mas ainda convive, em território da Amazônia brasileira, com mais de cem línguas indígenas, cujos usuários resistiram e foram capazes de preservá-las, cuidando, zelando e lutando por elas mesmo em condições históricas adversas. Muitos deles são bilíngues, com diferentes níveis de competência na língua portuguesa, e outros continuam monolíngues em língua indígena. Três línguas indígenas – o nheengatu, o baniwa e o tukano – foram declaradas pela Câmara Municipal de São Gabriel da Cachoeira, em sessão realizada em 22 de novembro de 2002, línguas cooficiais do município de 112 mil quilômetros quadrados, maior que Portugal, onde são faladas 22 línguas diferentes. O Conselho Nacional de Educação (CNE), em reunião extraordinária realizada de 11 a 13 de março de 2003, em Brasília, iniciou os procedimentos para apoiar a implementação da medida. 
Durante vários séculos, a língua portuguesa e as línguas indígenas, por meio de seus falantes, ficaram se roçando umas nas outras, num processo que a sociolinguística chama de línguas em contato, o que marcou o português regional e os idiomas indígenas. O português incorporou milhares de palavras indígenas, além de outras marcas, como, por exemplo, no processo do chamado “alçamento” das vogais, com o fechamento vocálico, visível em casos como “popa da canoa”, que ainda hoje, em determinadas áreas do interior, se pronuncia pupa da canua, o que também é atribuído ao substrato de língua indígena.
Como vimos, a língua falada pela maioria dos amazonenses até o século XIX era o nheengatu. Essa situação só mudou no período da borracha, entre 1877 e 1914. Foi aí que o português predominou e a maioria dos amazonenses e paraenses esqueceu o nheengatu. Sabemos que línguas nascem, crescem e morrem. O grave, porém, é que ninguém se lembra mais que esqueceu. Pensamos que aqui sempre se falou o português. “O que se opõe à memória não é o esquecimento, mas o esquecimento do esquecimento”, sugere o filósofo francês Giles Deleuze. 
Não interessa apenas aos falantes de uma língua a sua preservação. Patrimônio da humanidade, a chamada glotodiversidade vem sendo estimulada por governos e por organismos internacionais. A história da América, escreveu Bartomeu Meliá, é também a história de suas línguas, que temos de lamentar quando já mortas, que temos de visitar e cuidar quando doentes, que podemos celebrar com alegres cantos de vida quando faladas. •
Publicado na edição 63, de novembro de 2014 

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Cenas fortes: dono de granja faz vídeo mostrando como vivem os frangos que comemos

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no Catraca Livre

Criador de frangos fica revoltado com propaganda falsa de frigorífico e abre sua granja para denunciar as condições cruéis que vivem os animais

A Perdue, um grande frigorífico dos Estados Unidos, diz nas propagandas que suas galinhas são criadas fora de gaiolas e livres de maus tratos. "Fazer a coisa certa significa tratar as galinhas com consideração", afirma o diretor da empresa, Jim Perdue, em um de seus vídeos promocionais.
A realidade, porém, revela uma coisa bem diferente. Ao invés de animais livres, os frangos têm pernas deformadas, estão sem penas e com enormes feridas. É o que mostra Craig Watts, granjeiro que cria 720 mil frangos por ano para a Perdue.
Chocado após assistir a uma das propagandas do diretor do frigorífico, ele decidiu abrir as portas de suas quatro granjas para mostrar como é realmente a vida dos frangos da empresa. "A verdade não poderia ser mais diferente", diz.
Watts convidou um grupo de defesa dos direitos dos animais, Compassion in World Farming, para documentar as condições do local. O resultado foi divulgado este mês (veja abaixo, em inglês). As cenas são fortes.

Os frangos da granja não correm, nem ciscam. Comem muito (para ficarem ideais para o consumo humano) e passam a vida parados. Eles ficam tão amontoados na granja que é como se ficassem em gaiolas. Cada ave tem para si apenas 0,05m2.
A revista científica Poultry Science calculou que, se os humanos crescessem a um ritmo semelhante ao dos frangos, uma pessoa pesaria 330kg quando chegasse a oito semanas de idade.
Para Watts, a Perdue percebeu que os consumidores estavam preocupados com o bem estar dos animais e com a segurança alimentar, e decidiu manipular o público. "Não sei onde estabelecer o limite. Mas, quando as galinhas têm imensas feridas abertas na barriga, eu me pergunto se a criação de animais não se converteu em abuso contra os animais."
Com informações do Blog Radar Econômico.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Sinpro entra com liminar exigindo pagamento imediato do 13º salário

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 - no sie do Sinpro-DF

O Sinpro entrou em contato com a Secretaria de Administração do DF no início da noite desta terça-feira (23) e foi informado que não haverá depósito do 13º salário dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais. Na manhã de segunda-feira (22) milhares de servidores públicos se reuniram em Ato Público na Praça do Buriti, e em resposta o GDF havia prometido fazer os pagamentos dos profissionais que fazem aniversário no mês de dezembro, além do pagamento das diferenças do 13º salário para quem faz aniversário entre janeiro e agosto e dos contratos temporários até a noite de hoje (23).
A Diretoria Colegiada do Sinpro repudia que o governo do DF não tenha cumprido com a promessa e depositado os pagamentos na data correta, deixando milhares de professores e orientadores educacionais sem dinheiro às vésperas do natal.
O Departamento Jurídico do Sinpro entrou com uma liminar nesta terça-feira exigindo do governo o pagamento imediato do 13º salário, e também está entrando com uma representação junto ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pedindo que o GDF seja responsabilizado pelos danos causados a milhares de professores(as).
O Sinpro continuará acompanhando o impasse e tomará todas as medidas necessárias para que os direitos da categoria sejam respeitados. Não aceitamos que o trabalhador seja prejudicado e que seus direitos trabalhistas não sejam cumpridos.